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8/16/2018

Epidemiologia e Meio Ambiente Para que servem as medidas de frequência dos


eventos relacionados à saúde?
Docente: Profª. Polianna A. A. Rios
Análise da situação de saúde a partir de
dados de doença, óbitos e outros eventos.

Medidas de Morbidade
Aula 3
Incidência
Medidas de Frequência Prevalência
INDICADORES
Letalidade DE SAÚDE
- Indicadores de Saúde -
Medidas de Morbidade Medidas de Mortalidade

INDICADORES DE SAÚDE INDICADORES DE SAÚDE

Parâmetros utilizados internacionalmente Classificação:


com o objetivo de avaliar, sob o ponto de
vista sanitário, a higidez de agregados Indicadores demográficos;
humanos, bem como fornecer subsídios ao Indicadores de Mortalidade;
planejamento em saúde permitindo o
Indicadores de Morbidade;
acompanhamento de flutuações e
tendências históricas do padrão sanitário. Indicadores de recursos;
Indicadores de cobertura, dentre outros.
(Roquayrol, 2003)

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INDICADORES DE SAÚDE Medidas de Morbidade

INCIDÊNCIA
Características dos indicadores: Número de casos novos de uma morbidade;
Simplicidade; Reflete a intensidade com que estão
Validade; surgindo casos novos; VELOCIDADE
Disponibilidade de dados; Analogia aos “Estudos cinematográficos”.
Cobertura.
Medida absoluta Medida relativa
Sabemos que os coeficientes de Morbidade são Número de Coeficiente de
casos Incidência
medidos sob a forma de Incidência de
Prevalência. O que esses termos significam?

Medidas de Morbidade
PREVALÊNCIA

Número total de casos de uma doença ou


agravo à saúde em determinado tempo, e
local;
Mede a proporção de indivíduos acometidos;
Analogia aos “Estudos fotográficos”;
Medida absoluta Medida relativa
Número de Coeficiente de
casos Prevalência

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Fatores que podem influenciar a


prevalência

Casos novos ou importados C. Incidência


Morte
Cura Defecção
Exportação de casos

Comportamento de cada um
desses fatores afeta o nível de
prevalência da doença

1. Doenças com longos PI, Baixa 2. Doenças com curtos PI, Alta
transmissibilidade, População transmissibilidade, População
altamente imune, tratamento suscetível.
que evite novos casos.

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Doenças Endêmicas em cada local Muitas doenças infecto-contagiosas de fácil tratamento e


prevenção (Imunopreveníveis). Ou alta letalidade.

Consideremos que um novo tratamento que evita a morte, porém,


não leva à cura de uma doença específica, foi descoberto e
incorporado ao SUS, com distribuição a todos os doentes. Que efeito
esse tratamento produziria nos coeficientes de Incidência e de
Prevalência?

E que efeito teria na incidência e prevalência de uma doença


transmissível entre pessoa-pessoa se fosse descoberta uma vacina
contra esta patologia?

Como pode ser explicada a situação em que numa população, com


distribuição etária estável, a prevalência de uma doença/agravo à
saúde esteja decrescendo ao tempo em que a sua taxa de incidência
está mantendo-se constante? Explique a situação exemplificando o
Doenças que tiveram a letalidade reduzida, mas ainda não tem caso da doença/agravo do seu Grupo de Trabalho (GT).
cura - AIDS

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PREVALÊNCIA
X
INCIDÊNCIA
X
DURAÇÃO DA DOENÇA
Qual a incidência da Doença “X” entre Jan a Jul.?
Qual a prevalência?

Outra particularidade...

Natureza do Evento - incidente

PREVALÊNCIA
X
INCIDÊNCIA

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Taxa de Letalidade Como a Taxa de letalidade da doença/agravo do seu GT se


apresenta hoje em dia, isto é, trata-se um evento de alta, média ou
baixa letalidade? Este nível de letalidade sempre foi estável ao
longo do tempo?

Mortes pela doença “X” x 100


Número de Doentes
Pesquise os valores dos coeficientes de incidência/prevalência da
doença/agravo do seu GT para o Brasil nos últimos anos (últimos 5
Variação da letalidade – AIDS
anos, por exemplo). Citar a fonte de dados durante a apresentação
Raiva dos resultados em sala.
Asbestose
Taxa de Ataque
Tétano
(incidência para surtos)
- Para surtos: nº casos x 100
população

REFERÊNCIAS
BRASIL, CENEPI. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília,
Exercícios
1998.

MORAES, IHS. et al. Informação em saúde: da prática


fragmentada ao exercício da cidadania. Rio de Janeiro:
HUCITEC/ABRASCO, 1994.

ROQUAYROL, M.Z.; KERR-PONTES, L.R. A medida da saúde


coletiva. In: ROQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. 5ª ed.
Rio de Janeiro: Medsi, 2003.

MOTA, E.; KERR, L.R.F.S. Medidas de ocorrência de doenças,


agravos e óbitos. In: ALMEIDA-FILHO, N.; BARRETO, M.L.
Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos, aplicações. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

Figuras de slides do prof. Ângelo Roncalli.

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