Você está na página 1de 6

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Código Título Data

IT.SMS.05-10 Monitoramento de Fumaça Preta Fevereiro/14

1. Objetivo

Este documento tem por objetivo descrever o Método de Medição, utilizando-se a Escala Ringelmann
Reduzida, para a determinação do grau de enegrecimento do gás do escapamento, emitido por veículos
e/ou equipamentos movidos a diesel, naturalmente aspirado sob condições de aceleração livre, e condição
geral do veiculo/ equipamento.

2. Aplicação

Esta Instrução de Trabalho aplica-se a todo o escopo da Toshiba – Filial Curitiba e Obras.

3. Responsabilidade

O SMS é responsável pela elaboração e atualização deste procedimento

Portaria / SMS: Responsável pela execução do monitoramento da fumaça preta, dos veículos/
equipamentos das empresas de transportes contratadas e internos caso aplicável.

Suprimentos: Responsável pelo contato junto aos prestadores de serviços e fornecedores buscando
orientar quanto aos procedimentos internos e solicitar informações pertinentes e informar sobre desvios
ocorridos ao sistema de gestão da Toshiba – Filial Curitiba e Obras.

SMS: Responsável pelo acompanhamento dos registros das medições, NCs abertas e disposições das não
conformidades relacionadas ao assunto.

4. Descrição do Procedimento

4.1 Disposições Gerais

As empresas de transporte, locação de veículos e equipamentos, a serviços da Toshiba, deverão realizar


rotina de inspeção dos níveis de fumaça preta em seus veículos/ equipamentos, conforme Portaria IBAMA
85/96 e MINTER 100/80 contidas nesta IT (auto-fiscalização). Deve ser apresentado relatório à Toshiba e
encaminhado à área de SMS. Caso as empresas não realizem a auto-fiscalização, a Toshiba deverá fazer o
monitoramento dos veículos/ equipamentos na sua chegada.

4.2 Condições para o Ensaio

O veículo/ equipamento deve estar parado e o motor sob condições estabilizadas e normais de operação.
Se verificado que o motor não está nas condições estabilizadas e normais de operação, deve-se trafegar
com o veículo durante pelo menos dez minutos.

A alavanca da caixa de marchas deve estar na posição neutra e o pedal de embreagem não pressionado.

O sistema de escapamento deve ser inspecionado em relação à ocorrência de vazamento de gás de


escapamento ou entradas de ar. Caso se constate tais eventos, deve-se providenciar os reparos cabíveis
antes da realização do ensaio.

4.3 Descrição do Ensaio

Com o motor em marcha lenta, o acelerador deve ser atuado rapidamente até o final de seu curso de modo
a se obter situação de débito máximo no sistema de injeção de combustível.

FO.SMS.29-01 1/6
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data

IT.SMS.05-10 Monitoramento de Fumaça Preta Fevereiro/14

Esta posição deve ser mantida até que se atinja, nitidamente, a máxima velocidade angular do motor
estabelecida pelo regulador da bomba injetora, momento em que deve ser feita a comparação da tonalidade
dos gases dos escapamentos com a escala.

Aliviar o acelerador até que o motor retorne a velocidade de marcha lenta.


Repetir este procedimento 10 (dez) vezes consecutivamente, tomando o cuidado de manter o motor em
marcha lenta, entre uma seqüência e outra, entre 2 e 10 segundos.

A partir do quarto ciclo, devem ser registrados os valores observados durante as acelerações, através do
Cartão - Índice de Fumaça Tipo Ringelmann Reduzido - anexo II.

4.4 Medição

O observador deve estar a uma distância de 30 a 50 metros do veículo a ser avaliado, e não deve olhar em
direção à luz do sol.

O observador deve segurar o Cartão - Índice de Fumaça Tipo Ringelmann Reduzido (anexo I), com o braço
esticado e avaliar o grau de enegrecimento dos gases de escapamento no ponto de medida através do
orifício do cartão, contra um fundo branco.

O observador deve determinar qual dos padrões (visto através do orifício do cartão) que mais se assemelha
à tonalidade dos gases emitidos.

Os valores obtidos durante o teste devem ser anotados no FO.SMS.03 - Controle e Avaliação do Nível de
Fumaça Preta.

4.5 Resultado

O ensaio é considerado válido quando a diferença entre a maior e a menor leitura não for superior a 01
(uma) unidade da Escala de Ringelmann.

O valor final considerado como sendo o grau de enegrecimento é a leitura mais freqüente dentre as sete
observadas.

