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Mais Esperto que o Diabo | Leitura comentada por Clóvis de

Barros Filho
(Capítulo 4- parte 7) - 00:30:00

O universo do autodesenvolvimento, ao longo dos anos, tem sido palco de diversas


obras que buscam desvendar os segredos do sucesso e do fracasso. Uma dessas obras,
"Mais Esperto que o Diabo", escrita por Napoleon Hill, destaca-se não apenas por sua
abordagem única, mas também pela forma como foi concebida. O primeiro capítulo do
livro revela um encontro crucial entre Hill e Andrew Carnegie, um magnata e
influenciador do autodesenvolvimento. Este encontro não só moldou a trajetória de
Hill, mas também oferece insights valiosos sobre a natureza do sucesso e do fracasso.

Napoleon Hill, ao se deparar com a oportunidade de entrevistar Andrew Carnegie,


estava em uma encruzilhada de sua vida. Ele tinha aspirações de estudar direito e via
nas entrevistas com personalidades bem-sucedidas uma forma de financiar seus estudos.
No entanto, o desafio proposto por Carnegie foi muito além de simples entrevistas.
Carnegie viu em Hill o potencial para algo maior: a capacidade de sistematizar e
categorizar as causas do sucesso e do fracasso.
A proposta de Carnegie baseava-se em uma lacuna evidente no sistema educacional da
época. As instituições de ensino, embora fornecessem vasto conhecimento em diversas
áreas, negligenciavam os princípios fundamentais da realização pessoal. Carnegie
acreditava que, ao compreender as causas subjacentes ao sucesso e ao fracasso, seria
possível fornecer às pessoas as ferramentas necessárias para alcançar seus objetivos.
Hill, embora jovem e com aspirações próprias, reconheceu a magnitude da tarefa
proposta por Carnegie. Ele entendeu que essa missão não era apenas sobre entrevistar
pessoas bem-sucedidas, mas sim sobre decifrar os padrões e princípios que governam o
sucesso e o fracasso. A pesquisa de Hill, que se estendeu por mais de um quarto de
século, foi motivada por esse encontro e pela visão compartilhada com Carnegie.
Ao longo de sua pesquisa, Hill entrevistou inúmeras personalidades, buscando
identificar os padrões comuns entre elas. Ele não estava apenas interessado em histórias
de sucesso, mas também em entender os obstáculos e desafios enfrentados por esses
indivíduos. A ideia era criar uma filosofia de realizações que pudesse ser aplicada por
qualquer pessoa, independentemente de sua origem ou circunstâncias.
O encontro entre Napoleon Hill e Andrew Carnegie não foi apenas um momento
fortuito na vida de um jovem aspirante a jurista. Foi o catalisador para uma jornada de
descoberta que beneficiaria milhões de pessoas ao redor do mundo. "Mais Esperto que o
Diabo", embora escrito em 1938, permanece relevante até hoje, testemunhando a
atemporalidade dos princípios de realização pessoal.
Carnegie, com sua visão e sabedoria, reconheceu em Hill a paixão e a determinação
necessárias para embarcar nessa missão. Juntos, eles identificaram uma lacuna no
sistema educacional e buscaram preenchê-la, proporcionando às gerações futuras as
ferramentas para compreender e alcançar o sucesso.
Em última análise, o legado desse encontro é uma obra que não apenas desvenda os
mistérios do sucesso e do fracasso, mas também inspira e capacita indivíduos a buscar
sua própria realização, guiados pelos princípios eternos da realização pessoal.
Hill decide se afastar da agitação da vida urbana, buscando refúgio e clareza na
tranquilidade da natureza. Esse afastamento, no entanto, não é apenas físico, mas
também espiritual e mental.
Ao se distanciar do caos cotidiano, Hill experimenta uma paralisação misteriosa, uma
pausa que o obriga a confrontar uma energia vibrante e poderosa. Esse encontro
inesperado com uma força desconhecida é seguido por um estado de serenidade
profunda, onde a mente de Hill se torna um receptáculo para uma mensagem clara e
direta. Esse comando, originado de seu interior, é uma instrução para que ele retorne ao
conforto de seu lar e comece a documentar sua filosofia de sucesso. Uma filosofia que
foi moldada não apenas por suas experiências pessoais, mas também pelas lições
valiosas compartilhadas por Andrew Carnegie.
O conceito do "outro eu" apresentado por Hill é fascinante. Esse "eu" interior, mais
profundo e sábio, serve como uma bússola moral e espiritual, guiando Hill em sua
jornada de autodescoberta. Clóvis de Barros Filho, ao comentar a obra, destaca a
universalidade dessa experiência, traçando paralelos com os ensinamentos de filósofos
antigos como Sócrates e Sêneca. Assim como Hill, esses pensadores também falavam
de uma presença interior, um guia ou "Daemon", que oferecia sabedoria e direção.
A experiência de Hill não é apenas uma epifania pessoal, mas também um testemunho
do potencial humano para superar obstáculos e encontrar um propósito mais profundo.
Sua decisão de documentar sua filosofia de sucesso é um reflexo de sua dedicação em
compartilhar as lições aprendidas e em ajudar outros a navegarem pelos desafios da
vida.
Hill é confrontado com a revelação de seu "outro eu", uma entidade que representa uma
força interior poderosa e distinta de sua consciência cotidiana.
No entanto, uma mudança significativa ocorre quando a entidade da Fé assume o
controle. A Fé, contraposta ao Medo, é descrita como uma força motivadora, uma
certeza cognitiva que transcende a simples esperança. Enquanto o medo paralisa e
escraviza, a fé empodera e liberta. Hill sugere que essa entidade da Fé pode ser referida
como o "outro eu", uma parte do ser que é movida pela convicção e pela crença no
potencial e na capacidade de superação.
A revelação do "outro eu" de Hill é um testemunho do potencial humano de transcender
as limitações impostas pelo medo e de se conectar com uma força interior mais
profunda e poderosa. Através da fé, da convicção e da determinação, é possível superar
adversidades e traçar um caminho de realização e propósito.
Dualidade da natureza humana e a interação entre o "eu" consciente e o "outro eu". Esta
dualidade é explorada em profundidade no vídeo narrado por Clóvis de Barros Filho,
que destaca a importância de compreender e harmonizar essas duas entidades internas.
Hill descreve uma revelação profunda sobre a natureza do "outro eu", uma entidade que
representa uma força interior poderosa e distinta de sua consciência cotidiana. Este
"outro eu" é descrito como uma fonte de sabedoria e orientação, que pode guiar o
indivíduo em sua busca por realização e propósito.
Um aspecto central dessa discussão é a interação entre o Medo e a Fé. Hill revela que,
por um período significativo, foi dominado pela entidade do Medo, uma força
paralisante que pode escravizar o espírito humano e impedir o progresso. No entanto,
uma mudança ocorre quando a entidade da Fé emerge, oferecendo clareza, propósito e
direção.
Fica claro a importância de primeiro identificar os objetivos e aspirações antes de
considerar o caminho ou os meios para alcançá-los. Ele sugere que, ao focar primeiro no
destino desejado, o indivíduo pode permitir que seu "outro eu" ilumine o caminho,
oferecendo insights e orientação. Esta abordagem evita que as percepções de desafios
ou obstáculos desviem o indivíduo de seus verdadeiros objetivos.
A narrativa de Hill também enfatiza a ideia de que a verdadeira sabedoria e orientação
vêm da "inteligência infinita", uma força superior que possui um entendimento mais
profundo dos planos e propósitos da vida. Ao se conectar com essa inteligência, o
indivíduo pode transcender as limitações impostas pelo medo e se alinhar com um
propósito maior.

