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evento descrito no numerador.

Tem uso mais


Indicadores restrito. Ex.: índice demográfico, IMC.

Epidemiológicos Taxa: é a relação entre o número de


vezes que um evento indesejado foi
observado e a população que estava sujeita a
Indicadores de Saúde esse evento. Ex.: taxa de mortalidade, taxa
de mortalidade específica por causa,
Usamos esse indicadores para analisar a incidência.
situação de saúde da população, avaliar
mudanças que ocorrem com o tempo, avaliar Taxas de mortalidade
as execuções das ações de saúde. Podemos
usá-los para o que quisermos para quantificar É o risco de um indivíduo na população morrer por
um determinado problema. Temos:
o estado de saúde da população. Pode querer
o valor relativo ou absoluto em qualquer conta. Taxa de mortalidade geral:
Esses indicadores podem ser expressos em:
• Números absolutos: usado para populações número total de óbitos no período
pequenas, eventos raros e gerenciamento população total na mesma área e
período (vivos)
em serviços. x1000 (número especifico por
1000 habitantes). É o número exato.
• Valores relativos: usado para medir a
Taxa de mortalidade específica por causa:
frequência de eventos, esses valores nos
permitem a criar taxas e fazer comparações.
número de óbitos por determinada
Ele é constituído por um numerador
causa (ou grupo de causas) no
(frequência absoluta) e denominador
período
(população em risco). Da uma relação, uma
população total na mesma área e
comparação, uma taxa que para sabermos o
período (mortos)
valor absoluto irá depender das variáveis em
questão. x100 (porcentagem sobre aquela
população toda). Esses ainda podem ser
Coeficiente de mortalidade
expressos de 4 formas:
Razão simples: numerador e Temos um padrão para cálculo do coeficiente de
denominador apesar de não terem a mesma mortalidade infantil:
natureza tem uma relação lógica. Ex.:
Coeficiente de mortalidade infantil: aborto e
indicador de produtividade, de custo, de
crianças com 1 ano e 1 dia não entram.
qualidade técnica, epidemiológico (como CMI = (óbitos menores de 1A / pop
casos de uma doença em homens/casos da nascidos vivos) x100
mesma doença em mulheres).
Proporção: quando os dados do Coeficiente de mortalidade infantil pós-
neonatal: de 28 dias a 1 ano
numerados sempre estão incluídos no
CMPN = (óbitos pós 28 dias / pop nascidos
denominador e pode ser expresso vivos) x1000
percentualmente (basta multiplicarmos por
100). Ex.: indicador operacional de qualidade, Coeficiente de mortalidade infantil neonatal:
de qualidade técnica, epidemiológico (como nasceu ate 28 dias
óbitos por uma complicação de doença/total CMNN = (óbitos menores de 28 dias / pop
nascidos vivos) x1000
de óbitos em pacientes com aquela doença).
Índice: o denominador não representa
exatamente a população exporta ao risco do
Incidência

Representam os casos novos, é o registro de


casos novos, quando calculamos a incidência, Vigilância Sanitária
calculamos a porcentagem de propagação da
doença, o risco de contrair a mesma num De acordo com a Lei nº 8.080/90 - Lei Orgânica.
período especifico de tempo. Achamos a Que traz o conjunto de ações que a vigilância
força de propagação da doença, quanto sanitária (VS) tem obrigação de cumprir. Eliminar,
diminuir e previnir riscos à saúde; intervir em
maior o resultado, mais rápido ela é problemas sanitários do meio ambiente; produzir e
transmitida. circular bens alimentícios, medicações,
domissanitários, cosméticos; prestar serviços. Ou
Incidência = nº de casos novos no tempo / nº seja, o bem e a sua produção, armazenamento,
da população total transporte, local de uso/venda e as pessoas que o
manejam são de responsabilidade da VS.
É composta por vários sistemas. O Sistema
Prevalência Nacional de Vigilância Sanitária é constituído por:
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Quando vemos o número de ocorrência de (ANVISA)
uma doença/evento que já existe, sem • Conselho Nacional de Secretários Estaduais de
distinguir casos novos e antigos, são todos os Saúde (CONASS)
casos. • Conselho Nacional de Secretários Municipais de
Saúde (CONASEMS)
• Centro de Vigilância Sanitária Estaduais, do
Prevalência = nº de casos / nº da população Destrito Federal e Municipais (VISAS)
total • Laboratórios Centrais de Saúde Pública
(LACENS)
Como escolhermos entre cálculo de incidência • Instituto Nacional de Controle de Qualidade em
Saúde (INCQS)
ou prevalência? Geralmente para evoluções • Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
crônicas usamos a prevalência e para • Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de
evoluções agudas usamos a incidência. Saúde, em relação as ações de vigilância sanitária

