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A∴R∴L∴S∴ Venâncio Aires N°409

Carlos Henrique Pappen

Resumo Cartilha do Aprendiz

Venâncio Aires
2019
Síntese da História da Maçonaria:
No império romano do ocidente surgiram as primeiras associações de
construtores, os Collegia Fabrorum, que acompanhavam as legiões romanas para
reconstruir o que fosse destruído pela guerra. Já apresentavam caráter religioso.
Na idade média, através da igreja, surgiu a hoje chamada maçonaria operativa
(maçonaria de ofício), com intuito de preservar a Arte Real entre os mestres
construtores. A partir do século VI as Associações monásticas, dominavam o segredo da
arte de construir, ficando restrita aos conventos. Posteriormente os frades construtores
começaram a ensinar leigos devido a necessidade de expansão.
Surgiram no século X as Confrarias Leigas que apesar de formadas por leigos
ainda tinha influência do clero. Dessa época é a primeira reunião de construtores: a
Convenção de York, com intuito de repara os prejuízos que as associações tiveram nas
guerras e foi aprovado um estatuto, a Carta de York.
No século XII surgiram as Guildas, que pela primeira vez usaram o termo Loja
para uma corporação ou local de trabalho e paralelamente surgiram os Steinmetzen
(canteiros) na Alemanha. Ainda nesse século surgiram os Oficios Francos
(Francomaçonaria) formada por trabalhadores livres.
A Santa Arte e associação dos pedreiros, fundada no século XIII, é considerada
por muitos o início da maçonaria moderna. Na mesma época ocorreu a Convenção de
Estrasburgo, para discutir os andamentos das obras.
No início do século XVI as corporações começaram seu declínio, devido em
grande parte pela perseguição do clero. Os privilégios concedidos aos francomaçons
foram revogados, o foram proibidas as assembleias. Tudo isso juntamente com ascensão
do renascentismo e queda do estilo gótico, definiram a decadência das corporações que
passaram a existir apenas como sociedades de auxilio mútuo, permitindo a partir dai
entrada de não construtores, chamados de Maçons aceitos.
Na época não existiam lojas maçônicas então os maçons se reuniam em tabernas
ou nos pátios das igrejas. Em 1717 se reuniram na taberna “The Apple Tree” quatro lojas
metropolitanas The Goose and Gridion, The Crown, Rummer and Grappes e The Apple
Tree. No dia 24 de junho desse mesmo ano essas quarto lojas criaram The Premier Grand
Lodge (A primeira Grande Loja).
Os primórdios da Maçonaria no Brasil
A primeira loja maçônica brasileira surgiu em uma fragata francesa em aguas
territoriais da Bahia. Já a primeira loja regular foi a Reunião, fundada em 1808.
Em 1804, dois anos após a publicação de um manifesto do irmão José Bonifácio,
o Grande Oriente Lusitano nomeou três delegados para criar Lojas regulares no Rio de
Janeiro filiadas àquele Gr.: Or.: : Constância e Filantropia, que juntamente com a
Reunião, serviram de centro comum para todos os maçons existentes no Rio de Janeiro.
Porém antes desse acontecimento já se organizavam Lojas no Brasil.
Em Pernambuco foi fundado o Areópago de Itambé (1796), que não se tratava
de uma verdadeira loja pois não era composta inteiramente por Maçons.
Loja Cavaleiros da Luz, fundada na Bahia em 1797.
Loja União, fundada em Niterói em 1800.
Instalação da Loja Reunião, sucessora da União em 1801.
Criação da loja Virtude e Razão, em 1802 na Bahia.
Fundação das Lojas Constância e Filantropia, no Rio de Janeiro em 1804.
Fechamento das Lojas Constância e Filantropia, no Rio de Janeiro em 1806 pelo
Conde dos Arcos.
Criação da Loja Virtude e Razão Restaurada, sucedendo a Virtude e Razão em
1807.
Fundação da loja Regeneração em 1809 em Pernambuco.
Fundação, em 1812, da loja Distintiva em Niterói.
Instalação, na Bahia, da Loja União em 1813
