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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO


CAMPUS VILA VELHA - CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Avenida Ministro Salgado Filho, 1000 – Soteco – 29106-010 – Vila Velha – ES
27 3149-0700

ELIAS VIANA PINHEIRO


REGINA LUCIA DE OLIVEIRA SOARES

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A MELHORIA DA COLETA


SELETIVA NA UNIDADE MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
“JOFFRE FRAGA” – VILA VELHA - ES

VILA VELHA – ES
2018

ALINE BEATRIZ PIMENTEL DOELINGER OLIVEIRA


ELIAS VIANA PINHEIRO
FERNANDA PISSARRA
RAQUEL PATEZ
REGINA LUCIA DE OLIVEIRA SOARES

EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A MELHORIA DA COLETA SELETIVA


NA UNIDADE MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL “JOFFRE
FRAGA” – VILA VELHA - ES

Pré-projeto de Extensão vinculado ao Projeto


Integrador do 1º período do Curso de Licenciatura em
Química em cumprimento curricular das disciplinas:
Introdução às Práticas de Laboratório, Química Geral
I, Estatística, Fundamentos da Matemática, Leitura e
Produção de Texto, História da Educação e Química e
Educação Ambiental.
Orientação: professor Eglair Carvalho Msc.

VILA VELHA – ES
2018
AGRADECIMENTOS
Nossa proposta não poderia chegar a bom porto sem o
apoio de várias pessoas. Em primeiro lugar, não
podemos deixar de agradecer ao nosso orientador, o
professor Eglair Carvalho, por toda a paciência,
sensibilidade, empenho e sentido prático com que
sempre nos auxiliou.
Celebramos igualmente todos os nossos colegas do
Curso.
Agradecemos, ainda, aos funcionários da biblioteca, que
foram sempre gentis.
Por último, enaltecemos nossos familiares e amigos pelo
apoio incondicional que nos deram, especialmente
nossos pais.
“O cientista não é o homem que fornece as verdadeiras respostas; é quem faz as verdadeiras
perguntas”. (Claude Lévi-Strauss)
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………. 05

1.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................……………….... 06

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................…......................... 06

2. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 07

3. REFERENCIAL TEÓRICO .............…..........................................................…... 09

4. ANÁLISE DO CONTEXTO.................................................................….............. 13

5. CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS DA AÇÃO DE EXTENSÃO ………. 18

6. PROPOSTA METODOLÓGICA ...............................…………………………... 20

7. CRONOGRAMA .....................................................................................……....... 23

8. CONCLUSÕES PARCIAIS E INDICAÇÕES ....................……......................... 24

9. REFERÊNCIAS ...........................…….........................………………………….. 26
1. INTRODUÇÃO

A educação acompanha as transformações da sociedade e do tempo. Nesse contexto, existem


espaços formais e informais de educação. Os espaços formais preconizam a formação
acadêmica do indivíduo, com o uso de metodologias de ensino, espaços sistematizados, uma
regulamentação e um planejamento político pedagógico. Os espaços informais, por sua vez,
consideram que a educação também pode ser transmitida em contextos diferentes, sem a
necessidade de uma sistematização, sendo a modalidade informal um conjunto de vivência
cotidiana, costumes, hábitos, comportamentos, e demais fatores em cada meio social.

Assim, não somente uma modalidade culmina na construção de conhecimento, mas uma
interação constante entre ambas promove com melhor eficiência o objetivo fim da educação.
A educação ambiental, a exemplo, caracterizada dentro do segmento formal por estar dentre
os temas transversais a serem trabalhados no currículo escolar do ensino da rede pública
municipal de Vila Velha/ES, necessita que a realidade esteja inserida no desenvolvimento de
práticas educativas para integrar o saber e a experiência, visando construir uma consciência
ambiental permanente e contínua.

Nosso pré-projeto integra-se ao Projeto Integrador de extensão do Curso de Licenciatura em


Química do Ifes, Campus Vila Velha, dos componentes curriculares: Química Geral I,
Introdução à prática de laboratório, Estatística, Fundamentos da Matemática Elementar,
Leitura e Produção de textos acadêmicos, História da Educação, Química e Educação
Ambiental.