Critérios para selecionar indicadores


Atribuições e Competências
Usados para analisar a situação atual de
saúde, por dados de indivíduos com uma • Atividades na área de produtos. São considerados
determinada doença. bens e produtos submetidos a fiscalização:
medicamentos; alimentos; cosméticos; saneantes
Validade: capacidade de se medir o que se
destinados a higienização; conjuntos, reagentes e
pretende. insumos para diagnóstico; equipamentos e
• Sensibilidade do teste: todas as ocorrências materiais médico-hospitalares; imunobiológicos e
relacionadas ao evento. suas substâncias ativas; órgãos e tecidos;
• Especificidade: medir só o evento de radioisótopos para uso diagnóstico in vivo;
cigarros, cigarrilhas, charutos e outros fumígeros
interesse. Podemos medir melhor,
derivados ou não do tabaco; qualquer outro
restringindo o período, a idade, o evento. produto que envolva a possibilidade de risco à
saúde.
• Controle e fiscalização de serviços, voltados para
atenção ambulatorial (rotina ou emergência), de
apoio diagnóstico e terapêutico; instalações
físicas, equipamentos, tecnologias, ambientes e
procedimentos envolvidos em todas as fases e
produção dos bens e produtos submetidos ao
controle e fiscalização sanitária, inclusive destino
dos resíduos.
• Licenciamento de estabelecimentos de saúde, confirmados de doenças transmissíveis e seus
esses só podem iniciar atividades após registro e contatos.
aprovação.
• Deve ser verificado também pela VS a adoção de Na déc 60 também foi instituída uma fase de
boas práticas de fabricação e controle, vigilância epidemiológica na campanha de
impedimento de comercialização de produtos erradicação da varíola, que se consagrou
impróprios para o consumo de industrias fundamental para a erradicação da doença em
farmacêuticas, famoquímicas, de alimentos, escala mundial, foram realizados:
saneantes domissanitários, cosméticos e • Vacinação em massa
correlatos; de estabelecimentos comerciais de • Busca ativa de casos
produtos de interesse a saúde. • Detecção precoce de surtos
• Fiscalizar clínicas e consultórios odontológicos, • Bloqueio imediato da transmissão da doença
serviços de terapia renal substitutiva, unidades de Em 1968, na 21ª Assembleia Mundial de Saúde, a
hemoterapia, serviços de radiodiagnóstico vigilância epidemiológica foi tema central e passou
clínico, laboratórios clínicos, para que reduzam a ter seu conceito bem estabelecido e ampliado para
risco de transmissão de doenças por manipulação ser aplicado em vários problemas de saude pública,
odontológica e outras doenças e agravos de saude alem das doenças trasmissíveis, como: fatores de
e contaminação ambiental, alem da adoção das risco, riscos ambientais, doenças relacionadas ao
normas de biossegurança e segurança química. trabalho, acidentes, etc.

