Você está na página 1de 2

Martins Pena

Luís Carlos Martins Pena foi um famoso dramaturgo brasileiro cujo as peças teatrais
apresentam humor, ironia e crítica de costumes. Além de escritor, também foi funcionário
público e crítico teatral.
O dramaturgo escreveu, em maioria, peças cômicas. Elas apresentam elementos nacionais,
com olhar crítico e irônico. As peças apresentavam temas leves, mas com crítica moral.
As obras do autor também fazem análise sociopolítica. Além disso, ele busca mostrar as
diferenças entre o meio urbano e o rural. Dessa forma, apresenta personagens tipicamente
brasileiros.

O que é Comédia?

Comédia é um gênero de ficção que consiste em discursos ou obras que pretendem ser
humorísticos ou divertidos por induzir o riso, tanto pelas situações cômicas quanto pela
caracterização de tipos e de costumes, quanto pelo absurdo da história.
O termo teve origem na Grécia Antiga: na democracia ateniense – todos os cidadãos
tinham direito à palavra nas assembleias, eram iguais perante a lei e participavam de forma
igualitária nas decisões públicas. A opinião pública dos eleitores era influenciada pela sátira
política – especializada em gerar entretenimento a partir da política, realizada por poetas
cômicos nos teatros.
O que é Comédia de Costumes?
A comédia de costumes é um gênero teatral que surgiu na França, no século XVIII e
retrata os costumes de uma sociedade. A sátira e o humor são parte desse gênero e seu
principal autor é o francês Molière.
No Brasil, o principal representante do gênero é Martins Pena, que caracterizou com
bom humor as graças e desventuras da sociedade brasileira.
Martins Pena não segue o molde da comédia francesa, se inspira com referências e
estabelece a comédia de costumes aqui no Brasil. Sendo seus fundamentos: o humor, a ironia,
a crítica e a caricatura.
As principais preocupações das personagens da comédia de costumes são: o amor, a
ascensão social, o dinheiro, o passar a perna no outro e o “jeitinho brasileiro”.

O que é Farsa?
Farsa é um gênero teatral cômico que surgiu na Grécia Antiga e atingiu seu auge em
meados do século XIV quando se espalhou pela Europa.
A farsa é caracterizada por satirizar as situações da vida cotidiana, através de
personagens caricatas e extremamente exageradas. Durante o Renascimento, esse gênero foi
classificado como inferior pela elite, devido ao uso exagerado da linguagem grosseira,
escatológica e pelos gestos obscenos.

Você também pode gostar