Dado exposto, a pretensão deste pré-projeto é despertar nos alunos das séries iniciais do
ensino fundamental o interesse pela preservação do meio ambiente e a consciência acerca das
problemáticas ambientais enfrentadas pela população local, bem como a busca por
alternativas para alcançar a melhora no contexto a ser analisado, com ênfase à coleta seletiva.

Dessa forma, iremos propor ações de extensão como a reciclagem e coleta seletiva locus no
qual pretendemos atuar com os alunos das turmas do 6º ano da UMEF “Joffre Fraga”. As
ações a serem desenvolvidas serão orientadas pelos objetivos apresentados nos seguintes
tópicos:
1.1 Objetivo Geral:

Contribuir para a educação ambiental dos alunos das duas turmas de 6º ano do turno matutino
da UMEF “Joffre Fraga”, com ênfase nas abordagens gerais acerca de reciclagem e coleta
seletiva.

1.2 Objetivos específicos:

● Realizar estudo dos seguintes documentos: Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de


Licenciatura em Química e do PPP da unidade municipal de ensino fundamental
“Joffre Fraga”;
● Fazer revisão teórica acerca dos seguintes temas: papel histórico da educação, resíduos
sólidos, coleta seletiva e educação ambiental no ensino fundamental;
● Caracterizar o contexto da ação por meio de observação in loco e entrevistas com os
alunos e corpo pedagógico da unidade de ensino;
● Caracterizar os sujeitos da ação através de entrevistas e enquetes com os alunos das
turmas do 6º ano da escola;
● Levantar os dados encontrados para a elaboração de uma proposta metodológica;
● Definir e registrar a metodologia proposta;
● Registar e analisar os resultados encontrados à luz da extensão acadêmica.
2. JUSTIFICATIVA

O presente trabalho justifica-se por questões conceituais, acadêmicas, documentais e,


principalmente, em uma problemática real: a educação ambiental e a coleta seletiva nas
escolas públicas municipais de Vila Velha - ES.

O professor José Carlos Barbieri (2007) mostra que o modo como definimos meio ambiente
reflete o nosso tipo de interação com ele, assim, reforçar a ideia de ampliar as fronteiras da
expressão meio ambiente é fundamental neste pré-projeto, analisando a educação ambiental
como uma relação política, econômica, social e cultural entre a humanidade e a natureza.
Nessa perspectiva, e atendendo a uma problemática real mediante a uma produção cada vez
maior de resíduos em função do crescimento dos centros urbanos, conceituamos este
pré-projeto numa questão que norteia a coleta seletiva, propondo uma nova visão sobre os
resíduos gerados e a destinação correta dos mesmos.

A reciclagem é processo que interessa ao meio ambiente, constituindo em


instrumento eficaz para a preservação dos recursos naturais, pois implica a
introdução dos materiais no processo produtivo, reduzindo o desgaste físico do meio
(MARQUES, 2005, p. 122).

Pensar a reciclagem do ponto de vista da educação significa estar em consonância com a


contemporaneidade. De acordo com a pedagogia moderna (VIANNA, 2006), a educação vai
além do espaço-tempo escolar, logo o processo educacional é muito mais complexo e envolve
uma série de fatores que influenciam o indivíduo, como o contexto social, econômico,
histórico e político em qual está inserido. Assim, esta deve perpassar pela conjuntura desses
cenários para promover uma aprendizagem de qualidade.

Tal pensamento que valoriza a aprendizagem de qualidade dialoga com o Projeto pedagógico
do Curso Superior de Licenciatura em Química (2018), pois ele defende (p. 21) que a partir
das estratégias pedagógicas propostas para o curso de Licenciatura em Química do Ifes
Campus Vila Velha é preciso buscar, de maneira mais ampla, comprometimento com a
formação de sujeitos contextualizados com a sociedade e com o mundo em que estão
inseridos e, assim, pensar no currículo, nas propostas didáticas e nos métodos.