O modelo da campanha de erradicação da varíola


inspirou a Fundação Serviço Especial de Saúde
Vigilância Pública (FSESP) a organizar em 1969 um sistema
de notificação semanal de doenças selecionadas e a
Epidemiológica disseminar informações em um boletim
epidemiológico que circulava quinzenalmente. E
foi ai que se iniciou a ideia de: semana
epidemiológica, doenças de notificação
A VE, é o conjunto de atividades que reunem as compulsória, disseminação de informações para a
informações indispensáveis para conhecer a população. Através da FSESP foi criado o sistema
qualquer momento o comportamento e historia das que permitiria o futuro desenvolvimento de acoes
doenças, também detectar ou prever as alterações de grande impacto no controle de doenças evitáveis
de seus fatores condicionantes, tendo como fim por imunização.
recomendar as medidas eficientes e indicadas para
prevenção e controle das mesmas. E o primeiro resultado desse esforço foi o controle
da poliomielite no brasil em 1980 e no continente
americano em 1994.
Histórico
Por recomendação da 5ª Conferência Nacional de
No início do séc XX houveram as primeiras Saúde em 1975 o MS instituiu o Sistema Nacional
intervenções estatais no campo de prevenção e de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) pela Lei
controle de doenças, que foram basicamente 6.259/75 e Decreto 78.231/76. E esses documentos
organizar campanhas sanitárias com modelo tornaram obrigatórias as notificações de doenças
operacional baseado em atuações verticais com trasmissíveis selecionadas, as doenças de
muita inspiração militar e fases bem estabelecidas: notificação compulsória.
• Preparatória Em 1977 foi criado o primeiro manual de vigilância
• De ataque epidemiológica que tinha toda a metodologia de
• De consolidação controle de programas específicos.
• De manutenção
Objetivos
A expressão vigilância epidemiológica passou a ser
aplicada a doenças trasmissíveis na doc 50 nas • Identificar novos problemas de saúde pública
atividades para erradicação da malária e era • Detectar epidemias
direcionai as pessoas com base no isolamento, não • Documentar a disseminação de doenças
de maneira coletiva. Significava então observação • Estimar a magnitude da morbidade e mortalidade
sistemática e ativa de casos suspeitos ou causadas por agravos
• Identificar fatores de risco correlacionados com a sendo vigiado; são dados oriundos de
ocorrência de doenças declarações.
• Recomendar com embasamento cientifico • Notificação de surtos e epidemias: a declaração
medidas para previnir ou controlar a ocorrência precoce acontece quando o sistema de VE do
de agravos específicos local é bem estruturado e isso possibilita a
• Avaliar o impacto das medidas de prevenção por constatação de qualquer indício de elevação no
meio de coleta e análises sistemáticas número de casos de patologias ou detecção de
• Avaliar a adequação de táticas e estratégias das outras doenças.
medidas de intervenção com bases e não só por
dados epidemiológicos
• Revisar práticas antigas e atuais dos sistemas de
vigilância com o objetivo de discutir prioridades
Fontes de Dados
em saúde pública e propor novos instrumentos
• Notificação: é quando há a comunicação da
epidemiológicos.
ocorrência de determinada doença ou agravo de
saúde feita a autoridade sanitária por
profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para
Propósitos fins de adoção de medidas de intervenção.
Existem critérios para a inclusão de doenças e
• Fornecer orientações técnicas permanentes para agravos na lista de notificação compulsória:
