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PRODUTIVIDADE DE 58 CULTIVARES DE COPA DE

LARANJEIRA-DOCE SOB 4 PORTA-ENXERTOS


Moises Zucoloto1; Vinicius de Souza Olivera1; Lusiane de Sousa Ferreira2; Dimmy Herllen Silveira
Gomes Barbosa3; Walter Dos Santos Soares Filho3; Orlando Sampaio Passos3

INTRODUÇÃO
O Brasil se destaca internacionalmente como o maior produtor e principal exportador de suco de
laranja-doce [Citrus × sinensis (L.) Osbeck]. Em relação aos porta-enxertos citrícola, é buscado
cultivares com características ananicantes, ou seja, aqueles materiais que apresentam porte reduzido,
na qual possibilita maior eficiência produtiva pelo aumento do adensamento e maior facilidade dos
tratos culturais, diminuindo os custos de produção. Além disso, deve-se ter no porta-enxerto,
tolerância as principais doenças, resistência à seca, à geada e compatibilidade com as cultivares de
copa (BASTOS, et al., 2014). Os porta-enxerto têm influência direta nas características das cultivares
de copa interferindo no vigor e produtividade, além de afetar nos frutos, a época de maturação, massa,
coloração de casca, teor de açúcares, acidez e quantidade de suco (POMPEU JUNIOR, 2005).
No Brasil, as cultivares de copa e porta-enxerto apresentam estreita base genética, limitando a
expansão da cultura. Assim, se faz necessárias pesquisas que caracterize as diversas combinações de
cultivares de copas/porta-enxertos de Citrus spp. que estimule o mercado consumidor, além de servir
como uma nova alternativa para os agricultores, possibilitando aumento na produção brasileira com
potencial para atender os mercados internos e externos. O objetivo desse estudo foi avaliar a
produtividade de 58 cultivares de copa de laranjeira-doce tendo como porta-enxerto a tangerineira
‘Sunki Tropical’ e os híbridos de ‘Trifoliata’ Citrandarin ‘San Diego’, ‘Riverside’ e ‘Indio’.

MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi conduzido em pomar citrícola com 6 anos de idade implantado na Fazenda Chão Bello,
pertencente a Empresa Bello Brazilian Exotic Fruit, localizada no município de Ibirapuã, no extremo
Sul do Estado da Bahia, Brasil. O plantio foi realizado em 21 de abril de 2015, adotando o
espaçamento de 6 m entre fileira e 3 m entre plantas. Foi utilizada irrigação com sistema localizado
do tipo microaspersão, com vazão de 72 L/h, divididos em dois turnos de rega fixos de 6 mm/dia.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial (58 x 4), onde
o primeiro fator corresponde a 58 diferentes cultivares de copa de laranjeiras-doce sendo: Pera
(seleções CNPMF 01, 02, A-15, B-12, C-21, C-32, D-3, D-6, D-9, D-12, D-25, E-3 ipeal e E-6,
Olímpia, Bianchi, CE-03, Vacinada, e Ibotirama), Natal (seleções CNPMF 01, 02 e 112, Ipeal e Folha
Murcha), Valência (seleções CNPMF, 01, 02, 03, 21, 27, 36, F-11, Midknight, Criola, Delta, Late,
L.Shaffey, Chapman, L.White, Montemorelos, Registro, Tuxpan), Berna, Jaffa, F- Menuda, Sincorá,
Aquiri, Early Oblong, Russas P.S, Seleta de Itaboraí, Salustiana, Pineapple, Rubi CN-01, Westin,
Diva, Hamlin CNPMF-20, Crescent, Mel Rosa e Flor de Brumadinho. O segundo fator foi composto
por quatro diferentes porta-enxertos sendo eles: a tangerineira ‘Sunki’, seleção ‘Sunki Tropical’ e os
os híbridos de ‘Trifoliata’ Citrandarin ‘San Diego’, ‘Riverside’ e ‘Indio’.
Em campo, foi avaliada a produção de frutos por planta, em kg, no período acumulada de abril a
agosto do ano de 2021, obtido pela pesagem dos frutos em balança eletrônica de precisão. De posse
destes dados e baseado no espaçamento utilizado no pomar (6 x 3 m) foi estimada a produtividade
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Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. moises.zucoloto@ufes.br; vinicius.oliveira73@edu.ufes.br;
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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu-SP. lusianesf@hotmail.com; 3Embrapa Mandioca
e Fruticultura, Cruz das almas-BA. dimmy.barbosa@embrapa.br; walter.soares@embrapa.br;
orlando.passos@embrapa.br.
em t.ha-1. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F a 5% de probabilidade e suas
médias comparadas pelo teste de agrupamento de ScottKnott (p < 0,05). Todas as análises estatísticas
foram obtidas com o auxilio do software (R CORE TEAM, 2021).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
A produção média por planta (Tabela 1) teve influência tanto da copa, quanto do porta-enxerto, onde
os maiores valores médio foram encontrados na ‘Pera D-25’ sobre o porta-enxerto ‘Sunki Tropical’
(219,19 kg.planta-1), ‘Salustiana’ sobre o porta-enxerto ‘San Diego’ (199,22 kg.planta-1), ‘Valencia
36’ para o sobre enxerto ‘Riverside’ (188,46 kg.planta-1) e ‘Natal 112’ sobre o porta-enxerto ‘Indio’
(216,56 kg.planta-1). Esses valores são superiores aos relatados por Mattos Junior et al. (2005) que
cita a produção média de frutos por planta de laranjeiras em torno de 100 kg. Porém, os maiores
valores de produção média por planta estão bem próximos aos relatados por Tazima et al., (2009),
que avaliando a produção média anual de seis cultivares de laranjeira encontrou valores variando de
106,9 a 218,1 kg por planta. Assim, de modo geral, apenas com exceção da cultivar Valencia
Midknight todas as outras cultivares apresentaram produção superior a 100 kg por planta em pelo
menos um dos porta-enxerto avaliados.

