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CAXIAS - MA
2020
0
CAXIAS - MA
2020
0
O48p
66 p.
Contém bibliografia.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Esp. Francisca Lucivânia Policarpo
Albuquerque - Centro Universitário de Ciências e
Tecnologia do Maranhão - UniFacema
Profª. Esp. Aline Luzia Rabêlo Guimarães - Centro
Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão –
UniFacema
Profª. M. Sc. Walber Alves Freitas - Centro
Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão -
UniFacema
4
RESUMO
O projeto consiste no estudo e desenvolvimento de uma escola pública de ensino fundamental
I, como um espaço que proporcione interação de usuário e elementos naturais, também
concedendo inserção do aluno na educação, cultura e esporte, contemplado no programa de
necessidades, visto, a partir de estudos e referências, que a deficiência de espaços para exercer
atividades, interfere diretamente no processo de aprendizagem, visando, também, aplicar
estratégias condizentes ao bioclima presente na região, proporcionando melhor eficiência
energética. A implantação do projeto se dá na zona sul da cidade de Caxias - MA, uma vez
que foi percebido a carência deste nível de escolaridade na área. Para o desenvolvimento desta
proposta baseou-se nos preceitos de Arquitetura Escolar: o projeto do ambiente de ensino, de
Doris Kowaltowski e diretrizes e bases da educação nacional, a fim de criar um ambiente que
auxiliasse o processo ensino-aprendizado de forma segura e confortável, ademais, fortalecer o
relacionamento entre sociedade e escola. O empreendimento proposto é setorizado em quatro
áreas diferentes – administrativo, serviço, esportivo e pedagógico alinhado à vivência -, a
proposta é criada a partir da inspiração das primeiras escolas, onde tinha-se planta em forma
de “U” e salas modulares, formando um espaço interno livre, destinado a recreação, o que
potencializa a convivência e acolhimento, tendo a arquitetura como parte integrante do
processo educacional.
ABSTRACT
The project consists of studying and developing a public elementary school I, as a space that
provides interaction between users and natural elements, also grants the insertion of students
in education, culture and sport, contemplated in the program of practices, seen, from of
studies and references, which hinder spaces to exercise activities, directly interfere in the
learning process, in addition to applying the conditions of bioclimatic use present in the
region, and better economic efficiency. The implementation of the project takes place in the
south zone of the city of Caxias - MA, since it was noticed the lack of this level of education
in the area. For the development of this proposal based on the precepts of School
Architecture: the teaching environment project, by Doris Kowaltowski and national education
guidelines and bases, in order to create an environment that helps the teaching process in a
safe and comfortable way, in addition, strengthen the relationship between society and school.
The implemented enterprise is divided in four different areas - administrative, service, sports
and pedagogical aligned with the experience - a proposal created from the inspiration of
primary schools, where there was a U-shaped plan and modular rooms, forming a space free
internal space, intended for recreation, or enhanced for living and welcoming, with
architecture as an integral part of the educational process.
LEGENDA DE FIGURAS
LEGENDA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – Organograma 44
GRÁFICO 2 – Fluxograma Setor Administrativo 44
GRÁFICO 3 – Fluxograma Setor de Serviço 45
GRÁFICO 4 – Fluxograma Setor Pedagógico 45
GRÁFICO 5 – Fluxograma Setor Esportivo 45
1
LEGENDA DE TABELAS
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO......................................................................................................13
1. TÍTULO DO TRABALHO......................................................................................13
3. PANORAMA GERAL.............................................................................................14
4. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................18
5. OBJETIVOS............................................................................................................19
6. ESTRUTURA DO TRABALHO.............................................................................19
1. CONCEITOS...........................................................................................................21
1.2 Sustentabilidade................................................................................................22
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA.....................................................................................24
3. ESTUDO DE CASOS..............................................................................................28
1
3.1 INTERNACIONAL..............................................................................................28
1
3.2 NACIONAL..........................................................................................................31
3.3 REGIONAL...........................................................................................................34
1. METODOLOGIA....................................................................................................38
2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.....................................................................38
1. CONCEITO..............................................................................................................39
2. PARTIDO................................................................................................................39
4. FLUXOGRAMA......................................................................................................44
4.1 Geral..................................................................................................................44
6. PROPOSTA/OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO..........................................49
I. INTRODUÇÃO
1. TÍTULO DO TRABALHO
Projeto de escola fundamental I, com aplicações de estratégias sustentáveis
alinhadas ao bioclima de Caxias - Maranhão.
3. PANORAMA GERAL
Em termos mundiais, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO) divulgou em Paris, no dia 25 de novembro de 2016, seu
relatório anual de monitoramento das metas globais para a educação. O documento avalia a
situação de 129 países, tento como base critérios como a redução do analfabetismo e a busca
por uma educação de boa qualidade. De acordo com o documento, 75 milhões de crianças em
idade escolar estão fora da escola no mundo todo (UNESCO, 2016).
Acerca do analfabetismo, em concordância com pesquisas mundiais, existiam, no
ano de 2016, 750 milhões de adultos analfabetos, dos quais dois terços eram mulheres. Entre a
população analfabeta, 102 milhões tinham idades entre 15 e 24 anos. Os índices de
analfabetismo de adultos eram de 86%, e os índices de analfabetismo de jovens era de 91%
(UNESCO, 2016).
O Censo da Educação mostrou que há 3 milhões de crianças entre 4 e 17 anos sem
acesso à escola, onde essa faixa de idade é a fase mais crítica. 13,2 milhões de brasileiros não
sabem ler e escrever - o número equivale a 8,3% da população brasileira, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, de 2014 (Jornal Nexo, 2016).