profissionais de saúde • Magnitude: é aplicada a doenças de frequência
• Constituir um instrumento importante para elevada, ela é traduzida por altas taxas de
planejamento, organização e operacionalização incidência, prevalência, mortalidade e anos
dos sistemas de saúde potenciais de vidas perdidos.
• Potencial de disseminação: quando a doença
tem um potencial de transmissão elevado.
Funções • Transcendência: severidade, taxa de letalidade,
de hospitalização e de sequelas. Alem de
relevância social, ou seja, manifesta sensação
• Coleta de dados
de medo, repulsa ou indignação. E relevância
• Processamento de dados coletados
econômica.
• Análise e interpretação dos dados processados
• Vulnerabilidade: disponibilidade concreta de
• Recomendação das medidas de controle
instrumentos específicos de prevenção e
• Promoção das ações de controle indicadas
controle da doença.
• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas
• Compromissos Internacionais
adotadas
• Ocorrência de epidemias, surtos e agravos
• Divulgação de informações pertinentes
inusitados: devemos notificar a simples
suspeita da doença, a notificação deve ser
sigilosa e feita mesmo na ausência de casos.
Tipos de dados • Outras bases de dados dos sistemas nacionais de
informações:
• Dados ambientais, demográficos e • Laboratórios: complementam diagnósticos e
socioeconômicos: permitem quantificar grupos confirmam casos, servindo como fonte de
populacionais; número de habitantes, conhecimento também de casos não
nascimentos e óbitos, sexo, idade, renda e notificados.
ocupação; pluviometrias, temperatura, umidade, • Investigação epidemiológica: casos e surtos
cobertura vegetal. complementam informações de fontes de
• Dados de morbidade: sistemas de informação, infecção e mecanismos de transmissão, a
investigação epidemiológica, dados laboratoriais; mesma também possibilita a descoberta de
permitem a detecção imediata ou precoce dos novos casos.
problemas sanitários; dados vem da notificação • Imprensa e população: essas sempre devem ser
de furtos e caos, da produção de serviços consideradas para realização de investigação
ambulatoriais e hospitalares e das investigações pertinente, podem ser inclusive o primeiro
epidemiológicas. alerta muitas vezes sobre a ocorrência de uma
• Dados de mortalidade: vem pelo Sistema de epidemia ou agravo inusitado, sempre bom
Informação de Mortalidade (SIM); sao estar atento.
indicadores da gravidade do fenômeno que está • Fontes especiais de dados:
• Estudos epidemiológicos:
Inquérito epidemiológico: estudo amostral dos gestores municipais dos sistemas de saúde para
quando as informados são inadequadas. que esses priorizem as ações em saúde pública.
Levantamento epidemiológico: os dados
complementarão as informações já existentes.
Investigação epidemiológica: tem por
objetivo confirmar o diagnóstico, determinar
características epidemiológicas da doença, Vigilância Ambiental
identificar causas do fenômeno e orientar as
medidas de controle A Vigilância em Saúde Ambiental é um conjunto
• Sistema sentinela: é a detecção de doença de ações e serviços que propiciam o conhecimento
prevenível, incapacidade ou morte inesperada e detecção de mudanças nos fatores determinantes e
onde sua ocorrência serve como sinal de alerta condicionantes do meio ambiente que interferem na
que a qualidade da terapêutica ou prevenção vida humana. Recomenda e adota medidas de
deve ser questionada. promoção a saúde, prevenção e monitoramento dos
fatores de riscos relacionado a doenças ou agravos
Normatização a saúde.