Também em 1813 fundação de uma Obediência efêmera e sem suporte legal,
constituída por três Lojas da Bahia e uma do Rio de Janeiro.
Fundação da Loja Comércio e Artes em 1815 no Rio de Janeiro.
Expedição do alvará de 30 de março de 1818, proibindo os trabalhos maçônicos.
Em 1821 reinstalação da Loja Comércio e Artes, no rio de janeiro.
17 de junho de 1822: fundação do GRANDE ORIENTE.
Algumas definições Importantes
Aprendiz Maçom: aquele que aprende a Arte Real, que trabalha a pedra butra afim de
que se torne cúbica (simbólico).
Avental: peça de couro para proteção do corpo e roupas. Símbolo do trabalho. O de
aprendiz é branco e de couro com a aba levantada, remetendo o avental dos antigos
canteiros que cobria o peito
Cadastro: número de registro de cada Maçom, na sua respectiva Obediência. Serve
como doc. de identificação para visitas a outras lojas.
Capitação: Uma das contribuições pecuniárias devidas pelos membros de uma loja.
Cinzel: instrumento cortante usado por escultores e canteiros. Instrumento de trabalho
do Apr.: M.:, usado para desbaste da pedra bruta.
Geometria: uma das Sete Ciências ou Artes Liberais da Antiguidade. Base da Arte de
Construir. Principal ciência da Maçonaria.
Grão-Mestre: chefe do poder executivo maçônico. Supremo mandatário de uma
Obediência, eleito pelo povo maçônico.
Gutural: relativo a garganta. Sinal Gutural – feito com a mão sobre a garganta.
Interstício: tempo mínimo que o obreiro deve permanecer em seu grau.
Irmão: membro de uma confraria, correligionário, homem que em relação a outro
apresenta o mesmo pai ou a mesma mãe.
Liturgia: ordem e forma de realização do cerimonial.
Loja: corporação maçônica e o local onde a mesma realiza reuniões.
Maço: instrumento de madeira rija, semelhante a um martelo. É o outro instrumento do
Apr.: M.:
Maçom: É o iniciado na Maçonaria. Maçom = pedreiro. Simbólico – agente da
construção social.
Maçonaria de Oficio ou Operativa: rótulo hoje dado as organizações de construtores, as
quais floresceram na idade média e foram precursoras da atual forma de organização
maçônica.
Maçonaria dos Aceitos ou Especulativa: Atual forma de organização maçônica. Iniciados
não são necessariamente ligados a arte de construir.
Obediência: dependência, subordinação. Se aplica à associação de um grupo de lojas,
sob a direção de um Grão-Mestrado.
Obreiro ou Operário: cada membro de uma Loja Maçonica.
Palavra de passe: palavra que permite a passagem. Permite que o Obreiro possa ser
admitido ao Templo.
Palavra Sagrada: um dos meios de reconhecimento de cada Grau. No REAA exite a
passagem da palavra no início e fim dos trabalhos.
Palavra Semestral: envida pelo Grão mestre a cada 6 meses. Penhor de de regularidade
e frequência.
Pedra Bruta: é a pedra não trabalhada, informe.
Pedreiro-Livre: é como é chamado o Maçom. Referência ao fato de que apenas homens
livre podem ingressar.
Poderes Maçonicos: apresentam estrutura semelhante ao estado. Poderes executivo,
legislativo e judiciário.
Régua: instrumento para traçar linhas retas. Utilizado para marcação da pedra bruta a
ser esquadrejada.
Rito: é o cerimonial próprio de um culto. Existem diversos ritos que diferem entre si,
demonstrando a riqueza moral e intelectual da ciência maçônica.
Ritual: tudo que é relativo ao Rito, ou que contem Ritos. É o cerimonial do Rito.
Simbolismo: é a expressão e interpretação através de símbolos. Na maçonaria
praticamente todos os símbolos estão relacionados a arte de construir.
Sinal: meio de transmitir uma ideia ou ordem. No Grau de Apr.: são os de ordem e
saudação. Deve se fazê-los apensa em pé e parado.
Templo: é o edifício consagrado ao culto/sessão. Primeiro templo maçônico foi
construído em 1776 em Londres.
Toque: é Sinal de reconhecimento maçônico, feito ao cumprimentar com as mãos.

