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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA
COORDENADORIA DE EXTENSÃO
PROPOSTA DE PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Resolução n. 72/11 - CEPE

IDENTIFICAÇÃO
TÍTULO
Ambientalização escolar: educação ambiental e sustentabilidade para uma cultura socioambiental no processo ensino-
aprendizagem
DATA INÍCIO DATA FIM
01/08/2016 31/07/2020

PROGRAMA DE EXTENSÃO VINCULADO


ESTE PROJETO DE EXTENSÃO É ISOLADO

UNIDADE ORGANIZACIONAL
DTFE - Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação

PÚBLICO ALVO
Instituições de ensino, alunos de graduação em Pedagogias, Biologia e demais Licenciaturas, Docentes da UFPR,
Comunidade Escolar (professores, alunos, pais, técnicos, gestão, etc.) e órgãos governamentais das áreas diretamente
envolvidas (educação, ambiental, etc.) se necessário.
ÁREA TEMÁTICA
IV - EDUCAÇÃO

LINHAS DE EXTENSÃO
38. Questões ambientais

31. Metodologia e estratégias de ensino/aprendizagem

48. Temas específicos

COORDENADOR
NOME: YANINA MICAELA SAMMARCO

UNIDADE: ED/DTFE - Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação

EMAIL: yanina@ufpr.br

TELEFONE: (41)3660-5000 (41)9205-1712

VICE-COORDENADOR
NOME: CRISTINA FRUTUOSO TEIXEIRA

UNIDADE: ED/DTFE - Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação

EMAIL: cristinaft@ufpr.br

TELEFONE: (41)3360-5000 (41)9109-3606

PROPOSTA
RESUMO
O Projeto de Extensão “Ambientalização escolar: educação ambiental e sustentabilidade para uma cultura socioambiental no
processo ensino-aprendizagem” têm como objetivo proporcionar uma formação vivencial,

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continuada e dinâmica dos atores envolvidos (publico alvo) em relação à qualidade do ambiente escolar e o seu impacto
positivo na relação ensino-aprendizagem. Entre as principais atividades serão realizados encontros entre docentes e alunos,
e entre os mesmos e a comunidade escolar que oportunizarão o intercambio de diálogos, trocas de experiências, e
intervenções conjuntas no espaço escolar. Além disso, pretende-se elaborar produções, a partir das experiências
vivenciadas, que possam ser registrados e multiplicados para outras instituições de ensino. A partir da melhoria da qualidade
do ambiente escolar, a partir de sua ambientalização, pretende-se construir conceitos e praticas que contribuam com a
interiorização de uma cultura socioambiental na Escola, no intuito que a mesma desenvolva ações de educação ambiental e
sustentabilidade. Busca-se neste sentido, inter-relacionar o ensino, a pesquisa e extensão na busca de conhecimentos e
práxis que enfoquem a Escola não somente como um espaço de ensino, mas também de aprendizagem e exemplo de
qualidade de vida.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
Setor de Educação-UFPR- Curitiba

APRESENTAÇÃO
Devido à multicasualidade da crise ambiental a temática socioambiental e suas implicações fazem parte das discussões
mais atuais dos diferentes setores da sociedade. Como um dos principais setores e indispensáveis na formação de
cidadãos, as Escolas, são territórios, que não diferente de outros espaços públicos socioambientais, devem se comprometer
com a formação da cidadania para a sustentabilidade do planeta. Assim, a ambientalização das Escolas, constitui uma linha
de pesquisa e de ação, em que a Educação Ambiental (EA) assume um papel transformador e emancipatório. A
ambientalização das Escolas compreende a inserção coletiva de conhecimentos, de critérios e de valores sociais, éticos,
estéticos e ambientais nos estudos dos comportamentos, assim como ações nas estruturas e currículos escolares, no
sentido de educar para uma cultura socioambiental que contribua tanto para o local como para o global. Isto é, de acordo
com Kitzmann (2007) “ambientalizar as escolas”, no sentido de ambientalizar o ensino significa, "inserir a dimensão
socioambiental onde ela não existe ou está tratada de forma inadequada. É um processo que deve culminar em um produto.
Mas este produto, concretizado geralmente em um novo currículo, não é acabado, estanque e único. Não pode estar
baseado em ações isoladas e pontuais, sejam teóricas ou práticas, mas num compromisso institucional, o que demandará
mudanças administrativas e estruturais, para que seja efetivamente implementado, pois não pode ser algo à parte da
realidade educacional onde será inserido." (Kitzmann, 2007, p. 554)