Na visão acadêmica, argumentamos a partir do Projeto Pedagógico do Curso (PPC)


Licenciatura em Química - Ifes Vila Velha, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) -
Meio Ambiente e do Plano Nacional de Educação (PNE), documentos vigentes. O PPC
defende uma estratégia complementar à prática pedagógica e potencializadora do saber.
Contemplando essa definição, este trabalho justifica-se pela finalidade de, através do
conhecimento da educação ambiental, desenvolver um projeto de extensão envolvendo ações
de conscientização, capacitação, difusão de informação, tecnologia e cultura e entre outras,
como descritos no PNE que estabelece rumos, metas e estratégias educacionais que visam a
formação cidadã através do conhecimento interdisciplinar, bem como é detalhado no PCN -
Meio Ambiente, que trata justamente dos componentes curriculares obrigatórios a serem
trabalhados de forma transversal, sendo a temática principal o meio ambiente e a coleta
seletiva.

Reportamo-nos também a documentos que possibilitaram o entendimento da realidade a ser


confrontada e na construção deste projeto. Dentre eles, o Plano Municipal de Educação
(PME) da prefeitura de Vila Velha (2015) que inclui, obrigatoriamente, o estímulo à
sustentabilidade socioambiental nas atividades regulares e o fomento à atividades
diversificadas envolvendo a educação ambiental. Nesse ínterim, nota-se a ausência de uma
política de coleta seletiva na cidade e o poder público que, confrontado com essa problemática
real, transferiu a responsabilidade para a Secretaria de Educação, criando um setor de
Educação Ambiental.

Esse setor inicializou um trabalho de educação ambiental nas escolas municipais quanto a
coleta seletiva destinada a REVIVE (uma associação de sociedade civil sem fins lucrativos
voltada para o tratamento de materiais recicláveis e resíduos sólidos) e, posteriormente,
procurando a coordenação de extensão do Ifes, foi proposto aos professores do primeiro
período do curso de Licenciatura em Química a desafiarem os alunos a enfrentar essa
problemática, visibilizando formas para renovar uma estratégia já proposta.

Dado exposto, o projeto faz-se necessário haja vista que é preciso trabalhar a educação
ambiental nos diversos segmentos da rede pública municipal de ensino fundamental de Vila
Velha, contribuindo para a melhoria e ampliação da coleta seletiva, bem como a promover a
conscientização do corpo escolar e da comunidade a respeito da problemática, através de
ações de conscientização e mobilização a serem desenvolvidas.
3. REFERENCIAL TEÓRICO

Nosso referencial será embasado a partir dos seguintes aspectos teóricos: educação
sociointeracionista, educação ambiental no ensino fundamental, resíduos sólidos urbanos,
coleta seletiva e reciclagem.

3.1 PERSPECTIVA CONCEITUAL DO PRÉ PROJETO: EDUCAÇÃO


SOCIOINTERACIONISTA.

Para desenvolver as ações aqui propostas assumimos como premissa a educação


sociointeracionista, estudada por Oliveira (2014) e Rocha & Carniato (2014), cujo princípio é
a participação ativa do indivíduo no processo educacional, sendo este uma relação de troca
intensa de experiências e de interações. Nesse contexto, o meio torna-se fundamental para o
desenvolvimento do aprendizado, visto que o conhecimento passa a ser uma construção
coletiva que surte efeito também no individual.

A proposta principal do sociointeracionismo é a provocação de questionamentos, do despertar


à crítica, da interatividade e do protagonismo do sujeito no processo de aprendizagem. Além
disso, essa corrente pedagógica propõe a diversificação das atividades educativas para melhor
compreensão e participação do indivíduo.

Assumidos esses princípios acerca do sociointeracionismo, faz-se necessário discutirmos a


educação ambiental no ensino fundamental, nosso campo de ação.

3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

A educação ambiental para a escola básica pode contribuir para o desenvolvimento da


cidadania e da sustentabilidade, de acordo com Hebert Kondrat e Maria Delourdes Maciel
(2013). Esses autores afirmam que a educação ambiental é uma vertente que visa trabalhar as
questões ambientais conforme a realidade e o tempo em que elas estão inseridas, sendo esta
de extrema importância no processo educacional, pois culmina na contribuição da formação
de cidadãos conscientes e realmente preocupados com o meio ambiente, visto que natureza e
homem são indissociáveis.
Além disso, Ferreira; et al (2013) destacam a importância da educação ambiental no Ensino
Fundamental. Para eles a sociedade deve compreender a dimensão da natureza bem como
estar a par das relações existentes entre ela e o homem, para que a prática da educação
ambiental não se restrinja somente à exposição de conteúdo, mas também amplie os campos
de discussão entre os alunos, gerando criticidade, sensibilizando-os e capacitando-os para
serem também agentes transformadores da realidade. Assim, pensando para além dos
conteúdos, precisamos, nesses referencial definir melhor três conceitos: resíduos sólidos
urbanos, coleta seletiva e reciclagem.