Glossário de expressões e termos maçônicos


Abater colunas: fechar uma Loja ou suspender os seus trabalhos definitivamente.
Abóbada de Aço: formada pelo cruzamento das espadas dos OObr.: postados em duas
fileiras, para recepcionar autoridades maçônicas.
Altar: mesa que se encontra no Or.:, a frente do sólio.
Altar dos Juramentos: mesa acessória a frente do Altar na qual estão o Livro, o Compasso
e o Esquadro
Altar dos Perfumes: pequena mesa no Or.: que é utilizada em alguns Ritos. Nela são
colocadas resinas aromáticas.
Arte Real: é como se chama a Maçonaria. Relacionado com a Maçonaria operativa,
subordinados a igreja e ao poder real. Interpretação mística – alquimia = arte real.
Aumento de Salário: elevação de Grau.
Balaústre: ata redigida pelo Secr.: durante as sessões. Analogia a um ponto de
sustentação, pois os registros sustentam a história da Loja e da Obediência.
Bateria: sucessão de batidas de mãos, malhete ou espadas. Simbolizam Grau,
homenagens.
Cadeia de União: encadeamento de maçons, unidos pelas mãos ou por braços cruzados.
É formada para passagem da palavra semestral.
Câmara de Reflexão: anexo do templo maçônico na qual o neófito permanece em
recolhimento e meditação. Simboliza o útero (terra/trevas) do qual o Candidato nasce
para a luz.
Chover: ter algum profano presente.
Cobrir o Templo: significa fazer sair do Templo aqueles que não podem assistira a Sessão
e impedir a entrada dos que não são qualificados a assisti-la.
Coluna de Harmonia: trilha sonora da Sessão, executada pelo M.: DE Harmonia.
Coluna Gravada: papel escrito
Copo D’Agua: coquetel, refeição informal.
Demolir os Materiais: ato de comer.
Dormir, ou Adormecer: afastado da maçonaria. Pode “acordar” para a luz novamente.
Em Família: sessões em que são dispensadas as formalidades ritualísticas.
Entre Colunas: em segredo. Não pode ser revelado a terceiros, mesmo se tradado fora
do Templo.
Está Chovendo: não está coberto. Há profanos presentes.
Estrelas: velas, luzes.
Fazer Fogo: beber em Loja de Mesa.
Filhos da Viúva: são como se denominam os maçons.
Goteira: profano presente entre maçons.
Gravar: escrever.
Iniciação: ingresso do Profano, depois de passar pelas formalidades.
Justo e Perfeito: expressão maçônica relacionada com a atividade de pedreiros, que ao
utilizar o prumo e o nível para aferir a exatidão a proferiam. Usada erroneamente como
sinal de reconhecimento.
Livro de Arquitetura: livro de atas.
Loja Aberta: loja em funcionamento.
Loja Adormecida: contrário de Loja ativa. Loja que Abateu Colunas.
Loja coberta: loja que está em funcionamento sem a presença de Profanos. Loja regular
que pertence a uma Obediência.
Loja de Mesa: sessão Ritualística.
Loja Justa, Perfeita e Regular: mínimo de 7 maçons, pertencer a uma Obediência.
Loja Mãe: Primeira Loja do País. Loja na qual o Maçom foi iniciado.
Lowton: filho (homem) do maçom. Fica sob orientação e tutela da loja.
Medalha Cunhada: dinheiro.
Metais: objetos de metais nobres. Dinheiro.
Oficina: Local de trabalho dos Maçons, seja no Templo ou outro local de reunião.
Oficial: detentor de um cargo em Loja.
Oriente: onde nasce o sol. Onde tem assento as Dignidades Maçônicas. Também
significa a Cidade onde a Loja se localiza.
Oriento Eterno: céu. Quando o falecimento de um Ir.: diz-se que ele partiu para o O.:
Eterno.
Painel: quadro que contém os Símbolos alusivos ao Grau no qual a Loja está trabalhando.
Peça de Arquitetura: nome para qualquer peça de oratória.
Placet, ou Quite-Placet: memorial da vida maçônica, comprovação que o maçom está
livre de obrigações financeiras.
Polir: redigir, escrever
Prancha: cartas trocadas entre maçons, lojas ou obediências. Chapa metálica usada para
a gravação de caracteres a parti da idade dos metais.
Profano: para os maçons é aquele que não é maçom.
Quadro: Conjunto de maçons de uma loja.
Quilo: em desuso. Conteúdo do tronco de beneficência.
Recreação: suspensão momentânea dos trabalhos de uma loja realizado segundo uma
ritualística própria.
Reerguer colunas: Reativar loja parada.
Sagração: aumento de grau; inauguração de templo.
Sessão Branca: sessão aberta ao público
Sob Malhete: assunto a ser resolvido posteriormente.
Telhamento: verificação se aquele que deseja participar dos trabalhos é maçom e
apresenta o grau adequado a sessão.
Traçar: redigir, escrever.
Trolhar: passara palavra. Apaziguar diferenças entre maçons.
Tronco: coleta de valores com finalidade beneficente.