Neste sentido Kitzmann, ressalta para a importância de não tratar a ambientalização como um “produto acabado” e sim um
processo em constante construção na qual a realidade de cada contexto será fundamental para contextualizar a
“ambientalização” de cada escola. Portanto, assim como a maioria dos processos de Educação Ambiental não há um
parâmetro para torna uma “escola educada ambientalmente”, não há uma fórmula nem um conceito fechado sobre o que
seria uma “escola ambientalizada”. Ao contrário a ambientalização das escolas busca oportunizar transformações em seus
currículos e estruturas a partir dos problemas e conflitos socioambientais que emergem do contexto, demonstrando sua
especificidade, seu caráter único.
De acordo com Pujol (1998a, 2001), entende-se por ambientalização da escola a transformação de sua organização, de
seus conteúdos e das relações entre as pessoas que formam parte dela, de modo que sejam coerentes com concepções
que valorizam a construção de uma sociedade justa, solidária e fraterna. Sendo assim, qualquer intervenção é interna, e
jamais externa à escola. Isto é, é construída conjuntamente com a comunidade escolar, a partir de seus contextos e
vivenciadas por ela mesma em seu cotidiano. As vivencias da “ambientalização” se baseiam nas práticas de atuação sobre
suas próprias realidades de vida.
"O desenvolvimento da capacidade de atuar não é consequência da realização de atividades pontuais, mas da imersão dos
alunos em ambientes que põem em prática o que predicam." (Sanmartí e Pujol, 2002, p. 50)

Sanmartí e Pujol (2002) expressam que é a própria comunidade educativa quem deve identificar problemas e propor
alternativas de solução, analisando-as, medindo-as, fazendo tomadas de decisões e aplicando-as. Segundo as autoras, a
ambientalização da escola compromete esta em sua totalidade, sua organização e seu funcionamento, assim como o faz a
cada um de seus membros individualmente. Afeta o currículo explícito e também o currículo oculto. Fundamenta-se no
pensamento divergente, na criatividade, na procura de novas formas de trabalho coletivo que superem rotinas acríticas.
Neste sentido, pode-se dizer que as práticas que fomentam um processo de “ambientalização escolar”, se baseiam no
envolvimento de todos os sujeitos de uma

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comunidade escolar para a construção de ações que levem às transformações no currículo e nas estruturas da escola. Isto
é, que o currículo, por exemplo, exerça práticas que considerem as questões socioambientais como um tema transversal a
todas as disciplinas. E que da mesma forma, haja modificações nas estruturas escolares que levem a vivenciar essas
discussões curriculares, como por exemplo, tornar as edificações e o pátio escolar, estruturas mais sustentáveis, com a
implementação de hortas escolares, arborização, captação de água da chuva, entre outras tecnologias consideradas sociais,
ecológicas e sustentáveis. Assim, a ambientalização escolar se torna vivencial, isto é, os temas socioambientais discutidos
nos currículos, são vivenciados na prática em transformações-adequações feitas nas estruturas da escola.
Portanto, a ambientalização escolar deve fundamentalmente dialogar com as práticas de Educação Ambiental, que seguem
os princípios determinados pela Política Nacional de Educação Ambiental (Brasil, 1999) que explicita que os processos
educativos a nível formal (escolar) devam “proporcionar uma formação vivencial, continuada e dinâmica dos atores
envolvidos”. Isto é deve se basear em vivencias práticas que considerem a realidade local, deve ser continuada e não
baseada apenas em ações pontuais e que seja dinâmica a partir da interação entre os participantes.

Neste sentido, são fundamentais além de pesquisas na área, projetos de extensão que sirvam como laboratórios
socioambientais para oportunizar os diálogos sobre as políticas institucionais de educação ambiental e sustentabilidade da
Escola, e na qual todos os envolvidos aprendem. Este projeto se propõe, portanto, a oportunizar o encontro entre os
conhecimentos e as práxis da Universidade, da Escola e até da Gestão Governamental ao desenvolver atividades conjuntas
de percepção, educação e sustentabilidade socioambiental que fomentem a qualidade da relação ensino-aprendizagem nos
espaços escolares e suas comunidades.

JUSTIFICATIVA
A realidade das escolas demonstram pouco se evoluiu, sobre as práticas que tornam eficientes e eficazes as
transformações do ambiente escolar, no que condiz principalmente a sustentabilidade das mesmas. Isso se reflete em
escolas extremamente “cinzas e concretadas”, praticamente sem o convívio do verde, e sem a multifuncionalidade dos
espaços na busca da qualidade socioambiental da escola.
As ações de educação ambiental na escola ainda se restringem muito a projetos pontuais ou eventos, e dificilmente
consegue seu objetivo maior de transformação e ressignificação do educar para uma cultura socioambiental, para os
processos emancipatórios, para a mudança de hábitos e condutas mais sustentáveis. A partir da realidade de escolas pouco
ambientalizadas em seus currículos e espaços, as mesmas dificilmente conseguem se tornar um território de exemplo de
qualidade de vida para suas comunidades, trazendo como principal consequência a falta de pertencimento com as mesmas.
Escolas pouco ambientalizadas refletem em paisagens abandonadas e paisagens abandonadas refletem-se em escolas
pouco ambientalizadas, instituindo um ciclo continuo e viciado de não-transformação e ressignificação do espaço escolar
mais verde e orgânico.
Por outro lado, também se observa que na formação de alunos de graduação, principalmente das licenciaturas, as suas
atuações e estágios nas escolas, muitas vezes se restringem aos espaços formais de ensino-aprendizagem como salas de
aulas, ginásios, bibliotecas, e pouco aos espaços mais informais como o pátio escolar, a horta, as árvores, o jardim, etc.
Assim, torna-se mais difícil o entendimento da escola como um sistema vivo, na qual todas suas estruturas e comunidades
devem se inter-relacionar da maneira mais orgânica possível para se tornar uma paisagem viva, uma unidade de vida e
convívio.
Neste sentido, este projeto de extensão torna-se importante ao trazer subsídios teóricos e práticos, a partir de ações
concretas, que possam fortalecer políticas institucionais para os possíveis processos de ambientalização das Escolas. Estes
processos trazem não somente benefícios ás escolas e suas comunidades, mas também à formação de profissionais que
atuarão futuramente nesses espaços, como por exemplo, nossos alunos diretamente envolvidos com a docência e gestão
destes territórios socioambientais. A ambientalização de currículos e ambientes escolares proporciona minimizar a
“concretação” do ensino, tornando as escolas mais vivas, mais sustentáveis, mais pertencentes ás suas comunidades e um
exemplo de qualidade de vida local e global. A ambientalização escolar, ao trazer uma maior qualidade do ambiente escolar,
impacta diretamente e positivamente na relação ensino-aprendizagem, e principalmente na ressignificação da escola como
uma paisagem educativa para formação da cidadania planetária.
A partir, portanto, da explicitação dos benefícios da ambientalização escolar premissas que caracterizam este Projeto como
extensionista:

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1)Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: este princípio permeia os diálogos e atividades propostas na medida
em que haverá diversos atores envolvidos (discentes, docentes e comunidade escolar) no intuito de aperfeiçoar os
conhecimentos e as práxis de distintas áreas e setores sociais que envolvem o projeto. As atividades propostas envolvem
diálogos e ações conjuntas, continuas e vivenciais entre os diversos atores (publico alvo) que levam a reflexão e prática da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, já que conhecimentos científicos, ações pedagógicas e saberes
empíricos deverão se encontrar e dialogar na busca das propostas de intervenções, produções e soluções. Isto é, o projeto
permite que a “ambientalizaçao escolar” seja inserida no currículo (ensino) para a formação nas licenciaturas, a partir de
estudos (pesquisa) e ações (extensão) em contextos concretos (escolas) na qual ocorrerão os processos educativos.
Portanto, qualquer ação vivencial entre todos os envolvidos no projeto, como por exemplo uma ação conjunta nos conteúdos
(ex: currículo) ou modificações de estrutura (ex: pátio escolar) devem surgir do diálogo entre os ambitos do ensino, pesquisa
e extensão.
2)Interdisciplinariedade: a proposta pressupõe encontros de saberes e práticas interdisciplinares, envolvendo os atores
socioambientais (docentes, discentes e comunidade escolar), de diversas áreas. O projeto busca fomentar a construção de
novos saberes a partir do desafio do enfrentamento construtivo entre as diferentes disciplinas e das mesmas com os
saberes das comunidades escolares. Isso além de permitir a formação interna continua da equipe, permite também o
intercambio entre o cientifico e o empírico tão importante nos projetos de extensão. São envolvidos, neste momento inicial,
docentes e discentes dos seguintes cursos: Pedagogia e Ciências Biológicas. Espera-se que ao longo do desenvolvimento
do projeto, docentes e discentes de outros cursos como Ciências Sociais, Filosofia, Geografia entre outras, principalmente
nas Licenciaturas possam vir a integrar o Projeto.
3)Interação dialógica: no intuito de promover o diálogo entre diferentes éticas e lógicas, as interações dialéticas e dialógicas
deste projeto pressupõem metodologias e técnicas psicossociais e de educação ambiental que consideram planejamentos
iniciais, mas fundamentalmente a construção coletiva, processual e dinâmica do caminho metodológico que responderá as
demandas e necessidades dos atores envolvidos. Isto é, todos os envolvidos farão parte do processo a ser construído para
a “ambientalizaçao” da escola. Neste sentido serão realizados levantamentos de percepção ambiental do publico alvo para
um melhor entendimento de suas representações sobre o “ambiente escolar”. Este levantamento será realizado
conjuntamente com os envolvidos e tem o objetivo de traçar um perfil da comunidade escolar e diagnosticar os problemas
socioambientais emergentes e urgentes da escola. A partir deste diagnostico construído coletivamente com os participantes,
os mesmos serão envolvidos na construção de todas as ações a serem realizadas na escola, a partir de reuniões e
dinâmicas de planejamento participativo, que considerem as especificidades da mesma. Portanto, trata-se de um processo
educativo conjunto e emergente do contexto da escola.
4)Impacto e transformação: pretende-se, a partir das metodologias e objetivos propostos responder ás premissas de impacto
positivo e transformação social dos princípios da extensão. Busca-se, portanto que o impacto e a transformação envolvam
todos os atores do projeto, principalmente no que condiz a: uma melhoria na qualidade do ambiente escolar, e desta
diretamente na relação ensino-aprendizagem; na sensibilização e percepção da escola como um território para a formação
da cidadania planetária; no empoderamento da escola como um espaço exemplar de qualidade de vida para todos; na
formação continua de conhecimentos e saberes sobre educação ambiental, sustentabilidade e a da importância da
ambientalização escolar para uma escola viva; entre outros, e não menos importante na multiplicação desses impactos e
transformações a partir de produções materiais educativos, relatos e eventos.
5) Impacto na formação dos estudantes: este projeto de extensão permite a reflexão das práticas profissionais dos
estudantes. Como já descrito acima, salientamos que na formação de alunos de graduação, principalmente das licenciaturas
sobre a dificuldade com a fragmentação dos currículos e espaços escolares tornando mais difícil o entendimento da escola
como um sistema vivo, uma unidade de vida e convívio. Neste sentido, este projeto de extensão torna-se importante ao
trazer subsídios teóricos e práticos, a partir de ações concretas (vivencias), que possam fortalecer políticas institucionais
para os possíveis processos de ambientalização das Escolas. Estes processos trazem não somente benefícios ás escolas e
suas comunidades, mas também à formação de profissionais que atuarão futuramente nesses espaços, como por exemplo,
nossos alunos diretamente envolvidos com a docência e gestão destes territórios socioambientais.