A definição de normas técnicas é essencial para No final da déc 90 foi criada a Coordenação Geral
uniformização de procedimentos e comparação de de Vigilância em Saúde Ambiental (CGVAM) com
dados e informações do sistema de vigilância. as seguintes competências:
A definição da doença ou agravo é bem importante. • Organizar, orientar, normalizar e coordenar o
Geralmente há uma classificação de: casos subsistema nacional de vigilância em saúde
suspeitos, compatíveis ou confirmados. ambiental (SINVSA) que teria como objetivo
ampliar a capacidade de detectar precocemente
situações de risco a saúde humana que envolvam
fatores químicos, físicos e biológicos presentes
Retroalimentação do Sistema na água, no ar e no solo.
• Prevenir e controlar zoonoses, estabelecer ações
É o retorno regular de informações a fontes de vigilância entomológica (informações das
produtoras, mostrando sua contribuição no características biológicas e ecológicas dos
processo, o conteúdo da informação fornecida deve vetores) para monitorar e orientar o controle e
corresponder as expectativas criadas nas fontes e a combate de doenças transmitidas por vetores e
credibilidade do sistema depende de que os analisar o impacto de mudanças ambientais,
profissionais de saúde e lideranças comunitárias se catástrofes e desastres naturais sobre a saúde das
sintam participantes e contribuintes para de fato populações, visando o desencadeamento de ações
alimentarem sempre o sistema. preventivas.
O sistema é eficiente quando tem seu
funcionamento aferido de forma regular, deve-se Ações e Atividades
mostrar os resultados obtidos com a ação
desenvolvida que justifiquem os investimentos, • Estimular a articulação permanete com as outras
deve também acontecer avaliações periódicas em estruturas de vigilância a saúde e o processo de
todos os níveis com relação aos aspectos de trabalho integrado com a atenção em saúde.
atualização da lista de doenças e agravos, cobertura • Definição de áreas de atenção ambiental
da rede de participação e notificação de fontes, atmosférica de interesse para a saúde
funcionamento do fluxo de informações, • Garantir intersetorialidade e inter-
investigações realizadas e suas qualidades. institucionalidade voltada para promoção da
saúde e prevenção dos agravos decorrentes dos
Tem-se como perspectiva acompanhar o fatores de risco presentes no ambiente
desenvolvimento científico e tecnológico articulado • Identificação e priorização de áreas com
com a sociedade cientifica e formação de comitês populações potencialmente ou expostas a
técnicos. No Brasil, ainda tem-se uma serie de contaminantes químicos
insuficiências advindas de dificuldades politicas, • Participar da preparação e resposta do setor saúde
admnistrativo-financeiras e de deficiências de aos desastres naturais
recursos humanos, o grande desafio então é • Estabelecer ações de vigilância entomológica e
trabalhar para desenvolver a consciência sanitária malacológica (moluscos)
• Realizar o manejo integrado de vetores
acompanhar as populações expostas e acoes
Áreas ambientais para inibir as rotas de exposição
humana já detectadas.
Em 2005 foi criado o Sistema Nacional de
SISSOLO
Vigilância Ambiental, e a VA tem como prioridade
É o sistema de informação do VIGISOLO. Usado
para atuação as seguintes áreas:
para alimentar e registrar as informações a respeito
de contaminações do solo.
VIGIÁGUA
VIGIAR
O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade
da Água para Consumo Humano.
É a Vigilância em Saúde de Populações Expostas a
Poluentes Atmosféricos.
É o conjunto de ações continuas realizadas pelas
autoridades de saúde pública para garantir que:
Presente nas 3 esferas de gestão do SUS.
• A água consumida atenda o padrão e normas
• Principais objetivos: é identificar populações
estabelecidas na legislação vigente;
expostas a poluentes atmosféricos, priorizar áreas
• Os riscos que a água de consumo representa para
afetadas, avalizar risco a saúde humana, gestão e
a saúde humana sejam avaliados.
organização dos serviços de vigilância e atenção
Realizam também relatórios das análises da água
a saúde das populações expostas.
que é enviado mensal e semestralmente para o
técnico do VIGIÁGUA municipal.
VIGIDESASTRES
CISÁGUA
É a Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos
Sistema de Informação do VIGIÁGUA.
Associados aos Desastres Naturais.
• Objetivo geral: coletar, transmitir e disseminar
rotineiramente os dados gerados, gerando
• Principais objetivos: propor ações para minimizar
informação para a pratica da vigilância da
a exposição aos riscos de desastres naturais
qualidade da água para consumo. É feito pelas
relacionados a enchentes, secas, deslizamentos e
secretarias municipais e estaduais de saúde.
reduzir doenças decorrentes de desastres
• Objetivo específico: sistematizar informações
antropogênicos (gerados por ações ou omissões
cadastrais de controle e vigilância, para que
humanas). Atua na gestão do risco com processos
analises de classificações de risco a saúde possam
de planejamento, organização, implementação e
ser realizadas, devido as diversas formas de
controle dirigido a redução e gerenciamento do
abastecimento de água para consumo.
desastre, assim como na recuperação de seus
efeito e ações voltadas a prevenção e atuação em
VIGISOLO
situações de riscos e planos de contingência.
• Para redução do risco usam: prevenção,
É a Vigilância em Saúde de Populações Expostas a
mitigação e preparação.
Áreas Contaminadas.
• Para manejo do desastre usam: alerta e
resposta.
Conjunto de ações destinadas a populações
• Para recuperação usam: reabilitação e
expostas ou sob risco de exposição a solo
reconstrução.
contaminado. Sao objetos de avaliação para a
metodologia usada no VIGISOLO os compostos
VIGIQUIM
químicos, elementos ou combinações que por
quantidade, concentração, características físicas ou
É a Vigilância Ambiental de Contaminantes
toxicológicas possam apresentar um perigo
Ambientais e Substâncias Químicas.
imediato ou potencial para saúde humana ou para o
ambiente quando inadequadamente usados,
• Principais objetivos: identificar, caracterizar e
armazenados, transportados, tratados ou
monitorar as populações expostas a substâncias
eliminados.
químicas.
• Principais objetivos: determinação da
• 5 substâncias prioritárias para o
contaminação dos diversos compartimentos
monitoramento: asbesto/amianto, benzeno,
ambientais, estabelecimento de rotas de
agrotóxicos, mercúrio e chumbo.
exposição, identificação de populações expostas,
qualificação do perigo e suas consequências.
VIGIFIS
Resultando em recomendações de saúde para
modificáveis e não modificáveis. (doenças
É a Vigilância em Saúde Ambiental relacionada aos cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias
Fatores Físicos. crônicas, diabetes e doenças musculoesqueléticas,
entre outras)
• Principais objetivos: realizar ações que visam
proteger a saúde da população exposta ou Ex: Hipertensão, câncer, Diabetes, DPOC, Asma

