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QUALIDADE E
LEGISLAÇÃO DA ÁGUA
Qualidade da água...
Qualidade pra quê?
Lavar piso, irrigar, cozinhar
Ou banhar o bebê?
Declaração da ONU
(Organização das Nações Unidas)
Todos devem ter acesso universal e equitativo à
água potável, segura e de preço acessível.
Realidade / Risco (?)
Para presidente da Nestlé,
privatização é resposta para
questões da água.
Qualidade da Água
Qualidade da Água
Conceitos
– Consumo humano
– Manejo Ambiental
Padrões
- Entupimento
– Irrigação - Salinidade
- Sodicidade
Qualidade para consumo humano
Objetivos:
Evitar doenças de origem hídrica
Análises físicas e organolépticas
Análise químicas
Procedimentos:
- Volume de água: 2 L (recipiente de polipropileno)
- Lavar recipiente 3 vezes com a própria água a ser analisada
- Recipiente colocado em ambiente refrigerado (gelo)
- Custo: R$ 260,00
ESALQ – Análises microbiológicas
Procedimentos:
- Embalagem especial – retira Cloro (Cl) residual da água
- Volume: 100 mL
- Custo: R$ 30,00
Portaria 2914/2011 – Ministério da Saúde
Art. 1° Procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da
água para consumo humano e padrão de potabilidade.
Art. 2° Água destinada ao consumo humano proveniente de
sistema e solução alternativa de abastecimento de água.
Art. 3° Toda água destinada ao consumo humano, distribuída
coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa
coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de
controle e vigilância da qualidade da água.
Art. 4° Toda água destinada ao consumo humano proveniente de
solução alternativa individual de abastecimento de água,
independentemente da forma de acesso da população,
está sujeita à vigilância da qualidade da água.
Padrões das análises
Análise completa de água
Exposições contínuas/crônicas:
Aumento de risco para câncer do trato gastrointestinal.
Cianotoxinas
• Problemas neurológicos e hepáticos
• Neurotoxinas
– Ação rápida (minutos a poucas horas)
– Agem na transmissão dos impulsos nervosos
– Podem causar a morte por paralisia respiratória
• Hepatotoxinas
– Ação mais lenta (de horas a poucos dias)
– Podem causar morte
– Danos ao fígado
– Efeitos cancerígenos
Manejo Ambiental
Resolução 357 (CONAMA, 2005)
• Classificação dos corpos de água
• Outras providências
Resolução 357 (CONAMA, 2005)
Classificação da Água - Salinidade
Excesso de sais:
Período de maior sensibilidade das culturas: germinação
Parâmetro: condutividade elétrica (CE) – condutivímetro
Unidades de medida de CE:
• mmho/cm
• dS/m
Resistividade e resistência elétrica
mho/cm
Unidades fracionárias:
mmho/cm = 10-3 mho/cm mmho/cm = 10-6 mho/cm
1 dS/m = 1 mmho/cm
Dispersão do solo
RAS° – razão de adsorção de sódio ajustada
Exemplo:
CEruim = 4,20 dS/m
CEmistura = 2,20 dS/m (Alfafa, 90% da produção potencial)
CEboa = 0,15 dS/m
Fundamentos:
I - Água = bem de domínio público;
II - Água = recurso natural limitado e com valor econômico;
III – Escassez → uso prioritário = consumo humano + dessedentação
de animais;
IV - Gestão dos recursos hídricos → uso múltiplo das águas;
V - BH = unid. territorial p/ implementação da Política Nac. de Rec.
Hídr. e atuação do SNGRH;
VI - Gestão dos recursos hídricos → descentralizada e participativa
(Poder Público, usuários e comunidades)
Objetivos:
I – Coordenar a ação integrada das Águas;
II – Arbitrar administrativamente os conflitos
relacionados com recursos hídricos;
III – Implementar a Política Nacional de Recursos
Hídricos;
IV – Planejar, regular e controlar o uso, preservação e
recuperação dos recursos hídricos;
V – Promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos.
Instrumentos da Política Nacional de
Recursos Hídricos: