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Curva de demanda
Uma vez que a empresa é única a atuar no sector, a sua curva de demanda coincide com a curva
de demanda do sector. Ela é negativamente inclinada.
Importa salientar que o monopólio não tem a curva de oferta, devido ao facto de pode vender
diferentes níveis de produção ao mesmo preço, ou, igualmente, poder fixar preços diferentes
para o mesmo nível de produção. Portanto, não existe uma relação biunívoca entre quantidade
e preço. A demanda de mercado é uma restrição para o monopólio.
= − ; = − = 0; =
= = − , isto é, =
− 2 . De facto,
sua receita margina possui o dobro da inclinação
= = − = −
= −2
A receita marginal pode ser expressa em função da elasticidade preço da demanda:
= ; = + = + = 1+
1
= = 1+ != 1−
ǀ#$ ǀ
=
Como
Podemos escrever:
= 1 − ǀ&
%
'ǀ
, ou ainda,
(=
)
)−
ǀ*+ ǀ
1 1
= = = + 1! = 01 + 1= 01 − 1=
#$ ǀ#$ ǀ
= 4; = = 10 − ; = 10 − 2 ; 4 = 10 − 2 ; =3
7 7 1
= 7; ǀ#$ ǀ = − −1 = ; = 31 − 4 = 7
3 3 7
3
A afirmação é correcta.
O poder do monopólio
6 varia entre 0 e 1.
=
b) Determinação de preço para uma empresa com poder de monopólio:
Tendo em conta que o óptimo no monopólio é e sabendo que
1
= 01 − 1
ǀ#8 ǀ
%
1
%9 !
O mark-up do monopólio é o preço acima do que o monopólio irá cobrar.
ǀ#8 ǀ
elasticidade é igual ou maior que 1 :ǀ#$ ǀ ≥ 1<. Quanto menos elástica a demanda,
Como vemos, o monopolista só trabalha no ramo da curva da demanda na qual a sua
Elasticidade da demanda
Número de empresas no mercado
Capacidade de formar carteis ou conluio
Ineficiência do monopólio
Como o monopólio cobra um preço acima do custo marginal : > <, gera uma produção
menor que a da concorrência perfeita 8 = , deixando os consumidores em piores
=+
condições, por isso é ineficiente devido a perda criada. O ónus gerado pelo monopólio é a área
da figura 3.
Fig. 3
Exemplo:
= +
?@
Um monopolista tem uma função de custo médio dada por > A
e a demanda inversa
= 40 − . Encontre o valor do ónus gerado pelo monopolista.
50
= > = + ! = + 50 → = =2
= = 40 − = 40 − → = = 40 − 2
FCDE = 2 = 2 × 10 = 20
Produção em concorrência perfeita:
= → 2 = 40 − ; HIJ$>KL = 13.3; HIJH$>KL = 40 − 13.3 = 26.7
Ónus gerado:
o nível de produção e o preço que maximizam o lucro quando não descrimina preços e quando
descrimina, nas duas regiões. Calcule o lucro em cada caso.
Quando não descrimina preços:
O = P = ; Q = O + P
= 10
O = 34 − 0.2 × 60 = 34 − 12 = 22
P = 24 − 0.1 × 70 = 24 − 7 = 17
O = O O = 22 × 60 = 1320; P = P P = 17 × 70 = 1190
= 10 O + P + 2 = 10 × 130 + 2 = 1302
= O O + P P − 10 Q + 2 = 1320 + 1190 − 1302 = 1208
A diferença de preços é resultado da elasticidade demanda em cada região: os preços são mais
altos na região A porque a procura é mais rígida que na região B.
Exemplo:
Uma indústria monopolista tem o seu mercado interno protegido da concorrência das
importações. A sua curva de demanda doméstica pelo seu produto é T = 12 − %@U. A empresa
A
+
= + = 12 − ! +9 >; =5 + =5 + +
T T >
T T > >
10 T
20 T >
20
+
= − = 12 − ! +9 − V5 + + W
T T >
10 T > T >
20
X 70 − X 1
=4− − = 0; = ; = 12 − −5− − =0
> T > > T
X > 10 10 T
3 X T 5 T
10 10
70 −
= 40 − >; = 40 − >; = 25
>
T
3 >
O = 12 − O; P =8− P
Calcule as quantidades e preços para cada região, com e sem descriminação de preços. Calcule
as elasticidades preço demanda para cada região.
Leitura recomendada:
Goolsbee, A.; Levitt, S.; Syverson, C., Microeconomia. 2ª edição. São Paulo. Atlas. 2018.
Krugman, P.; Wells, R., Microeconomia: uma abordagem moderna. 3ª edição. R.J. Elsevier.
2015.
Microeconomia. Compendio. Disponível em: www. iscap.pt/~a saraiva.
Pindyck, R.; Rubinfeld, D., Microeconomia. 8ª edição. São Paulo. Pearson Education. 2013.
Varian, H. Microeconomia: uma abordagem moderna. 9ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier.
2015.