etc 👉🏻 Essas são doenças multifatoriais e tem em


potencialmente exposta aos riscos das radiações
ionizantes (RI) e das radiações não ionizantes
(RNI). comum fatores comportamentais de risco
• Radiações Ionizantes (RI): ondas modificáveis e não modificáveis.
eletromagnéticas de frequência muito elevada
(raios X e gama), que contém energia fotônica . Fator de risco modificáveis para diabetes:
suficiente para produzir ionização. Ex.: raio X,
exploração de urânio, usina nuclear. Ex: Obesidade.
• Radiações Não Ionizantes (RNI): radiações de
frequência igual ou menor do que a da luz. Ex.: Fator de risco não modificáveis para Diabetes:
linhas de transmissão de energia, celulares, Ex: Genética
microondas.
As RI’s são usadas em industrias no geral,
construção civil, hospitais e clinicas medicas e
odontológicas, industria de petróleo, irradiador de
grande porte, radiografia, transporte de material
radioativo, laboratório de ciclotron e reatores
nucleares.

A exposição a RNI vem aumentando devido a


expansão do fornecimento de energia elétrica e
eletromagnética (celular, radiofrequência,
microondas, infravermelhos, lasers por exemplo).
A atuação da VIGIFIS nas RNI’s é voltada para
proteger a população exposta a radiação vinda de Tendência a irreversibilidade ( não tem cura)
linhas de transmissão de energia elétrica, estações
de radio e junto a vigilância em saúde do O Envelhecimto é uma causa popular para as
trabalhador aos trabalhadores em exposição Dant’s que são Crônico degenerativas
ocupacional.

Qualidade de Vida
É a percepção do individuo sobre satisfação de suas
necessidades e oportunidades negadas afim de
atingir bem-estar, felicidade e auto realização no
contexto cultural e de valores em que vive. Os
critérios de valor para qualidade de vida são
resultantes da construção individual, implicando
em variações de acordo com grupos sociais em.

cada tempo e lugar. Classificação:

DANT ’s
As doenças e agravos não transmissíveis
- DANT são doenças multifatoriais e têm em
comum fatores comportamentais de risco
Etiologia:

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