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OBJETIVO GERAL
•Promover a ambientalização escolar a partir de diálogos e práticas de educação ambiental, sustentabilidade e cultura
socioambiental nas Escolas no intuito de fomentar a formação continua e vivencial de seus atores.
OBJETIVO ESPECÍFICO
•Realizar grupos de estudo, diálogos, palestras, eventos e cursos de extensão que fomentem a construção de
conhecimentos interdisciplinares sobre os temas focais do projeto;
•Desenvolver, planejar e implementar coletivamente com os atores envolvidos ações práticas de ambientalizaçao escolar em
algumas escolas publicas;
•Produzir materiais acadêmicos, didáticos, educativos relacionados aos temas focais do projeto, de modo a oportunizar a
multiplicação das experiências a partir dos resultados junto às escolas participantes.

METODOLOGIA
Segundo Haguette (1997), historicamente, após um grande esforço de autores como Bacon e Lokce, de demonstrar que o
conhecimento só era possível através da mediação dos sentidos na aproximação com o real, passaram-se anos, no entanto,
em que tais métodos foram drasticamente criticados, principalmente a partir do surgimento do racionalismo de Descartes.
Para a autora, embora o positivismo de Comte e a dialética Marxista tenham objetivado a ciência a partir da instauração do
“problema político” na individualização das ciências sociais, é Kant que lança a grande controvérsia epistemológica
moderna, ao aproximar novamente o conhecimento do real a partir da observação de seu comportamento e de suas
relações, ou seja, do objeto fenomenal. É, portanto da necessidade de criar meios de estudar os fenômenos sociais,
valorizando a relação entre as micros e as macroestruturas, que as metodologias qualitativas nascem dentro das ciências
sociais e da educação como reação contra o paradigma estrutural, quase sempre associado a modelos quantitativos de
análise, com algumas exceções. (HAGUETTE, 1997)
É importante ressaltar, como a autora (ibidem), que isso não representa um repudio as macroanálises, e sim, o
reconhecimento de que a sociedade é constituída de microprocessos, que em seu conjunto, configuram as estruturas
maciças. Neste sentido, as metodologias qualitativas não se apresentam como alternativas aos modelos quantitativos, mas
apenas como uma necessidade e urgência para aqueles que estudam a sociedade como uma estrutura que se movimenta
mediante a força da ação social individual e grupal. Muito pelo contrário, acredita-se como Rubio e Varas (1997), que quanto
mais amplos e plurimetodológicos seja a pesquisa, mais possibilidades se tem de conhecer as diferentes dimensões de uma
realidade sempre complexa e inatingível. De acordo com Leopardi (2009) hoje vivemos um período, no qual nenhum
conceito, teoria, método, pode pretender uma hegemonia, pois não há uma metodologia unificada que nos dê o caminho da
verdade em relação ao caráter das relações sociais.
Isso converge com o olhar epistemológico escolhido por este projeto ao procurar utilizar uma abordagem plurimetodológica
na compreensão das situações de estudos que envolvem microprocessos sociais, com grupos heterogêneos, nos territórios
das Escolas. É importante ressaltar, que neste projeto se busca, como coloca Becker (1999), adotar metodologias analíticas,
nas quais a busca de descobrir a lógica inerente à pratica convencional, reduzirá aquela prática a um conjunto de regras de
procedimento. Neste sentido, embora este projeto possa tirar proveito dos frutos positivos do positivismo e postpositivismo, é
com os paradigmas e perspectivas qualitativas que ele mais dialoga e se aproxima, mais especificamente com os
paradigmas interpretativo (GUBA, 1990), construtivo (GARCIA, 2011) e o sócio - critico (LEOPARDI, 2009).
A maioria destas correntes filosóficas metodológicas questiona a suposta neutralidade da ciência, e por consequência, das
pesquisas, atribuindo um caráter emancipador e transformador das organizações e processos educativos. Principalmente a
metodologia crítica, eminentemente participativa, motiva que as pessoas principalmente implicadas em pesquisas e projetos
socioeducativos, se comprometam e se envolvam nos processos de pesquisa e intervenção, propiciando uma dialética
intersubjetiva com o intuito de utilizá-la para transformar a realidade social, emancipar e sensibilizar as pessoas envolvidas.
De acordo com Gutierrez (2010) existe uma demanda crescente na sociedade atual sobre a utilidade, a eficácia e a
aplicabilidade de um tipo de pesquisa no campo da sustenibilidade, que já não se conforma somente em dar descrições da
realidade, mesmo quando sejam complexas, mas que também procure modelos de intervenção desde posições críticas que
contribuam em promover mudanças imediatas nos contextos, nos territórios e nas pessoas. De acordo com o autor (ibidem)
a nova alfabetização científica e tecnológica que demanda a sociedade do conhecimento aos