O índice de analfabetismo varia muito entre as regiões do Brasil. O Nordeste
concentra os piores índices: segundo a Pnad - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios -,
16,9% da população local era analfabeta em 2014. Indicadores de qualidade apontam para a
precariedade da educação pública maranhense (Relatório Estadual, 2007). Revelam que a
grande maioria dos alunos, no Estado do Maranhão, não domina as competências básicas, ou
seja, acumula déficits de aprendizagem que, provavelmente, redundarão em números
crescentes de reprovação e abandono, uma vez que há poucas condições de os alunos
acompanharem as séries posteriores sem o domínio dos conhecimentos básicos necessários à
aprovação (Portal MEC, 2007).
Em Caxias, segundo o Censo Escolar de 2018, existem 51 escolas, entre elas,
municipais e estaduais, nos anos finais do ensino fundamental, ou seja, 5° ao 9° ano (QEdu,
2018).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o município de
Caxias possui uma população de 155.129 pessoas, a uma densidade demográfica de 30,12
hab/km² (habitantes por quilometro quadrado), de acordo com o último censo realizado, no
ano de 2010, onde ao se analisar a faixa etária, é possível extrair a densidade populacional
com idade para o ensino fundamental (Tabela 1).
1
No que se trata de taxa de escolarização nas idades entre 6 e 14 anos (Fig. 1), a
cidade ocupa a posição de número 4.954° no ranking brasileiro, 172° no estadual e a última
posição se comparada às outras cidades da micro região – Matões, Buriti Bravo, São João do
Sóter, Parnarama e Timon, que ocupam os cinco primeiros lugares, respectivamente.
No quesito IDBE - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, onde é
medida a qualidade do ensino nas escolas públicas, a urbe ocupa a posição 3882° se
comparada a outros municípios do país, 32° no estado e 3° na micro região (Fig. 2), no qual
79.143 pessoas de 10 anos ou mais de idade, tinham fundamental incompleto ou nenhum
nível de instrução (IBGE, 2010). O município recebeu, em 2017, conforme IBGE, um IDBE
de 4,9, no que se refere aos anos iniciais do ensino fundamental – 1° a 5° série.
A partir de estudos nas cinco zonas da cidade de Caxias – Maranhão, sendo elas
divididas em: Zona Central, Zona Norte, Zona Leste, Zona Oeste e Zona Sul, acerca da
quantidade de escolas existentes, levando em consideração o nível de escolaridade que cada
uma oferece e, também, o fato de ser da rede privada ou pública, observou-se que a zona com
menor quantidade de escolas é a zona sul (Figura 3).
1
Legenda:
U. E. M. Lourdes Feitosa
Escolas - somente Fundamental II
Escolas – Fundamental I e II
Raio de Influência – 1500 metros
Maior área ociosa
Área ociosa com baixa densidade
demográfica*
4. JUSTIFICATIVA
O projeto de uma escola de ensino fundamental I, é um desfecho da reflexão sobre
a situação da educação e a carência deste equipamento na região sul de Caxias - Maranhão,
percebido a partir do panorama geral, onde se observa a superlotação nas escolas que atendem
a esse nível de ensino, uma vez que, a lei n° 559/XII, determina que o número máximo por
turma, nos anos iniciais do ensino fundamental é de 24 (vinte e quatro) alunos.
O período referente aos anos iniciais do ensino fundamental, é uma fase de
descoberta para o ser humano, quando se depara com um mundo de possibilidades, onde
sentimentos são resultado da experiência transmitida pelo ambiente escolar.
A complexa tarefa de concepção do edifício escolar tem, assim, um nível de
importância bastante acentuado, considerando sua significação social tanto
como objeto arquitetônico emblemático para determinada comunidade –
inserido no tecido urbano, ao mesmo tempo que consolida sua importância
enquanto símbolo educacional (...). (AZEVEDO, 2002).
5. OBJETIVOS
5.1 Objetivo Geral
Elaborar um projeto de escola pública de ensino fundamental I e de tempo
integral, com aplicações de estratégias técnicas sustentáveis alinhadas ao bioclima a cidade de
Caxias – Maranhão.
6. ESTRUTURA DO TRABALHO
ESCOLHA DO TEMA – O tema escolhido para o trabalho de conclusão do
curso, foi um projeto de escola pública de ensino fundamental em tempo integral, com
aplicações de estratégias sustentáveis alinhadas ao bioclima da cidade de Caxias – MA.
PESQUISA SOBRE O TEMA – Após o tema escolhido executou-se uma série
de pesquisas acerca da temática, se utilizando de aporte bibliográfico.
DESENVOLVIMENTO DA JUSTIFICATIVA – Através de pesquisas e
estudo do tema, foi desenvolvido um material justificativo, contendo a importância de uma
escola pública de ensino fundamental em tempo integral para a cidade de Caxias, Maranhão.
APRESENTAÇÃO DA JUSTIFICATIVA – Foi apresentado a justificativa
desenvolvida.
DESENVOLVIMENTO DOS OBJETIVOS DO PROJETO – Nesta etapa foi
elaborado os objetivos do projeto em questão. Um objetivo geral e três objetivos específicos.
DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO DE CASO – Foram realizadas
pesquisas referentes a diversos projetos escolares, visando aspectos como desenvolvimento de
planta baixa, soluções adotadas, entre outros. Foram escolhidos três projetos, sendo um
internacional, um nacional e um regional.
DESENVOLVIMENTO DO REFERENCIAL TEÓRICO – Elaboração da
base teórica do trabalho, dividiu-o em duas etapas: conceitos e elaboração histórica.
2
- o dever do Estado com educação escolar pública - da referida lei, inclui o ensino
fundamental à educação básica obrigatória e gratuita, pela lei n°12.796, de 2013. (Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, 1996).
