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Tarefa de História A

Página 83 do manual
1)
1.1 – O crescimento da cidade entre os séculos XII e XIV comprova-se com o documento A,
onde é visível uma pequena área territorial protegida pelas muralhas do bispo D. Hugo no
século XIII, que mais tarde evoluem e se estendem para o território apresentado no século XIV
protegido pelas muralhas fernandinas.
1.2 – As portas e os postigos abertos nas muralhas destinavam-se à proteção da cidade que a
muralha abrangia.
1.3 – Quatro das profissões existentes no Porto medieval são o pastor, o camponês, o
alfaiate e o bancário.
1.4 – A profissão confirmada pelo foral do Porto [documento B1] é o bispo “Eu Hugo, por
graça de Deus indigno Bispo do Porto (…)”.
1.5 – Os hospitais, albergues e gafarias destinavam-se ao acolhimento de peregrinos, pobres
e doentes. Tendo em conta o documento A, é possível reparar que a gafaria de S. Lázaro se
localiza fora das muralhas do castelo, afastada das outras habitações, mais precisamente no
arrabalde, que não só acolhiam os excedentes demográficos, alguns mestres considerados
poluentes – como os dos carniceiros, curtidores de peles ou dos ferreiros – as hortas e os
pomares almocreves que animavam o mercado semanal, como também acolhiam os marginais
como por exemplo, os mendigos e leprosos que aí confinavam dificilmente entrando na
cidade.
2) As expressões que nos provam que o Porto foi um senhorio eclesiástico são “(…) habitam ou
venham a habitar o burgo portucalense (…)” e um concelho é “(…) que dou e concedo, de
acordo com os nossos clérigos e a assembleia dos homens-bons, tais e bons e forais […]”.
3) Os edifícios que simbolizam os poderes do senhor eclesiástico e do concelho do Porto são a
Sé Catedral do Porto e a Casa da Câmara do Porto.
4) Tendo em conta o documento B1, é possível concluir que os moradores do Porto têm como
direito não serem presos “De modo algum, o meirinho prenderá qualquer habitante do burgo
em sua casa, enquanto puder encontrar fora, nem entrará em casa de ninguém para prender
sem dois ou três homens-bons da própria vila.” e também possuem o direito de não pagarem
portagens caso tragam pão para ser vendido “[…] Todo aquele que traga pão para esta vila
para ser vendido, não pague nenhuma portagem por isso.”. O Bispo tem o direito de dar
cobrar um soldo aos habitantes no dia da ceia do Senhor “No dia da ceia do Senhor, cada
morador de cada casa pague um soldo.” e tem direito de dar a autorização aos habitantes de
venderem a sua casa “Quem quiser vender a sua casa, venda-a a qualquer habitante do burgo
que a queria, no consentimento e autorização do Bispo ou do seu meirinho.”. O Bispo
mostrava preocupação relativamente à seriedade das transações comer<ciais, pois o mesmo
acreditava que os moradores poderiam comprar ou vender com medidas falsas, por tanto,
para impedir esse acontecimento, criou como medida o pagamento de cinco soldos “Quem
comprar ou vender com medida falsa, pagará cinco soldos.”
5) Os elementos do urbanismo presentes na planta de Lisboa apresentada no documento A2
são a mouraria que se encontra do outro lado das muralhas e a cerca moura construída entre
as áreas circundadas pela cerca fernandina.
6) O bairro mouro (mouraria) demonstrado no documento A2 localiza-se fora das muralhas
após a conquista de Lisboa porque se destinava às minorias religiosas, neste caso os mouros.
7) Sendo que as Judiarias se encontram espalhadas com maior frequência, tanto no Porto
como em Lisboa, é possível afirmar que cabia aos judeus um papel significativo nas cidades.
8) O detentor de Lisboa era D. Afonso Henriques “Eu, Afonso, pela graça de Deus, rei dos
portugueses, (…)”; o senhor tem o direito de cobrar impostos, sendo que em caso de assalto
na cidade, o mesmo pode exigir quinhentos soldos “Dou assim a vós, por foro, que quem,
publicamente perante homens-bons, entrar em casa alheia violentamente e armado, que
pague quinhentos soldos […]”. Aos moradores, o rei concedeu-lhes o direito de poderem
morar na terra “(…) para morar por direito.” e, para além disso, também podem utiliza
livremente os fornos de pão “[…] e caso comprem o seu pão ou vinho em Santarém e os
tragam para Lisboa para seu sustento e não para revenda, não necessitam de pagar portagens
“[…] Moradores de Lisboa, que seu pão ou vinho ou azeite em Santarém comprarem e Lisboa
os tragam para seu sustento e não para revenda, fiquem isentos de portagem.”. Duas das
atividades económicas exercidas pelos moradores de Lisboa são a agricultura e o comércio
“[…] Cavador, se lavrar trigo, dê uma teiga [cerca de 2 alqueires], e, se lavrar milho, de igual
maneira.” “(…) os tragam para seu sustento e não para revenda, (…)”.
9) Segundo o documento C, o que simboliza o detentor do senhorio de Lisboa, é a Sé Catedral
(Documento C3)
10) Os dois grupos-alvos de discriminação social no Porto e Lisboa, são os judeus e os
muçulmanos. Estas minorias étnico-religiosas, eram discriminadas devido ao facto de serem
mais letrados, abastados, dados à usura e ao negócio do que os cristãos.
11) As ruas medievais do Porto e Lisboa apresentam diversas semelhanças, entre elas, é
possível destacar o facto de serem estreitas e ingremes, fazendo com que as cidades sejam
labirínticas e tortuosas. Como é verificado no documento A, as Ruas Novas eram diferentes
porque eram mais largas do que as anteriores.
12) Os problemas urbanos descritos no documento E3 e 4, é a falta de limpeza e higiene,
acompanhados pela falta de privacidade “[…] faziam delas e privadas nos caminhos e ruas e
vielas públicas […]” “[…] uma latrina instalada num passadiço entre duas casas, […]”.

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