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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

COMANDO OPERACIONAL
6º GRUPAMENTO DE BOMBEIRO MILITAR

SALVAMENTO VEICULAR
Gerenciamento de riscos

2° Sgt QBMG-1 - Rubens Bezerra Lima de Montalvão


BRASÍLIA
2022
GERENCIAMENTO DE RISCOS

OBJETIVOS

Ao final da lição os discentes serão capazes de:


- Elencar as ameaças mais comuns em um
salvamento veicular; e
- Listar os procedimentos básicos para gerenciar as
ameaças mais comuns em uma operação de
salvamento veicular.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

CONCEITO

Fase em que são adotados procedimentos sobre as


ameaças ou vulnerabilidades ou ambos, procurando
tornar o risco aceitável e a operação segura.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
AVISO / PARTIDA

DESLOCAMENTO/CHEGADA

RECONHECIMENTO

PLANEJAMENTO

ESTABELECIMENTO

OPERAÇÕES

CONTROLE

INSPEÇÃO FINAL

DESMOBILIZAÇÃO/REGRESSO

Em qual fase do socorro são executadas ações iniciais


de gerenciamento de riscos?
GERENCIAMENTO DE RISCOS

PRINCIPAIS AMEAÇAS

INSTABILIDADE DO FONTES ALTERNATIVAS


VEÍCULO DE ENERGIA

VAZAMENTO DE
ELETRICIDADE
COMBUSTÍVEL

INCÊNDIO SISTEMAS PASSIVO


DE SEGURANÇA

TRAFEGO DE PRODUTOS
VEÍCULOS PERIGOSOS

FERRAGENS E
CURIOSOS
VIDROS
Imagem: Rubens Montalvão (2021)
GERENCIAMENTO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Uso dos Equipamentos de Proteção (EPI/EPC)


correspondentes com a atividade desenvolvida pelos
elementos da guarnição.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Imagem: Holmatro
Imagens: Fontes diversas da internet
GERENCIAMENTO DE RISCOS
OUTROS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Imagens: Fontes diversas da internet


GERENCIAMENTO DE RISCOS
PLANO DE EMPREGO OPERACIONAL

9.7 Segurança nas Operações


9.7.1 As medidas de segurança nas ações do CBMDF
devem compreender, basicamente, os seguintes aspectos,
não restritivos:
a) Elaboração de normas e procedimentos de segurança,
relativos às operações;
b) Treinamento e educação em segurança;
c) Equipamento de proteção individual adequado ao risco e
à atividade.
9.7.2 Os bombeiros militares devem preocupar-se com a
própria segurança, assim como a dos companheiros de
guarnição.
9.7.3 A segurança no serviço operacional é
responsabilidade de todos e constitui uma premissa
institucional.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ORGANIZAÇÃO DA CENA
DO ACIDENTE
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ORGANIZAÇÃO DA CENA DO ACIDENTE

Isolamento

Objetivo
Controle e restrição de espaços.

Principais benefícios
- Afasta curiosos e delimita as áreas de atuação; e
- Facilita o gerenciamento feito pelo Comandante
do Incidente.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Zonas operacionais

a) Quente
 ≥ 5M, com isolamento virtual;
Imagem: CBMDF (2020)

 BM’s atuantes no desencarceramento,


gerenciamento de riscos e extração; e
 Materiais em uso.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Zonas operacionais

b) Morna
 ≥ 5M, com isolamento físico;
Imagem: CBMDF (2020)

 Posto de Comando (PC);


 Área de Concentração de Vítimas (ACV), palco
de materiais e área de descarte;
 Estabelecimento de viaturas; e
 Bombeiros atuantes na operação e/ou
autorizados pelo Comandante do Incidente.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

c) Fria
 ≥ 5M, com isolamento físico (preferencialmente);
 Área de Espera (E);
 Policiamento; e
 Proibida para curiosos.

