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No cerne do sistema feudal estava a propriedade da terra. A terra era a principal fonte de
riqueza e poder na sociedade feudal, e a maioria das pessoas vivia em comunidades agrárias,
trabalhando a terra em troca de proteção e sustento. Os senhores feudais, também conhecidos
como senhores ou nobres, eram os proprietários da terra e detinham o poder político e militar em
suas áreas.
Os camponeses, a classe mais baixa da sociedade feudal, eram responsáveis por cultivar a
terra e fornecer a maior parte da produção agrícola. Eles eram obrigados a trabalhar nas terras do
senhor e pagar tributos em troca de proteção e permissão para viver na terra. Essa relação de
dependência era conhecida como servidão, e os camponeses tinham poucos direitos e mobilidade
limitada.
No topo da hierarquia feudal estava o rei, que detinha o poder supremo, mas
frequentemente dependia do apoio dos nobres para governar efetivamente. O rei concedia feudos
aos nobres em troca de lealdade e serviço militar. Essa troca de favores era central para a
estabilidade do sistema.
O feudalismo começou a entrar em declínio a partir do século XIV, devido a uma série de
fatores, incluindo a peste negra, que dizimou a população, e mudanças nas práticas agrícolas. À
medida que as cidades cresceram e o comércio se expandiu, surgiram novas formas de
organização social e econômica, minando gradualmente o sistema feudal.
O feudalismo, embora seja um sistema que pertence ao passado, continua a ser estudado e
debatido como um importante capítulo na história da Europa medieval. Ele deixou um legado
cultural e histórico duradouro que influenciou o desenvolvimento subsequente da sociedade
europeia e do mundo ocidental