O ensinamento está intimamente ligado ao Estado, como cita o artigo 208 da
Constituição (1988) estabelecendo que o Estado brasileiro tem responsabilidades para efetivar
seu compromisso com a educação:
“I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade,
assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria; (...)” (CONSTITUIÇÃO, 1988)
1.2 Sustentabilidade
O termo Sustentabilidade é de origem latina, vem de Sustentare, que significa
sustentar, conservar, proteger e manter em equilíbrio (Matéria Equipe eCycle, 2019).
Meadows, Meadows e Randers (1992) definem a sustentabilidade como uma técnica de
desenvolvimento que resulta na melhoria da qualidade de vida e simultaneamente na
minimização dos impactos ambientais negativos.
Sustentabilidade é vista também como a capacidade de se sustentar e de se
manter, isto é, quando ocorre uma atividade sustentável, diz-se que esta pode se manter para
sempre. Em outras palavras, quando um recurso natural for explorado de forma sustentável,
este pode ser explorado para sempre, pois sua durabilidade será maior e assim não esgotará
nunca (MIKHAILOVA, 2004).
De uma maneira geral, podemos falar que a sustentabilidade é a capacidade de
manter-se (Mundo Educação, 2019).
2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA
2.1 Histórico da Educação Mundial
Segundo Varella (2009), as primeiras formas de ensino surgiram a
aproximadamente 4.000 a.C., com os Sumérios. Com sua grafia semelhante a cunhas
denominou-se a chamada escrita cuneiforme. A invenção da escrita possibilitou aos sumérios
o armazenamento do conhecimento e a possibilidade de transferi-lo a outros. Esse exercício
propiciou à criação de escolas, à educação.
Para Coimbra (1989), a prática de ensinar também começou na Antiguidade –
período que compreende os anos 4000 a.C. a 3500 a.C. – através de troca experiências de
maneira informal. Mas, foi na Idade Média que isso se formalizou e grupos de pessoas se
2
reuniam para a “transmissão do saber”. Contudo, essas reuniões eram privilégio da nobreza e
elite.
Foi no século XVII, com a Revolução Industrial e o desenvolvimento do
capitalismo, que foi criada a instituição física, pois a burguesia percebeu a necessidade de
educar e disciplinar seus trabalhadores (COIMBRA, 1989). De acordo com Dudek (2000), no
século XIX, existiam duas tendências na arquitetura: o desejo por espaços bem determinados,
que passasse controle e disciplina; e espaços que valorizavam a criatividade e a
individualidade. Os projetos eram voltados para o jardim e valorizavam a integração social.
classe”, que frequentariam ambas, num sistema alternado de turnos. Nas escolas-parque, para
quatro mil alunos, funcionavam as atividades de educação física, sociais, artísticas e
industriais, e nas “escolas-classe”, para mil alunos, as atividades e disciplinas realizadas em
sala de aula. Essas escolas tinham o traço da arquitetura moderna da época e o conceito da
escola como ponto de convívio da comunidade (KOWALTOWSKI, 2011).
As edificações escolares, com o passar dos anos, se tornaram mais padronizadas,
com pequenas diferenças na implantação (FERREIRA e MELLO, 2006).
3. ESTUDO DE CASOS
3.1 INTERNACIONAL
ESCOLA INTERNACIONAL FRANCESA – PEQUIM, CHINA
Com um caráter contemporâneo, que evita excessos, a escola francesa combina
arquitetura e paisagismo para criar um lugar de aprendizagem notável (ARCHDAILY, 2016).
Imaginado como uma paisagem construída, o edifício recebe baixo gabarito junto
a espaços verdes (fig. 7). Característica, essa, que pode ser usada em Caxias, Maranhão, já
que a cidade conta, em sua maioria, com edificações de carácter horizontal, e assim, não se
faz uma construção tão destoante das características da cidade.
2
FIGURA 8 – Espaço ao ar
livre Fonte: Archdaily, 2016
forma racional e flexível (ARCHDAILY, 2016) (fig. 9). Pontos que, para o projeto de
dissertação em questão, são importantíssimos, em virtude de, por exemplo, evitar o
desperdício de material, uma vez que a modulação e organização dos espaços é inequívoca e,
assim, se desenvolve uma obra de forma mais sustentável.
A fachada do edifício é revestida por uma rede de madeira que parece flutuar (Fig.
10). Rede, esta, que é suficientemente porosa para deixar que a luz transpasse e não obstrua as
vistas ao exterior (ARCHDAILY, 2016).
3.2 NACIONAL
ESCOLA ESTADUAL ILHA DA JUVENTUDE – SÃO PAULO, SÃO PAULO
Com o objetivo de uma obra com baixo impacto ambiental, com soluções
arquitetônicas que evitassem salas de aulas muito frias ou muito quentes e isentas de
problemas de iluminação, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE),
responsável pela rede escolar da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, optou pelo
Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental). A certificação de sustentabilidade que permitiu
à FDE realizar a gestão sustentável da Escola Estadual Ilha da Juventude, na Vila Brasilândia,
zona Norte de São Paulo
– entregue à população pelo governo estadual, no dia 16 de maio de 2012 (NUNES, 2018).
Um dos pontos a se considerar nesse projeto, é a economia de energia. A
utilização de recursos arquitetônicos para melhorar o aproveitamento da iluminação natural,
como a aplicação de muitas janelas, possibilitando grande entrada de luz natural e,
consequentemente, economia elétrica (NUNES, 2018) (fig.11). Fato, este, que pode ser
utilizado, perfeitamente, na cidade de Caxias - MA, cabendo, também, a utilização de brises
para uma maior proteção dos usuários, permitindo que a luz solar, tão intensa na região, entre
de maneira difusa, assim, iluminando o local, sem ofuscar o mesmo.
Bicicletário
3.3 REGIONAL
COLÉGIO FAZER CRESCER – RECIFE, PERNAMBUCO
Tendo como lema o “Ecologicamente correto e economicamente viável”, o
Colégio Fazer Crescer (fig. 15), em Recife - Pernambuco, se destaca por ser pioneiro no
estado ao construir a primeira obra sustentável no setor educacional, o que o colocou na lista
das escolas sustentáveis do país (SOLAR, 2018).
O edifício conta com placas fotovoltaicas localizadas em seu teto (fig. 16), que
servem para alimentar a instituição e, consequentemente, reduzir o impacto ambiental
(SOLAR, 2018), equipamento, este, que seria de grande utilização em Caxias, uma vez que a
região conta com grande volume e intensidade de incidência solar, e, assim, ainda contribuiria
para minimização do consumo de energia.
3
FIGURA 17 – Brises
Fonte: Google Imagens, 2018
Citando, então, a iluminação artificial, cabe dizer que a escola conta com
iluminação de LED, fato visto com bons olhos pela questão sustentável, em razão de não
possuírem filamentos metálicos, mercúrio ou substancias tóxicas na composição, não emite
poluentes ao meio ambiente e ainda pode ser reciclada, mostrando-nos a importância da
escolha de produtos. Ademais a sua grande capacidade de produção luminosa, ou seja, boa
parte da corrente elétrica que é passada pelo produto é revertida em iluminação e não em
calor, fato, este, que é muito bem-vindo para nossa região que já é tão quente (G-LIGHT,
2016).
3
proveniente da chuva, sendo escoado para calhas de captação, além de possuir como
característica, em se tratando de telhas, o melhor isolamento acústico do mercado, já que o seu
revestimento interno de poliuretano não deixa que o som penetre.
A utilização de placas fotovoltaicas localizadas sobre o teto da edificação vêm
como alternativa para minimizar o impacto no ambiente devido ao consumo de energia,
trazendo vantagens por ser uma energia advinda do sol, ocupa pouco espaço, já que, como
usada pro projeto em questão, faz-se o uso dos chamados “módulos” que permitem utilizar
menor espaço, onde 1 módulo com 330 Watt-pico (unidade de medida utilizada para painéis
fotovoltaicos e significa a potência em Watts fornecida por um painel) ocupa apenas 2m² de
área, onde neste empreendimento, foi utilizada uma área de aproximadamente 87m²,
equivalente a 44 módulos e 14.500 watt-pico.
Todo o conjunto do projeto se encontra próximo, de acordo com suas funções, e
seus ambientes possuem configurações construtivas como pé direito mínimo de 2,80 metros,
forro de gesso, piso cerâmico ou, em alguns ambientes, vinílico por sua capacidade para
absorção de ruído e antiderrapante, o piso externo consiste em piso intertravado permeável
material de fácil aplicação, e evita problemas, como acúmulo de água e enchentes, paredes
revestidas com pintura e/ou azulejos cerâmicos.
Alinhando a temática da sustentabilidade ao processo pedagógico, promove-se
uma horta, materializando a intenção de promover este conceito na formação dos alunos.
3
2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
MESES
AGO SET OUT NOV DEZ MAR ABR MAI JUN
ETAPAS
ESCOLHA DO
X
TEMA
JUSTIFICATIVA X
OBJETIVOS X
ESTUDO DE
X
CASOS
REFERENCIAL
X
TEORICO
METODOLOGIA X
CRONOGRAMA X
ESCOLHA DO
X
TERRENO
PARTIDO E
X
CONCEITO
PROGRAMA DE
NECESSIDADES X
E FLUXOGRAMA
ELABORAÇÃO
DE PROPOSTA
X
EM PLANTA
BAIXA
ELABORAÇÃO
DE ESTUDOS DE
X X
FACHADA E
MODELAGEM
APRESENTAÇÃO
X
DO TCC
TABELA 3 – Cronograma de atividades
Fonte: Autor, 2020
3
2. PARTIDO
Inspirado na arquitetura modernista, a utilização de formas firmes são o ponto
inicial de todo o conjunto. Sob a premissa de Kowaltowski, algumas diretrizes foram pré-
estabelecidas, como uma construção não tão alta, mantendo o projeto mais horizontal, de
forma a promover concordância com seu entorno formado por edificações de até três
pavimentos.
O uso do concreto devido sua capacidade de resistência às intempéries, é um
elemento característico do movimento. Brises e cobogós reforçam esta característica, além de
auxiliar no conforto interno da edificação. Também, a utilização de painéis solares
fotovoltaicos para converter a energia da luz do Sol, abundante na região, em energia elétrica,
assim contribuindo para uma melhor eficiência energética.
Contrapondo toda essa sobriedade, a implementação de áreas verdes, ao longo do
complexo, ademais o aspecto de humanização e possibilidade de agradável conexão entre
interior e exterior, trazem vigor e beleza à obra.
Enriquecendo a experiência educacional, busca-se ressignificar o processo
comunidade-escola, onde a ideia consiste em fazer com que o espaço seja aproveitado por
mais pessoas, como abrir algumas partes do prédio aos finais de semana para a população,
implantando, assim, um valor simbólico.