Origens e Decoração do Templo Maçônico


Tabernáculo (ou tenda), era o santuário portátil usado pelos judeus no êxodo,
que era armado segundo instruções que Moisés recebera no monte Horeb, para a
Guarda da Lei. Apresentava 49,5m de comprimento por 24,75m de largura, tendo sua
entrada situada no lado oriental. Era cercado por cortinas sustentadas por 60 postes. No
lado oposto a entrada encontrava-se a tenda com 15m de comprimento e 5 de largura,
dividida em duas partes, uma de 10x5m e outra de 5x5m.
A tenda maior era o Santo e continha na entrada um Altar dos perfumes, a direita
uma mesa com 12 pães ázimos, simbolizando o plano físico (12 tribos de israel), e no
plano místico os 12 signos do zodíaco. A esquerda um candelabro de 7 velas – luz dos 7
planetas.
A tenda menor era o Santos dos Santos, lugar mais sabrado pois representava a
habitação terrena de Deus. Lá se encontava a Arca da Aliança, urna do maná e a vara de
Aarão. Apenas o sumo sacerdote tinha acesso a tal.
No centro da praça, entre as tendas e a entrada, havia uma mesa de sacrifício do
culto.
O Templo de Jerusalém seguia a mesma disposição. Existiram 3 templos na
antiguidade que acaram sendo destruídos.
Os templos diferiam dos tabernáculos no seu grande pórtico de entrada e duas
grandes colunas lisas com Capitel trabalhado ladeando a entrada. A direita de quem
entrava chamada Jachin e a esquerda Booz.
O Templo representa a Terra, tendo suas colunas como marcos do trópico de
Capricórnio (sul) e Câncer (norte), tendo a linha do equador entre elas estendendo-se
até o Delta no Or.:.
O pavimento quadriculado tem origem suméria e deve ocupar todo o chão. As
colunas Zodiacias devem ser 12.
O teto do templo tem decoração estelar.
A corda de 81 nós – estende-se de um nós centra sobre o altar e 40 nós ao norte
e ao sul, formando uma abertura.
O posicionamento dos OObr.:, nas CC.:, origina-se do Parlamento britânico.

Os Símbolos da Câmara de Reflexão


No interior da câmara existe uma mesa e sobre está estão dispostas uma luz (castiçal),
ampulheta, esqueleto humano ou crânio, pedaço de pão, jarra de água, sal, enxofre e
mercúrio, duas taças e material de escrita.
As paredes com frases e pinturas que assim como os itens da mesa, procuram
lembrar o neófito da efemeridade da vida humana, da passagem do tempo e que todos
somos iguais perante a morte e também remetem aos deverem o obrigações de um
Maçon.