A Fé como Força Transformadora de Nossos Desejos


O poder da fé não é meramente um conceito religioso ou espiritual. Trata-se de uma
força interna que tem o potencial de moldar nossa realidade, de fazer com que entre o
que desejamos e o que acreditamos ser possível.
Napoleão Hill, em sua sabedoria, afirmou que a mente atua em consonância com nossos
desejos mais intensos e dominantes. Dito de outra forma, nossas crenças e convicções
são profundamente influenciadas, e até moldadas, pelos nossos desejos mais intrínsecos.
A potência desse desejo, porém, é o que determina sua capacidade de influenciar nossa
realidade. Hill adverte: "Cuidado com o que desejas ardentemente, pois, certamente, se
tornará realidade." A lógica por trás dessa afirmação é que o desejo molda nossas
crenças, e estas, por sua vez, moldam nossa realidade.
Mas, é preciso reconhecer que nem todos os desejos, por mais ardentes que sejam, se
concretizam. Muitos de nós desejamos algo com fervor, mas nunca vemos esse desejo
se materializar. A razão? Talvez esses desejos não tenham sido poderosos o suficiente
para alterar nossas crenças, e, consequentemente, nossa realidade.
A fé, contudo, é mais do que simples desejo. É a certeza inabalável de que algo que
desejamos se manifestará. Com essa convicção, a fé tem o poder de alterar a realidade
de acordo com nossos desejos. Se olharmos para a jornada de Thomas Edison, veremos
um exemplo perfeito disso. O desejo de Edison por si só não teria sido suficiente para
inventar a lâmpada. Foram suas repetidas tentativas, alimentadas por uma fé
inquebrável em sua capacidade de eventualmente encontrar a resposta, que
eventualmente o levaram ao sucesso. Mais do que qualquer coisa, Edison acreditava em
si mesmo e em sua visão, e isso, combinado com sua persistência, fez toda a diferença.
Fé, Desejo, Realidade e o "Outro Eu"
A fé, o desejo e a realidade estão intrinsecamente interligados em nossa existência. Eles
são os pilares que sustentam as construções mais profundas de nossos sonhos e
aspirações. Mas, além desses elementos, Napoleão Hill, em suas obras, introduz o
conceito do "outro eu" – uma noção que desafia nossa compreensão tradicional de nós
mesmos e de nosso lugar no universo.
Quando falamos em desejo, nos referimos à chama interna que nos move em direção a
algo. Todos nós temos desejos, mas nem todos têm a capacidade de transformá-los em
realidade. E é aqui que a fé entra em jogo. A fé é a força que transforma o imaterial em
material, o invisível em visível.
No entanto, além da fé e do desejo, há outro fator que desempenha um papel crucial em
nossa capacidade de manifestar nossos sonhos: o estado de espírito. As orações, por
exemplo, não são meras palavras ou pensamentos, mas são expressões de nosso estado
de espírito. A eficácia de uma oração não depende da eloquência com que é expressa,
mas da sinceridade e da intensidade do desejo e da fé que a impulsiona.
E é aqui que o conceito do "outro eu" se torna fundamental. Este "outro eu" pode ser
entendido como uma extensão de nós mesmos, uma ligação com a inteligência infinita.
Ele representa um sexto sentido, um acesso direto à sabedoria universal. Quando
combinamos a fé com nossos pensamentos, ativamos esse "outro eu", que nos guia e nos
auxilia em nossa jornada para manifestar nossos desejos.
Este sexto sentido, ou "outro eu", não é um adversário, mas um aliado. Ele está sempre
pronto para nos ajudar, nos fornecendo a fé necessária para superar obstáculos e realizar
nossos sonhos. É uma força misteriosa, uma conexão com o divino, que se revela
sempre que buscamos genuinamente sua orientação.

A Força Invisível: Autossabotagem e Ação Coletiva


Estar em frente ao Memorial Lincoln, um monumento emblemático da resiliência e
liderança, serve como um cenário poético para uma epifania sobre o poder e a
fragilidade da mente humana. A capacidade da mente de acolher pensamentos não
solicitados, positivos ou negativos, é um testemunho da sua complexidade e dinamismo.
Quando refletimos sobre essas surpresas mentais – pensamentos que aparecem sem
aviso prévio – podemos nos encontrar em uma encruzilhada. Às vezes, esses
pensamentos podem ser inspiradores, fornecendo um caminho ou solução para um
problema persistente. Em outras ocasiões, essas intrusões podem ser debilitantes,
minando nossa autoestima e iniciativa.
A noção de uma força, personificada aqui como "o diabo", que aprisiona a iniciativa e a
coragem é um tema recorrente na literatura e filosofia. Esse diabo simbólico não é
necessariamente uma entidade malévola, mas pode representar os medos, dúvidas e
inseguranças que paralisam e impedem a ação. Durante tempos de crise, como
mencionado, essa força pode parecer onipresente, afetando a vida de milhões.
No entanto, a solução para esse problema também é revelada na narrativa: a ideia do
"mastermind". Esta não é uma nova ideia, mas uma que tem sido enfatizada ao longo da
história – a ideia de que há força em números, e que a colaboração e a coordenação
harmoniosa de mentes podem superar os desafios mais formidáveis.
O verdadeiro desafio, no entanto, não é apenas ter conhecimento, mas a capacidade de
compartilhá-lo, comunicá-lo e torná-lo acessível a todos. Possuir sabedoria é uma coisa;
ser capaz de transmitir essa sabedoria de maneira eficaz é outro desafio completamente
diferente.

A entrevista com o Diabo


A discussão entre Napoleon Hill e o Diabo, conforme apresentada no trecho, revela uma
série de insights profundos sobre a natureza do poder, respeito e influência. O Diabo,
como uma entidade que afirma controlar 98% das pessoas do mundo, exige ser tratado
com a reverência de "Sua Majestade", um título que, como mencionado, ocupa o topo
da hierarquia das formas de tratamento.
A associação imediata do respeito com o poder é um tema central neste diálogo. O
Diabo argumenta que seu domínio sobre a vasta maioria das pessoas lhe confere o
direito a tal título de realeza. Esta noção sugere que o poder, em sua essência, é uma
métrica de influência e controle sobre os outros. A menção de que ele controla 98% das
pessoas, mas não todas, é intrigante. Isso implica que existe uma pequena porcentagem
da população, os 2%, que permanece imune à sua influência. Esta minoria representa
aqueles que, de alguma forma, conseguiram escapar ou resistir ao seu controle.
A curiosidade sobre a aparência física do Diabo é outro ponto de destaque. A surpresa
do Diabo em relação a essa curiosidade reflete a natureza intangível e abstrata de sua
existência. Ele não possui uma forma física concreta, mas é composto de "energia
negativa". Esta descrição reforça a ideia de que o mal ou a influência negativa não é
algo tangível ou visível, mas algo que reside nas mentes e corações das pessoas. O fato
de o Diabo viver nas mentes daqueles que têm medo dele sugere que o medo é uma
ferramenta poderosa que ele usa para exercer controle e influência.

A Natureza Intangível do Medo e o Diabo


O trecho apresentado oferece uma visão profunda e filosófica sobre a natureza do medo
e sua relação com o conceito do "Diabo" conforme descrito por Napoleon Hill. Através
deste diálogo, somos introduzidos a uma interpretação do Diabo não como uma
entidade física ou personificável, mas como uma manifestação de energia negativa que
permeia todos os aspectos da existência.
O medo é descrito como uma fragilidade, uma queda de potência, quase comparável a
uma baixa imunidade. Esta analogia sugere que, assim como a baixa imunidade permite
a entrada de doenças em nosso corpo, o medo abre as portas para a influência negativa
do Diabo em nossas vidas. Esta influência não é apenas psicológica, mas também física,
pois o Diabo é descrito como ocupando metade de cada átomo da matéria e de cada
unidade de energia, tanto mental quanto física.
A natureza intangível do Diabo é reforçada pela afirmação de que ele não possui um
corpo e, portanto, não pode ser personificado ou objetivado. Ele não é uma entidade
separada, mas está impregnado em tudo, desde a matéria física até a energia mental.
Esta descrição desafia as noções tradicionais do bem e do mal, sugerindo que a
negatividade (representada pelo Diabo) é uma parte intrínseca da existência.
A menção de que o Diabo é a "porção negativa do átomo" sugere que existe uma
contraparte positiva, livre da influência do Diabo. Esta dualidade reflete a eterna batalha
entre o bem e o mal, a luz e a escuridão, que ocorre em todos os níveis da existência.

A Dualidade Inerente da Existência


A compreensão do Diabo como uma manifestação de energia negativa, conforme
descrito por Napoleon Hill, nos leva a uma reflexão mais ampla sobre a dualidade
inerente da existência. Esta dualidade é evidente em todos os aspectos da vida, desde as
forças fundamentais da natureza até as complexidades da psicologia humana.
A descrição do medo como uma fragilidade, comparável a uma baixa imunidade,
destaca a vulnerabilidade humana diante das forças negativas. Assim como nosso
sistema imunológico nos protege de ameaças externas, nossa capacidade de enfrentar e
superar o medo atua como uma barreira contra a influência do Diabo. No entanto,
quando nos rendemos ao medo, permitimos que essa energia negativa permeie nosso
ser, afetando não apenas nossa mente, mas também nossa realidade física.
A ideia de que o Diabo ocupa metade de cada átomo e unidade de energia sugere que a
negatividade está entrelaçada na própria estrutura do universo. No entanto, a existência
de uma contraparte positiva, livre da influência do Diabo, nos oferece esperança e
direção. Esta contraparte representa as forças do bem, da luz e da positividade que,
quando cultivadas, podem contrabalançar a influência negativa do Diabo.
A natureza intangível e onipresente do Diabo, como descrito, serve como um lembrete
constante da batalha interna que todos enfrentamos. A escolha entre se render ao medo
ou buscar a luz positiva é uma decisão que cada indivíduo deve tomar. Esta escolha
determina a direção de nossas vidas e a qualidade de nossa existência.

Os Seis Medos Primordiais e a Influência do Diabo


O diálogo entre Napoleon Hill e o Diabo revela uma perspectiva intrigante sobre a
natureza do medo e como ele é usado como uma ferramenta de controle. Através deste
trecho, somos apresentados à ideia de que o Diabo, uma manifestação de energia
negativa, utiliza o medo como seu principal instrumento para dominar e influenciar a
mente humana.
O Diabo se vangloria de ser a causa da miséria no mundo e admite abertamente que seu
domínio se estende a 98% da população. Ele controla o pensamento negativo, enquanto
o pensamento positivo é dominado por sua oposição, presumivelmente Deus. Esta
dualidade entre pensamento positivo e negativo é central para a discussão, sugerindo
que a batalha entre o bem e o mal ocorre principalmente no reino do pensamento.
Os seis medos primordiais destacados pelo Diabo são: medo da pobreza, medo da
crítica, medo da doença, medo da velhice, medo da morte e medo do desamor. Cada um
desses medos tem raízes profundas nas inseguranças humanas e serve como uma janela
para entender como o Diabo exerce sua influência.
Medo da Pobreza: Este medo pode se manifestar como o medo de permanecer pobre
ou o medo de se tornar pobre. Ambos estão ligados à ideia de um futuro desprovido de
riqueza e segurança.
Medo da Crítica: Este medo está relacionado à percepção e julgamento dos outros. É o
medo de ser mal visto, ridicularizado ou rejeitado pela sociedade.
Medo da Doença: O medo da doença é o medo de perder a saúde, de sofrer e de
enfrentar as limitações físicas.
Medo da Velhice: Este medo está ligado à percepção da fragilidade e da aproximação
da morte.
Medo da Morte: É o medo do desconhecido, do fim da existência e da incerteza sobre
o que vem depois da vida.
Medo do Desamor: Este é o medo de não ser amado, de ser abandonado ou de não ser
capaz de amar.
O Diabo planta esses medos nas mentes das pessoas, ocupando os espaços vazios
deixados pela ausência de pensamentos positivos. Ele se instala nesses vazios e exerce
seu controle, manipulando as emoções e percepções das pessoas.

