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FICHA TÉCNICA:

Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, Moçambique

Título: Manual de Procedimentos - Programa Apoio Directo às Escolas

Texto : Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano


Redacção: Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
Maquetização: Académica,Lda.
Impressão: Académica,Lda.
Tiragem: 96.535 Exemplares

Para esclarecimento de dúvidas resultantes da interpretação do presente


manual e outros aspectos inerentes ao programa, os intervenientes do
processo educativo poderão entrar em contacto com os SDEJT e DPEDH
ou com o MINEDH através do endereço abaixo:

Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano


Programa Apoio Directo às Escolas
Av. 24 de Julho, nº 167
Caixa Postal 34, Maputo
Telefones : 21 491314 /21480700
Fax : 21 492196 / 21492973
Email: ADE@mined.gov.mz
Website: www.mined.gov.mz/PROGS/ADE
Tolerância Zero à Corrupção

Alunos, pais e encarregados de educação, professores, gestores e


todos os interessados numa educação justa, transparente e de
qualidade:

Denunciem as irregularidades;
Garantimos Confidencialidade
Contactos:
Linha Verde (Gratuita) : 800 480 700
Telefones: 21480700 / 21 490268
Fax: 21492 196 / 21 490 979
Cell: 82 3055714
Email: L_IG@mined.gov.com

Contactos das Inspecções Provinciais de


Educação e Desenvolvimento Humano:

Niassa 27 221 254 / 27 228 009 26 217 389


Cabo Delgado Nampula 24 216 357
Zambézia 25 223 759
Tete 25 124 692
Manica 23 320 235
Sofala 29 330 328
Inhambane 28 222 718
Gaza 21 724 380
Maputo Província Maputo Cidade 21 311639 / 21328887
27 121 192
ÍNDICE

1. Glossário
8

2. Introdução
9

3. Aspectos gerais sobre a implementação do


programa ADE
13

3.1 Inscrição de recursos financeiros do programa ADE 13

3.2 Produção dos manuais do programa ADE


13
3.3 Divulgação da informação
13

3.4 Disponibilização de fundos às escolas


15

3.5 Despesas que serão suportadas com o fundo do


programa ADE
15

3.5.1 Lista de materiais elegíveis


16

3.5.2 Aquisição ao critério das escolas (até 30% do


valor total alocado à cada escola
17

3.5.3 Despesas não elegíveis


17

3.6 Componente de protecção social


17

3.7 Disponibilização de fundos e prestação de contas 18

4. Aspectos específicos relativos à actuação de cada


nível do sector no programa
19

4.1 Escolas
19

4.1.1 Levantamento de cheque nos SDEJT e do


valor no banco
19

4.1.2 Aplicação dos fundos (realização das despesas) 19


4.1.3 Prestação de contas dos fundos do programa
ADE pelas escolas
23

4.1.4 O papel da escola no programa


24

4.2 As ZIP´s
24
4.2.1 Prestação de contas no âmbito de supervisão
pelas ZIP´s
24

4.2.2 Papel das ZIP´s no programa


25

4.3 Papel do Conselho de Escola no programa


25

4.4 Participação da comunidade no programa


26

4.5 Serviços Distritais de Educação, Juventude e


Tecnologia (SDEJT)
26

4.5.1 Acesso ao orçamento e transferência de


valores às escolas
26

4.5.2 Aspectos que devem ser observados na


entrega do valor às escolas
27

4.5.3 Gestão de divergência de valores


28

4.5.4 Orientações sobre os fundos não utilizados


29

4.5.5 Prestação de contas pelo Serviço distrital de


Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT)
30

4.5.6 Papel do Serviço Distrital de Educação,


Juventude e Tecnologia (SDEJT)
31

4.5.7 Papel do ponto focal do programa ao nível


do SDEJT
32

4.5.8 Fixação do valor de transporte como medida


de contenção de custos
32
4.6. Direcção Provincial de Educação e
Desenvolvimento Humano (DPEDH)
33
4.6.1 Prestação de contas pelas DPEDH
33

4.6.2 Papel das Direcções Provinciais de Educação e


Desenvolvimento Humano (DPEDH)
34

4.7 Responsabilidades do Ministério da Educação e


Desenvolvimento Humano
34

5. Instrumentos de Gestão e Controlo


35

Anexos (instrumentos de controlo e prestação de contas) 41

Anexo 1: Mapa de entrega de valores às escolas


42

Anexo 2 : Mapa de entrega de valores aos coordenadores


das ZIP´s
43

Anexo 3 : Mapa de entrega de valores aos técnicos dos SDEJT´s


4
4

Anexo 4 : Mapa de registo dos materiais e serviços adquiridos 45

Anexo 5 : Mapa de registo de valores não gastos


46

Anexo 6 : Mapa comprovativo de distribuição de material aos


alunos
47

Anexo 7 : Mapa de controlo de stock


48

Anexo 8 : Ficha de registo de entrega de valores às escolas 49

Anexo 9 : Mapa de registo das despesas ao critério das escolas


5
0

Anexo 10: Valor entregue à escola e a descrição de


materiais e serviços elegíveis
51
1. GLOSSÁRIO

ADE Desenvolvimento Humano -

DPEDH MINEDH SDEJT ZIP Ministério da Educação e

- Desenvolvimento Humano -
Apoio Directo às Escolas
Serviço Distrital de Educação, Juventude e
-
Direcção Provincial de Educação e Tecnologia -
Zona de Influência Pedagógica
8
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

2. INTRODUÇÃO

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano continua a


concentrar esforços para assegurar o acesso ao ensino a todas as
crianças em idade escolar bem como garantir que permanecem no
sistema e desenvolvam todas as competências essenciais como a
leitura, a escrita e o cálculo.

As acções deste sector incluem um conjunto de iniciativas dentre


elas, a isenção de pagamento de propinas escolares no ensino
primário que tem em vista a eliminação de algumas barreiras de
custos para o acesso e conclusão, a distribuição gratuita do livro
escolar no ensino primário, a expansão da rede escolar, o
apetrechamento das instituições de ensino, a disponibilização de
professores e a alocação de recursos financeiros às escolas através
do Programa Apoio Directo às Escolas (ADE). Estas realizações
concorrem para a elevação de qualidade de ensino.

A descentralização de recursos financeiros até a escola, através do


programa ADE, para além de promover a participação activa de
todos os intervenientes do processo educativo contribui para a
melhoria das condições de ensino e aprendizagem. O maior
envolvimento da comunidade e dos Conselhos de Escola na gestão
das escolas garante transparência na execução de vários processos
ao nível das instituições de ensino.

A implementação do programa ADE está a contribuir para a melhoria


das condições de ensino e aprendizagem e para o reforço da gestão
escolar, pois, permite um maior envolvimento da comunidade e dos
Conselhos de Escola na aplicação dos recursos financeiros.

Sendo o Conselho de Escola o órgão máximo de consulta, monitoria


e de fiscalização do estabelecimento de ensino, deve assumir o seu
papel na gestão do fundo de ADE. O Director da Escola para além
de assegurar a criação do Conselho de Escola, deve criar todas as
condições para que este órgão desempenhe as suas funções
salvaguardando o cumprimento dos princípios do Conselho de
Escola à luz do Manual de Apoio ao Conselho de Escola Primária.

9
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS
A comunidade, os pais e/ou encarregados de educação através dos
Conselhos de Escola têm o direito de apresentar as suas
contribuições na definição de prioridades para a utilização dos
recursos financeiros disponibilizados com recurso ao programa
ADE, de verificar e aprovar a utilização dos fundos bem como os
processos de prestação de contas.

O bom desempenho do Conselho de Escola, da Direcção da Escola


e de outros órgãos estabelecidos no Ensino Primário deve ser
complementado por outros níveis do sector descritivamente, os
Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT),
as Direcções Provinciais de Educação e Desenvolvimento Humano
(DPEDH) e o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano
(MINEDH) através de acções de acompanhamento que permitem o
apoio imediato aos vários órgãos que funcionam nas escolas. O
SDEJT tem responsabilidades acrescidas no âmbito de supervisão
institucionalizada que lhes confere uma maior actuação no processo
de acompanhamento das escolas.