Imagem: CBMDF (2020)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Viaturas de apoio
PM - PC - DETRAN - CEB - CAESB Curiosos

Palco materiais ACV

Vias de acesso e fuga

UR BOMBEIROS
ASE ATUANTES
ABT
ABSL Isolada virtualmente E

PC
Área de descarte

Isolada, preferencialmente,
Isolada com uso com uso de materiais.
de materiais De responsabilidade da polícia,
Imagem: SILVA, Renato Augusto (2011)
sob a coordenação do C.I.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: OLIVEIRA, Elísio Lázaro de. Salvamento e Desencarceramento. Sintra: Escola Nacional
de Bombeiros, v. 20, 2005. Adaptado
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: OLIVEIRA, Elísio Lázaro de. Salvamento e Desencarceramento. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros, v. 20,
2005.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ORGANIZAÇÃO DA CENA DO ACIDENTE

Sinalização

Objetivos
Informar o acontecimento de algum fator adverso,
controlar e orientar o tráfego de veículos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
a) Pista reta

Final: final da zona morna após o acidente


Início: distância igual a da velocidade da via,
acrescida, no mínimo, de 50%.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

80
10m 120m

PALCO DE
MATERIAIS

Imagem: MONTALVÃO, Rubens Bezerra Lima de. Técnicas de resgate veicular: Gerenciamento de riscos. In: Curso de Operações de Busca e
Salvamento. Brasília: CBMDF, 2015.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: MONTALVÃO, Rubens Bezerra Lima de. Técnicas de resgate veicular: Gerenciamento de riscos. In: Curso de Operações de Busca e
Salvamento. Brasília: CBMDF, 2015.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

b) Aclive/declive: conforme a necessidade pode


ultrapassar a distância recomendada para a pista
reta.

Imagem: SILVA, Renato Augusto (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

c) Sinuosa: conforme a necessidade pode


ultrapassar a distância recomendada para a pista
reta

Imagem: SILVA, Renato Augusto (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Themetrodetroitnews (2021)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Fonte: Print de vídeo de caminhoneiro não identificado

Fonte: Cuiabrasanews (16ABR22) Fonte: Print de vídeo de caminhoneiro não identificado


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Fonte: Print de vídeo de caminhoneiro não identificado

Fonte: Print de vídeo de caminhoneiro não identificado

Fonte: Print de vídeo de caminhoneiro não identificado Fonte: Print de vídeo de caminhoneiro não identificado
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTABILIZAÇÃO
ESTABILIZAÇÃO VEICULAR
GERENCIAMENTO DE RISCOS

MATERIAIS UTILIZADOS

• Calços e cunhas
• Escoras de estabilização

Imagem: Resgatécnica
GERENCIAMENTO DE RISCOS

• Correntes;
• Guinchos;
• Tripé;
• Almofadas pneumáticas;
• Cordas;
• Fita de carga com catraca;
• Aparelho desencarcerador com respectivas
ferramentas;
• Outros.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

SOBRE AS RODAS

Em 3 pontos

Imagem: Holmatro (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Em 4 pontos

Imagem: Holmatro (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

VEÍCULO LATERALIZADO

Em veículos tombados sobre uma das laterais


devemos executar sua estabilização com, no mínimo,
quatro pontos de apoio.

Imagem: Autor desconhecido


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Rescue 42

Imagem: Holmatro (2011)

Imagem: Rescue 42
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Holmatro (2011)

Imagem: Holmatro (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: HARING, Raymond; LUTZ, George. Basic vehicle extrication: Student guide. Michigan, 2001.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem : Autor desconhecido


GERENCIAMENTO DE RISCOS

VEÍCULO SOBRE O TETO

Em veículos sobre o teto devemos executar sua


estabilização com, no mínimo, quatro pontos de apoio.

Imagem: Holmatro (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Holmatro (2011)

Imagem: Holmatro (2011)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

UM VEÍCULO SOBRE O OUTRO

a) Veículo mais pesado sobre o mais leve

> Estabilizar primeiro o veículo de cima

Imagem: Holmatro
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Autor desconhecido


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Fonte: OLIVEIRA, Elísio Lázaro de. Salvamento e Desencarceramento. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros, v. 20, 2005.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Fonte: OLIVEIRA, Elísio Lázaro de. Salvamento e Desencarceramento. Sintra: Escola Nacional de Bombeiros, v. 20,
2005.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

b) Veículo leve sobre leve

> Estabilizar primeiro o de baixo

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Lakeland Fire Department (02JUN22)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Phoenix Fire Department (05JUN22)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Marion County Fire Rescue (01JUN22)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Thy Rld (02MAR22)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Vanessa Rumor (09FEV20 - Curitiba)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

BATERIA
GERENCIAMENTO DE RISCOS

BATERIA

> Conectada: centelhas;


> Uso de acessórios;
> No caso de risco, a prioridade é o gerenciamento.

CIRCUITO DE BAIXA TENSÃO (12V)

Carroceria metálica do carro


Imagem: Toyota Motor Corporation
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Possíveis locais para a instalação da bateria de 12 Volts em


veículos de pequeno porte

Imagem: MONTALVÃO, Rubens Bezerra Lima de. 6° GBM - Gerenciamento de riscos - JUL14.pptx. Instruções operacionais:
Gerenciamento de riscos. Brasília, 2014.

> Veículo capotado: caixa de fusíveis


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Google Play


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Google Play


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Google Play


GERENCIAMENTO DE RISCOS

VIDROS
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VIDROS

> Uso de EPI’s;


> Proteger a vítima com cobertores ou outro material;
> Ao romper vidros, evitar jogá-los no interior do
automóvel;
> Ao romper vidros, utilizar luva de proteção destinada
unicamente para essa finalidade ou uma ferramenta
manual (como um pé de cabra) bem como uma lona
no solo para que os vidros caiam sobre ela e após
jogá-los na área de descarte;
GERENCIAMENTO DE RISCOS

> Na inviabilidade da medida anterior, após os vidros


caírem no solo, jogá-los para de baixo do veículo
acidentado.

Imagem: CBPMESP
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

FERRAGENS
GERENCIAMENTO DE RISCOS

FERRAGENS

> Uso de EPI’s;


> Proteger a vítima com cobertores ou outro
material; e
> Cobrir com lonas, ataduras, fitas adesivas
plásticas ou pedaços de mangueiras de combate a
incêndio as partes pontiagudas e cortantes.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

SISTEMA PASSIVO DE
SEGURANÇA VEICULAR
GERENCIAMENTO DE RISCOS

SISTEMAS PASSIVOS DE SEGURANÇA

> Airbag’s;
> Pré-tensores de cinto de segurança; e
> Sistema ROPS (Rollover Protection System).
GERENCIAMENTO DE RISCOS

SISTEMAS DE SEGURANÇA
Ativos
- Finalidade: evitar o acidente;
- Exemplos: ABS, sistemas de regulação de tração e de
estabilidade.

Passivos
- Finalidade: garantir a integridade do(s) ocupante(s);
- Exemplos:
a) Primários: cinto de segurança e encosto de cabeça;
b) Secundários/Suplementar (SRS): airbag’s, zonas de
deformação, pré-tensionadores de cinto etc.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
AIRBAG
Bolsa de ar contra impactos, que atuam para minimizar o
segundo impacto da colisão.

Imagem: Montagem com imagens de fontes diversas


GERENCIAMENTO DE RISCOS

- Pirotécnico;
- Gás armazenado; ou
- Híbrido.