3.3 RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, COLETA SELETIVA E RECICLAGEM

A problemática dos resíduos sólidos no espaço urbano é cada vez mais notória, uma vez que o
ritmo de consumo da sociedade cresce com o passar do tempo e com as transformações
socioeconômicas. A geração média de resíduos sólidos urbanos é próxima de 1
kg/habitante/dia no país, padrão já similar ao de alguns países da União Europeia
(GOUVEIA, 2012).

Dentre os meios para se trabalhar essa realidade, a educação ambiental surge como a base
necessária para a construção de uma consciência ambiental, que leva à reflexão acerca das
diversas formas existentes para gerenciar de forma sustentável os resíduos sólidos urbanos,
como a destinação de resíduos sólidos urbanos, reciclagem e coleta seletiva. Vejamos, mesmo
que sumariamente, essas questões.

3.3.1 A destinação de Resíduos Sólidos Urbanos

Diariamente, são coletadas no Brasil entre 180 e 250 mil toneladas de resíduos sólidos
urbanos (GOUVEIA, 2012). A sua destinação exerce grande impacto não somente no meio
ambiente como também sobre a saúde da população. O gerenciamento correto promove a
diminuição desses impactos e, em contrapartida, o mau gerenciamento ou a falta dele tornam
a situação mais grave, o que dificulta a elaboração de medidas contra problemas como os
alagamentos, deslizamentos, lixões etc.
A destinação incorreta de resíduos sólidos no espaço urbano é tratada como banal, pois
tornou-se comum andar pelas ruas e notar uma embalagem plástica nas calçadas, um saco de
lixo em um espaço inadequado, um ponto viciado de descarte de resíduos. O manejo
adequado dos resíduos é uma importante estratégia de preservação do meio ambiente, assim
como de promoção e proteção da saúde, de forma que estes, quando manejados
inadequadamente, são fatores que podem ocasionar deficiência no escoamento da água da
chuva por entupimentos e consequentemente alagamentos, ocasionam também a
multiplicação de patógenos, especialmente resíduos com alguma classificação de nocividade à
saúde, bem como atraem espécies transmissoras de doenças, como mosquitos e ratos.

3.3.2 Reciclagem

Uma das principais alternativas para trabalhar a problemática acerca de resíduos sólidos se dá
através da reciclagem. A reciclagem faz com que o resíduo seja visto de outra maneira, como
um ciclo em que podemos proteger o meio ambiente. A principal vantagem desse processo é a
reinserção do resíduo na cadeia produtiva, transformando-o em um produto novamente pronto
para uso.

É importante destacar que a reciclagem é um processo em que determinados tipos de


materiais, que no cotidiano são reconhecidos como lixos são reutilizados como matéria-prima
para a criação e\ou fabricação de novos produtos (FONSECA, 2013). Ocorre, portanto, a
alteração de sua composição química e de suas propriedades, não devendo confundir esse
processo com a reutilização, que trata-se do reuso do material na forma em que ele foi
descartado como, por exemplo, a utilização de uma garrafa pet para fabricação de um produto
artesanal. Ressalta-se que a reciclagem torna-se possível quando ocorre descarte correto de
um resíduo, sem contaminação ou degradação de suas características.

3.3.3 Coleta Seletiva

A coleta seletiva é um tipo de coleta diferenciada que tem como objetivo separar os resíduos
de acordo com a suas características físicas. É um agrupamento que tende a coleta do
material reciclável que foi separado adequadamente, porém sem processo de reciclagem, de
acordo com o Kit Resíduos do Governo do Paraná (2006).

Por meio deste é importante salientar que ela gera renda para muitas pessoas e espéculos as
empresas, contribuindo principalmente para o meio ambiente, diminuindo os impactos
associados a ele. Além disso, torna-se também uma prática de educação ambiental à medida
que molda os hábitos dos indivíduos, visando a sensibilização e mobilização da sociedade.
4. ANÁLISE DO CONTEXTO

A Unidade Municipal de Ensino Fundamental “Joffre Fraga”, localizada na rua Águia Branca,
no bairro Vale Encantado, município de Vila Velha -ES, CEP.: 29113-070; que atende 1100
alunos nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo os dois primeiros para o ensino
fundamental regular e o noturno para a educação de jovens e adultos (EJA). É circundada
pelas regiões 5 e 4, que correspondem aos bairros Terra Vermelha, Jardim Marilândia,
Cobilândia, Rio Marinho e Araçás.

A metodologia utilizada para a análise do contexto da unidade de ensino foi a observação


direta (não participante), aliada à um breve diálogo com a pedagoga responsável pelo turno
matutino.

O contato com a escola deu-se de forma indireta, entrando em contato com a secretária
municipal de Educação Ambiental, Gisele Soncin, que agendou junto às responsáveis pela
agenda da escola uma visita no dia 16/05.

A data marcada era um dia de atividades para recuperação de nota trimestral e não houve
maior interação com a equipe pedagógica e com os próprios alunos, visto que o horário letivo
encerrou-se às 10 h. Todavia, a equipe optou por fotografar o ambiente da escola para
posteriormente fazer uma análise desse espaço à luz teórica apresentada. Ao analisar as fotos,
é perceptível que os resíduos, em sua maioria, não levam a destinação correta dentro da
unidade de ensino. Encontram-se, por toda a escola, pontos viciados de resíduos, como
ilustrado pelas figuras de 1 a 10.

Figura 1: Teste de gravidez encontrado no chão


Foto: Regina Soares
Foi encontrado um teste de gravidez próximo a um banheiro feminino utilizado geralmente
por funcionários, revelando que a equipe que trabalha no ambiente escolar não possui um
cuidado com o descarte de resíduos e com o impacto gerado por esse descarte incorreto, tanto
para o espaço quanto para os alunos. Não descarta-se a hipótese que o teste também pode ter
advindo de um aluno da unidade, revelando a necessidade de reflexão acerca do contexto
social em que os alunos estão inseridos. Próximo a esse espaço, na figura 3, outra situação é
retratada.

Figura 3: Móveis inutilizados


Foto: Regina Soares

Há espaços mal aproveitados, servindo como depósito para móveis inutilizados, uma quadra
não mais utilizada devido à promessa por parte da prefeitura de se construir uma creche no
espaço, promessa essa que não se cumpriu. Nota-se também uma área onde deveriam
praticar-se exercícios, porém a inundação em períodos de chuva e a deterioração das peças
tornam o local impróprio e inutilizado.

Figura 4: Área destinada à prática de exercícios


Foto: Regina Soares
Notou-se a carência de hábitos básicos de atitudes conscientes como não descartar resíduos no
chão e também que a coleta seletiva, a qual não funciona de forma efetiva na escola.
Inclusive, uma das latas para coleta não se encontrava na escola. A horta também está
desativada e não ocorre manutenção desde que um professor da unidade de ensino não se
dispôs a continuar assumindo o compromisso de estar cuidando do ambiente.

Figura 4: Coletoras de resíduos

Foto: Regina Soares

Figura 5: Horta desativada


Foto: Regina Soares

Há também os resíduos espalhados pela área da escola, seja no pátio, seja próximo à horta ou
pelos ambientes menos transitados. Embalagens de biscoitos recheados, balas, chicletes,
salgadinhos e de demais produtos consumidos majoritariamente por crianças no momento do
recreio são encontradas com facilidade no ambiente. Também existem suportes na parede para
o cultivo de diversas plantas, como as suculentas, porém nesses suportes não há plantas, e
poucas delas estão no pequeno jardim próximo à entrada.

Figura 7: Embalagem de salgadinho descartada no chão


Foto: Regina Soares

Figura 8: área destinada ao cultivo de suculentas


Foto: Regina Soares

Em contrapartida aos aspectos negativos observados, nota-se também que existe o


desenvolvimento de algumas atividades voltadas para as temáticas ambientais, como o cartaz
observado, com a temática da preservação da água, cujo título descrito é “Vamos Cuidar do
Brasil Cuidando da Água, e destaca na parte inferior a participação da escola na 5ª
Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, uma iniciativa do Ministério da Educação. O
trabalho realizado em um pequeno jardim, próximo à entrada, também se destaca através do
reuso de embalagens pet para a ornamentação e plantio das mudas.
É perceptível que existe um engajamento da escola no trabalho da educação ambiental mas
esta é superficial dentro das potencialidades da UMEF.
Figura 9: cartaz produzido pelos alunos com a temática “Preservação da água”
Foto: Regina Soares

Figura 10: pequeno jardim com trabalho artesanal em garrafas do tipo pet

Foto: Regina Soares


5. CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS DA AÇÃO DE EXTENSÃO

O público alvo do projeto integrador realizado por um grupo de alunos licenciandos em


Química do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) são os estudantes das turmas de 6º ano
do turno matutino da escola UMEF “Joffre Fraga”. Sendo assim, é fundamentalmente viável
desenvolver uma análise a respeito da faixa etária dos estudantes do sexto período do ensino
fundamental.

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) apresenta uma estrutura curricular pedagógica, de


maneira a promover, consequentemente, uma sucessão de idades conforme os indivíduos
avançam em seus estudos formal. Com esta proposta, o Mec pressupõe que o aluno ao chegar
no 6º ano do ensino fundamental estará com idade entre 10 a 12 anos.

De acordo com a teoria do desenvolvimento cognitivo de Piaget, o indivíduo nessa faixa


etária encontra-se no estágio operatório-concreto. Nesse estágio, segundo Piaget, o
egocentrismo intelectual e social que caracteriza a fase anterior (pré-operatório) dá lugar à
emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista
diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente.

Outro aspecto importante neste estágio (e que talvez é o que mais irá contribuir para a
proposta do presente projeto) refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de
interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas
através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor, é o desenvolvimento do
pensamento abstrato.

Com o suporte da teoria de Piaget é possível compreender o conjunto de características e


traços relativos à maneira de agir do indivíduo dessa faixa etária. Dessa maneira, ao entrar no
universo da criança que estuda no 6º ano do ensino fundamental é possível trabalhar com as
ferramentas teóricas e práticas corretas, alcançado maior êxito na proposta apresentada neste
projeto, a conscientização da coleta seletiva na escola UMEF Joffre Fraga, no município de
Vila Velha, estado do Espírito Santo.

Outro grande teórico é o psicólogo e proponente da Psicologia Cultural-Histórica, seu nome é


Lev Semyonovich Vygotsky; influenciado por Karl Marx, Vygotsky baseou-se no
materialismo histórico-dialético para compreender a educação e desenvolver sua teoria
histórico-cultural. A teoria vygotskyana, em sua gênese, pressupõem uma natureza social de
aprendizagem, ou seja, é por meio das interações sociais que indivíduo desenvolve suas
funções psicológicas superiores.

Em relação aos professores, com formação crítica, colocam-se prontamente abertos ao diálogo
no que tange a temática de formação e desenvolvimento intelectual e o comprometimento do
indivíduo no e com o meio social. A característica fundamentalmente importante dos
profissionais da educação reside no fato de provocarem os discentes a desenvolverem-se
criticamente.
6. PROPOSTA METODOLÓGICA
Considerando-se que o projeto é ainda incipiente e apoiados tanto nas questões teóricas
quanto na observação in loco realizada pela equipe, a metodologia aqui proposta norteará suas
ações na sensibilização dos estudantes para uma proposta de intervenção efetiva descrita no
objetivo geral deste pré projeto. Para tanto propomos quatro etapas: Sensibilização (Etapa 1),
Alinhamento teórico metodológico (Etapa 2), Protagonismo do sujeito (Etapa 3) e Intervenção
do problema (Etapa 4).

6.1 Etapa 1: sensibilização.

Citando Madre Teresa de Calcutá “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão
uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota”, temos que a
simples atitude que incentivamos neste pré-projeto é essencial para promover a sensibilização
dos sujeitos. Assim, a primeira ação pensada trata-se de uma roda de conversa, cujos possíveis
temas serão “Muito além das lixeiras”, “Para onde vai o lixo”, “A questão dos resíduos
sólidos em Vila Velha”, dentre outros que podem ser abordados a primeiro momento, além
das fotografias realizadas na data da primeira visita à escola, bem como a comparação com a
visita realizada na data da roda de conversa, para introduzir os alunos ao tema e despertar
neles o interesse e o sentimento de apropriação da causa que será trabalhada. Essa ação pode
demandar de 55 minutos a 1 h 30 min de duração e pode ser realizada dispondo as carteiras da
sala de aula em círculo ou utilizar do amplo e arborizado ambiente escolar para a discussão.