As Zonas de Influência Pedagógica (ZIP´s) também têm uma


actuação crucial na supervisão das escolas a elas vinculadas, por
isso, serão mantidas todas as condições para que continuem a
apoiar as escolas.

O presente manual mostra todos os passos e procedimentos sobre


a execução do programa que, sem dúvidas, irão garantir uma maior
racionalidade, transparência e eficiência na aplicação dos recursos
financeiros do programa.

Este instrumento de consulta irá orientar a execução do fundo


do programa ADE para o Ensino Primário nos próximos anos
com efeitos a partir de 2016. Para além do manual de
procedimentos será produzido, anualmente, o manual de
distribuição de recursos financeiros por escola através do qual os
SDEJT´s e escolas terão informações sobre os valores alocados e
instruções específicas sobre a disponibilização dos valores às
escolas e para as ZIP´s e os SDEJT´s no âmbito de monitoria e
acompanhamento do programa.

10
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS
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11
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

3. ASPECTOS GERAIS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO


PROGRAMA ADE

O MINEDH para garantir que o programa ADE seja implementado


sem sobressaltos continuará a realizar um conjunto de acções que
inclui:

3.1 Inscrição de recursos financeiros do programa ADE

Os recursos financeiros do programa ADE são inscritos no


orçamento dos SDEJT no ano n (ano corrente) para que sejam
executados logo no início do ano seguinte (ano n+1).

3.2 Produção dos manuais do programa ADE

O MINEDH produz manuais para que os gestores aos vários níveis


do sector bem como outros actores do processo educativo
conheçam os procedimentos que orientam a execução do programa
ADE, o orçamento anual das escolas e os instrumentos de gestão e
controlo.

3.3 Divulgação da informação

Esta é uma das etapas importantes para o sucesso do programa


que consiste na disponibilização atempada às escolas, de todos os
materiais produzidos para o programa. Nos últimos anos o MINEDH
vem encorajando o recurso a várias formas possíveis de circulação
dos manuais até as escolas, dentre elas, o envio em formato
electrónico, a consulta do website do Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano (www.mined.gov.mz/PROGS/ADE), que
constituem as formas mais simples e rápidas de se ter acesso a
informação. Para os próximos anos (com efeitos a partir do ano de
2016), para além do formato electrónico, é disponibilizado a presente
manual que será consultado por vários níveis do sector (escolas,
ZIP´s, SDEJT´s e DPEDH´s). Este manual deve ser disponibilizado
aos postos administrativos e localidades para que seja de domínio
de todos ao nível de cada distrito.

13
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS
O manual de distribuição de recursos financeiros continuará a ser
enviado apenas em formato electrónico. Deste modo, cada SDEJT
deve produzir cópias da parte do manual onde consta a relação das
escolas do distrito e os respectivos valores alocados e disponibilizá
las às escolas dos distrito, a sede distrital, a sedes dos postos
administrativos e das localidades.

Cada ZIP deve assegurar a divulgação dos manuais ao nível das


escolas da ZIP assim como dos mapas relevantes para a prestação
de contas.

A Escola, depois de receber informações sobre o programa através


do SDEJT, deve comunicar ao Conselho da Escola e criar condições
para a realização da reunião deste órgão para a definição de
prioridades e criação das comissões de compras e de recepção (se
tiver terminado o mandato destas).

A escola deve afixar nas vitrinas, na sala dos professores, na


biblioteca e/ou noutros locais, de acordo com as condições da
escola, toda a informação disponível relevante sobre o ADE,
nomeadamente: • O valor recebido correspondente a tranche;
• A lista dos materiais e serviços elegíveis;
• A relação de materiais e serviços aprovados pelo Conselho de
Escola;
• A acta da reunião do Conselho de Escola que define a
Comissão de Compras e a Comissão de Recepção (se for o
caso), bem como a aprovação da lista de compras;
• O Termo de Entrega dos materiais pela Comissão de Compras
à Comissão de Recepção;
• Os mapas de prestação de contas relativos à aplicação dos
fundos
O Manual de Procedimentos deve ser facultado a todos os
intervenientes do processo educativo que manifestarem interesse
em consultá lo.

14
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

3.4 Disponibilização de fundos às escolas.


Como foi referido atrás, os recursos financeiros do programa ADE
estão inscritos no orçamento dos SDEJT. Por isso cada SDEJT
deve assegurar a transferência de fundos às escolas em tempo útil.
O MINEDH define um valor global para o programa ADE num
determinado ano, em função dos fundos disponíveis para o sector.
A alocação de valores para o ano seguinte (n+1) é baseada na
informação estatística sobre o número de escolas e alunos do ano
em curso (ano n). Assumindo-se que a informação estatística (3 de
Março) é recolhida a partir das próprias escolas é importante que
todas as escolas sejam registadas no mapa 3 de Março bem como
se assegurar o seu processamento como condição para se
beneficiarem do financiamento via ADE. Apela-se a fiabilidade da
informação fornecida, sobretudo no que diz respeito ao número de
alunos. Para eventuais situações em que algumas escolas não
tenham sido contempladas pelo programa ADE, o SDEJT deve
recorrer ao orçamento do estado do SDEJT para alocar os fundos
para esse grupo de escolas.

3.5 Despesas que serão suportadas com o fundo do programa


ADE

Visto que os recursos financeiros são geridos directamente pelas


escolas, o período de 2003 (primeiro ano de implementação do
programa no Ensino Primário) até 2007 foi caracterizado pela
indicação a 100% da relação das despesas que deviam ser
suportadas por este fundo. A partir de 2008 houve revisão desta
abordagem e as escolas começaram a dispor de uma percentagem
do valor para realizar várias despesas de forma livre. A
percentagem inicial definida foi de 10% e depois passou para 15%.
As vantagens que esta modalidade oferece para funcionamento das
escolas levou ao sector a fixar a percentagem em 20%, até ao
exercício económico de 2015.

A partir do exercício económico de 2016, as escolas dispõem de


30% do valor total alocado à cada escola para ser usado ao critério
das escolas.

15
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Nestes termos, os fundos do programa ADE continuarão a ser


usados recorrendo-se a duas modalidades, como sejam:
• A aquisição baseada na lista de material e serviços elegíveis
que corresponde a 70% ou mais do valor alocado a escola;
• Aquisição ao critério das escolas (até 30% do valor alocado a
cada escola).

3.5.1 Lista de materiais e serviços elegíveis.

O material elegível que consta na tabela 1 enquadra-se nas


seguintes categorias:
• Material escolar para alunos;
• Material didáctico para a sala de aula;
• Material de registo académico e administrativo, incluindo
despesas com realização de exames;
• Material desportivo;
• Material para a produção escolar;
• Materiais de higiene e limpeza;
• Materiais para pequenos reparos;
• Mobiliário e equipamento;
• Material de apoio (protecção) social;
• Serviços de assistência técnica e manutenção.
Os recursos financeiros disponibilizados via ADE não poderão suprir
todas as necessidades de funcionamento das instituições de ensino,
sobretudo aquelas relacionadas com grandes investimentos. Por
isso é importante a identificação prévia da fonte de financiamento
que irá cobrir determinadas despesas das escolas no sentido de
que, se por um lado existem programas específicos de gestão
central ou provincial, por outro, o orçamento do estado do nível
distrital (SDEJT) pode apoiar outras necessidades das escolas.

16
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

3.5.2 Aquisição ao critério das escolas (Até 30% do valor total


alocado a escola)

Face a existência de outras necessidades que não estão cobertas


na lista de material pré-definida, as escolas estão autorizadas a
utilizar até 30% do valor total alocado à escola para o pagamento
das despesas de forma livre. Porém, as despesas devem ser
criteriosamente seleccionadas pelo Conselho de Escola e devem ser
justificadas com documentos de suporte válidos em termos fiscais.

Esta percentagem deve ser assumida como uma oportunidade para


as escolas mostrarem até que ponto a existência deste tipo de
percentagem pode representar uma mais-valia para as instituições
de ensino. Os resultados da aplicação desta modalidade ao nível
das escolas serão determinantes no processo de tomada de
decisão, quer para manutenção ou eliminação da percentagem quer
para a redução ou incremento. Por isso, chama-se a atenção para
que ela seja aplicada com maior responsabilidade e transparência.