Imagem: Autoliv (2022)

Imagem: Joyson Safety Systems (2022)


GERENCIAMENTO DE RISCOS

AIR BAG CORTINA

AIR BAG PARA O


MOTORISTA

AIR BAG LATERAL


DE BANCO
AIR BAG PARA O
PASSAGEIRO

Imagem: Montagem com imagem de autoria desconhecida


GERENCIAMENTO DE RISCOS

AIR BAG PARA O


PEDESTRE
AIR BAG PARA OS
JOELHOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS

AIR BAG PARA ENCOSTO DE


AIR BAG ENTRE BANCOS CABEÇA

AIR BAG LATERAL AIR BAG DE CINTO


(BELTBAG)
Imagem: Montagem com imagens de autorias desconhecidas
GERENCIAMENTO DE RISCOS

AIRBAG’S NÃO ACIONADOS

Motivos para não acionamento dos airbag’s frontais:


> Pequenas colisões frontais: proteção suplementar
aos cintos de segurança;
> Colisões frontais significativas: demais itens de
segurança do automóvel atuam e os airbag’s seriam
desnecessários ou quando estes não teriam
oferecido proteção;
> Impactos laterais;
GERENCIAMENTO DE RISCOS

> Impactos traseiros e capotamentos: os airbag’s


dianteiros usualmente não são projetados para inflar
em colisões traseiras e capotamentos;

> Falhas ou danos em componentes;

> Bloqueio do airbag com capa ou novo estofamento;

> Velocidade + ângulo do impacto, etc.


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Perigos

> Acionamento tardio;


> Rompimento da ampola; e
> Explosão da ampola (incêndio).
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Vídeo 1 - Airbag com acionamento tardio


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Vídeo 2 - Airbag - Rompimento de ampola


GERENCIAMENTO DE RISCOS

O que fazer?

> Analisar o interior e exterior do veículo;

Imagem: Montagem com imagens de autorias


desconhecidas
> Identificar os tipos de dispositivos de segurança
e locais de instalação, retirando, quando
necessário, o revestimento para localizar as
ampolas de gás.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

O que fazer?

> Não trabalhar na área de expansão do airbag


(manter distância 30-60-90)
● 30cm - airbag lateral, cortina e joelhos;
● 60cm - airbag do motorista;
● 90cm - airbag do passageiro;
> Não colocar objetos entre o airbag e a vítima;
> Colocar a vítima distante da área de expansão do
airbag;
> Quando existente, desativar o sistema do airbag
do passageiro;
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Montagem com imagens de autorias desconhecidas


GERENCIAMENTO DE RISCOS

> Desligar a ignição e a desconectar a bateria; e


> Utilizar contentores para o airbag do motorista
(amarração do volante ou dispositivo de
contenção).

Imagem: CBMDF

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ATENÇÃO

A localização das ampolas e dos airbag’s, os seus


componentes e a regulagem dos respectivos sistemas de
acionamento variam conforme cada fabricante.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ATENÇÃO

Alguns modelos de airbag’s possuem duas cargas de


explosivo, uma para pequenos impactos e outra para colisões
significativas. Logo, o fato de um airbag ter sido acionado não
significa que o mesmo não constitua mais risco.

Imagem: Autoria desconhecida


GERENCIAMENTO DE RISCOS

PRÉ-TENSOR DE CINTO

Mecanismo de segurança que, no momento do


acidente, elimina a folga existente entre o cinto de
segurança e o corpo do ocupante, fixando-o, por
meio de tração, ao banco no momento do impacto e
antes do acionamento dos airbag’s.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

- Finalidade
Evitar o movimento dos 3
ocupantes durante uma
colisão e reduzir, juntamente
com os airbag’s, o impacto
daqueles sobre componentes 1
2
do veículo.

- Locais de tração

1 2 3

Imagem: Montagem com imagens de autorias desconhecidas


GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: Montagem com imagens de autorias desconhecidas


GERENCIAMENTO DE RISCOS

O que fazer?

> Desconectar a bateria de baixa tensão do veículo;


> Retirar/cortar o cinto de segurança da vítima;
> Retirar o estofamento da coluna B e C antes de
efetuar cortes para evitar cortar as ampolas de gás;
e
> Avaliar a base do banco para verificar a existência
de ampolas.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
SISTEMAS DE PROTEÇÃO AUTOMÁTICA
ANTICAPOTAMENTO (ROPS)

Imagem: Volvo Car Corporation

Imagem: Audi AG
GERENCIAMENTO DE RISCOS

O que fazer?
> Desligar a bateria; e

> Evitar permanecer na


área de ativação do
sistema ROPS.

Imagem: BMW AG
GERENCIAMENTO DE RISCOS

VAZAMENTO DE
COMBUSTÍVEL
GERENCIAMENTO DE RISCOS
VAZAMENTO DE COMBUSTÍVEL

> Eliminar fontes de ignição;


> Preventivos: extintores e/ou linhas preventivas;
> Contenção, coleta ou canalização; e
> Uso de material absorvedor.

Kit de emergência para contenção de vazamento


Fonte: lupaambiental.com.br
GERENCIAMENTO DE RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: CBMDF
GERENCIAMENTO DE RISCOS

PRODUTOS PERIGOSOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS

PRODUTOS PERIGOSOS

Imagem: ABIQUIM
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Seqüência de procedimentos

IDENTIFICAÇÃO
CHEGADA ISOLAMENTO
E AVALIAÇÃO

Vento pelas costas Inicial 100m


Manter distância (Guia 111)

Imagem: Autoria desconhecida


GERENCIAMENTO DE RISCOS

- Nota fiscal: deve apresentar o nome do produto, o


nº da classe e subclasse de risco, o nº da ONU
(precedido de “UN” ou “ONU”) e a quantidade do
produto.
- Ficha de Emergência: de porte obrigatório
- Ficha de Informação de Segurança dos Produtos
Químicos (FISPQ): não é obrigatória
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ATENÇÃO

Na impossibilidade de acesso a FISPQ ou a Ficha de


Emergência de um produto químico há a alternativa de
coletar seus dados em aplicativos como o Pró-Química e o
NIOSH Mobile Pocket Guide e ainda no manual da
Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM)
GERENCIAMENTO DE RISCOS

RÓTULO DE RISCO
RÓTULO DE RISCO

sco Símbolo da classe


idiário
Nome da classe
mero
ONU Número da classe
GERENCIAMENTO DE RISCOS

PAINEL DE SEGURANÇA
Número de Risco
risco X X subsidiário

XXXX Número
da ONU
GERENCIAMENTO DE RISCOS

- Produto embalado: rótulo


- Lembrete: carga mista
- Perigos adicionais: fogo, vazamento do produto etc.

Procedimento de uso do manual

1ª Opção: nº da ONU => seção amarela => guia

Imagem: ABIQUIM

2ª Opção: nome => seção azul => guia

Imagem: ABIQUIM
GERENCIAMENTO DE RISCOS

3ª Opção: rótulo de risco => seção branca => guia

4ª Opção: não identificou ou é mista => guia 111

- Tarja verde: gás tóxico ou produto que em contato com


a água emite gases tóxicos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Imagem: ABIQUIM

Nesses casos, para a ação de isolamento inicial de


ação protetora é preciso utilizar o procedimento e
tabela da seção verde.

ACIONAMENTO DO AÇÕES DE ENTRADA NA ZONA


GBM ESPECIALIZADO PROTEÇÃO DE PERIGO

Conforme a Conforme a respectiva guia


respectiva guia e recursos necessários
GERENCIAMENTO DE RISCOS

Na hipótese de acidente veicular envolvendo produtos


perigosos as equipes que não possuam profissionais e
respectivos recursos especializados somente poderão
entrar na área de risco quando o incidente for com
combustíveis (GLP, GNV, álcool, diesel, gasolina etc) ou
quando a ocorrência for com outros tipos de cargas
perigosas e não houver vazamento.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS

OBJETIVOS

Os discentes serão capazes de:


- Elencar as ameaças mais comuns em um
salvamento veicular? e
- Listar os procedimentos básicos para gerenciar as
ameaças mais comuns em uma operação de
salvamento veicular?
GERENCIAMENTO DE RISCOS

OBRIGADO!

2º Sgt - QBMG-1
Rubens Bezerra Lima de Montalvão
rubinhoblima@gmail.com

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