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cidadãos do século XXI, exige a formação em competências críticas que permitam fazer leituras complexas da realidade,
que favoreçam a participação democrática nas decisões tecnocientíficas de interesse social.
Busca-se por tanto, contribuir com uma ação socioambiental profissionalizada futura, por meio de pesquisas e projetos
socioambientais, enquanto sistema integrado de saberes, racionalidades e técnicas, que permita o trânsito entre o social e o
natural e vice–versa. Baseia-se, na epistemologia da complexidade, dando enfoque aos problemas ambientais desde uma
pluralidade metodológica e análises multivariantes tratando de oferecer respostas reais aos problemas socioeducativos
contemporâneos, mas sem nenhum interesse, a princípio, pela generalização de resultados, nem a construção de leis de
caráter universal (GUTIERREZ, 2010).
A partir desses pressupostos, as ações do projeto partem de um planejamento inicial, mas sabendo que é passível de
modificações coerente com sua premissa de interação dialógica:

Primeira etapa (segundo semestre de 2016):


- Constituição da equipe e do grupo de estudos Ambientalização Escolar na UFPR com o início de encontros semanais na
UFPR.
- Encontros e diálogos com entre a equipe e grupo de estudos para fomentar o arcabouço bibliográfico e conceitual sobre os
temas focais.
- Formalização de parcerias com escolas públicas de Curitiba e/ou região
metropolitana.
- Encontros e diálogos com docentes participantes de outros departamentos e cursos com intuito de despertar interesse e
envolver com o projeto.
- Fomento de eventos e/ou oficinas de extensão voltado para o público alvo do projeto, no intuito de despertar interesse
pelos temas focais.

Segunda etapa (início em 2017 até o final)


- Encontros e diálogos com entre a equipe e grupo de estudos para fomentar o arcabouço bibliográfico e conceitual sobre os
temas focais.
- Encontros e diálogos com docentes participantes de outros departamentos e cursos com intuito de despertar interesse e
envolver com o projeto.
- Planejamento de eventos, palestras, cursos e/ou oficinas de extensão voltado para o público alvo do projeto, no intuito de
continuar despertando o interesse pelos temas focais.
- Elaboração e planejamento das propostas a serem implementadas nas instituições escolares incorporando a discussões e
reflexões teóricas e práticas.
- Implementações das propostas em algumas escolas públicas a serem selecionadas pela equipe.
- Produção de materiais didáticos/ educativos a serem utilizados na propostas a serem implementadas nas escolas.
- Construção de instrumentos de avaliação do processo (questionários, encontros para avaliação, entre outros) e elaboração
de um calendário de aplicação.
- Elaboração de produções educativas que potencialize a multiplicação das experiências e os resultados junto às escolas
participantes.
- Participação em congressos de extensão e eventos afins com o intuito de divulgar as ações e resultados do projeto ao
meio acadêmico e extensionista.