Os Ritos Maçônicos
Ritos praticado no Brasil:
Rito Escocês Antigo e Aceito: origem na França. Relacionado a Família de
monarcas escoceses Stuart. Possui 33 graus
Rito de York: origem na Loja de York, em contraponto a Grande Loja de Londres.
Não possui altos graus, apenas os 3 graus simbólicos e um “quarto grau” chamado de
Real Arco.
Rito Moderno: origem na França. Apresenta 7 graus. Não é obrigatório crença
em Deus e na imortalidade da Alma, pois prega a liberdade religiosa e de consciência,
pois essas concepções são de cunho íntimo do indivíduo, portanto não podem ser
impostas.
Rito Adonhiramita: inicialmente 12 graus. Acabou desaparecendo, porém no
Brasil ( onde foi o primeiro rito praticado), ele persistiu e hoje o país é o centro do rito.
Teve acréscimo de Graus e hoje são 33, assim como no REAA.
Rito Brasileiro: origem em Pernambuco. Segundo Rito mais praticado. 33 Graus,
assim como REAA.
Rito Schröder: Origem alemã. Rito simples, apenas 3 Graus. Bastante praticado
por Maçons de Origem Alemã.
Os Cargos em Loja e suas Atribuições
Venerável-Mestre: compete-lhe dirigir a loja. Líder espiritual de seus irmãos.
1° Vigilante: Coordena sua coluna, transmitindo ordens do Ven.: aos OObr.: e 2° Vig.:.
Substitui o Vem.: na sua impossibilidade.
2° Vigilante: Coordena sua coluna, transmitindo ordens do 1°Vig aos OObr.:. Substitui o
Vem.: na impossibilidade deste e do 1° Vig.: concomitantemente.
Orador: zela pelo fiel cumprimento da Constituição e das Leis. Representante do
Ministério Público Maçônico.
Secretário: Redige atas, faz a sua leitura. Recebimento e expedição de correspondências.
Tesoureiro: arrecada receita das lojas, paga todas as despesas.
Chanceler: depositário do timbre e selo da Loja, mantém livro de registro. Mantem
registro de presenças dos OObr.:
Mestre de Cerimônias: encarregado do cerimonial, acompanha todos os deslocamentos
em loja, os quais não advém do ofício.
Expertos: nas iniciações desempenha o ritual. Subst. Os VVig.:.
Hospitaleiro: circular o tronco. Propõe auxílios.
Cobridores (Int e Ext): segurança da loja, certificando-se de todos os maçons que se
apresentem à porta do Templo. Evitar que OObr.: abandonem o templo sem permissão.
Diáconos: mantém a comunicação entre as 3 luzes.
Arquiteto: trata da ornamentação do templo.
Porta-Bandeira: conduzir o pavilhão nacional.
Porta-Estandarte: conduzir estandarte da loja.
Mestre de harmonia: responsável pela trilha musical.
Mestre de Banquetes: responsável pelo ágape.
Comissões: nomeados pelo Vem.: M.:. As permanentes são a Central (parecer
sobre propostas, requerimentos, indicações e outros assuntos a ela submetidos),
Finanças ( funciona como Conselho Fiscal, examinando contas e livros relacinados ao
tesouro) e Beneficência (virificar os balanços do Hospit.:, deve também saber sobre a
situação dos OObr.:)
As sessões em loja e sua Dinâmica
1 – Magnas

 Iniciação; Elevação ao 2° grau, Exaltação; Regularização e Filiação;


 Sagração do Templo (inauguração)
 Adoração de Lowtons
 Pompas fúnebres
 Confirmação Matrimonial
 Posse
 Palestras
 Festivas, ou Cívicas
2 – Econômicas

 Tratados assuntos administrativos


 Eleições
 Finanças
 Instrução
Essas sessões Econônicas se desenvolvem na seguinte sequência:
1. Assinatura o Livro de Presenças.
2. Formação do cortejo de entrada e posterior ingresso no Templo.
3. Abertura Ritualística
4. Leitura (e aprovação) do Balaústre
5. Leitura do expediente
6. Recepção de Propostas e Informações
7. Escrutínio Secreto – se for o caso
8. Ordem do dia
9. Tronco de Beneficência
10. Palavra livre
11. Encerramento Ritualístico
12. Formação da cadeia de união
13. Saída do templo em cortejo com ordem inversa a de entrada

Símbolos Maçônicos
Compasso: representa a justiça. Representação do conhecimento humano. Junto com
o Esquadro e Livro da Lei representam as 3 grandes luzes da maçonaria.
Esquadro: Equidade, justiça, retidão de caráter. Representa o corpo físico. Joia símbolo
do Vem.: M.:, pois esse deve ser inflexível no cumprimento do seu dever e ter sempre
em mente o sentido de equidade – igualdade entre todos os irmãos.
Cinzel (Escopro): afiado em uma das extremidades, usado para esculpir. Símbolo do
Grau de Apr.:. Razão e inteligência.
Maço: instrumento de madeira de formato retangular. Martelo. Atua sobre Cinzel.
Caráter a serviço da Razão e da Inteligência. Também símbolo específico do Grau de
Apr.:.
Régua: marca os limites do esquadrejamento. Lei, Ordem e Inteligência que devem
comandas as ações de um Maçon. Também símbolo do Apr.:
Nível: averiguar a perfeita horizontalidade das superfícies. Igualdade entre Ir.:. É a joia
do 1°Vig.:. Presente na saudação do Grau.
Prumo: averiguar perfeita verticalidade. Profundidade do conhecimento, retidão e
justiça. Joia do 2° Vig.:. equilíbrio e estabilidade. Também presenta na saudação do
Grau.
Pedra Bruta: Objeto de trabalho do Apr.: M.:. deve ser desbastada e esquadrejada.
Simboliza ao Apr.: e seu esforço para se aperfeiçoar.
Delta Radiante: símbolo da tríade divina. Tem em seu interior as letras do nome hebraico
de Deus. Olho onividente. Sabedoria divina e presença de Deus. Máximo Símbolo
presente em um Templo Maçonico.
Livro da Lei: Principal das três Grandes Luzes.lei divina.
Sol: luz – conhecimento, esclarecimento. Obra do Sol – transmutação, ou seja, renascer.
Lua: simboliza a a oposição a luz. Escalada do Obr.: das trevas a luz.
Pavimento de Mosaico: simboliza os oposto na vida de um homem.
Espada: proteger o templo.
Corda de Oitenta e Um Nós: justiça, prudência. Abertura na parte ocidental significa q a
Maçonaria está aberta a inovações.
Círculo Entre Paralelas Verticais e Tangenciais: simboliza o sol que não ultrapassam os
trópicos. Significa a consciência religiosa inviolável do homem.
Escada de Jacob: 7 degraus. Na representação maçônica ela repousa sobre o Livro da
Lei.
Painel: simbólico de Apr.: mostra o pórtico e as colunas vestibulares; a pedra bruta, a
pedra cúbica e a prancha de traçar; o compasso e o esquadro entrecruzados, nível e
prumo; maço e cinzel; corda de nós e uma orla Denteada
Colunas Gregas: dórica, jônica e coríntia – assimiladas ao Vem.:M.: e aos VVig.:

Sinais, Toques e Palavras


Sinais:
1 – Sinal de Ordem: sempre que o Maçom ficar em pé e estático. Deve desfazê-lo ao se
movimentar.
2 – Saudação, ou sinal penal ou sinal gutural: saudação ao Vem.: e aos VVig.:, quando o
Obr.: adentra ao templo depois do iníocio da sessão.
Palavra:
1 – Palavra sagrada: deve ser dada quando pedida e é soletrada alternadamente na
orelha esquerda dos interlocutores.
2 – Palavra de passe: Senha de reconhecimento, pedida pelo Cobr.: durante o
Telhamento.
3 – Palavra semestral: uma ou mais palavras transmitidas as lojas para que funcione
como prova de regularidade maçônica.
Toque: sinal de reconhecimento maçônico.

O Alfabeto Maçônico
Utilizado para resguardar textos dos profanos. Hábito que tem sido abandonado.
Baseado na Cruz Quadrupla e Cruz de Santo André.

Protocolo de recepção
Autoridades maçônicas: Nas faixa mais baixas a recepção é feita pelo M.: de
CCer.:, com uma comissão de 3 membros (MM.:), armados de espadas que formarão a
abobada de aço simples. Nas faixas superiores vai se aumentando as comissões, porém
sempre em número ímpar, os quase ficam postados em 2 fileiras com a fileira do norte
sempre possuindo uma membro a mais que a do sul.
Pavilhão Nacional: Oculto a bandeira é um costume da Maçonaria universal
Como maior autoridade (tanto maçônica como profana), presente a uma sessão Magna,
recebe honras especial, caso a mesma não esteja hasteada no OR.:.
O protocolo de recepção a bandeira é o seguinte: M.: de Cer.: forma a Guada de Honra,
composta de 3 membros e também designe 13 oobr.:, que deverão acompanhar a
entrada . O Pavilhão deverá ser conduzido pelo Porta Bandeira, a guarda manterá as
espadas à ordem. Ao entrar o Pavilhão ficará entre colunas enquanto executa-se o Hino
Nacional. Após a execução, o Porta-Bandeira conduzira a mesma, passando pelos
membros da comissão e os mesmos baixarão suas espadas, então o Pavilhão é
conduzido até o Or.: até seu lugar atrás do Porta Bandeira. Após a cerimônia o Ven.:
desfaz a Guarda de Honra e comissão (13 OObr.:).
Ao final, a Bandeira é a primeira a sair, mas para isso deve se fazer a saudação primeiro,
com as palavras contidas no Ritual de Obediência. São reconstituídas a Guarda e
Comissão. A Guarda acompanha o Porta-Bandeira, enquanto a Comissão aguarda entre
as colunas N e S. O Porta-Bandeira a carrega até a frente do Altar e virando para o Oc.:
a apresenta a todos. Todos formam um semi-circulo em torno da bandeira, pois
ninguém deve ficar superior a ela, então é executado o hino a bandeira. Após saída do
Pavilhãoe retorno do Porta-Bandeira e membros da comissão e guarda, essas são
desfeitas para então retirada de profanos e autoridades, prosseguindo o encerramento
da sessão.

