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O grau de Companheiro, fala-se dele desde 1598, mas que com certeza
documental passaram a existir a partir de 1670. Na publicação do catecismo de
Prichard ele consta de 32 perguntas e respostas.
O Examinador perguntava se o examinado era Companheiro Maçom e
este respondia: “Sim eu sou”. Continuando, sua finalidade era conhecer a letra
“G” que correspondia a Geômetria ou Quinta Ciência. Que ia do Oriente para
o Ocidente, que trabalhava na construção do Templo; que recebia seu salário
na Câmara do Meio; que entrou na Câmara do Meio através de um Pórtico;
que viu dois grandes pilares J B( Ver 1 Reis, cap.7, pilares, capitéis, côvados
romãs, etc.).
Em seguida, respondendo aos quesitos, falava que ao atravessar a Porta
da Câmara do Meio viu um Vigilante, que lhe pediu: Toque Sinal e uma
Palavra. Descreve o toque e sinal e diz que a palavra era JACHIN.
Interessante que refere ser a altura da Câmara do Meio tão alta que um
COWAN não a tocaria com uma vara ou com perna-de-pau.
Menciona ter visto na Câmara do Meio, o resplendor da Estrela
Flamejante.
Prossegue respondendo várias perguntas sobre a letra “G”. E ainda fala
das quatro letras BOAZ. Não faz alusões às posturas em Loja, passos etc.
O catecismo de Prichard do 2º grau não é tão objetivo e rico em simbologia
como o do 1º grau, mas podemos traçar as analogias com os rituais atuais do 2º
grau e veremos que existe muita semelhança, evidentemente hoje mais pobre
ainda porque vários símbolos e procedimentos como a Câmara do Meio, e os
cinco pontos perfeitos da Maçonaria migraram para o 3º grau entre 1725 e
1738.
HERCULE SPOLADORE
BIBLIOGRAFIA