RECURSOS HUMANOS DA UFPR E DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS


NOME CPF FUNÇÃO TIPO UNIDADE/CURSO OBS. C.H TOTAL
YANINA MICAELA SAMMARCO 801.130.010-53 COORDENADOR DOCENTE ED/DTFE - Departamento NÃO RECEBE 8h 1664h
de Teoria e Fundamentos REMUNERAÇÃO
da Educação
CRISTINA FRUTUOSO TEIXEIRA 339.746.831-00 VICE- DOCENTE ED/DTFE - Departamento NÃO RECEBE 4h 832h
COORDENADOR de Teoria e Fundamentos REMUNERAÇÃO
da Educação
AMILCAR MARCEL DE SOUZA 276.823.378-18 PARTICIPANTE EXTERNO Doutorado UFPR (ainda http://lattes.cnpq.b 8h 1664h
sem numero) r/94216706758377
24

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RECURSOS HUMANOS DA UFPR E DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS


NOME CPF FUNÇÃO TIPO UNIDADE/CURSO OBS. C.H TOTAL
SANDRA REGINA DIAS DA COSTA 047.879.678-19 PARTICIPANTE DOCENTE ED/DTFE - Departamento NÃO RECEBE 2h 416h
de Teoria e Fundamentos REMUNERAÇÃO
da Educação
MARILIA ANDRADE TORALES 570.043.310-91 PARTICIPANTE DOCENTE ED/DTPEN - Departamento NÃO RECEBE 2h 416h
CAMPOS de Teoria e Prática de REMUNERAÇÃO
Ensino
MARTA PINHEIRO 200.888.689-15 PARTICIPANTE DOCENTE ED/DTFE - Departamento NÃO RECEBE 2h 416h
de Teoria e Fundamentos REMUNERAÇÃO
da Educação
CLAUDIA MARIA SALLAI 568.174.109-59 PARTICIPANTE DOCENTE BL/DFISIO - Departamento NÃO RECEBE 2h 416h
TANHOFFER de Fisiologia REMUNERAÇÃO

EDSON ANTONIO TANHOFFER 591.352.129-34 PARTICIPANTE DOCENTE BL/DANAT - Departamento NÃO RECEBE 2h 416h
de Anatomia REMUNERAÇÃO

DANIELA JENSEN EYNG 055.198.739-17 PARTICIPANTE ALUNO Ciencias Biologicas MANHÃ 4h 832h

RECURSOS MATERIAIS
NOME TIPO DISPONÍVEL FONTE
Materiais de escritório em geral CONSUMO NÃO Disponíveis no DTFE para o início das atividades.
Caso necessário, será futuramente solicitado recurso
do FDA ou PROEXT, ou apoio do Setor de Educação
para sua aquisição.

Sala com mesa, cadeiras, armários, PERMANENTE SIM Sala da coordenadora (sala 404 ou 411) disponível na
computadores UFPR.
No momento o espaço disponível atende as
necessidades contudo com o andamento do projeto
pode exigir mais espaço, no caso, será pleiteado
recurso FDA e a agências de fomento. O mesmo em
relação ao computador demanda

RECURSOS FINANCEIROS E SERVIÇOS


FONTE DESCRIÇÃO VALOR TIPO
No momento não há fonte Inscrição futura em editais internos e externos à UFPR (FDA, 0,00 OUTROS
específica de recursos, pois PROEXT, FA, entre outros) seguindo o limite previsto em cada um
temos o necessário para o início deles
das atividades. No entanto, ao
longo do período de vigência do
projeto serão feitas inscrições e
solicitações para editais internos e
externos à UFPR

AVALIAÇÃO
A avaliação será continua e processual, na qual serão realizadas principalmente reuniões de avaliações semestrais entre a
equipe do projeto de extensão e entre a equipe e a comunidade escolar. As avaliações provavelmente seguirão
metodologias qualitativas como grupos de discussão, desenhos, oficinas de arte educação entre outros.
PRODUTOS E/OU PUBLICAÇÕES
Pretende-se publicar as experiências que serão construídas a partir do projeto em eventos acadêmicos, congressos e
encontros afins.
Pretende-se produzir materiais didáticos e educativos como cartilhas, livro ou manuais sobre os temas focais do projeto.