4
SETOR ADMINISTRATIVO
Ambiente Quant. Dimensão (m) Área (m²) Ocupantes
Recepção 1 2.5 x 3.0 7.50 1 pessoa fixa + 5 pessoas
Direção 1 2.0 x 2.85 5.7 2 pessoas fixas + 3 pessoas
Coordenação 1 2.0 x 2.85 5.7 1 pessoa fixa + 4 pessoas
Sala Segurança 1 2.05 x 2.2 4.51 1 pessoa fixa + 3 pessoas
Sala dos 5 (1 professor p/ cada série do
1 4.2 x 2.8 11.76
Professores fundamental I)
Administração 1 3.3 x 2.85 9.4 Pelo menos 1 pessoa fixa
Sala p/ reunião 1 4.35 x 5.2 22.62 10
Sala p/ materiais 1 3.0 x 2.5 7.5 -
pedagógicos
Sala servidor e
1 2.0 x 6.00 12.00 1 pessoa fixa + equipamentos
técnico
Sala reprográfica 1 2.05 x 2.0 4.1 -
Atendimento 1 6.3 x 6.5 40.95 20 pessoas
financeiro
1 box
Banheiro 1.0 x 2.5 2.5 1 por vez
(Fem. Masc.) por sexo
Banheiro PCD 1 asex. 1.55 x 1.55 2.4 1 por vez
TABELA 4 – Pré-dimensionamento do Setor Administrativo
Fonte: Autor, 2020
que contém rede de provedor, juntamente com um técnico de manutenção dos serviços, Sala
reprográfica, sala destinada para reproduções de documentos necessários; Atendimento
financeiro, área destinada para atender e resolver problemas Banheiros, destinados a higiene
pessoal e necessidades fisiológicas dos funcionários; Banheiro PCD, destinados a higiene
pessoal e necessidades fisiológicas dos funcionários com mobilidade reduzida.
SETOR DE SERVIÇO
Ambiente Quant. Dimensão (m) Área (m²) Ocupantes
Refeitório 1 6.0 x 6.67 40 120
Cozinha 1 3.0 x 4.0 12 3
Despensa 2 2.0 x 4.0 8 -
Abrigo de lixo 1 2.0 x 1.0 2 -
Central de gás 1 2.0 x 2.0 4 -
Ambulatório 1 2.8 x 4.3 12 3
Sala funcionários 1 2.5 x 4.0 10 6
1 vaga a cada
Estacionamento 1 - 1 veículo por vaga
75m² construído
Área para receber 1 6.0 x 3.0 18 -
mercadorias
Almoxarifado 1 3.0 x 3.0 9 -
1 por 1 por vez em
Banheiro/Vestiário 2.5 x 2.95 7.40
sexo cada ambiente
Banheiro/Vest.
1 asex. 1.55 x 2.0 3.1 1 por vez
PCD
Reservatório 1 10.000 Litros 2.8m (diâmetro) -
TABELA 5 – Pré-dimensionamento do Setor de Serviço
Fonte: Autor, 2020
Descrição: Setor que oferece serviços de apoio à instituição. Composto por uma cozinha,
espaço destinado ao preparo de refeições para atender alunos e funcionários; Refeitório, lugar
em que se farão as refeições em comum; Despensa, espaço que servirá para armazenamento
de mantimentos (frios e secos); Abrigo de lixo, local para reunir o lixo diário produzido;
Central de gás, área que contém os recipientes e acessórios destinados ao armazenamento de
gás liquefeito de petróleo (GLP); Ambulatório, espaço destinado ao atendimento básico de
saúde a uma pessoa; Sala dos funcionários, ambiente para estar e descanso dos
funcionários que
4
atendem o setor de serviço; Estacionamento, local para estacionar veículos; Área para
receber mercadorias, local para carga e descargas necessárias; Almoxarifado, para depósito
e estoque de objetos e/ou materiais; Banheiros/Vestiário, destinados a higiene pessoal,
necessidades fisiológicas, troca de roupas e/ou acessórios; Banheiro/Vestiário PCD,
destinados a higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas e/ou acessórios de
pessoas com mobilidade reduzida; Reservatório, armazenar reserva de água para uso do
sistema quando for fundamental.
SETOR PEDAGÓGICO
Ambiente Quant. Dimensão (m) Área (m²) Ocupantes
Sala de aula 5 4.3 x 7.0 30 25
Ateliê de artes 1 4.3 x 5.2 22.36 25
Sala multimídia 1 4.3 x 5.60 24.10 30
Lab. Informática 1 4.3 x 7.89 33.9 25
Lab. Ciências 1 4.3 x 4.98 21.4 25
Horta 1 2.5 x 3.2 8.00 -
Banheiro (Fem. e
2 por sexo 2.34 x 3.66 6.11 2 por vez
Masc.)
Banheiro PCD 1 asex. 1.55 x 1.55 2.4 1 por vez
Biblioteca 1 11.2 x 9.0 100.8 100
Auditório 1 11.2 x 9.0 100.8 100
Sala 1 2.0 x 2.85 5.7 1 pessoa fixa
psicopedagógica
Descrição: O Setor Pedagógico abrange a relação entre professores, conteúdo e alunos. Conta
com Salas de Aula, local onde é repassado conteúdos e tarefas aos alunos; Ateliê de artes,
4
lugar para produção artística dos alunos; Sala multimídia, ambiente audiovisual para apoio
necessário à instituição; Laboratório de Informática, sala dotada de acesso à internet e
computadores para alunos desenvolverem atividades de informática básica; Laboratório de
Ciências, sala para aulas e demonstrações de experiências científicas de nível infantil aos
alunos; Banheiros, destinados a higiene pessoal e necessidades fisiológicas dos alunos;
Banheiro PCD, destinados a higiene pessoal e necessidades fisiológicas dos alunos com
mobilidade reduzida; Biblioteca, local que armazena acervo de livros pedagógicos para
consulta; Auditório, recinto designado para a realização de conferências, apresentações,
solenidades, etc; Sala psicopedagógica, sala destinada ao apoio psicopedagógico das
crianças; Área de vivência, destinada para recreação/convívio mútuo; Sala p/ estudos
individuais, em grupo e web space, espaço para proporcionar estudos e pesquisas.