O Domínio do Medo: Uma Análise da Entrevista com o Diabo


A narrativa explora a ideia de que o diabo controla a mente das pessoas através do medo
e que essa é sua principal ferramenta de domínio. O diabo se vangloria de controlar 98%
das pessoas através de seis medos principais: pobreza, crítica, falta de amor, doença,
velhice e morte.
O autor destaca que o medo é uma queda de potência, uma diminuição da energia vital
do ser humano. Quando uma pessoa tem medo, ela se fragiliza, tornando-se mais
suscetível ao controle do diabo. A energia que o diabo consome é a energia negativa
gerada pelo medo nas pessoas. Quando alguém morre, essa energia é transferida para o
diabo, alimentando-o e fortalecendo-o.
A ideia central é que o diabo se alimenta do medo e da energia negativa das pessoas.
Quando alguém vive uma vida dominada pelo medo, ao morrer, entrega toda sua
energia ao diabo, contribuindo para sua força e poder. Isso é contrastado com a ideia de
uma vida positiva, onde a energia é direcionada para forças positivas e divinas.
A análise também faz uma comparação interessante entre a narrativa do diabo e
mitologias antigas, sugerindo que há paralelos entre as histórias contadas em diferentes
culturas e épocas. A ideia de que forças negativas e positivas competem pelo controle
das mentes humanas é um tema recorrente em muitas tradições espirituais e filosóficas.
O Medo e a Pobreza: As Armas do Diabo
O diabo, como retratado, utiliza o medo como sua principal ferramenta de domínio, mas
vai além ao identificar a pobreza como sua maior arma.
A pobreza, no contexto desta entrevista, não é apenas a falta de riqueza material, mas
também a escassez de riqueza moral e existencial. O diabo argumenta que ao
desencorajar as pessoas de acumular riqueza material, ele pode facilmente tirar sua
capacidade de pensar, tornando-as presas fáceis para sua influência.
Isso sugere que a verdadeira riqueza não se limita apenas a bens materiais, mas também
à capacidade de pensar livremente, ter autoconsciência e possuir riqueza moral e
espiritual. A pobreza, neste contexto, é uma condição que limita o potencial humano,
tornando as pessoas mais suscetíveis ao medo e, consequentemente, ao controle do
diabo.
O diabo destaca que a pobreza, em sua essência, tira a habilidade dos homens de pensar.
Isso indica que a verdadeira liberdade e riqueza residem na capacidade de pensar de
forma crítica, questionar e buscar conhecimento. Sem essa capacidade, as pessoas se
tornam vulneráveis a influências externas e manipulações.

A narrativa também sugere que o medo, em todas as suas formas, é uma ferramenta
poderosa que o diabo utiliza para manter as pessoas sob seu controle. Seja o medo da
morte, da crítica, da pobreza ou de qualquer outra coisa, é através deste sentimento que
o diabo consegue exercer seu domínio.

A Riqueza e a Influência do Diabo


A narrativa apresentada por Napoleon Hill, através de uma entrevista fictícia com o
diabo, aborda a complexa relação entre riqueza, pobreza, doença e a capacidade de
pensar. O diabo, como retratado, utiliza a pobreza e a doença como ferramentas para
controlar e manipular a mente humana, diminuindo a capacidade de pensar e tornando
as pessoas mais suscetíveis ao seu controle.
No entanto, a riqueza em si não é inerentemente má ou boa. A maneira como a riqueza é
utilizada determina seu impacto na sociedade e na mente humana. Por exemplo, a
fortuna dos Rockefeller, uma das famílias mais ricas da história, é vista pelo diabo como
uma ameaça, pois é usada para fins benéficos, como pesquisa médica, educação e
melhorias nas condições de vida. Esta riqueza é usada para combater diretamente as
armas do diabo: pobreza e doença.
A mensagem subjacente é que a verdadeira riqueza não reside apenas na acumulação de
bens materiais, mas na capacidade de usar essa riqueza para o bem maior. A riqueza
pode ser uma ferramenta poderosa para combater as forças negativas e promover o bem-
estar e a prosperidade.
A entrevista também destaca a importância da autonomia e da capacidade de pensar por
si mesmo. Aqueles que inspiram os outros a pensar e agir de acordo com suas próprias
convicções são vistos como inimigos do diabo. Isso sugere que a verdadeira liberdade e
poder vêm da capacidade de pensar criticamente e agir de acordo com a própria
consciência.

Análise da Narrativa sobre o Diabo, Riqueza e Hábitos


O diabo sugere que a desordem é benéfica para seus propósitos, pois leva à ineficiência,
que por sua vez leva à pobreza. A pobreza, como mencionado anteriormente, é um
terreno fértil para o controle do diabo, pois diminui a capacidade de pensar.
A discussão sobre o álcool e o tabagismo é particularmente interessante. Enquanto o
álcool é reconhecido como um inibidor direto do pensamento, o tabagismo é
apresentado como um hábito que, embora não seja diretamente prejudicial ao
pensamento, enfraquece a resistência e a persistência, abrindo caminho para outros
hábitos destrutivos. O diabo sugere que os hábitos vêm em pares, trios ou quartetos,
indicando que um hábito negativo pode facilmente levar a outros.
O diabo também menciona o "esbaldar no sexo" como outro meio de destruir o
pensamento independente. Embora o sexo em si não seja retratado como negativo, o
excesso ou abuso da atividade sexual é visto como um meio de distração e
potencialmente prejudicial à clareza mental.
Influência sobre os Jovens: O diabo expressa particular satisfação com sua influência
sobre os jovens, muitos dos quais adotam hábitos destrutivos como fumar e beber,
muitas vezes influenciados por membros da família ou pela sociedade em geral.
Quando questionado sobre qual é a arma mais poderosa para controlar as mentes
humanas, o diabo responde que é o cigarro. Ele argumenta que uma vez que um jovem
começa a fumar, é mais fácil induzi-lo a adotar outros hábitos destrutivos, como beber e
se envolver em atividades sexuais desregradas.