Calendários Maçonicos
Os mais usados são os que iniciam em março, acrescentando ao ano do
calendário gregoriano o número 4000, que resulta no ano maçônico, denominado de A.:
da Verd.: L.:.
O Gr.: Or.: do Brasil, fundado em 1822, adotava na época um calendário no qual iniciava
o ano no dia 21 de março, por ocasião do equinício da primavera no hemisfério norte
(outono no sul) e muito espelhado no calendário hebraico

A Lei Iniciática do Silêncio


De acordo com o simbolismo maçônico o Apr.: não sabe falar, portanto o mesmo
não pode fazer o uso da palavra. Esse simbolismo deve-se ao fato que o iniciado deve
apenas ouvir e aprender e tem raízes históricas em instituições da antiguidade como o
Mitraísmo e o Pitagorismo.
Dentro da religião madeísta se destacava o culto a Mitra (deus do dia e da luz),
sendo considerado uma Ordem Iniciática, com sete etapas (Graus) sendo o primeiro o
Corax (o corvo), que no mitraísmo era considerado servo do Sol e não sabia falar. Já o
Pitagorismo era uma religião de contornos vagos, fundada por Pitágoras no século V a.C.
e nele reconheciam-se três categorias (Graus), sendo que o primeiro era o dos
Akoustikoi (ouvintes), que assistiam as reuniões em absoluto silêncio.

O Lugar do aprendiz e a Senda Iniciática


A trajetória de um iniciado maçom se inicia no ocidnete (trevas) passando pelo
Norte, Sul até então chegar ao Or.: (luz). Dessa maneira fica vetado aos AApr.: e CC.: o
acesso ao Or.: enquanto não chegarem ao Grau de M.:M.:, que significa queo Obr.:
cumpriu sua trajetória e assim pode se beneficiar da luz.
Os Apr.: não devem ocupar cargos – interinamente – com assento no Or.: ou no
Sul, nem de Dignidades, assim como de Guarda da Lei, pois apenas aqueles que
completaram a jornada maçônica possuem conhecimento da legislação maçônica.
O traje em maçonaria
Assunto muito contraditório. Conservadores dizem que o Obr.: deve apresentar-se
em Loja de terno gravata, meias e sapatos pretos e apenas camisa branca, porém isso é
discutível.
Considera-se que o traje maçônico é o Avental, pois sem o mesmo o Obr.: é
considerado nu. Devido ao fato que o traje masculino sofre drásticas variações ao passar
dos tempos, variando inclusive conforme a geografia em uma mesma época sendo
praticamente impossível estereotipar a vestimenta.
Evidentemente, sob o Avental o Obr.: deverá estar usando uma vestimenta
decente. O Balandrau é uma forma de se padronizar o traje – mesmo que alguns autores
o condenem –.
Segundo o livro “História da Maçonaria” de Steinbrenner, os “collegiati”
romanos, quando se deslocavam seguindo as legiões de soldados para reconstruir o que
fosse destruído nas guerras, vestiam uma túnica preta, do mesmo modo que os
Membros das confrarias de Francomaçons, ou dos Ofícios Francos, ao se deslocarem
usavam um Balandrau negro.
A exigência de traje negro nas sessões também pode ter origem na influência
clerical.

Abreviaturas maçônicas
Na intenção de que Rituais não sejam compreendidos por Profanos, faz-se o uso
de abreviaturas. Porém as mesmas não são usadas indiscriminadamente pois corre-se o
risco de tornar o documento impossível de se ler.
Para que se formem as abreviaturas deve-se cortar a palavra entre uma
consoante e uma vogal (obreiro = Obr.:) e o plural é feito através da repetição da letra
inicial (obreiros = OObr.:).
O capitulo também traz uma lista de abreviaturas maçônicas, as quais não trarei
para o resumo pois seria apenas cópia ipsis litteris.