SETOR ESPORTIVO
Ambiente Quant. Dimensão (m) Área (m²) Ocupantes
Quadra 1 10.0 x 20.0 200 10
Piscina 1 5.0 x 9.0 45 24
Banheiro/Vest.
2 por sexo 3.95 x 3.95 15.56 2 por vez
(Fem. Masc.)
Banheiro/Vest. PCD 1 asex. 1.55 x 2.0 3.1 1 por vez
Sala p/ Materiais
1 3.0 x 2.5 7.5 -
Esportivos
TABELA 7 – Pré-dimensionamento do Setor Esportivo
Fonte: Autor, 2020
Descrição: Setor que abrange as instalações esportivas da instituição. Contém uma quadra
poliesportiva, destinada para realizações práticas de mais de um esporte; Piscina, instalações
próprias para natação e alguns outros esportes aquáticos; Banheiros/Vestiário, destinados a
higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de roupas e/ou acessórios;
Banheiro/Vestiário PCD, destinados a higiene pessoal, necessidades fisiológicas, troca de
roupas e/ou acessórios de pessoas com mobilidade reduzida; Sala para materiais esportivos,
armazenamento de materiais necessários à prática esportiva.
4
4. FLUXOGRAMA
4.1 Geral
ADMNISTRATIVO
SERVIÇO
ESPORTIVO
PEDAGÓGICO
GRÁFICO 1 – Organograma
Fonte: Autor, 2020
Vem do
Estacionamento
RECEPÇÃO
DIREÇÃO ADMNISTRAÇÃO
S. SEGURANÇA
SALA DOS PROF.
ALMOXARIFADO
ABRIGO DE LIXO
COZINHA
DESPENSA
CENTRAL DE GÁS
SALA DOS
BANHEIROS/VEST
FUNCIONÁRIOS
REC. MERCADORIAS
Via pública ESTAC. FUNCIONÁRIO
Sala reprográfica
1
Banheiro (Fem.
Sala Segurança
Pouco importante
Sala p/ reunião
Administração
Banheiro PCD
Coordenação
2 Intermediário
pedagógicos
Recepção
Direção
3 Importante
Sala p/
Masc.)
TOTAL
mat.
4 Muito importante
Recepção 3 3 3 2 2 2 1 3 2 2 20
Direção 3 3 2 2 2 3 1 3 2 2 20
Coordenação 3 3 1 2 2 3 1 3 2 2 19
Sala Segurança 3 2 1 1 2 1 1 1 2 2 15
Sala dos Professores 2 2 2 1 2 3 4 3 2 2 20
Administração 2 2 2 2 2 2 1 3 2 2 17
Sala p/ reunião 2 3 3 1 3 2 1 2 2 2 19
Sala p/ materiais 1 1 1 1 4 1 1 4 1 1 12
pedagógicos
Sala reprográfica 3 3 3 1 3 3 2 4 1 1 24
Banheiro (Fem. 2 2 2 2 2 2 2 1 1 4 19
Masc.)
Banheiro PCD 2 2 2 2 2 2 2 1 1 4 19
TABELA 8 – Matriz do Setor Administrativo
Fonte: Autor, 2020
4
MATRIZ DO SETOR DE SERVIÇO
G. de influencia
Banheiro/Vestiário
Banheiro/est. PCD
1 Pouco
Sala funcionários
Estacionamento
importante
Abrigo de lixo
Central de gás
Almoxarifado
Reservatório
Ambulatório
2 Intermediário
Refeitório
Despensa
Cozinha
3 Importante
TOTAL
Pátio
4 Muito
importante
Refeitório 4 3 3 2 2 1 1 1 2 1 3 3 1 26
Cozinha 4 1 4 4 4 1 2 2 3 1 3 3 3 32
Pátio 3 1 1 1 1 3 1 1 1 1 2 2 1 18
Despensa 3 4 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 1 20
Abrigo de lixo 2 4 1 2 4 1 1 2 3 1 1 1 3 23
Central de gás 2 4 1 1 4 1 1 2 3 1 1 1 3 22
Ambulatório 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 14
Sala funcionários 1 2 1 1 1 1 1 3 1 1 3 3 2 19
Estacionamento 1 2 1 2 2 2 1 3 3 1 1 1 2 20
Área p/ receb. merc 2 3 1 2 3 3 1 1 3 2 1 1 3 23
Almoxarifado 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 13
Banheiro/Vestiário 3 3 2 1 1 1 1 3 1 1 1 4 2 22
Banheiro/Vest.PCD 3 3 2 1 1 1 1 3 1 1 1 4 2 22
Reservatório 1 3 1 1 3 3 2 2 2 3 1 2 2 26
TABELA 9 – Matriz do Setor de Serviço
Fonte: Autor, 2020
4
Sala Psicopedagógica
1 Pouco
importante
Sala p/ descanso
Sala multimídia
2 Intermediário
Ateliê de artes
Salas de aula
Laboratórios
3 Importante
Biblioteca
Auditório
TOTAL
Horta
4 Muito
importante
Salas de aula 2 2 2 3 1 3 2 2 1 3 18
Ateliê de artes 2 1 1 1 1 3 2 1 1 2 14
Sala multimídia 2 1 1 2 1 2 1 1 1 2 12
Laboratórios 2 1 1 2 1 2 1 1 1 2 14
S. de est./Web Sp. 3 1 2 2 1 2 2 1 1 2 17
Horta 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 11
Banheiro 3 3 2 2 2 1 4 3 3 1 23
(Fem.Masc. PCD)
Sala p/ descanso 2 2 1 1 2 1 4 2 1 2 18
Biblioteca 2 1 1 1 1 2 3 2 1 2 15
Auditório 1 1 1 1 1 1 3 1 1 2 13
S. Psicopedagóg. 3 2 2 2 2 1 1 2 2 2 19
1 Pouco importante
Banheiro/Vest.
