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Kizzi Stigert
Ricardo Schmitt
Atividade 1 - Aula 1
Prospecção Tecnológica
Visão Geral
O texto faz uma avaliação do processo de desindustrialização a partir de
peculiaridade dos diferentes setores e da maturidade social e do nível de desenvolvimento
baseados nos indicadores de PPC (Paridade de poder de compra). O texto apresenta uma
análise sobre a qualidade da desindustrialização e a normalidade e expectativa desse
processo frente aos diferentes estágios de desenvolvimento das economias, e os respectivos
impactos dos modelos de desindustrialização para o desenvolvimento futuro.
A seguir apresentamos nossas análises do texto frente aos questionamentos colocados pelo
PROFNIT como exercício da 1a. aula da matéria de Prospecção Tecnológica.
Questões:
1. Qual seria o significado da desindustrialização para a indústria brasileira e para os
setores intensivos em P&D?
Comparativamente a outros países, o processo de desindustrialização do Brasil, de
forma geral, aconteceu de forma prematura. Esse processo traz muitas preocupações, pois o
setor manufatureiro é um setor importante para o desenvolvimento/crescimento econômico,
geração de renda e manutenção da competitividade e produtividades de nossa economia em
um mercado cada vez mais global (onde economias baseadas em serviços - principalmente
serviços de uso de baixa tecnologia - são mais difíceis de serem comercializados em escala
global).
O setores intensivos em P&D, que são os setores que hoje tem ganhado relevância
na participação do PIB das nações, pela sua ligação direta com os ganhos de produtividade
necessários para a competitividade no mercado global, foram os setores que menos
cresceram em nossa economia em relação a evolução da renda do país e ao crescimento da
população em idade ativa (PIA). Os setores intensivos de P&D foram os principais setores
que influenciaram os indicadores que demonstram uma desindustrialização do país.
Sendo um dos poucos setores, em todo o mundo, que ainda consegue incluir a
indústria como fator de desenvolvimento econômico, a sua relativa estagnação e
prematuridade se apresenta como um fator de dúvida sobre a capacidade de
desenvolvimento futuro de nosso país.
Referências:
MORCEIRO, Paulo César; GUILHOTO, Joaquim José Martins. Desindustrialização setorial e
estagnação de longo prazo da manufatura brasileira. In: Anais do IV Encontro Nacional de
Economia Industrial e Inovação. São Paulo: Blucher , 2019. ISSN 2357 7592, DOI 10.5151/iv enei
2019 1.3 022.
http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east1.amazonaws.com/engineeringproceedings/enei2019/1.3
022.pdf