A Dualidade do Bem e do Mal: Uma Conversa Reveladora


Em um mundo onde a luta entre o bem e o mal é uma constante, a entrevista com o
diabo oferece uma perspectiva única sobre a natureza do mal e sua influência sobre a
humanidade. O diálogo entre o entrevistador e o diabo não é apenas uma troca de
palavras, mas uma profunda introspecção sobre a complexidade da existência humana e
a presença constante do mal em suas várias formas.
O entrevistador, inicialmente cético e descrente da realidade do diabo, é levado a uma
jornada de autoconhecimento e revelação. Através das palavras do diabo, ele descobre
que o mal não é apenas uma entidade distante que aguarda no além, mas uma força
presente e ativa na vida diária das pessoas. O diabo, com sua astúcia e confiança, revela
como ele manipula e controla as mentes humanas, usando vícios, emoções e até mesmo
a falta de autoconhecimento como ferramentas de subjugação.
No entanto, o que realmente ressoa é a ênfase do diabo no controle emocional. Ele
sugere que o verdadeiro poder não reside apenas na capacidade de pensar criticamente,
mas na habilidade de controlar e compreender as próprias emoções. Esta revelação
destaca a vulnerabilidade humana e a facilidade com que as pessoas podem ser
influenciadas quando não estão em sintonia com suas emoções e sentimentos.
Confrontado com essa realidade, o entrevistador mostra coragem e determinação ao
desafiar o diabo e suas táticas. Ele representa a esperança e a resistência inerentes à
natureza humana, a capacidade de se levantar contra as adversidades e buscar a verdade,
mesmo quando confrontado com as forças mais sombrias.
O Poder Oculto da Manipulação Diabólica
Em minha experiência com a leitura comentada do livro "Mais Esperto que o Diabo" de
Napoleon Hill, fui transportado para uma entrevista intensa e reveladora entre o autor e
o diabo. Esta conversa não é apenas uma simples troca de palavras, mas uma profunda
exploração da natureza do mal e sua influência sobre a humanidade. Através deste
diálogo, Hill busca desvendar os mecanismos pelos quais o diabo exerce seu poder
sobre as mentes humanas, manipulando emoções, vícios e, principalmente, o medo.
O entrevistador, inicialmente cético quanto à realidade do diabo, rapidamente se vê
confrontado com a verdadeira magnitude de seu poder. O diabo, com sua astúcia
característica, revela que não busca a crença das pessoas, mas sim o medo. Ele não
mendiga por crença, mas impõe sua presença através do medo e da manipulação. Esta
dualidade entre a energia positiva de Deus, que representa a ordem, e a energia negativa
do diabo, que simboliza a desordem, é uma das principais revelações do livro.
Ao ser confrontado sobre sua natureza destrutiva e manipuladora, o diabo responde com
uma confiança inabalável em seu poder e métodos. Ele destaca que o verdadeiro poder
não reside apenas na capacidade de pensar, mas na habilidade de controlar e
compreender as próprias emoções. O diabo revela que teme os pensadores que são
capazes de analisar e controlar suas emoções, pois são esses indivíduos que podem
resistir a sua influência.
A entrevista também destaca a importância do autocontrole e do autoconhecimento. O
diabo sugere que, em vez de criticá-lo, o entrevistador deveria emulá-lo, exercendo total
controle sobre suas emoções. Esta é uma lição valiosa para todos nós, pois nos lembra
que o verdadeiro poder vem de dentro e que, ao compreendermos e controlarmos nossas
emoções, podemos resistir às influências negativas e manipuladoras.
Em um momento de audácia, Napoleon Hill desafia o diabo, destacando sua natureza
predatória e a maneira como ele se aproveita das fraquezas humanas. No entanto, o
diabo rapidamente o coloca em seu lugar, lembrando-o de sua vasta influência e poder
sobre a humanidade. Esta troca serve como um lembrete sombrio de que, embora
possamos desafiar as forças negativas, devemos estar sempre vigilantes e armados com
o conhecimento e a compreensão para resistir a elas.

A Alienação: A Arma Silenciosa do Diabo


Em uma conversa reveladora, o entrevistador busca desvendar os segredos mais
profundos do diabo, questionando-o sobre sua tática mais eficaz para dominar a mente
humana. O diabo, relutante em compartilhar seu truque mais precioso, compara sua
estratégia àquelas usadas em campanhas de marketing, onde a verdadeira intenção por
trás de uma mensagem é ocultada para seduzir o público-alvo. Ele sugere que, assim
como em marketing, se o truque for revelado, ele perderá sua eficácia.
A hesitação do diabo em revelar seu segredo mais bem guardado é palpável. Ele teme
que, ao fazê-lo, perderá o controle sobre milhões de almas que já dominou e muitas
outras que ainda estão por nascer. No entanto, pressionado pelo entrevistador, o diabo
finalmente cede e revela sua arma mais poderosa: a alienação.
O diabo fala que a arma mais poderosa que tem sobre os humanos consiste em dois
princípios secretos de controle mental. Primeiramente o princípio do hábito. Através
desse princípio estabelece o hábito de alienar. E quando começa a alienar-se em
qualquer assunto ela se dirige diretamente para as portas do que os seres humanos
chamam de inferno
A alienação, segundo o diabo, é o hábito que ele cultiva silenciosamente nas mentes das
pessoas. Uma vez estabelecido, esse hábito leva os indivíduos a se desconectarem de si
mesmos e do mundo ao seu redor. Eles se tornam prisioneiros de seus próprios medos e
ignorância, confinados em jaulas mentais autoimpostas. O diabo enfatiza que, quando
uma pessoa começa a se alienar em qualquer aspecto da vida, ela se aproxima
perigosamente das portas do inferno. A alienação não é apenas uma ferramenta de
controle; é o próprio vínculo com o diabólico.
O poder da alienação reside em sua sutileza. Ela se infiltra lentamente na mente,
estabelecendo raízes profundas e, muitas vezes, passa despercebida até que tenha
consumido completamente o indivíduo. O diabo destaca que a alienação é sua conexão
mais forte com a humanidade, e é através dela que ele exerce seu domínio.
Esta revelação serve como um alerta sobre a importância da autoconsciência e da
conexão genuína com o mundo ao nosso redor. A alienação é uma força destrutiva, e
resistir a ela requer vigilância constante e um compromisso com a autenticidade e a
verdadeira compreensão de si mesmo e dos outros.