Banheiro/Vest.
(Fem. Masc.)
2 Intermediário
Esportivos
TOTAL
Quadra
3 Importante
Piscina
PCD
4 Muito importante
Quadra 3 3 3 3 12
Piscina 3 3 3 3 12
Banheiro/Vest. 3 3 3 1 10
(Fem. Masc.)
Banheiro/Vest. PCD 3 3 3 1 10
Sala p/ Materiais
3 3 1 1 8
Esportivos
TABELA 11 – Matriz do Setor Esportivo
Fonte: Autor, 2020
4
6. PROPOSTA/OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO
A proposta do empreendimento tem como principal objetivo o projeto de uma
escola de ensino fundamental, que atende alunos do 1° ao 5° ano.
Objetivo, este, que foi concluído a partir dos dados apresentados no panorama
geral do presente trabalho, onde percebeu-se a carência do domínio de habilidades escolares
básicas na grande maioria dos jovens, portanto a atenção deve ser voltada à fase inicial,
remetendo ao ensino fundamental I.
Devido esta problemática e aos dados apurados, visa, em Caxias - MA, um local
que necessite de apoio pedagógico, para implementar a instituição escolar a que se propõe.
Legenda:
Área do terreno
Via de trânsito rápido
Via coletora
Via coletora secundária
Via local
FIGURA 19 – Classificação das vias no entorno
Fonte: Autor, 2020.
Legenda:
Área ÁreadoÁrea Área Área
terreno
verde
residencial
institucional
comercial
FIGURA 20 – Uso e ocupação no entorno do terreno
Fonte: Autor, 2020.
Legenda:
Área do terreno
Sol nascente
Sol poente
Trajetória do Sol
Direção dos ventos
FIGURA 22 – Orientação solar e direção dos ventos
Fonte: Autor, 2020.
Quanto a análise a partir das curvas de nível, o terreno tem seu ponto mais alto na
fachada secundária, lado leste, com nível de 0,73 metros e segue em declive na direção oeste,
onde se caracteriza a parte mais baixa do terreno, com 0,66 metros, percebendo que seus
declives são mínimos, consistindo em apenas 1 centímetro a cada 28 metros, em média.
Sol Poente
Setor Administrativo
Setor de Serviço
Sol nascente Setor Pedagógico
FIGURA 24 – Setorização Setor Esportivo
Fonte: Autor, 2020. Direção dos ventos
5
Acesso Social
Acesso de serviço/apoio
Vegetação
Reservatório
Estacionamento
Social
Estacionamento funcionários
FIGURA 26 – Vegetação
Fonte: Autor, 2020.
FIGURA 30 – Auditório
Fonte: Autor, 2020.
FARIA FILHO, L. M. Dos pardieiros aos palácios: cultura escolar e urbana em Belo
Horizonte na Primeira República. Passo Fundo: UPF, 2000.
SOUZA, L. C. B. de. O jornal como fonte para a história da educação: um estudo sobre
jornais mineiros do séc. XIX. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO, 2., 1998, São Paulo. Anais... São Paulo: Feusp, fev. 1998.
Dissertações:
BARBOSA, G. S. Educação ambiental, uma política educacional: como a escola a acolhe?.
2008. Dissertação (Mestrado em educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal
de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2008
Leis:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Projeto 02:135.07-001/3 - Desempenho
térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas
para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, setembro, 2003.
BRASIL. LEI N.º 559/XII/3ª, “Estabelece o número mínimo e máximo de alunos por
turma”. Palácio de São Bento, 23 de abril de 2014.
BRASIL. LEI N° 6.938, Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, 1981.
6
LEI N.º 1.838/2009, dispõe sobre a definição e delimitação dos bairros da cidade de
Caxias/Ma. Estado do Maranhão Prefeitura Municipal De Caxias Gabinete Do Prefeito,
dezembro, 2009.
Livros:
KOWALTOWSKI, Doris Catharine Cornelie Knatz. Arquitetura escolar: o projeto do
ambiente de ensino. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
2019 NEUFERT, Ernst. Neufert: Arte de projetar em arquitetura. Edição 18ª, 2013.
DÍAS, Tatiana. 7 dados que mostram como está a educação brasileira hoje, Jornal Nexo,
2016. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/04/04/7-dados-que-
mostram-como-est%C3%A1-a-educa%C3%A7%C3%A3o-brasileira-hoje>. Acesso em: 11
set. 2019
NUNES, William. Ilha da Juventude foi a primeira escola pública certificada no Brasil, 2018.
Disponível em: < http://goinggreen.com.br/2018/10/17/ilha-da-juventude-foi-a-primeira-
escola-publica-certificada-no-brasil/>. Acesso em: 24 out. 2019
1. AVAL DO ORIENTADOR
2. APRESENTAÇÃO
-
Sumario INTRODU<;Ao RESULTADOS E
DISCUSSOES
5 PROBLEMA.TICA
CONSIBERACOES
--
JUSTIFICATIVA 34
FIN
7 OBJETIVOS
10 METODOLOGIA
11 CONCEITOIPARTIDO
--
PROJETO -
-S¥
Introdu9a
o
0 projeto consiste no estudo e desenvol virnento de uma escola pi1blica de ensino fundamental I ( ..)
insen;:ao do alm10 na educa9ao, cultma e espo1te, vi.s ando, tambem, aplicar estrategias condizentes ao
bioclima presente na regiao.