6.2 Etapa 2: alinhamento teórico-metodológico.

A presente pesquisa, cujo objetivo é realizar um estudo acerca da educação ambiental na


educação básica de ensino público em Vila Velha, propõe uma reflexão sobre os resíduo
gerados, inclui a conceituação já empregada neste trabalho, em suas relações
interdisciplinares. A reflexão de educação ambiental teórico-metodológica está centrada nas
discussões sobre o discurso de conhecimento ambiental, principalmente no que diz respeito às
relações que são estabelecidas entre resíduo e lixo, coleta seletiva e reciclagem.
Através da proposta de um estudo dirigido, convencionou-se em fazer uso do estudo
propriamente dito, compatível com a faixa etária dos alunos alvo da pesquisa, neste caso, os
alunos com idade entre 10 a 12 anos; e partindo desta premissa, encontrar dentro deste estudo
selecionado o que mais seja adequado aos discentes em questão. Uma vez que deve-se levar
em consideração o meio cultural em que a criança está inserida; e dessa maneira, explorar ao
máximo as suas potencialidades.

6.3 Etapa 3: protagonismo dos sujeitos

Torna-se fundamental que os sujeitos envolvidos apropriem-se do interesse em buscar


melhorias para o meio ambiente, tomando isso como potencial e das peculiaridades da
comunidade a qual pertencem. O projeto integrador visa também valorizar o papel do sistema
escolar nesse processo, de forma a propiciar ações como: despertar, fortalecer e solidificar
essa consciência nesses sujeitos, referenciando-se principalmente no pensamento de Paulo
Freire.

Os alunos poderão ser protagonistas de seu envolvimento do projeto a partir do momento em


que sentirem a necessidade de transformar o contexto em que vivem. Para despertar esse
sentimento seria proposta a atividade “Selfie Ecológico”, onde o aluno seria responsável por
identificar uma situação em desacordo com os temas desenvolvidos e tomaria para si a
responsabilidade de denunciar o problema através de um registro fotográfico. O registro deve
ser compartilhado com a classe e com os agentes de extensão.

6.4 Etapa 4: intervenção do problema

Nessa etapa, nossas propostas norteiam a problemática real associada ao aumento notável dos
resíduos urbanos, inclusive os encontrados no próprio ambiente escolar, a conscientização
acerca da destinação correta e a uma visão ampliada sobre educação ambiental. A intervenção
faz-se necessária uma vez que o tema foi desenvolvido e que será o resultado de formação
ininterrupta dos alunos durante o desenvolvimento do projeto. Assim, propomos as seguintes
ações de intervenção: mutirão de limpeza (I), reativação da horta (II).
6.4.1. Mutirão de limpeza

Uma proposta de intervenção seria uma atividade prática tendo como objetivo promover um
mutirão de limpeza na escola em um dia letivo de atividades voltadas para o meio ambiente,
montando junto à equipe pedagógica uma programação com dinâmicas, oficinas, brincadeiras
e culminando na atividade. A data selecionada poderia coincidir com um evento já
programado da escola, para promover uma ação diferenciada dentro do que os alunos já
conhecem e estão habituados.

6.4.2. Reativação da horta

A a reativação da horta também seria uma proposta, de efeito dentro do ambiente escolar,
podendo ser estendido à comunidade, através da capacitação dos alunos para realizar a
manutenção nesse ambiente. Essa ação pode integrar-se ao projeto “Plantas medicinais como
ferramentas no desenvolvimento da ciência”, (Processo número
0023187.00000280/2018-46). De autoria do professor Hildegardo Seibert França (Ifes
campus Vila Velha), o projeto prevê que o licenciando em química será envolvido em todo o
processo de desenvolvimento do projeto sendo de grande importância para o crescimento
profissional e pessoal. Teríamos uma vivência teórico prática sobre uso de plantas medicinais
e como o tema pode ser importante para o desenvolvimento da UMEF “Joffre Fraga”.