Normas de comportamento ritualístico e litúrgico


1. As Ses.: Maçônicas devem ser abertas e fechadas com todos os procedimentos
ritualísticos.
2. Os Sinais de ordem e saudação são somente feitos com o Obr.: em pé e parado.
3. Todos os sinais são executados com a mão e nunca com objetos de trabalho.
4. É proibido entrar no templo após o início da sessão, sem as formalidade.
5. Aplausos são realizados através de baterias simples ou incessante. Nunca com
estalo de dedos.
6. Demonstrar desaprovação arrastando os pés no chão é errado – não existe.
7. A circulação em loja sempre é realizada em sentido horário.
8. Em sessão de Apr.: todos os Obr.: podem circular no espaço entre Ccol.:.
9. Independedo do grau da sessão, todo Obr.: que chegar após o início da sessão
deve dar 3 pancadas na porta, independente do Grau. Caso o mesmo não possa
entrar no momento, o Cobr.: dará 3 pancadas também do outro lado.
10. Não é permitido imagens de santos ou outros símbolos religiosos.
11. Os Oficiais que portam instrumentos, não fazem sinal durante circulação e
portanto carregam seus instrumentos com a mão direita.
12. Não se deve arrastar os pés durante a passagem da palavra semestral.
13. Ao deixar o Templo qualquer obreiro o faz caminhando em direção a porta e não
de costas.
14. Ao contribuir no Tronco cada um o faz por sí e nunca por outro.
15. Aqueles que passam o saco de propostas e informações ou o Tronco o faz
oferecendo a boca do mesmo aberta com as mãos e virando a cara para o
saco/Tronco.
16. Atirar espadas no chão em qualquer Rito, é prática proibida
17. Não se deve passar por trás das colunas vestibulares pois essas delimitam o
templo. Aquele que o faz está saindo do templo.
18. O pesar pelo falecimento de um Irm.: é a Bateria Fúnebre. 3 pancadas surdas do
punho direito sobre antebraço esquerdo.
19. A cerimonia de Incensação do Temlo é exclusiva do rito Adonhiramita.
20. Nas sessões abertas ao público ou magnas é proibido acesso de profanos ao
Oriente. Os homens sentam na coluna do 1°Vig.:(força) e as mulheres do
2°Vig.:(beleza).
21. Na cerimônia de iniciação todas as formalidades ritualísticas devem ser
respeitadas.
22. A aclamação deve ser feita em voz alta, nos ritos que a possuem.
23. Não é permitido cruzar de uma coluna para outra.
24. Para pedir a palavra o Obr,: bate uma vez a palma das mão e estende o braço
direito aguardando a permissão.
25. Não existe tempo específico para a duração de uma sessão.
26. Nenhum Obr.: pode sair do templo sem autorização do Vem.: M.:
27. Em sessões públicas não é permitido circular o Tronco entre os profanos.
28. Não pode ocorrer acúmulo de sessões na sessão de Inic.:, a não ser com Filiação.
29. O Apr.: apresenta seus trabalhos do lugar onde está, na coluna.
30. O uso a palavra Entre Colunas é específico da situação em que um M.:M.: tem
sua palavra negada ou ignorada pelo Vig de sua Col.:. Tendo assim seu direto de
falar mediante autorização do Ven.: M.: .
31. O único membro que, se atrasado, é recebido com formalidades é o Ven.: M.:.
32. Em LLoj.: Simbólicas, apenas são considerados autoridades: Executivo,
Legislativo e Judiciário, além do Ven.: M.: e ex-Ven.:
Roteiro bibliográfico para o aprendiz maçom
O capitulo traz uma lista de livros de conteúdo Maçônico0 recomendados pelo
autor aos AApr.: MM.: maçônicas, a qual não trarei para o resumo pois seria apenas
cópia ipsis litteris.

Apêndice 1 – Alguns Vultos Históricos, Que Foram Maçons


O capitulo traz uma lista de personalidades maçons, a qual não trarei para o
resumo pois seria apenas cópia ipsis litteris.

Apendice 2 – Os Landmarks Da Maçonaria


São os limites que regulam a atividade do maçom, e para ser um Landmark essa
norma deve ser antiga, e espontânea e aceita. Sua existência inicia-se nos tempos
imemoriais, não tendo um autor conhecido e seu uso ser universal.
Existem 3 principais classificações:
I – Classificação de ALBERT MACKEY, que é a mais usada na América Latina, com 25
Landmarks.
II – Classificação de J.G. FINDEL, que é a mais aceita na Europa.
III – Classificação de O. H. ROSCOE POUND.

Apendice 3 – Constituição de Anderson 1723


I – As Antigas Leis Fundamentais: extraídas de antigos documentos das Lojas de
Ultramar, as quais devem ser sempre lidas nas Cerimônias de Recepção de Novos
Irmãos, e sempre que o Ven.: M.: assim o ordenar.
II – As Antigas obrigações.

Obras do autor
O capitulo traz uma lista de livros de autoria de José Castellani, a qual não trarei
para o resumo pois seria apenas cópia ipsis litteris.

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