3.5.3 Despesas não elegíveis

Não obstante a existência de uma percentagem cujas despesas


são realizadas ao critério das escolas, estas estão interditas de
usar o fundo de ADE para o pagamento de:
• Despesas com pessoal;

• Encargos sociais, festividades e comemorações (escolares);


Despesas de funcionamento (luz, telefone, aluguer de viaturas,
taxas de qualquer natureza, combustíveis, materiais para a
manutenção de veículos e transportes);

• Batas e uniforme para os funcionários

3.6 Componente de protecção social

O MINEDH continua a envidar esforços com vista a assegurar que a


condição de orfandade e vulnerabilidade de algumas crianças em
idade escolar não represente um obstáculo para que elas
frequentem a escola. Ter este grupo de crianças na escola já é um
grande passo, mas é preciso criar condições para que elas tenham,
no mínimo,

17
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

material escolar para que possam aprender e depois serão


atendidas as outras necessidades cujo direito lhes assiste. Não
havendo capacidade financeira para a plena satisfação desta
componente, cada escola, através do Conselho de Escola, deve
deliberar o número de crianças a atender com o fundo de ADE, de
acordo com a relação de material relacionado com esta componente
que consta na tabela 1 (Lista de materiais e serviços elegíveis)

Para que a assistência seja significativa deve se explorar todas as


possibilidades que os SDEJT e escolas têm na relação com os
vários parceiros do governo ao nível do distrito.

3.7 Disponibilização de fundos e prestação de contas

Os recursos financeiros do Programa ADE serão disponibilizados às


escolas pelos SDEJT´s. Cada escola, através do Conselho de
Escola, irá definir as prioridades para a utilização dos fundos. As
escolas, ZIP´s, SDEJT´s e DPEDH devem assumir as suas
responsabilidades na prestação de contas. Todas as despesas
realizadas com fundos do ADE devem ser justificadas com
documentos de suporte válidos em termos fiscais.

NB: A implementação do programa Apoio Directo às Escolas


é sujeito à inspecção interna do Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano (IGEDH) e externa (Tribunal
Administrativo). Estas inspecções ocorrerão através de um
processo contínuo ao longo do ano, a partir do 2º trimestre de
cada ano.

18
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

4. ASPECTOS ESPECÍFICOS RELATIVOS À ACTUAÇÃO DE


CADA NÍVEL DO SECTOR NO PROGRAMA.
4.1 Escolas

4.1.1 Levantamento de cheque nos SDEJT e do valor no banco.

O levantamento de cheque nos SDEJT e do valor no banco é da


responsabilidade dos representantes da comissão de compras,
designadamente, o representante da escola (funcionário afecto a
área administrativa ou professor) e o representante da comunidade
(Presidente do Conselho de Escola).

A distância que separa algumas escolas dos SDEJT e do banco


representa elevados custos para a deslocação de dois
representantes da comissão de compras para levantamento de
cheques e posteriormente do valor no banco. Cabe a cada
Conselho de Escola ponderar a possibilidade de indicação de
um funcionário (ou professor) para o levantamento do cheque.
Recomenda-se que a decisão sobre a definição de prioridades para
a utilização do fundo de ADE seja tomada no encontro do Conselho
de Escola. Esta informação deverá constar na acta com a
respectiva fundamentação.

4.1.2 Aplicação dos fundos (realização das despesas)

A aplicação do fundo deste programa deve contribuir para a melhoria


das condições de ensino e aprendizagem e permitir a participação
efectiva dos pais e/ou encarregados de educação, através dos
Conselhos de Escola, na tomada de decisão.

a) Comissões de gestão do programa

Para conferir maior transparência no programa, cada escola


deve assegurar a existência de comissões de gestão do fundo
de ADE, designadamente:

A comissão de compras que é responsável pela aquisição dos


materiais e serviços que obrigatoriamente deve proceder em

19
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

conformidade com a lista de compras seleccionada e aprovada pelo


Conselho de Escola e com as regras de aquisição.

A comissão de recepção que é responsável pela recepção e


verificação dos materiais adquiridos.
Cada comissão deve ter pelo menos 3 elementos, um dos quais
deve ser o representante da comunidade. O director da escola
deverá fazer parte da comissão de recepção. Para instituições de
ensino que dispõem do sector administrativo, é obrigatório a
inclusão de um funcionário dessa área na comissão de compras.
Para assegurar a transparência no processo de gestão do programa,
as comissões devem ser formalizadas por um documento que
deve ser assinado pelo director da escola e o Presidente do
Conselho de Escola.

Só os membros do Conselho de Escola devem fazer parte


das comissões de compras e de recepção. Devem ser
comissões com um mandato de dois anos consecutivos,
renováveis uma vez.

b) Processo de aquisição

A comissão de compras deve observar o Decreto 15/2010 de 24 de


Maio e as excepções que se aplicam no caso de ADE, pois, é
financiado pelo FASE (Fundo de Apoio ao Sector da Educação).
Assim, para cada processo de aquisição, deverão ser
assegurados no mínimo três (3) cotações. O critério de selecção
do fornecedor é o menor preço mas sem prejuízo a qualidade do
produto. Deve haver rigor na descrição das especificações técnicas
dos materiais.

Exemplo de descrição inadequada: Afiadores


Exemplo de descrição correcta: Afiadores de plástico ou
afiadores metálicos.

A impossibilidade de obtenção de um mínimo de 3 cotações deve


ser fundamentada por escrito e ser anexada aos justificativos da
aquisição.

20
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Alguns aspectos que devem ser observados antes do


pagamento dos materiais ou serviços.

Nos últimos anos cresceu o número de fornecedores com uma


vocação de actividade comercial diversificada em quase todos os
distritos. Esta realidade é encorajadora para um país que está com
uma economia a crescer. Mas o aproveitamento dessas facilidades
só se tornará efectiva se a comissão de compras:
• Verificar a qualidade de material e/ou serviços antes de
efectuar o pagamento;

• Verificar se o material comercializado e o serviço prestado num


determinado estabelecimento estão em conformidade com a
linha de actividade comercial do fornecedor;
A comissão de compras deve encontrar formas de racionalizar
o valor disponibilizado para a aquisição de materiais, por isso
deve:
• Evitar custos excessivos de deslocação;

• Reduzir o tempo que leva a realizar as compras;

• Ter um espírito negocial de custos de transporte sobretudo no


que diz respeito a grandes volumes ou quantidades de
materiais a ser transportado para a escola.

c) Entrega de materiais

A entrega dos materiais adquiridos deverá ser feita através de um


Termo de Entrega que deverá ser assinado pelas partes (por todos
os elementos de cada comissão). Nesse documento deverá constar
o tipo de material adquirido com a descrição das quantidades. O
documento deve ser arquivado na pasta do processo de ADE. A
seguir apresenta-se um exemplo de um Termo de Entrega através
do qual as escolas irão se orientar no acto da entrega e recepção
dos materiais.

21
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

TERMO DE ENTREGA

No dia 21 de Fevereiro de 2016, a Comissão de Compras da Escola Primária


Completa Acordos de Lusaka representada pelos senhores Armindo Tovela e
Sara Madoro procedeu a entrega à Comissão de Compras representada pelos
senhores Telmo Mubengo, Jacinta Muagara e Vicente Cadeado, os seguintes
bens adquiridos pelos fundos do Programa ADE que foram disponibilizados para
o ano lectivo de 2016, referente a 1ª tranche ou tranche única:
1. Dez (10) resmas de papel de fotocópia A4;
2. Trezentos (300) cadernos A5 com 60 páginas cada;
3. Quinze (15) sebentas capa preta com 100 páginas cada;
4. Cinquenta (50) réguas de 50 cm;
5. Um (1) quadro preto de madeira de 2/50m;
6. Dois (2) computadores de mesa completos;
7. Um (1) toner para a impressora com a referência Laserjet
05A; 8. Dez (10) cadernetas de desempenho pedagógico;
9. Cinco (5) livros de notas para o professor;
10. Um (1) armário com fechadura;
11. Quatro (4) pastas de arquivo
12. Seis pares de dobradiças

A comissão de Compras

Armindo Tovela ____________________________________________

Sara Madoro ______________________________________________

A Comissão de recepção

Telmo Mubengo ____________________________________________

Jacinta Muagara ___________________________________________

Vicente Cadeado ___________________________________________

NOTA:
Da factura número 20 da Papelaria Joaquim Madeira falta por fornecer o
seguinte material:
1. Uma (1) pasta de arquivo
2. Cinco (5) réguas de 50cm

A comissão de compras deve exigir aos fornecedores a guia de


entrega ou de remessa dos bens adquiridos.
22
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

4.1.3 Prestação de contas dos fundos do programa ADE pelas


escolas

Ao nível das escolas, as comissões de compras e de recepção


assumem uma responsabilidade conjunta na preparação dos
relatórios de prestação de contas incluindo os documentos
comprovativos das despesas realizadas que devem ser
apresentados à Direcção da Escola e ao Conselho da Escola para a
verificação e aprovação.

As escolas devem enviar ao SDEJT, até 30 de Maio de cada ano


para a 1ª tranche, e até 28 de Novembro de cada ano para a 2ª
tranche, os seguintes documentos:
• Comprovativos originais (Facturas, Recibos e/ou Vendas a
Dinheiro);

• Dois exemplares do mapa de registo dos materiais e serviços


adquiridos (anexo 4);

• Um exemplar da acta do encontro realizado pelo Conselho de


Escola referente a tranche.
Cada escola deve ter no seu arquivo todos os documentos enviados
ao SDEJT. Para além desses documentos deve arquivar em local
seguro:
• O mapa de distribuição dos materiais aos alunos (anexo 6).

• O mapa de controlo de stocks (anexo 7);

• O Termo de Entrega dos materiais à Comissão de Compras

As escolas que irão receber uma tranche única também devem


cumprir os mesmos prazos de prestação de contas. Porém, o peso
da percentagem do valor a ser justificado até 30 de Maio de cada
ano, dependerá da decisão tomada pelo Conselho de Escola em
termos de prioridades definidas e a percentagem do valor gasto no
1º semestre. Este grupo de escolas pode prestar contas à medida
que realizar as despesas.

A não justificação do valor recebido pela escola pode


condicionar o desembolso do valor da 2ª tranche ao longo
do exercício económico ou da 1ª tranche ou tranche única
no ano n+1 (ano seguinte).

23
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS
4.1.4 O papel das escolas no programa

A escola é responsável pela gestão correcta, racional e transparente


dos fundos do ADE, por isso deve:
• Divulgar ao nível da escola e da comunidade, servida pela
escola, todos os aspectos do programa ADE;

• Elaborar o plano de desenvolvimento da escola tendo em conta


as despesas que podem ser suportadas com este fundo;

• Garantir a participação do Conselho de Escola na gestão dos


fundos do programa ADE e na fiscalização;

• Proceder à aquisição dos materiais e serviços seleccionados;

• Assegurar a prestação de contas em tempo útil e em


conformidade com as regras estabelecidas no presente manual.

4.2 As ZIP´s

As ZIP´s devem observar integralmente todos os aspectos referidos


no ponto 4.1 e os subpontos e alíneas a ele inerentes. Porém, as
ZIP´s têm papéis e aspectos específicos no que diz respeito a:

4.2.1 Prestação de contas no âmbito de supervisão pelas ZIP´s.

As ZIP´s devem enviar ao SDEJT, até ao dia 28 de Novembro de


cada ano justificativos originais da supervisão por elas realizadas,
designadamente relatórios e guias de marcha que devem estar
devidamente averbadas com a assinatura e o carimbo das escolas
visitadas;

Cada ZIP deve ter no seu arquivo todos os documentos enviados ao


SDEJT. Os coordenadores das ZIP´s que não prestarem contas
sobre qualquer desembolso de ADE não são elegíveis para
desembolsos subsequentes, sem prejuízo de outras medidas, salvo
se fizerem a prestação de contas em falta.
24
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

4.2.2 Papel das ZIP´s no programa.

As ZIP´s foram criadas para facilitar a monitoria e supervisão da


implementação dos programas educativos nas escolas na sua zona,
bem como para reforçar a capacidade das mesmas.
Nesta perspectiva, a ZIP tem um papel importante no apoio às
escolas na implementação do programa do ADE, e deve continuar a:
• Divulgar a informação ao nível da comunidade servida pelas
escolas da ZIP;

• Apoiar as escolas na elaboração do plano de desenvolvimento


da escola;

• Reforçar o funcionamento do Conselho da Escola;

• Apoiar as escolas no processo de aquisição dos materiais;

• Apoiar as escolas na preparação da documentação para a


prestação de contas;

• Prestar contas ao SDEJT relativamente ao apoio e supervisão


das escolas.

4.3 Papel do Conselho da Escola no programa.

Sendo o Conselho de Escola o órgão máximo da escola e com uma


actuação decisória na gestão deste fundo, é importante que seja
constituído em tempo oportuno e que assuma cabalmente o seu
papel na escola.
Relativamente ao Fundo do ADE, o Conselho da Escola tem as
seguintes responsabilidades:
• Definir e aprovar a lista de compras;

• Instalar as comissões de compra e de recepção dos materiais


adquiridos;

• Assegurar a aquisição de material e serviços;

• Verificar a recepção das compras;

• Aprovar o relatório de prestação de contas.


Todas as decisões tomadas por este órgão devem ser traduzidas em
acta e esta deve ser arquivada numa pasta, em local seguro, para
ser consultada pelos agentes fiscalizadores do sector ou por outras
pessoas interessadas.

25
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

4.4 Participação da Comunidade no programa.

A comunidade participa no processo de gestão do ADE através dos


seus representantes no Conselho da Escola. Para além disso a
escola deverá sempre envolver na sua rotina os pais e encarregados
de educação assim como as autoridades comunitárias.

4.5 Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia


(SDEJT)

4.5.1 Acesso ao orçamento e transferência de valores às escolas

No início de cada exercício económico, os SDEJT devem visualizar


no sistema (e-ssitafe), a dotação orçamental. Confirmada, cada
SDEJT deve fazer a programação financeira, de imediato, de
acordo com o limite indicado no manual de distribuição de recursos
financeiros por escola que será disponibilizado anualmente. Depois
desta acção, os gestores dos SDEJT devem enviar as Notas de
Programação Financeira à DPEDH que por sua vez irá sistematizar
a informação e partilhá-la com o MINEDH para o devido seguimento.
Este dado irá permitir que quer a DPEDH quer o MINEDH verifiquem
até que medida os SDEJT observaram os limites na efectivação da
programação financeira para a orientação necessária em tempo útil.
Após a confirmação da libertação da quota financeira referente a
programação financeira feita, cada SDEJT deve efectuar a
transferência do valor para cada escola.

De acordo com as regras de gestão financeira em vigor, os valores


de ADE deviam ser transferidos do sistema (e-sistafe) directamente
para as contas bancárias das escolas. Porém, as condições ainda
não estão criadas, pois, nem todas as escolas dispõem de contas
bancárias.

Enquanto a situação prevalecer, recomenda-se o seguinte


procedimento:
• Transferência de todo o valor para a conta bancária dos
SDEJT com o recurso a modalidade de adiantamento de
fundos. Trata-se de uma operação de natureza excepcional,
pois, a funcionalidade de adiantamento de fundos encontra-

26
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

se bloqueada. Assim, o MINEDH irá actualizar aos SDEJT´s,


anualmente, sobre o procedimento a seguir para a
transferência de fundos através do sistema (e-sistafe).

• Assim que o valor se encontrar disponível na conta bancária


do SDEJT deve ser canalizado às escolas, de imediato, via
transferência bancária para a conta da escola ou emissão de
cheque a favor de um membro da comissão de compras,
preferencialmente o funcionário da secretaria. Não sendo
possível, o cheque pode ser emitido a favor do professor
desde que pertence a comissão de compras. Para a situação
em que a realidade da escola impõe, o cheque pode ser
emitido, excepcionalmente, em nome do director da escola,
desde que sejam fundamentadas as razões que ditaram essa
decisão.