Tabela 1. Produção por planta (kg.planta-1) e produtividade (t.ha-1) de laranjeiras-doce sobre os porta-
enxertos ‘Sunki Tropical’ (ST), ‘San Diego’ (SD), ‘Riverside’ (R) e ‘Indio’ (I) do ano de 2021
Produção (kg.planta-1) Produtividade (t.ha-1)
Copa Porta-enxerto
ST SD R I ST SD R I
Pera 01 157,70fA 103,24rD 110,48rC 141,70hB 87,61fA 57,35rD 61,37rC 78,72hB
Pera 02 128,01mB 82,06vC 143,22kA 130,80kB 71,11mB 45,58vC 79,56kA 72,66kB
Pera A-15 184,33cA 56,27xD 112,12qC 136,45jB 102,40cA 31,26xD 62,28qC 75,80jB
Pera B-12 103,88qD 109,12qC 116,40pB 122,12lA 57,70qD 60,62qC 64,66pB 67,84lA
Pera C-21 117,86oC 95,78tD 139,11lA 124,27lB 65,47oC 53,21tD 77,28lA 69,03lB
Pera C-32 139,21jC 143,63kB 154,58iA 130,35kD 77,33jC 79,79kB 85,87iA 72,41kD
Pera D-3 100,00rB 100,51sB 50,37xC 135,99jA 55,55rB 55,83sB 28,10xC 75,54jA
Pera D-6 132,24lB 109,01qC 208,30bA 90,97rD 73,46lB 60,56qC 115,72bA 50,53rD
Pera D-9 111,45pC 110,63qC 150,75jA 124,32lB 61,91pC 61,46qC 83,75jA 69,06lB
Pera D-12 93,34sB 94,11tB 110,54rA 108,00oA 51,85sB 52,28tB 61,41rA 59,99oA
Pera D-25 219,19aA 182,13dB 143,64kD 169,65dC 121,76aA 101,18dB 79,79kD 94,24dC
Pera E-6 135,95kA 99,74sB 100,18tB 91,31rC 75,52kA 55,41sB 55,65tB 50,72rC
Pera Olimpia 112,46pB 112,40pB 172,88fA 111,15mB 62,47pB 62,44pB 96,04fA 61,74nB
Pera Bianchi 142,63iB 128,89nC 150,21jA 110,00nD 79,23iB 71,61nC 83,44jA 61,11nD
Pera CE-03 136,92kB 115,67pC 155,89iA 106,42oD 76,06kB 64,26pC 86,60iA 59,12oD
Pera Vacinada 140,27jA 95,91tC 139,18lA 103,62pB 77,92jA 53,28tC 77,32lA 57,56pB
Pera E-3 Ipeal 118,70oC 147,29jA 140,53lB 140,35hB 65,94oC 81,82jA 78,07lB 77,97hB
Berna 144,13iB 192,06bA 143,13kB 113,50mC 80,07iB 106,70bA 79,51kB 63,05mC
Jaffa 122,40nA 105,13rB 123,42oA 54,09uC 67,99nA 58,40rB 68,56oA 30,05uC
F-Menuda 115,37oB 101,76sC 191,33dA 115,77mB 64,09oB 56,53sC 106,29dA 64,31mB
Sincorá 172,71dA 74,77wD 93,17uC 137,14iB 95,94dA 41,54wD 51,75uC 76,18iB
Aquiri 155,05gB 100,41sD 130,45nC 158,39eA 86,13gB 55,78sD 72,46nC 87,99eA
Early Oblong 192,55bA 92,36tD 161,53hB 103,23pC 106,96bA 51,31tD 89,73hB 57,34pC
Russas P.S 160,68fA 106,21rC 136,44mB 94,50qD 89,26fA 59,00rC 75,79mB 52,50qD
Pera Ibotirama 153,24gA 151,41iA 153,36iA 151,20fA 85,13gA 84,11iA 85,19iA 83,996fA
Seleta Itaborai 193,20bA 85,51uD 129,73nB 124,17lC 107,33bA 47,50uD 72,07nB 68,98lC
Salustiana 160,42fC 199,22aA 192,24dB 102,85pD 89,11fC 110,67aA 106,80dB 57,14pD
Pineapple 135,58kD 159,92gB 180,07eA 151,54fC 75,31kD 88,84gB 100,03eA 84,18fC
Rubi CN-01 71,50vB 72,75wB 108,18sA 63,73tC 39,72vB 40,41wB 60,09sA 35,41tC
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Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. moises.zucoloto@ufes.br; vinicius.oliveira73@edu.ufes.br;
2