A Educação e a Autonomia do Pensamento: O Papel dos Professores


na Formação da Mente
Ao mergulhar nas profundezas da influência diabólica sobre as mentes jovens, o
entrevistador busca compreender a conexão entre o sistema educacional e a alienação
mental. O diabo, com sua perspicácia, revela que a verdadeira armadilha não está no
que é ensinado nas escolas, mas no que é omitido.
Professores, muitas vezes sem perceber, tornam-se ferramentas involuntárias nesse
sistema de controle mental. Não porque ensinam conteúdos errados, mas porque o
sistema educacional, em sua essência, prioriza a transmissão de informações pré-
estabelecidas em detrimento do desenvolvimento do pensamento crítico e independente.
A ausência da filosofia no currículo escolar é um exemplo gritante dessa omissão.
Enquanto disciplinas como matemática ensinam a aplicar fórmulas e resolver equações,
a filosofia poderia ensinar os alunos a pensar por si mesmos, a questionar o mundo ao
seu redor e a formar suas próprias opiniões.
Países como França, Alemanha, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e Colômbia, ao
contrário de outras nações, reconhecem a importância da filosofia na formação dos
jovens. Nessas nações, a filosofia não é apenas uma matéria opcional, mas uma parte
integrante do currículo, demonstrando a valorização do pensamento autônomo e crítico.
O diabo, em sua astúcia, teme que um dia esse sistema educacional centrado na
transmissão de informações seja revertido. Ele teme que os professores, ao invés de
serem meros transmissores de conteúdo, tornem-se orientadores intelectuais, guiando os
alunos em sua jornada de descoberta e pensamento independente. Nesse cenário, os
alunos não seriam mais receptores passivos de informações, mas agentes ativos de sua
própria educação, pensando, questionando e formando suas próprias opiniões.
Em suma, a verdadeira revolução na educação não virá com a introdução de novas
tecnologias ou métodos de ensino, mas com uma mudança fundamental na abordagem
pedagógica. Ao transformar professores em orientadores intelectuais e priorizar o
desenvolvimento do pensamento crítico e independente, podemos libertar as mentes
jovens das correntes da alienação e prepará-las para um futuro de autonomia e
empoderamento.

legenda original.: "mais esperto que o diabo | leitura comentada por


clóvis de barros filho (capítulo 4 - parte 7)"

só pode dar um exemplo de orientador do Sócrates né Sócrates tanto que ele chegava o nosso
amigo chegava na rua e propunha-se um tema e já dizia eu não

29:54

espere de mim que eu te diga nenhuma verdade antes não sei não sei estou aqui para
conversar com você e no final das contas O que Sócrates queria dizer é que o máximo que eu
posso fazer é te ajudar a pensar melhor personal thinker Esse é o papel do professor que o
diabo teme Mas fique tranquilo diabo pelo menos em algumas sociedades o seu lugar tá
assegurado por um bom tempo sobretudo essa sociedades que afirmam privilegiar por
intermédio dos seus mandatários o ensino técnico profissionalizante que é um ensino de
reprodução de técnicas

30:38

mesmo né quando esse tempo chegar diz o diabo quer dizer o tempo em que o professor for
um guia intelectual e o aluno for preparado para pensar por conta própria os professores não
mais pertenceram a minha equipe com eles eu não posso mais contar como Sócrates não
poderia pertencer a equipe do diabo aí o Napole onde tinha a impressão de que o objetivo de
todas as escolas era ajudar as crianças a pensar veja que falei de sociedades primitivas mas
aqui o cenário do Napoleão quinto diabo é o cenário norte-americano

31:18

é ele que tá falando que lá funciona aqui muito bem o esquema do diabo né então nós não
estamos falando só de sociedades primitivas subtropicais no caso aqui que se faz aqui é uma
crítica do sistema educativo norte-americano e o diabo responde esse pode ser o objetivo das
escolas não é não é pelo menos não que eu pode ser eventualmente até o discurso dos
educadores objetivo das escolas que escolas o objetivo de quem escola enquanto escola não
tem objetivo quem tem objetivo são as pessoas que presidem as escolas que
32:16

deliberam as escolas e aí eu te pergunto qual é a principal preocupação do dono de uma


escola privada eu nem vou responder esse pode ser o objetivo das escola vamos deixar o diabo
falar só quer deixar o diabo falar porque o sol fica interrompendo e martelando e tal tá bom eu
é que para ver o que o diabo disse basta você comprar o livro da cidadéu mas esperto que o
diabo né Kindle capa dura capa mole capa invertida recebe em casa recebe em casa na hora
que pensar quero ler napoleon Hill toca campanha só não é o próprio Napoleão e

33:06

eu a entregar porque isso exigiria uma pirueta metafísica senão o sistema em muitas das
escolas do mundo não conseguem atingir essa meta não mas não é discordo não é assim ah
como eu gostaria de fazer com que os meus alunos pensassem por conta própria Então vamos
nos esforçar e tal e chega no final Puxa não deu mais fizemos o que pudermos tal não não é
isso que acontece passei 12 anos no Fundamental e no médio e a minha escola não queria eu
precisava que eu soubesse a matéria era passar não estimular porque passando

33:53

no vestibular eu botava a escola num ranking tal que permitia fazer marketing em cima disso
ponto final para poder ter mais aluno para não minguarem os alunos da da concorrência cada
vez maior do mercado Educacional não consegue atingir essa meta esse diabo é ingênuo esse
diabo não conhece alguma sociedades pelo mundo de água ingênua esse diabo toma o
educador como o bem intencionado e lúcido as crianças da escola são ensinadas não a
desenvolver e usar as próprias mentes mas sim adotar e usar os pensamentos de

34:32

outros lembra que eu disse em vídeo anterior do Iluminismo cante que é o Iluminismo
aprender a pensar por contar ele é Emancipador ele é um um grito de maioridade é sair da
adolescência intelectual e entrar na idade adulta aprender a fazer por conta própria uma
criança não sabe fritar um ovo por conta própria depois de um certo tempo ela pode virar
aprender a fritar um novo por conta própria e assim é as atividades elas podem ser
aperfeiçoáveis pela educação de modo a permitir que o outro faça sozinho pois isso pode ser
até pensar

35:18

não é proibido pensar por conta própria não é proibido pensar por conta própria esse tipo de
escola destrói a capacidade de pensamento independente exceto em alguns casos concretos
em que crianças definitivamente tem que contar somente com a sua força de vontade e assim
conseguem manter seu próprio modo de pensar eu entendo mesmo que existe uma potência
de pensar e esta potência de pensar em uma nada com a curiosidade que é inerente nte ao
homem faz com que a criança tenha potencialidades intelectivas mas essas potencialidades
intelectivas

36:01

elas são todas elas amordaçadas pela necessidade de conhecer o que os outros pensaram de
tal maneira Olha que coisa curiosa Você só vai ser convidado a pensar por conta própria e olhe
lá na pós-graduação e espírito santo porque até após graduação lato senso um esquema é
saber o que os outros pensaram você vai ser convidado a dar palpite lá na frente e dentro de
limites muito rigorosos Porque no final das contas uma dissertação de mestrado é a cabeça de
um alfinete cujo objeto é definido por políticas educacionais