Problematica
Mm1do: 750 milhoe s de adulto s analfabetos
(UNESCO)
Brasil: 13,2 milhoes de brasileiros nao sabem ler e escrever
(PNAD)
Nordeste: taxa de analfab etismo de 16,9%
(PNAD)
Maranhao: a grande maioria nao domina as competencias basicas
(MEC)
Caxias: taxa de escolarizm,;ao, a ultima posiya o se comparada as outras ciclades da
(lBGE)
micro regiao
Justificativa
Escolas publicas municipais que atendem ao ensino fundamental
Quant. de alunos por sala
Nivel escolar Escolas - Zona Sul Caxiense (media)
Somente Fundamental I U. E. M. Lourdes Feitosa 41
6
Objetivos
Objetivo Geral
Elaborar urn projeto de escola pi1blica de ensino fundamental I e de tempo integ ral, com apJt ,oe:
de estrategias tecnicas sustentave is alinhadas ao bioclima a cidade de Caxias - Maranhao.
Objetivos Especificos
• Fo1mar base teorica e pratica para desenvolver um projeto de arquitetura escolar.
• Implan tar estrategias sustenta veis na edifica9ao.
• Criar ambientes que respeite usuarios e elementos naturais, integrando-os.
Referencial Te6rico
Arquitetura Escola ·
"I - educa9ao basica obrigatoria e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada
inclusive sHa ofe1 a gratuita para todos os que a ela nao tiveram acesso na idade
!?ropria; (...)" ( ONSTITUI Ao, 1988)
J\.rquifetura Bioclimatica
Arquitetma biocli.matica consiste em projetar uma edifica9ao utilizando radia9ao solar, ventila9ao
natura<l ilum ina9ao natural e sombreamento com o objetivo de proporcionar conf011o ambiental
(MASCARELLO, 2005)
8
Estudo de caso
ESCOLA INTERNACIONAL FRANCESA - PEQUIM, CHINA
FIGURA I - Edific io (Max. 3 pav ime nto s) jm1to a espa c;os v erdes FIGURA 2 - Pavimento teff eo e supe1io r. respec tiv .unente.
Fonte: Archdaily. 2016 Fonte: A.rchd aily, 2016
-S'd- 9
Metodologia
• Ap01te bibliografico: artigos cientificos, livros , teses, joruais, trabalhos finais de gradt IB9ao, sites e
pesq uisas na cidade de Caxias/I\i1A. -
• Obras de Doris Kowalto wski
• Leis: a Lei de Diretrizes e Bases da Educa9ao Nacional- LDB
Projeto lei 11° 559/XII/a3
-
Lei 11° 1.637/2006- Plano diretor de Caxias/I\i1A
Minuta de parcelamento do solo urbano do municipio de Caxias /I\i1A
• Softwares: ArchiCAD, AutoCad, CorelDRAW, WindCompass, Google Eaith Pro, Sketchup e
Lumio,n
--
- 10
Conceito Partido
• Premissas trabalhadas por Kowaltowski, onde
• Constmi;ao nilo tao alta, de fonna a promover
a rela<;ao da linguagem arquitetonica diz
concordancia com seu entomo fonnado por
respeito ao gabarito da edifica9ilo
edifica9oes de ate tres pavimentos
• Fo11alecer o relacionamento entre sociedade e
• Abrir partes do predio aos fmais de semana
o ambiente escolm buscm1clo ressignificar
para a popula9ao, implantando, assnn, mn
o processo comunidade-escola
valor simbo lico
• A preocupai;ao com o confo110 ambiental
• 0 uso do concreto devido sua capacidade de
tambem e um cuidado que influencim·a a pm1e
resistencia as intemperies; Brises e cobogos -
arquitetonica
caracteristicos do mo vimen to + confo101;
• Arquitetura Modemista paineis solares fotovoltaicos ; area s verdes , ao
longo do complexo - hmnanizai;ao + vigor a
obra.
11
Analise do Terreno
Projeto
Legenda:
U . E_ M_ Lourdes Feitosa
, Escolas - somente Fundamental II
f Escolas - Fundamental 1 e I1
D Maiorarea ociosa
D Area ocios a com baixa densidade demogri fica
7·\
FIGURA 4 - Nordeste
Fo nte : Goo gle imagens, 2
020. FIGURA 7 - Terreno
Sol poente
0
..
Sol nascente
FIGURA 8 - Setor izacao FIGURA 9 - Acessos gerais
Fonte: Autor, 2020 Fonte:Autor , 2020 .
Legenda:
Lege nda:
• Setor Admi nistrat
ive Setor de Seivii;o - - - - Acesso soc ial
• Setor Pedag6gico - - - - Acessos de servii;o/apo io
• Setor Esportivo
.,_ D ire9 fio dos ventos
13
Implanta9ao
Projeto
AOJ.COs1Asloii,;.,,,o
I\
.. ..
,
n 14
Pavimento - Terreo
Projeto
FlG 11 - Corinha
Fonte: Autor, 2020
FfG_ 12 - Area para exposii;iio
Fonte: Autor, 2020
15
1° Pavimento - Pedag6gico
Projeto
\
\
\
\
\
-
\
F IG. 13 - Sala de aula \
Font e: Au tor, 2020 \
\--
\ Fl G. 15 - Brises. Terracota NDk
Fo nte: Autor, 2020
17
Bloco Esportivo
Projeto
g
I I
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18
Corte
Projeto
Corte
Projeto
■
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20
Projet Fachad
Fa ch ada Frontal
Projeto Perspectivas
22
Projet Perspectiv
FIG. 17 - F
Fonte: A
23
Projeto Perspectivas
24
Projet Perspectiv
25
Projeto Perspectivas
26
Projet Perspectiv
Projeto Perspectivas
29
Projeto Perspectivas
30
Projet Perspectiv
Projeto Perspectivas
35
OBRIGADA!