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BIBLIOGRAFIA
BECKER, H. S. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec, 4 ed, 1999.

BRASIL. Diretoria da Educação Ambiental. Programa Nacional de Educação Ambiental-ProNEA. Brasília: MMA, 2005.

CALVO, S. e GUTIÉRREZ, J. El espejismo de la educación ambiental. Madrid: Morata, 2006.

CIFCA. Panorama de los estudios superiores medioambientales en América Latina. La formación ambiental en América
Latina. Cuadernos del CIFCA No. 8. Madrid: Centro Internacional de Formación en Ciencias Ambientales, p. 55-139, 1978.

COSTA-PINTO, A. B. Potência de agir e educação ambiental: aproximações a partir de uma análise da experiência do
coletivo educador ambiental de Campinas (COEDUCA) SP/Brasil.Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em
Ciência Ambiental, Universidade de São Paulo : Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras , Universidade de
Lisboa, 2012.

DEL RIO, V. e OLIVEIRA, L. de. Percepção ambiental: a experiência brasileira. São Carlos, SP: Nobel, ed. 2, 1999.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 6 ª. Ed. São Paulo: Gaia, 2000.

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COORDENADORIA DE EXTENSÃO
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PARCERIAS
NOME DA INSTITUIÇÃO OU GRUPO CATEGORIA DOCUMENTO
Colégio Estadual do Paraná PÚBLICA

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BOLSAS DE EXTENSÃO
ATIVIDADES NUM. MÍNIMO NUM. MÁXIMO DOCUMENTO
- Participação no planejamento, organização e desenvolvimento das ações 3 6
educativas.
- Implementação da proposta pedagógica na instituição escolar.
- Desenvolvimento dos materiais didáticos/educativos e participação na produção
do material
formativo.

ORÇAMENTO
RECEITA
FONTES DE RECURSOS R$ 0,00
OUTRAS RECEITAS R$ 0,00
OUTRAS RECEITAS - DESCRIÇÃO

TOTAL 0,00
DESPESAS
HOSPEDAGEM/DIÁRIA R$ 0,00
PASSAGEM R$ 0,00
APOIO ADMINISTRATIVO R$ 0,00
FDA 4% R$ 0,00
RESSARCIMENTO UFPR 2% R$ 0,00
DEPARTAMENTO 2% R$ 0,00
SETOR 2% R$ 0,00
MATERIAL DIDÁTICO R$ 0,00
MATERIAL EXPEDIENTE R$ 0,00
MATERIAL DIVULGAÇÃO R$ 0,00
OUTRAS DESPESAS R$ 0,00
OUTRAS DESPESAS - DESCRIÇÃO

TOTAL 0,00
OBSERVAÇÕES

OBSERVAÇÕES
Os documentos de parceria estão sendo elaborados.

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LOCAL/DATA E ASSINATURA DO COORDENADOR


__________________________________________, / /

_______________________________________________

COORDENADOR DO PROJETO
CIENTE / DE ACORDO DO COORDENADOR DO PROGRAMA DE EXTENSÃO
SOMENTE NO CASO DE PROJETO VINCULADO A PROGRAMA DE EXTENSÃO

_________________________________________________

COORDENADOR DO PROGRAMA VINCULADO


APROVAÇÃO DO DEPARTAMENTO/UNIDADE
DATA DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO EM REUNIÃO ATA DA REUNIÃO DO DEPARTAMENTO/ UNIDADE N.o
PLENÁRIA: / /

NOME DO CHEFE DO DEPARTAMENTO/UNIDADE:

_______________________________________________

ASSINATURA
VISTO PELO SETOR
DATA: / /

NOME DO DIRETOR DO SETOR/UNIDADE:

_______________________________________________

ASSINATURA DO DIRETOR DO SETOR/UNIDADE

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