36:46

governamentais né de pós-graduação o doutorado quase sempre hoje em dia é uma


continuidade uma extensão de uma estrada quer dizer no final das contas a tal da Liberdade
intelectual sistemática você só vai alcançar quando já tiver de saco cheio de fazer isso né
quando já tiver tarde da noite na carreira ele fala quem crianças cuja força de vontade permite
manter o próprio modo de pensar eu continuo sendo mais pessimista acho que isso aqui é
estatisticamente relevante Porque existe uma tal de Educação de massa você imagina que do
ponto de vista

37:45

formal você vai prestar uma redação de vestibular já tá pronta introdução onde você
apresenta duas ideias primeiro parágrafo é a primeira ideia o segundo parágrafo segundo ideia
frases de encadeamento e conclusão abrindo por uma nova perspectiva a redação que seria
um momento de de libertação tem um esquema poderoso para você tirar uma nota alta nos
exames de avaliação pensamento apurado é um negócio da minha Oposição não o meu no
final das contas o que o Diabo Disse que é o seguinte o que eu gostaria mesmo que tudo
continuasse

38:25

como está na apoio Então pergunta qual a relação social alguma entre a sua oposição e
usuários as escolas e as igrejas a sua resposta a essa questão deve ser interessante Vamos
retomar pergunta qual a relação se há alguma entre a sua oposição quer dizer os que lutam
pelo pensamento livre e os lares as escolas e as igrejas em que medida lares escolas igrejas
podem colaborar para o pensamento Livre você sabe que antes de dar a palavra ao diabo eu
tenho três filhos o Martan Rayssa e a Natália os três passaram pela

39:12

vida escolar e eu que estou fazendo esses comentários aqui eu várias vezes me peguei dizendo
ó presta atenção tem que aprender esse negócio aí para ir bem na prova tem que né em
outras palavras trate de ter condições de regurgitar isso aí na hora da prova para a gente
poder livrar e tirar isso de cima eu não tô falando eu mesmo e é por isso que a luta por uma
nova escola é uma luta reunida tanto que disso se fala há muito tempo próprio napoleon Hill é
a prova e Um século depois nós praticamente não saímos do lugar a

40:04

iniciativa subversiva Mas elas são iniciativas marginais elas são iniciativa você considera a
grande massa do ensino fundamental na nossa sociedade em muitas outras sociedades as
iniciativas subversivas elas são de muitas vezes elas são altamente elitizadas e quando elas não
são altamente eletizadas elas são sim populares Mas elas são totalmente marginais
excepcionais decorrentes não de uma institucionalização do processo mas de uma iniciativa
pessoal de algum diretor de escola de algum pedagogo de alguma do ponto de vista

40:48
macro social é zero é zero então ele pergunta qual é a relação do Lar igreja e escola com o
pensamento Livre e o diabo responde é aqui que eu faço uso de alguns dos meus mais sábios
faço com que tudo que é feito pelos pais pelos professores e pelos instrutores religiosos
pareça ter sido feito pela minha oposição no lugar deu aparecer como manipulador eu faço
com que os meus opositores defendam as minhas ideias isso Tira o foco de mim enquanto
manipula as mentes dos jovens quando os instrutores religiosos tentam

41:42

ensinar as crianças as virtudes da minha oposição geralmente o fazem assustando-as com o


meu nome isso é tudo que peço deles se você não fizer isso vai parar não sei aonde se você
não fizer aquilo excelente fomento a chama do medo de tal forma que o poder de pensar de
forma apurada da criança fica comprometido nas escolas os professores aprofundam a minha
causa a manter as crianças tão ocupadas decorando informações não essenciais em suas
mentes que elas não têm oportunidade de pensar ordenadamente ou de analisar
corretamente as coisas eles

42:26

são ensinadas aqui tá ideia Central tão central que eu vou reler nas escolas os professores
aprofundam a minha causa Mantendo as crianças tão ocupadas decorando informações não
essenciais em suas mentes que elas não tenha oportunidade nem o tempo de pensar
ordenadamente ou de analisar corretamente as coisas que são ensinadas pensar por conta
própria organizar por conta própria na mente aquilo que aprenderam não dá tempo tanta
coisa que precisa absorver que não dá tempo na apoio Então pergunta você considera a favor
da sua

43:08

causa todos aqueles que são pegos no hábito de alienar-se a ênfase da pergunta aqui eu vou
retomar a pergunta você entender bem o que ele quis dizer você considera a favor da sua
causa todos aqueles que são pegos no hábito de alienar se quer dizer todos aqueles que
acabam alienados vão trabalhar para você essa pergunta não selecionar alienar-se é somente
um dos meus truques por meio do qual assumo o poder que seria do pensamento
independente antes que um alienado se torne propriedade permanente minha devo guia algo
com

43:54

outro nem uma questão de seleção Mas é uma questão de Formação diabólica alienação é o
primário essa informação pedagógica é Demoníaca Contarei a você sobre esse outro truque
depois que eu finalizar a descrição dos meus métodos de converter as pessoas em alienar
Deixa eu terminar primeiro com alienação depois a gente conversa sobre a fase mais avançada
do Meu método quer dizer pergunta o napoleo ao diabo quer dizer que o teu método que faz
as pessoas se alienarem a aniquila de tal maneira o poder de autodeterminação quer dizer de

44:44

autonomia de liberdade de decidir a própria vida que as impede de buscar a salvação eu diria
por conta própria vou até repetir a pergunta para ficar isso bem claro né Você tem um método
pelo qual faz as pessoas se alienarem de tal forma que o seu poder de autodeterminação fica
totalmente comprometido impedindo-as de buscar a própria salvação quer dizer escuta você
tira a liberdade das pessoas de encontrar a própria saída por isso você deve imaginar que a
questão da palavra salvação aqui é uma questão que é normalmente se salva se salva de uma

45:26

coisa ruim né É claro que você pode pensar numa salvação após a morte mas não é o caso aqui
Aqui nós estamos falando de uma salvação na vida né uma Salvação imanente ao mundo uma
salvação de salvar a vida dos seus percalços das suas dores das suas e naturalmente uma das
saídas é você pensar bem quando eu digo pensar bem não é no sentido de pense bem né É o
seguinte de pensar com perfeição pensar com com acuidade né não tem nada pior do que
você tirar das pessoas essa possibilidade a possibilidade de lutar pela sua própria vida boa a
partir dos

46:16

recursos intelectivos que são seus e o diabo responde sim um neto definitivo e é tão efetivo
que nunca falha Então esse negócio do nunca né mas assim é de fato não precisa nem ler o
que o diabo vai explicar para perceber que um pouco de razão ele tem as pessoas Elas
preferem terceirizar a vida Elas preferem entregar a vida na mão dos outros Elas preferem né a
assumir a responsabilidade por dar a própria vida ou melhor encaminhamento Napoleão então
diz entendo que você diz que o seu método é tão poderoso que a sua posição não

47:00

consegue resgatar aqueles que você fisgou pelo hábito da alienação É isso mesmo seu método
é tão poderoso que atua oposição quer dizer os Defensores do pensamento Olímpico não
conseguem mais recuperar quem tiver alienado pelo diabo é isso E aí o Diabo diz aí
exatamente isso que eu estou dizendo você entendeu muito bem você acha que eu controlaria
tantas pessoas se a minha oposição pudesse evitar isso nada pode me deter de controlar as
pessoas exceto elas próprios isso é muito legal hein essa frase é muito legal se nada

47:39

pode deter o diabo de controlar as pessoas exceto elas próprias ora basta que elas próprias
não acreditam nessa possibilidade para que o Diabo se torne incontrolável Nada Pode Me
Parar exceto o poder do pensamento apurado muito legal muito interessante a alegoria se
você trocar a palavra diabo por vida fracassada nada pode parar a vida fracassada exceto o
pensamento apurado Pessoas que pensam de forma apurada não se alienam em nenhum
assunto é vem comigo né Vamos pensar juntos né E às vezes assim pode ser um tema que a
pessoa nunca tenha

48:29

ouvido falar nada mas quando você tem o hábito de pensar por conta própria Você não tem o
hábito de comprar o pensamento pronto do outro então sujeito pode vir com qualquer coisa é
outro dia me vieram com a história da resiliência E aí Claro resiliência tem um monte de
discurso pronto tá bom o que que você entende mesmo por resiliência isso isso tá bom deixa
ele para casa amanhã eu eu volto para dizer alguma coisa o hábito eu não quero eu não quero
comprar o que os outros disseram eu prefiro eu mesmo pensar como eu costumo

49:16
dizer já que vai dar ruim que de ruim por conta própria e não imitando os outros ou como eu
também costumo dizer se é para errar na prova não colhe né por conta própria uma pessoa
que tem o hábito de pensar por pôr para próprio por conta própria reconhece o poder de sua
própria mente sabe que não é assim não vai ser engabelado tão fácil né Além disso elas
assumem o poder de suas mentes e não permitem que nada nem ninguém possa influenciá-las
e não se trata de estar fechado para o mundo não aberto para o mundo mas uma vez

50:03

chegada a ideia por exemplo se diz derrame Bela esse jogo compreendi Então napoleonice vai
em frente conte-me mais dos seus métodos pelos quais você faz as pessoas se alienarem e
irem para o inferno com você faço com que as pessoas se alienem em todos os assuntos em
que eu possa controlar o pensamento independente e a ação todos os assuntos Você já parou
para pensar na quantidade de frase feita que normalmente as pessoas repetem porque a frase
feita ela é a consolidação da ideia feita você compra o pacote todo você ouve

50:51

compra o pacote e recurgista sem nenhuma capacidade digestiva isso me faz lembrar de uma
vez que meu pai me obrigou a comer tofu do jeito que entrou saiu é o que costuma acontecer
com as pessoas do mundo elas ouvem aqui elas repassam mas não há processamento interno
[Música] não há processamento interno você imagina que durante um certo tempo as
empresas elas adoravam que o sujeito ficasse 40 anos dentro da empresa e tal Porque porque
quando tá dando tudo certo Nada melhor do que continuar fazendo o que sempre se fez e
para fazer o que sempre

51:38

se fez nada melhor do que deixar as pessoas que sempre fizeram fazerem porque são elas que
fazem melhor aí você tem uma grande crise nessa grande crise alguém lança um produto novo
e ganha milhões aí você Ah então é preciso renovar olha preciso renovar aquele que sempre
fez o que sempre se fez já não é mais o melhor então você dá duas chances para o cara ou
você se reinventa ou você está excluído e o que é mais legal é que isso não é apresentado
desse jeito Isso é apresentado como uma virtude como uma capacidade criativa de si mesmo
pegue

52:17

por exemplo o tema saúde Ah porque esse diabo ele ainda é explicador né ele ainda dá
exemplos faço com que a maioria das pessoas como muita comida e o tipo errado de comida
isso leva em digestão e a obesidade e destrói o poder do pensamento apurado a obesidade
destrói o poder do pensamento apurado disse o diabo Olha eu conheci alguns gordinhos bem
inteligentes assim rápidos Vamos citar dois super próximos o Jô Soares e o Bussunda mas deixa
para lá se as escolas e igrejas ensinassem as crianças maneiras mais sadias de se alimentar elas

53:04

causariam um dano e reparável a minha causa casamento faço com que homens e mulheres
em seus casamentos sem planos ou objetivos delineados para converter o relacionamento em
harmonia é um casamento sem propósito Aqui está um dos meus mais efetivos métodos de
converter as pessoas ao hábito de alienar faz com que as pessoas casadas discutam e briguem
sobre assuntos financeiros eu faço brigar e desentender-se sobre a forma de Educar as
crianças faz com que entra em controvérsias desagradáveis sobre seus próprios assuntos
íntimos

53:39

e em desacordo sobre amigos e atividades sociais eu os mantenho tão ocupadas procurando


falhas uma na outra elas nunca tem tempo suficiente para fazer qualquer coisa que pudesse
quebrar o hábito da alienação é bem legal eu gostei tá aí Super surpreendente como propósito
né Porque de fato tem umas relações matrimoniais que são obstrusivas mesmo assim elas são
entupidoras mesmo você fica de tal maneira concebido numa espécie de guerra permanente
que você não consegue fazer mais nada a não ser mobilizar energia

54:18

para guerrear contra a pessoa que coabita profissão ensina as pessoas a tornarem-se alienadas
fazendo com que elas abandonem as escolas para pegar o primeiro emprego que acham bom
primeiro que isso nem sempre é assim né Às vezes a pessoa não vai procurar um emprego
porque ela precisa trabalhar né não é só uma artimanha do diabo e depois se a escola é tão
ruim assim também sair da escola sem nenhum plano ou objetivo definido sem nenhuma meta
ou propósito exceto a sobrevivência aqui o diabo trata de um assunto fundamental quer dizer
no final

55:01

das contas viver para sobreviver é uma alienação porque todos os valores da vida vão além da
Sobrevivência todos eles até mesmo sujeito asfixiado que quer respirar ele não quer Respirar
para sobreviver ele quer Respirar para alcançar algum valor que a sobrevivência pode permitir
alcançar sobre vivência será sempre

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