Quando o valor final for < 2, o teste é considerado como OK e o veículo / equipamento APROVADO.

Quando o valor final for > 2, o teste é considerado como NÃO OK e o veículo / equipamento REPROVADO,
e neste caso o responsável pelo monitoramento deverá proibir a entrada do veículo até que o mesmo
retorne com os ajustes necessários e realize um novo teste.

A Qualidade / Meio Ambiente é responsável pelo acompanhamento dos registros das medições e suas
tratativas internas. A área de Suprimentos deverá cobrar dos prestadores de serviços cujos veículos /
equipamentos foram REPROVADOS no teste afim de que sejam eliminados os desvios para que estes não
tornem a se repetir.

4.6 Periodicidade

4.6.1 Veículos e Equipamentos movidos a diesel esporádico

Devem se verificados no mínimo 20% no mês.

FO.SMS.29-01 2/6
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data

IT.SMS.05-10 Monitoramento de Fumaça Preta Fevereiro/14

4.6.2 Veículos e Equipamentos movidos a diesel permanente

Devem se verificados no mínimo 25% no mês.

4.7. Controle da realização das avaliações

A realização das avaliações será controlada através da Planilha de inspeções e monitoramentos -


Corporativo, Obras e São Paulo (FO.SMS.62) e as legislações serão controladas através do Controle da
Legislação e Requisitos aplicáveis, da Toshiba - Filial Curitiba ou das obras (FO.SMS.02)

A aceitação dos registros/ resultados dos monitoramentos deverá ser registrada no próprio registro através
de visto do responsável de SMS. Quando detectados desvios, uma PAC deverá ser aberta ou um plano de
ação deverá ser elaborado ou as providências deverão ser tomadas e devidamente registradas no próprio
registro.

4.8. Controle do monitoramento

O controle do monitoramento da fumaça preta deve ser realizado conforme o PA.SMS.06.

5. Medidas Prevencionistas de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Em caso de geração de resíduos durante a execução das atividades, os mesmos ser gerenciados conforme
PA.SMS.02 - Plano de Gerenciamento de Resíduos TIC – SA ou especifico para o empreendimento.

Todos os serviços executados deverão ser realizados de acordo com as normas legais, e de engenharia
cabíveis as quais deverão possuir as respectivas APTs, quando aplicável conforme Planilha de Perigos e
Riscos e Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais.

Em caso de emergência deverá ser seguido o PO.SMS.03 - Preparação e Atendimento a Emergências.

6. Controle de Registros

Os registros são conforme o PA.SMS.06.

FO.SMS.29-01 3/6
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data

IT.SMS.05-10 Monitoramento de Fumaça Preta Fevereiro/14

7. ANEXOS

Anexo 1 – Modelo da Escala de Reduzida de Ringelmann (Ilustrativo)

Anexo 2: Parâmetros monitorados, especificações e periodicidade das análises

Excluído

FO.SMS.29-01 4/6
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data

IT.SMS.05-10 Monitoramento de Fumaça Preta Fevereiro/14

8. Glossário

Aceleração Livre - Regime de aceleração a que o motor é submetido com o débito máximo de combustível
sendo a potência desenvolvida somente absorvida pela inércia dos componentes mecânicos do motor,
embreagem e a árvore piloto da caixa de mudanças, estando o veículo estacionado.

Condições Estabilizadas e Normais de Operação - Condições em que as temperaturas do líquido de


arrefecimento e óleo lubrificantes do motor estão conforme especificações do fabricante para operação
normal.

Escala de Ringelmann - Escala impressa de seis campos de densidade colorimétrica de 20, 40, 60, 80,
100% determinados por reticulados de 1 cm de linhas negras e de espessuras definidas, sobre fundo
branco fosco e que devem ser observados a uma distância que permita a visualização das tonalidades de
modo uniforme;

Escala de Ringelmann Reduzida - Escala gráfica para avaliação visual, constituída de um cartão com
tonalidade cinza correspondentes aos padrões de 1 a 5 da escala de Ringelmann, impressas em tinta preta
sobre o fundo branco reticulado de tamanho suficientemente pequeno de modo a serem vistas com
coloração uniforme a distancia de 40 cm.