4.5.2 Aspectos que devem ser observados na entrega do valor


às escolas.

O MINEDH poderá decidir proceder a entrega do valor às escolas


em duas tranches ou numa tranche única (para todas as escolas ou
um grupo de escolas), de acordo com o peso do orçamento
disponibilizado para o programa ADE para o ano n+1 (ano seguinte).
Entretanto, para informações precisas sobre esta matéria deverá
ser consultado o manual de distribuição de recursos financeiros por
escola que será produzido anualmente.

Nesse contexto os SDEJT devem observar o seguinte: • Para os


casos em que as escolas recebem duas tranches anuais, todas
as escolas serão registadas no mesmo mapa (anexo 1: Mapa
de entrega de valores às escolas);

• Para os casos em que, no mesmo ano, existem escolas que


recebem duas tranches e outras que recebem tranche única, o
mesmo anexo deve ser preenchido em separado, ou seja,
deve existir um que corresponde às escolas que recebem duas
tranches e outro que corresponde às escolas que recebem
tranche única. Para facilitar a identificação do grupo de escolas
(de duas tranches ou tranche única), o SDEJT deve assinalar
com x a respectiva tranche. Este detalhe irá permitir a fácil
identificação da tranche recebida pela escola e sobretudo a
análise deste formulário.

27
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Como se pode constatar, a disponibilização do valor às escolas


é de carácter obrigatório, logo o SDEJT está interdito de
organizar processos de aquisição e impor que as escolas
adquirem os materiais que pretendem nos fornecedores
seleccionados pelo SDEJT.

A 1ª tranche ou a tranche única a ser desembolsado no início de


cada exercício económico, apenas deve abranger às escolas que
prestaram contas sobre os desembolsos de ADE do ano anterior. O
SDEJT deve afixar, em local público, uma lista actualizada das
escolas que não submeteram o processo de prestação de contas
sobre o valor do ano anterior e condicionar o desembolso do valor
do ano n (ano em curso), à apresentação dos justificativos do ano
anterior.

A 2ª tranche de cada ano (os restantes 50% do valor alocado à


escola), deve ser desembolsado a partir do mês de Junho de cada
ano, mediante a prestação de contas sobre a 1ª tranche.

Contrariamente ao valor das escolas que pode ser entregue a todas


escolas em duas tranches ou a um grupo de escolas numa tranche
única, o valor da ZIP e do SDEJT para monitoria, acompanhamento
e despesas administrativas relacionadas com o programa ADE (ex:
solicitação de livros de cheques ao banco), deve ser entregue na
totalidade numa tranche única aos coordenadores das ZIP´s e
técnicos do SDEJT. O valor dos coordenadores das ZIP´s é atribuido
com base no número de escolas existentes na ZIP e o dos técnicos
dos SDEJT´s com base no número de escolas existentes no distrito.

O problema de não visualização da dotação orçamental no sistema


(e-sistafe) deve ser imediatamente reportado ao MINEDH de forma
directa ou por intermédio da DPEDH para que seja regularizado.

4.5.3 Gestão da divergência de valores.

Está salvaguardado que no início de cada exercício económico a


dotação orçamental que irá visualizar no sistema (e-sistafe) será
igual ao valor indicado no manual de distribuição de recursos
financeiros para igual exercício económico.

28
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Para gerir situações contrárias deve se observar o seguinte: a)


Para os casos em que o valor visualizado no sistema fixa se acima
do constante no manual de distribuição de recursos financeiros por
escola, na efectivação da programação financeira deve se tomar
como base, o limite indicado no manual de distribuição de recursos
financeiros por escola;
b) Se se constar uma situação inversa relativamente ao
conteúdo da alínea a) deve se observar o seguinte:

• Se o défice afectar um número de escolas que não


ascende a 5, pode se avançar com a programação
financeira e passos subsequentes.

• Se o défice superar o valor de mais de 5 escolas, o


SDEJT deve aguardar novas instruções. Quer o
primeiro cenário, quer este, é obrigatório que sejam
comunicados ao MINEDHe DPEDH, de imediato, para
a devida regularização.

4.5.4 Orientações sobre os fundos não utilizados

A base de dados através da qual é feita a distribuição de recursos


financeiros pode apresentar algumas situações, dentre elas: •
Existência de escolas encerradas ou paralisadas;

• Existência de escolas repetidas com diferentes códigos mas


com o mesmo número de alunos;

• Existência de escolas elevadas para o outro nível de ensino


que, no ano anterior, leccionaram classes do EP1.

O SDEJT não deve transferir ou usar os fundos alocados a estas


escolas no Manual de Distribuição de Recursos Financeiros por
Escola.

Os fundos do ADE não transitam de um ano para o outro. Assim, no


fim do ano, no processo de fecho de contas, o SDEJT deve devolver
ao orçamento os valores não gastos pelas escolas, ZIP´s e pelo
próprio SDEJT, em conformidade com os procedimentos
orçamentais estabelecidos.

29
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

O valor não usado deverá ser depositado na conta


conforme os detalhes que se seguem:

Banco : Banco de Moçambique


Nº da conta 4104519011
NIB 000002210410451901187
MPF-Receitas de terceiros

Após a efectivação do depósito, cada distrito visado neste


processo, deverá produzir uma carta e enviar ao MINEDH por
intermédio da DPEDH anexando o talão de depósito e a cópia
do respectivo processo administrativo.

Os detalhes sobre os valores não usados devem constar no anexo 5.

4.5.5 Prestação de contas pelo Serviço Distrital de Educação,


Juventude e Tecnologia (SDEJT).

Uma das responsabilidades do SDEJT é garantir que as despesas


sejam realizadas de acordo com as orientações contidas no
presente manual. O distrito, sendo o destinatário de todos os
documentos de suporte originais deve proceder à sua verificação
cuidadosa e recomendar, se necessário, a correcção de eventuais
irregularidades neles presentes.

Para além dos documentos canalizados pelas escolas e ZIP´s, o


processo de prestação de contas do distrito deve incluir no seu
arquivo, os mapas de entrega de valores às escolas, aos
Coordenadores das ZIPs e aos técnicos dos SDEJT´s, e os
justificativos originais das despesas realizadas pelo SDEJT no
contexto da gestão, divulgação e supervisão ao nível do distrito,
incluindo os relatórios e guias de marcha. As guias de marcha
devem estar correctamente averbadas pelas escolas visitadas.
O SDEJT deve enviar à DPEDH, até ao dia 15 de Dezembro de
cada ano, um relatório narrativo sobre a execução do programa do
ADE no qual deve anexar uma cópia dos mapas de entrega de

30
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

valores às escolas, aos coordenadores das ZIP´s e técnicos dos


SDEJT´s (anexos 1, 2 e 3)

No relatório que será elaborado pelo SDEJT devem ser reflectidos


os seguintes aspectos:
• O valor global disponibilizado às escolas do distrito;

• Relação das escolas que até a data não haviam prestado


contas e o valor total não justificado,

• O valor não executado explicando as razões da não execução;

• O valor executado no âmbito da percentagem do valor usado


ao critério das escolas (30%), e descrição sumária do tipo de
despesas cobertas com esta percentagem;

• Assuntos observados nas visitas de supervisão as escolas;

• Dificuldades encontradas pelo distrito na execução do


programa, em geral, e na disponibilização de fundos às
escolas, em particular;

4.5.6 Papel do Serviço Distrital de Educação, Juventude e


Tecnologia (SDEJTs) no programa.

O SDEJT tem uma relação directa com as instituições do ensino,


por isso devem divulgar, monitorar e fiscalizar a implementação do
programa nas escolas em termos de:
• Garantir a disponibilização dos fundos às escolas em tempo
útil;

• Divulgar e distribuir o material do programa ADE até à escola,


assegurando a transparência da informação;

• Garantir a existência de plano de desenvolvimento da escola e


sua operacionalização tendo em conta a contribuição dos
fundos do ADE para o seu financiamento;

• Assegurar a constituição oportuna dos Conselhos de Escola e


monitorar o seu envolvimento na vida da escola de forma geral
e na implementação do ADE de forma particular;

• Apoiar as escolas e os Coordenadores das ZIPs na gestão


eficaz, eficiente e transparente dos fundos;

31
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

• Assegurar o envolvimento dos Coordenadores das ZIPs no


acompanhamento do programa;

• Verificar fisicamente os materiais adquiridos e o nível de


cumprimento das orientações contidas no presente manual;

• Verificar os relatórios e os documentos justificativos


apresentados pelas escolas e pelos Coordenadores das ZIPs;

• Compilar o relatório ao nível do distrito para ser submetido à


DPEDH.