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu-SP. lusianesf@hotmail.com; 3Embrapa Mandioca
e Fruticultura, Cruz das almas-BA. dimmy.barbosa@embrapa.br; walter.soares@embrapa.br;
orlando.passos@embrapa.br.
Westin 105,51qC 123,21oB 131,10nA 65,11tD 58,61qC 68,45oB 72,83nA 36,17tD
Diva 133,04lC 162,60gB 160,42hB 173,22cA 73,91lC 90,33gB 89,12hB 96,23cA
Hamlin 20 153,18gA 136,39mB 130,52nC 151,51fA 85,09gA 75,77mB 72,51nC 84,17fA
Natal 01 126,22mC 146,91jA 146,73kA 132,78jB 70,12mC 81,61jA 81,51kA 73,76jB
Crescent 114,45pB 139,08lA 88,92vC 52,44uD 63,58pB 77,26lA 49,39vC 29,13uD
Natal 02 77,22uD 139,26lC 152,17jB 166,46dA 42,89uD 77,36lC 84,53jB 92,47dA
Natal Ipeal 102,48qB 86,37uD 106,96sA 93,77qC 56,93qB 47,98uD 59,42sA 52,09qC
Natal 112 167,27eB 165,20fB 165,53gBA 188,46aA 92,92eB 91,77fB 91,96gB 104,69aA
Natal Folha Murcha 66,67wD 95,83tB 100,00tA 91,67rC 37,03wD 53,24tB 55,55tA 50,92rC
Valencia 01 145,66iC 129,73nD 192,71dA 157,55eB 80,92iC 72,07nD 107,06dA 87,52eB
Valencia 02 103,13qD 162,63gA 144,10kC 150,22fB 57,29qD 90,35gA 80,05kC 83,45fB
Valencia Cnpmf 70,18vC 150,38iB 180,02eA 152,48fB 38,98vC 83,54iB 100,00eA 84,71fB
Valencia 03 98,78rD 172,34eA 125,92oB 108,41oC 54,87rD 95,74eA 69,95oB 60,23oC
Valencia 27 104,66qC 166,60fA 166,19gA 142,74hB 58,14qC 92,55fA 92,32gA 79,30hB
Valencia 36 116,82oD 180,85dB 216,56aA 171,87cC 64,89oD 100,47dB 120,31aA 95,48cC
Valencia Midknight 67,66wD 85,71uB 92,69uA 74,91sC 37,59wD 47,61uB 51,49uA 41,62sC
Valencia F-11 144,61iC 164,03fA 166,12gA 157,25eB 80,33iC 91,13fA 92,28gA 87,36eB
Valencia Criola 105,00qC 122,64oB 128,70nA 122,58lB 58,33qC 68,13oB 71,50nA 68,09B
Valencia Delta 85,44tD 138,02lB 107,10sC 168,61dA 47,46tD 76,67lB 59,49sC 93,67dA
Valencia Late 126,32mC 141,34lA 136,24mB 116,47mD 70,17mC 78,51lA 75,68mB 64,70mD
Valencia Shaffey 124,12nD 148,94jA 141,75kB 135,22jC 68,95nD 82,74jA 78,75kB 75,12jC
Valencia Chapman 117,84oD 170,66eA 153,45iB 147,57gC 65,46oD 94,81eA 85,25iB 81,98gC
Valencia L. White 160,93fB 186,77cA 153,81iC 135,25jD 89,40fB 103,76cA 85,45iC 75,13jD
Valencia Monemorelos 149,73hC 155,81hB 197,88cA 139,26iD 83,18hC 86,55hB 109,93cA 77,36iD
Valencia Registro 121,66nB 101,38sC 71,56vD 134,93jA 67,58nB 56,32sC 39,75wD 74,96jA
Valencia Tuxpan 99,67rD 104,17rC 133,32nB 138,41iA 55,37rD 57,87rC 74,06nB 76,89iA
Valencia 21 98,81rB 171,28eB 161,44hC 185,01bA 54,89rD 95,15eB 89,68hC 102,78bA
Mel Rosa 139,58jA 123,66oC 129,59nB 96,20qD 77,54jA 68,70oC 71,99nB 53,44qD
Flor Brumadinho 130,92lB 134,95mA 88,45vD 122,95lC 72,73lB 74,97mA 49,13vD 68,30lC
Médias seguidas de mesma letra em minúsculo na coluna e maiúsculo na linha, não diferem entre sí pelo teste de
agrupamento de médias de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

Os valores da produtividade estão representados na Tabela 1. As combinações que se mostram


estatisticamente superiores as demais tanto para as cultivares de copa, quanto para os porta-enxerto
foram ‘Pera D-25’ no porta-enxerto ‘Sunki Tropical’ (121,76 t.ha-1), ‘Salustiana’ no porta-enxerto
‘San Diego’ (110,67 t.ha-1), ‘Valencia 36’ no porta-enxerto ‘Riverside’ (120,31 t.ha-1) e ‘Natal 112’
no porta-enxerto ‘Indio’ (104,69 t.ha-1). Além das combinações já citadas, as combinações ‘Pera A-
15’ (102,40 t.ha-1), ‘Early Oblong’ (106,96 t.ha-1) e ‘Seleta Itaborai’ (107,33 t.ha-1) no porta-enxerto
‘Sunki Tropical’, ‘Pera D-25’ (101,18 t.ha-1), ‘Berna’ (106,70 t.ha-1), ‘Valencia 36’ (100,47 t.ha-1) e
‘Valencia L. White’ (103,76 t.ha-1) no porta-enxerto ‘San Diego’, ‘Pera D-6’ (115,72 t.ha-1), ‘F-
Menuda’ (106,29 t.ha-1), ‘Salustiana’ (106,80 t.ha-1), ‘Pineapple’ (100,03 t.ha-1), ‘Valencia 01’
(107,06 t.ha-1), ‘Valencia Cnpmf’ (100,00 t.ha-1) e ‘Valencia Monemorelos’ (109,93 t.ha-1) no porta-
enxerto ‘Riverside’ e ‘Valencia 21’ (102,78 t.ha-1) no porta-enxerto ‘Indio’ apresentaram ótimos
valores de produtividade igual ou superior as 100 t.ha-1. Entretanto, deve-se ressaltar que todas as 232
combinações analisadas apresentaram produtividade acima do rendimento médio da produção
nacional (28,05 t.ha-1) (IBGE, 2023), demostrando excelente capacidade produtiva destas
combinações.
A alta produtividade obtida nas combinações em estudo pode estar associada a utilização de
espaçamento mais adensado (6 x 3 m), já que segundo Sobrinho et al. (2002), sobre tais condições
pode haver menor produção de frutos por planta, entretanto, quando comparado a espaçamentos mais
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orlando.passos@embrapa.br.
largos com menor adensamento das plantas, de modo geral, o rendimento por área é maior. Ainda,
segundo os autores, essa técnica também tem como benéfico evitar estresse ou esgotamento devido
as plantas produzirem uma quantidade um pouco menor de frutos. Vale ressaltar, que o pomar em
estudo se encontra com 6 anos de idade, época que segundo Bastos et al. (2021) a planta atinge o
ápice e a estabilidade na produtividade. Ademais, o emprego de tecnologias e a correta realização dos
tratos culturais no pomar, com a disponibilidade de nutrição para as plantas, manejo da irrigação,
controle do mato para a redução da competitividade e monitoramento e controle fitossanitário,
permitiram excelentes rendimentos produtivos.

CONCLUSÃO
Todas as combinações estudas apresentaram elevada produtividade, com destaque para Pera D-25’
no porta-enxerto ‘Sunki Tropical’, ‘Salustiana’ no porta-enxerto ‘San Diego’ e ‘Valencia 36’ no
porta-enxerto ‘Riverside’ acima de 110 toneladas por hectare.

REFERÊNCIAS
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Cultivares copa e porta-enxertos para a citricultura brasileira. Informe Agropecuário, Belo
Horizonte, v.35, n.281, p.36-45, 2014.
BASTOS, D. C.; CHAVES, A. R. M.; CALGARO, M.; YURI, J. E.; PASSOS, O. S. Porta-enxertos
para as laranjeiras ‘Natal CNPMF 112’, ‘Pera CNPMF D-9’ e ‘BRS Sincorá’ no Submédio do
Vale do São Francisco. Boletim de Pesquisa. Petrolina: Embrapa Semiárido, 2021. 17 p.
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da produção das lavouras permanentes. 2021. Disponível em <http:/www.sidra.ibge.gov.br>. Acesso
em: 28 de jul. 2023.
MATTOS JUNIOR, D.; NEGRI, J. D.; FIGUEIREDO, J. O.; POMPEU JUNIOR, J. Citros:
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POMPEU JUNIOR, J. Porta-enxertos. in: MATTOS JR., D.; DE NEGRI, J.D.; PIO, R.M.; POMPEU
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SOBRINHO, J. T.; SALIBE, A. A.; FIGUEIREDO, J. O.; SCHINOR, E. H. Adensamento de plantio
para laranjeira ‘Hamlin’ sobre limoeiro ‘Cravo’ em Cordeirópolis (SP). Laranja, Cordeirópolis v.23,
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TAZIMA, Z. H.; NEVES, C. S. V. J.; STENZEL, N. M. C.; YADA, I. F. U.; LEITE JUNIOR, R. P.
Produção e qualidade de frutos de cultivares de laranja- doce no Norte do Paraná. Revista Brasileira
de Fruticultura, Jaboticabal, v. 31, n. 2, p. 474-479, 2009.

1
Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. moises.zucoloto@ufes.br; vinicius.oliveira73@edu.ufes.br;
2
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu-SP. lusianesf@hotmail.com; 3Embrapa Mandioca
e Fruticultura, Cruz das almas-BA. dimmy.barbosa@embrapa.br; walter.soares@embrapa.br;
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