Além disso, teríamos a oportunidade de ampliar os nossos conhecimentos em química


podendo usar como referência futura no desenvolvimento profissional após de formados.
Nesse contexto participaríamos assiduamente em todo o processo auxiliando o professor
orientador no andamento do projeto.

O tempo demandado para essa atividade seria aproximadamente um mês, contando com o
envolvimento dos alunos. Indo além, com a reativação da horta seria possível o estudo de
maneiras de se aproveitar os resíduos orgânicos resultantes da merenda escolar para emprego
no adubo do solo cultivável, a longo prazo.
7. CRONOGRAMA

ANO DE 2018

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


ATIVIDADE/MESES
1 2 3 4 5

Elaboração do Projeto X

Pesquisa Bibliográfica X

Construção das Técnicas X

Pré-teste X

Coleta dos Dados X X

Descrição: tabulação/tratamento X

Descrição: Análise X

Análise Interpretativa X

Conclusão X

Relatório Final X
8. CONCLUSÕES PARCIAIS E INDICAÇÕES

Apropriando-nos da fala de Strauss, o intuito do projeto e seu desenvolvimento é despertar as


verdadeiras perguntas ao invés de fornecer as respostas comumente conhecidas. Aspirando
transformar a realidade que nos cerca e sentindo à emancipação dos sujeitos, livres e capazes
de criar (FREIRE, 1986), o presente pré-projeto foi desenvolvido com o intuito de ser uma
plataforma de troca de conhecimento, uma vez que haverá uma integração entre iniciantes à
docência e os discentes selecionados, acerca da educação ambiental.

“O cientista não é o homem que fornece as verdadeiras respostas; é quem faz


as verdadeiras perguntas”. (Claude Lévi-Strauss)

Durante as argumentações do referencial teórico, abordamos conceito amplo de educação


ambiental por se tratar de um projeto inicial. Todavia, ao fazermos o percurso metodológico,
percebemos a necessidade de utilizar como premissa teórica a Educação Ambiental Crítica,
cujo conceito baseia-se em pensar a educação ambiental de forma que o indivíduo seja
estimulado à criticidade da própria prática da educação ambiental, bem como a proposição de
intervenções adaptadas ao contexto social em que está inserido.

Recomenda-se também a participação dos pais dos discentes e da própria comunidade nas
ações desenvolvidas dentro do ambiente escolar, visando a extensão das melhorias também ao
bairro Vale Encantado. Desta forma, este pré-projeto não procura mostrar um caminho
fechado, que será aplicado sem modificações ou adaptações; mas, sim, possibilidades de
estudo, sugestões para a futura realização deste projeto e formas diferentes de aplicações dos
conceitos envolvidos na temática ambiental, quando abordada de forma transversal.

O grupo, no decorrer do desenvolvimento do projeto, conseguiu construir no tempo de


elaboração, uma nova visão acerca da temática, aspecto fundamental para o trabalho com o
público alvo selecionado. A maior dificuldade encontrada, a princípio, foi conciliar o tempo
disponível dos integrantes devido às particularidades de cada um.

O trabalho em equipe foi realizado de forma conjunta, com a participação ativa dos
integrantes, em contínua interação e construção do pré-projeto. Dessa forma, a aprendizagem
se deu de forma uniforme, e cada integrante teve uma identificação com determinado
segmento do trabalho. Enquanto uns detiveram-se mais na caracterização dos sujeitos -
baseados na teoria construtivista -, outros perceberam a importância em se aprofundar em
educação ambiental e sócio interacionismo. Há aqueles que se detiveram em abordar o
conceito de educação ambiental de forma ampla, resíduos, reciclagem e coleta seletiva. Tais
fatos representam um passo à frente no desenvolvimento do projeto na unidade de ensino.

Como expectativas futuras, almeja-se ampliar o alcance do projeto para mais turmas,
contemplando maior número de alunos, transformando efetivamente a realidade da escola e
da comunidade em espaços em que a educação ambiental e toda sua complexidade sejam, de
fato, trabalhados e compreendidos tornando os alunos em sujeito críticos, éticos e
ambientalmente comprometidos.
REFERÊNCIAS

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