4.5.7 Papel do ponto focal do programa ao nível do SDEJT

O ponto focal do programa ADE é indicado pelo SDEJT e deve


acompanhar o processo da implementação do programa. Sem
afectar a segregação de funções ao nível do distrito, este técnico
deverá ter maior protagonismo em assuntos ligados ao programa
ADE e estar disponível para trabalhar com as várias equipas que
visitarem o distrito no âmbito do programa. O ponto focal deve fazer
o acompanhamento regular do processo de implementação do
programa desde a divulgação, execução do fundo pelas escolas e a
respectiva prestação de contas.

4.5.8 Fixação do valor de transporte como medida de contenção


de custos

O processo de aquisição de materiais inclui o pagamento de


despesas de deslocação e a consequente existência de declarações
que justificam o valor gasto em transporte. Para harmonizar este
assunto e conferir legalidade às declarações emitidas, o SDEJT
deve:
• Fixar e controlar o valor máximo que deverá ser usado pelas
escolas através de alguns critérios como, por exemplo, a
distância que separa a escola do distrito ou do
estabelecimento comercial, as quantidades ou o tipo de
material a ser adquirido, podendo ainda recorrer a outros
critérios recomendáveis;

• Autenticar as declarações através de um visto e carimbo do


SDEJT.

32
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

NB: Este procedimento é aplicável apenas para os casos em


que não existem transportadores licenciados.

4.6 Direcção Provincial de Educação e Desenvolvimento


Humano (DPEDH)

4.6.1 Prestação de contas pelas DPEDH

A DPEDH desempenha um papel importante na fiscalização de


todos os recursos financeiros alocados aos distritos. As acções
deste nível do sector estão e devem continuar a contribuir para o
cumprimento das regras de gestão financeira ao nível dos distritos.
Por isso a DPEDH deve reforçar os seus níveis de monitoria e
fiscalização deste programa através de um acompanhamento
sistemático. A DPEDH deve enviar ao MINEDH, até ao dia 23 de
Dezembro de cada ano, o relatório narrativo sobre a execução do
ADE que deve incluir a seguinte informação:
• O valor global alocado e justificado de cada um dos distritos;

• O resumo dos valores não executados referindo as razões da


sua não execução;

• Assuntos observados nas visitas de supervisão ao nível dos


distritos e a forma como foram resolvidos;

• Propostas de melhoria do Programa ADE em todos os seus


aspectos.
Acção Responsável Destino Prazo

Justificação da 1ª tranche Escolas SDEJT 30 de


Maio

Justificação da 2ª tranche Escolas SDEJT 28 de


Novembro

Relatório de SDEJT DPEDH 15 de


implementação de ADE Dezembro
ao nível do distrito

Relatório de DPEDH MINEDH 23 de


implementação de ADE Dezembro
ao nível da Província

NB: As escolas que num determinado exercício económico tiverem


recebido uma tranche única, devem observar os mesmos prazos de
prestação de contas fixados para as escolas que recebem o valor
em

33
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

duas tranches anuais. Informações adicionais sobre a prestação de


contas de escolas elegíveis para receberem a tranche única
constam no ponto 4.1.3

A observância rigorosa das responsabilidades e prazos acima


referidos será tomada em conta na avaliação do desempenho de
cada instituição e pode influenciar a alocação dos fundos no ano
seguinte.

4.6.2 Papel das Direcções Provinciais de Educação e


Desenvolvimento Humano (DPEDH).

As DPECs têm como papel:


• Fazer a divulgação do programa ao nível da província, usando
todos os meios disponíveis (reuniões, jornais, rádios, rádios
comunitárias, televisão, etc.) com enfoque nos actores políticos
e junto dos fornecedores de bens e serviços do interesse das
escolas de forma a mobilizá-los para que estes se instalem tão
próximo das escolas quanto possível;
• Apoiar os distritos na execução do programa esclarecendo as
dúvidas que surgirem ao longo da implementação do programa;

• Analisar e verificar os relatórios enviados pelos SDEJTs e


solicitar as correcções pertinentes;

• Elaborar um relatório sobre a execução do programa a ser


enviado ao MINEDH.

4.7 Responsabilidades do Ministério da Educação e


Desenvolvimento Humano (MINEDH)

A responsabilidade do MINEDH é de definir os procedimentos para


a execução do fundo através da elaboração de manuais e outros
materiais informativos e assegurar a disponibilização de fundos nas
contas bancárias dos SDEJTs para a sua disponibilização às
escolas em tempo útil (antes de 25 de Fevereiro cada ano).
O MINEDH deve acompanhar a implementação do programa ao
nível nacional através da verificação da informação prestada pelas
escolas através dos SDEJT´s e das DPEDH´s (controlo interno e
inspecção).

34
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

5. INSTRUMENTOS DE GESTÃO E CONTROLO

A gestão e controlo dos recursos financeiros disponibilizados através


do programa ADE pressupõe a elaboração de instrumentos
específicos que melhor se adequam para as escolas e distritos.
Trata-se de mapas fáceis de preencher mas com elementos
importantes para a gestão.

Deste modo, foram concebidos os seguintes mapas de controlo e


prestação de contas:
• Mapa de entrega de valores às escolas (anexo 1)

• Mapa de entrega de valores aos coordenadores das ZIP´s


(Anexo 2)

• Mapa de entrega de valores aos técnicos dos SDEJT(Anexo


3) • Mapa de registo dos materiais e serviços adquiridos (anexo

4) • Mapa de registo de valores não gastos (anexo 5)

• Mapa comprovativo de distribuição de material aos alunos

(anexo 6) • Mapa de controlo de stock (anexo 7)

• Ficha de registo de alocação de fundos às escolas (anexo 8) •


Mapa de registo das despesas ao critério das escolas (anexo 9)

• Valor entregue à escola e a descrição de materiais e serviços


elegíveis (anexo 10)

5.1 Mapas de entrega de valores às escolas (anexo 1)

O SDEJT deve preparar o mapa de entrega de valores às escolas,


que deve ser assinado pelo técnico que o preparou e pelo Director
do SDEJT (ou seu substituto). O documento de base para a
elaboração deste Mapa é o Manual de Distribuição de Recursos
Financeiros por Escola. O Mapa justifica a entrega de valores pelo
SDEJT e a recepção pelas escolas beneficiárias. Os responsáveis
pelo levantamento do cheque devem assinar o mapa de entrega de
valores de forma legível, confirmando a recepção dos mesmos. O
mapa deve ser conservado na pasta de arquivo ao nível do SDEJT,
pois, faz parte do processo de prestação das contas do SDEJT e
DPEDH. Os detalhes sobre o procedimento a seguir para os casos
de desembolsos de valores às escolas por tranches ou tranche
única podem ser consultados no ponto número 2.5.2 do presente
manual.

35
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

5.2 Mapa de entrega de valores aos Coordenadores das ZIP´s


(anexo 2)

Para a realização das actividades de monitoria e acompanhamento


do ADE ao nível da ZIP será disponibilizado um valor por escola
para cada ZIP. Para a entrega desse valor, deverá ser assinado este
mapa. Os beneficiários devem assinar de forma legível. O mapa
deve ser conservado na pasta de arquivo ao nível do SDEJT, pois,
faz parte do processo de prestação das contas do SDEJT e
DPEDH.