9. Referências

Portaria IBAMA 85/96 - Determina que as empresas possuidoras de frota própria de transporte de carga e
de passageiros com veículos movidos a diesel adotem do Programa Interno de Autofiscalização e Correta
Manutenção da Frota.
Portaria MINTER 100/80 - Estabelece padrões da escala Ringelmann como limite para as emissões de
fumaça preta de veículos movidos a diesel.
PA.SMS.02 - Plano de Gerenciamento de Resíduos TIC – SA ou especifico para o empreendimento.
PA. SMS.06 - Inspeções e monitoramentos - Corporativo, Obras e São Paulo
PO.SMS.03 - Preparação e Atendimento a Emergências
Planilha de Perigos e Riscos
Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais

10. Prazo de validade

Este documento passa a vigorar a partir de sua aprovação, devendo ser reemitido após três anos se não
houver revisões anteriores.

11. Histórico

Histórico

Data Revisão Modificação


21/08/2008 00 Emissão inicial, exclusão do SGP/IT/007.
Incluído controle de registro, DPD/FO/1476-0– Relatório de inspeção em
20/11/2008 01
veículos de carga.
Alteração da máscara e do layout, conforme TSTB/IT/0616-1. Alterado o item 4.
10/02/2009 02 4.1 – responsabilidades portaria e meio ambiente e terceiros. Exclusão do FO
1476. / Inserido item 4.6 Periodicidade.
Alterado o item 4.6 Periodicidade, alterada a periodicidade nas obras de
08/07/2009 03
trimestral para semestral.
10/09/2009 04 Revisão nos itens 3- responsabilidade, item 4.1 disposições gerais e 4.6 –
FO.SMS.29-01 5/6
INSTRUÇÃO DE TRABALHO
Código Título Data

IT.SMS.05-10 Monitoramento de Fumaça Preta Fevereiro/14

Histórico

Data Revisão Modificação


periodicidade: de semestral para mensal.
Alterado responsável. / Alterado item 4.5 – Resultado: Alteradas as tratativas a
serem tomadas quando um veículo / equipamento for considerado reprovado no
25/01/2010 05
teste. / Complementado item 4.6 – Periodicidade: Detalhando periodicidade de
realização e validade dos testes na sede / obras.
Alteração de codificação de TSTB/IT/1457 para IT.SGA.02 e TSTB/FO/1454 para
16/09/2010 06
FO.SGA.05 / Revisão geral de capítulos.
Alteração de codificação de SGA para SMS, para adequar ao processo de
08/11/2010 07
migração de SIGO para SIG.
Migração de TSTB para TIC e mudança de layout. Incluído no item 4.2. Condições
para o Ensaio, que se verificado que o motor não está nas condições estabilizadas e
normais de operação, deve-se trafegar com o veículo durante pelo menos dez
minutos, e que caso haja vazamento de gás de escapamento ou entradas de ar,
deve-se providenciar os reparos cabíveis antes da realização do ensaio. No item 4.4.
Medição, foi modificada a distância que o observador deve estar do veículo a ser
09/11/2011 08
avaliado, de 30 m para 30 a 50 m. O item 4.6. Periodicidade foi revisado na íntegra e
incluiu que as medições serão realizadas mensalmente. Incluído o item 4.7. Controle
da realização das avaliações. Modificado o Anexo 1 – Modelo da Escala de Reduzida
de Ringelmann (Ilustrativo). Revisado o FO.SMS.03 - Controle e Avaliação do Nível
de Fumaça Preta, para adequar as colunas do formulário e incluir os ciclos de
aceleração do veículo.
Exclusão do Anexo 2: Parâmetros monitorados, especificações e periodicidade
das análises, inclusão da Planilha de inspeções e monitoramentos - Corporativo,
01/10/2012 09
Obras e São Paulo (FO.SMS.62), inclusão da PA. SMS.06 - Inspeções e
monitoramentos - Corporativo, Obras e São Paulo. Incluído item 4.8.
Item 1: incluído o monitoramento dos equipamentos movidos a diesel.
Item 3: 1° parágrafo: alterada a responsabilidade d a Qualidade para SMS
elaborar e atualizar o procedimento; 2° parágrafo: alterada a responsabilidade do
meio ambiente para SMS executar o monitoramento; 4° parágrafo: alterada a
responsabilidade de Qualidade/Meio Ambiente para SMS acompanhar os
19/02/2014 10
registros.
Item 4.1: alterada a responsabilidade da Qualidade para SMS em receber o
relatório de fumaça preta.
Incluído os itens 4.6.1 e 4.6.2 para resolver a pendência SB073 da PAC 1200 e
1202.

12. Formalização do documento

Curitiba, 19 de Fevereiro de 2014.

Aline Rafael de Oliveira Rafael Medeiros


Elaboração Analise Critica

Emille Tamura Tiago Riccio


Analise Critica Aprovação

FO.SMS.29-01 6/6

Você também pode gostar