5.3 Mapa de entrega de valores aos técnicos dos SDEJT´s (anexo 3)

A monitoria e supervisão do ADE ao nível do distrito, deverá ser


com o recurso ao orçamento disponibilizado para o distrito. Assim, o
SDEJT, através deste Mapa deve registar as despesas realizadas
no âmbito da gestão, divulgação, monitoria e acompanhamento do
programa ao nível do distrito. Nele devem ser anexados todos os
documentos comprovativos, incluindo Guias de Marcha devidamente
averbadas e cópias dos relatórios das visitas às escolas.
O documento deve ser aprovado pelo Director do SDEJT (ou seu
substituto). O mapa deve ser conservado na pasta do arquivo ao
nível do SDEJT, pois, faz parte do processo de prestação de contas
do SDEJT e da DPEDH.

5.4 Mapa de registo de materiais e serviços adquiridos

Trata-se de mapas concebidos para registar as quantidades e o


custo de cada material e/ou serviço que tiver sido adquirido por
cada escola. Neste mapa regista-se todos os materiais e serviços
adquiridos pela escola.
Os mapas deverão ser devidamente assinados pelo Director da
Escola (ou seu representante) e pelo Presidente do Conselho da
Escola (ou seu representante). Todas as despesas devem ser
devidamente justificadas e os documentos comprovativos anexados.
Este mapa deve ser conservado na pasta de arquivo ao nível da
escola, pois, faz parte do processo de prestação de contas da
escola.

36
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

5.5 Mapa de Registo dos valores não gastos (anexo 5)

O SDEJT deve registar neste mapa, os valores não transferidos para


as escolas, referindo as razões da não transferência, por escola,
bem como os valores não gastos pelas escolas, Coordenadores das
ZIPs e pelo próprio SDEJT.
A soma total dos valores não gastos deve ser devolvida ao
orçamento. O documento deve ser aprovado pelo Director do
SDEJT (ou seu substituto). O mapa deve ser conservado na pasta
de arquivo ao nível do SDEJT, pois, faz parte do processo de
prestação das contas do SDEJT.

5.6 Mapa comprovativo da distribuição de material aos alunos


(anexo 6)

No contexto do apoio social aos alunos, uma componente integral


do programa ADE, é permitida a distribuição gratuita de diversos
materiais aos alunos mais carentes (os materiais para os alunos
devem ser entregues aos próprios alunos, aos pais e/ou encarrados
da educação de acordo com as condições existentes para o acto).
Seria desejável que estes materiais fossem entregues aos pais e/ ou
encarregados de educação, mas para evitar que os alunos fiquem
desprovidos dos materiais pela impossibilidade de os seus
representantes, os receber, abre-se espaço para que os próprios
alunos recebam os materiais. Estes devem ser registados neste
mapa, indicando o nome do aluno. O aluno ou o pai e/ou
encarregado da educação do aluno beneficiário deve assinar o
mapa confirmando a recepção do material.
O mapa deve ser verificado pelo Director da Escola e conservado
numa pasta ao nível da escola, em local seguro para a verificação
no contexto da supervisão ou inspecção da despesa do ADE.

5.7 Mapa de controlo de stocks (anexo 7)

No âmbito de um controlo rigoroso sobre as existências dos


materiais adquiridos com os fundos do ADE, recomenda-se um
registo permanente dos materiais existentes, adquiridos e
distribuídos. Cada escola deve preencher este mapa ou um outro
similar elaborado pela escola.

37
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

As escolas devem ter um controlo rigoroso sobre o uso dos materiais


para que possam planificar melhor as despesas subsequentes com
base no material remanescente da tranche anterior ou do ano
anterior conforme o caso.

5.8 Ficha de registo de entrega de valores às escolas (anexo 8)

O sector concebeu este formulário com objectivo de ter informações


periódicas fiáveis sobre o estágio de disponibilização de recursos
financeiros às escolas.

Por conveniência a informação do 1º trimestre deve ser enviada à


DPEDH duas vezes. No decurso do trimestre (até dia 10 de Março
de cada ano), para permitir que o sector tenha informações sobre a
percentagem de escolas que receberam fundos até finais de
Fevereiro de cada ano, considerando este como um período
aceitável para o decurso normal do processo de ensino e
aprendizagem e imediatamente depois do 1º trimestre (até dia 8 de
Abril de cada ano), para assegurar que o sector faça uma análise
deste processo e intervenção necessária de acordo com o peso da
percentagem alcançada e sua influência no funcionamento das
instituições de ensino. Para os trimestres subsequentes, a
informação será enviada à DPEDH uma vez após o trimestre, e
igualmente, é relevante para o sector acompanhar o processo de
disponibilização de recursos financeiros às escolas.

É importante que este assunto seja tratado com zelo e


responsabilidade, pois, os dados fornecidos serão reportados nos
relatórios do sector a vários níveis e partilhados com outros sectores
do governo e com parceiros de cooperaçao. Significa que os SDEJT
devem reportar a informação real sobre a relação de escolas que,
efectivamente, receberam fundos ao longo dos vários períodos
indicados no formulário.

Os SDEJT devem cumprir com os prazos indicados para que a


DPEDH possa sistematizar os dados e enviá-los ao MINEDH. A
informação do 1º trimestre deve ser enviada ao MINEDH duas
vezes, pela DPEDH. A primeira no decurso do 1º trimestre (até dia
15 de Março de cada ano) e a segunda (até dia 14 de Abril de cada
ano),

38
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

para permitir que o MINEDH, por sua vez, sistematize a informação


ao nível nacional, em tempo útil.

5.9 Mapa de registo das despesas ao critério das escolas (anexo 9)

Todas as despesas realizadas pela escola com recurso a esta


modalidade, devem ser registada neste mapa. É importante que
cada escola priorize as despesas que trarão uma mais-valia para a
escola. Entretanto, não serão consideradas como despesas, todos
os pagamentos efectuados sem evidências de aprovação pelo
Conselho de Escola.

5.10 Valor entregue à escola e a descrição de materiais e


serviços elegíveis (anexo 10)

Este formulário, para além de apresentar o orçamento anual da


escola no âmbito deste programa, evidencia o valor recebido pela
escola ao longo do ano e a relação de materiais e serviços elegíveis
que se recomenda sejam de domínio de todos os intervenientes do
processo educativo. Por isso deve ser afixado na escola (na vitrina,
sala de professores, biblioteca e/ou noutro local, de acordo com as
condições da escola.

39
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

ANEXOS

MAPAS DE REGISTO DE ENTREGA DE


VALORES, DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE
CONTROLO.
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Apoio Directo às Escolas (Ensino Primário) SDEJT de

Anexo 4: Mapa de registo dos


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA materiais e serviços
EDUCAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
adquiridos
HUMANO

Identificação da Escola Valor total Valor da Valor da


Código Designação da escola alocado à ____ ____Tranche
Escola Tranche única

Valor recebido pela escola e sobre o qual presta contas:

Tranch Valor Referências do Cheque Data da


e Banco Número do cheque recepção dos
fundos

Preencha este mapa em 3 exemplares indicando os materiais e serviços adquiridos com os valores recebidos na 1ª, 2ª
tranche ou tranche única conforme o caso.
Liste todos os materiais e serviços adquiridos referindo as quantidades adquiridas e o valor da despesa com cada material e
serviço. Preencha o número de folhas necessárias e numere-as sequencialmente no espaço indicado no canto inferior direito
deste mapa. Anexe ao mapa todos os documentos comprovativos numerando-os sequencialmente conforme a ordem de
inscrição na tabela abaixo.

Orde Materiais e serviços adquiridos: Quantidad Custo Total


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Valor total / Valor a transportar:

Director da Escola Presidente do Conselho da SDEJT Folha


(ou seu representante) Escola ou Representante da Verificado por: Número:
Comunidade

de
Data: Data:
Data:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Apoio Directo às Escolas (Ensino Primário) SDEJT de

Anexo 5 : Registo dos valores


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA não gastos
EDUCAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
HUMANO

Este mapa será usado para o registo de valores das escolas que apesar de constar na lista de distribuição de recursos
financeiros por escola, encontram-se desactivadas, repetidas ou leccionam outros níveis. Os valores devem ser devolvidos ao
orçamento logo após ao término da entrega do valor correspondente a tranche à todas as escolas elegíveis. Deverão,
igualmente, ser devolvidos, os valores que não tenham sido gastos pelas escolas, pelos coordenadores das ZIPs e pelo SDEJT.
A devolução dos valores não gastos segue as regras de gestão financeira que se aplicam para o uso dos fundos do
Orçamento de Estado (Vide as instruções no ponto 4.5.5 do presente manual).
Liste no quadro abaixo todos os valores não gastos, por escola, ZIP ou pelo próprio SDEJT fazendo menção às razões da não
realização da despesa. Preencha o número de folhas necessárias e numere-as sequencialmente no espaço indicado no canto
inferior direito deste mapa. Anexe ao mapa os documentos comprovativos da transferência numerando-os sequencialmente
conforme a ordem de inscrição na tabela abaixo.

Valores devolvidos:

O Identificação da Instituição Valor total Valor devolvido Motivo da devolução


rd Código Designação da Instituição alocado
.

Valor total / Valor a transportar:


SDEJT Aprovado pelo Director do DPEC Folha
Elaborado por: SDEJT (ou seu representante) Verificado por: Número:

de
Data: Data: Data:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Apoio Directo às Escolas (Ensino Primário) Distrito de

Anexo 6 : Mapa comprovativo da


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA distribuição de material aos
EDUCAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
alunos
HUMANO

Identificação da Escola Classe e Ano


Código Designação da escola Turma lectivo

De acordo com o Manual de Procedimentos do ADE é permitida a distribuição gratuita aos alunos mais carentes de diversos
materiais, nomeadamente lápis, borrachas, afiadores, lápis de cor, esferográficas, cadernos, sebentas, cadernos de
exercícios, régua, esquadro, transferidor, compasso, sacola ou pasta, rede mosquiteira, galão de água, cantil de água,
calçado/sapatilhas, roupa, kit de higiene individual, entre outros.
Liste no quadro abaixo os alunos beneficiários da distribuição gratuita do material adquirido com os fundos do ADE,
identificando claramente o aluno beneficiário e o material que lhe foi entregue. Elabore as listas necessárias por turma.
Numere as páginas sequencialmente. Mantenha as listas guardadas em local seguro, acessível a quem as pretender
consultar.

Identificação do aluno Material entregue Quant. Assinatura e data


entregu Aluno, Pai/Mãe ou Enc. de
Nº Nome do aluno
e Educação
Elaborado por Verificado pelo Director da Escola Folha

número: de
Data: Data:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Apoio Directo às Escolas (Ensino Primário) Distrito de

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Anexo 7: Mapa de controlo de


MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO stocks
HUMANO

Identificação da Escola Ano lectivo


Código Designação da escola

O Manual de Procedimentos do ADE recomenda um controlo rigoroso sobre a existência dos materiais adquiridos no
âmbito do ADE através do registo dos materiais existentes, adquiridos e distribuídos.
O presente mapa é um exemplo de um mapa simples de controlo de stocks que, se devidamente preenchido e actualizado,
permite um controlo sobre os materiais existentes e distribuídos.

Ord Designação do material Quantidades Data


Inicial Entradas Saídas Saldo

Elaborado por Verificado pelo Director da Escola Folha

número: de
Data: Data:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS
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49
MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Apoio Directo às Escolas (Ensino Primário) SDEJT de

REPÚBLICA DE
Anexo 9: Mapa de registo das
MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA
despesas ao critério das escolas (até
EDUCAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO HUMANO
30%)

Identificação da Escola Valor total Valor Valor Valor gasto


Código Designação da escola alocado à gasto gasto Tranche única
Escola 1ª 2ª
Tranche Tranche

De acordo com o Manual de Procedimentos do ADE, a escola pode gastar até 30% do valor total alocado à esco la na
aquisição de materiais e/ou de serviços da sua livre escolha, isto é, em materiais e serviços não constantes da lista de
materiais e serviços elegíveis.
A Escola poderá optar por realizar a totalidade da despesa com os fundos entregues na 1ª, 2ª tranche ou tranche única.
Para o caso de escolas que recebem duas tranches, pode distribuí-la pelas duas tranches (não necessa riamente em
partes iguais) devendo neste caso apresentar dois (2) processos de contas, um relativo à 1ª tranche e o segundo relativo
à 2ª tranche.
Preencha tantas folhas quantas as necessárias e numere-as sequencialmente no espaço previsto para tal no canto
inferior direito deste mapa. Anexe ao mapa todos os documentos comprovativos numerando-os sequen cialmente
conforme a ordem de inscrição na tabela abaixo.
Despesas ao critério das escolas com a aquisição de materiais e serviços:
Ordem Materiais e serviços adquiridos Quantidade Custo Total

Valor total / Valor a transportar:

Director da Escola Presidente do Conselho da SDEJT Folha


(ou seu representante) Escola ou Representante da Verificado por: Número:
Comunidade
de
Data: Data:
Data:

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS • PROGRAMA APOIO DIRECTO ÀS ESCOLAS

Apoio Directo às Escolas (Ensino Primário) SDEJT de

Anexo 10: Valor entregue à escola e a descrição


REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE de materiais e serviços elegíveis
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Identificação da Escola Valor total Valor entregue


alocado à Escola _____Tranche Tranche única
Código Designação da escola

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano disponibilizou à escola o valor total acima indicado para o pagamento de
despesas com a aquisição de materiais e serviços diversos cuja relação consta abaixo.
Lista dos materiais e serviços elegíveis:
Lápis, borrachas, afiadores, lápis de cor, esferográficas Papel de fotocópia, papel químico, pastas de arquivo Cadernos, sebentas,
cadernos de exercícios Furadores, agrafadores, agrafos, fita-cola, carimbos, correctores, toner para impressoras e fotocopiadoras,
tinteiros para impressoras
Réguas, esquadros, transferidores, compassos Computadores, máquinas de escrever e respectivas fitas Papel de lustro, papel vegetal
Assistência técnica, serviços de manutenção de equipamento e de edifícios
Cartolina, tesouras, cola, bostick Lâmpadas, tomadas, armaduras
Tinta de china, aguarelas, guaches, pincéis Fichas eléctricas, interruptores, disjuntores Giz, apagadores, quadro
preto Martelo, pregos, parafusos, fechaduras
Réguas, esquadros, transferidores e compassos para o quadro preto, tinta para Fechaduras, cadeados, dobradiças, reguladores, tranquetas
a pintura do quadro preto

Sólidos geométricos (caixa métrica) Vassouras, creolina, baldes plásticos Máquinas calculadoras Vidros,
massa para vidro
Gramáticas, tabuadas Redes mosquiteiras
Dicionários de língua portuguesa e de língua inglesa Rolos plásticos para a cobertura de salas de aulas Globos, mapas didácticos,
quadro silábico Enxadas, sementes, ancinhos, regadores, mangueiras, agulhas para crochet e tricô, linha de crochet e lã
Bolas de diversas modalidades, rede de voleibol Esteiras para salas de aulas
Livros de turma, cadernetas do aluno, cadernetas de desempenho pedagógico, livros de notas do professor
Armários com fechaduras, estantes, cacifos, cadeiras, carteiras, bancos
Livros de ponto, livros de matrícula, processos dos alunos Provisão de água potável
Kit de material escolar, pasta escolar, galão de água (20 litros), cantil de higiénicos, lâmina de barbear descartável, corta unhas), agulha e detergente
água, sapatos/sapatilhas, uniforme escolar e/ou roupa em pó
Kit de higiene individual (pasta e escova de dentes, pente, sabão, pensos
Despesa com a realização dos exames Despesas de deslocação e bancárias Despesas ao critério das escolas (máximo
de 30%)
A escola compromete-se a respeitar na íntegra os procedimentos definidos no Manual de Procedimentos do ADE nomeadamente no que
respeita à divulgação, ao envolvimento do Conselho da Escola e da Comunidade, à transparência dos processos de selecção, de
aquisição e de recepção dos materiais na escola e aos processos de prestação de contas.
As escolas que recebem duas tranches, só terão acesso à 2ª tranche a partir do mês de Junho mediante a prestação de contas do
valor recebido na 1ª tranche.

Membros de Comissão de Compras Director dos SDEJT


Representante da Escola Representante da Comunidade (ou seu representante)

Data: Data:
Data:

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