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Educação para Tod@s
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COMPONENTE CARGA HORÁRIA
EMENTA
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Colaboração
Aqui, vamos discutir um pouco mais sobre as(os) estudantes do ensino médio,
em particular das(os) estudantes da Rede Pública Estadual. Abordaremos a questão
da transição destas(es) jovens entre o ensino fundamental e o ensino médio. Esta já é
uma grande mudança na dinâmica estudantil destas(es) adolescentes, mas também é
um período de transformações em suas vidas, em que novas preocupações e
necessidades surgem a todo instante. Preocupações com trabalho, futuro, relações e
situações pessoais e sociais.
Para começarmos nossos estudos neste novo módulo, queremos que você,
professor e professora, identifique especificidades das(os) estudantes da sua escola, o
que contribuirá para a compreensão das suas reais necessidades, na intenção de que
se efetivem estratégias de ampliação das suas possibilidades de aprendizagem.
Portanto, fazemos o convite para que você levante, na sua escola, elementos que
ajudem a conhecer mais sistematicamente estas(es) estudantes.
Levante dados sobre:
● Faixa etária;
● Raça/cor/etnia;
● Gênero;
● Religião;
● Ocorrência de deficiências;
Após este levantamento, responda: O que você, professor, pensa sobre as(os)
estudantes da rede pública estadual?
Para realizar essa etapa de levantamento da realidade dos seus estudantes, você
vai utilizar:
Para além do que determina a legislação posta, podemos afirmar que o estado da
Bahia é o responsável pela formação da maioria das(os) suas(eus) jovens, o que leva
às seguintes questões: quem são esses sujeitos que estão matriculados no ensino
médio baiano? Quais são os seus interesses, suas necessidades, sua relação com a
cultura, a sociedade, a política, sua relação com os outros em comunidade? O que
eles desejam, do que precisam, como a escola pode promover seu crescimento
intelectual, sua inserção no mundo como sujeito histórico? Após refletir sobre estas
questões, responda à atividade abaixo:
CANVA: https://www.canva.com/pt_br/
BUBBLES: https://bubbl.us/
LUCIDCHART: https://www.lucidchart.com/
POD CAST:
Anchor: https://podcasters.spotify.com/
● Um recorte com relação à faixa etária
AULA 2
TEMA: Pedagogia das competências: como se estrutura e a quem serve?
Retratamos abaixo o diálogo entre dois colegas nas salas dos professores. Eles estão
contrapondo suas visões sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Vamos
ler a transcrição da conversa com atenção.
Tereza: É verdade que a BNCC tem um foco nas competências, mas isso
não significa que ela exclua o desenvolvimento do pensamento crítico. A
própria BNCC estabelece como uma de suas competências gerais o
desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo, incluindo a
capacidade de analisar e compreender a realidade social.
Carlos: Hummm, resta saber até onde vai essa crítica! É importante
reconhecer que uma abordagem coletiva da educação pode ser dificultada
pela ênfase na individualização dos itinerários formativos. Além disso, a
implementação da BNCC pode acabar privilegiando a lógica de mercado,
como esse negócio de "empreendedorismo", em detrimento da formação
crítica e emancipadora.
Imagine que você entrou na sala dos professores e ouviu esse trecho de conversa.
Ficou instigado a se manifestar. O que você diria? Compartilhe no fórum sua
perspectiva a partir da conversa transcrita.
Professor, professora
A existência, pois, de uma pedagogia baseada nas competências dá-se em razão das
transformações nos mercados de trabalho, a partir do amplo crescimento e utilização
de tecnologias que substituem, por vezes, os postos de trabalho anteriormente
existentes. Deste modo, configura-se o discurso de que os trabalhadores
necessitam cada vez mais estar inseridos na nova organização social, que
precisam estar disponíveis a adaptações diversas, a cada nova
transformação ou exigência que lhes seja apresentada pelo “mercado”.
Para atender a tais exigências, faz-se necessário desqualificar os processos coletivos,
desestimulando-se, assim, a dimensão comunitária e estimulando-se a
individualidade. Assim, as competências exigidas ao trabalhador no modelo atual de
sociedade constituem-se muito mais em atributos individuais do que coletivos,
podendo ser construídas a partir de experiências anteriores, esforço próprio,
resiliência.
Para concluir, é importante destacar que este curso irá trazer à luz fundamentos
pedagógicos e curriculares que divergem tanto na sua orientação teórica quanto nas
suas diversas percepções sobre a sociedade, sobre o processo educativo, sobre as
formas de aprender e sobre a docência. O importante é que tenhamos o olhar crítico
e que estejamos sempre atentos às necessidades das juventudes, que compõem o
grupo dos estudantes do ensino médio da Bahia, para que, assim, possamos
compreender que modelo pedagógico atende à escola que queremos fortalecer e
oferecer aos estudantes.
AULA 3
TEMA: Um currículo emancipador na perspectiva da pedagogia
histórico-crítica (PHC)
Nesta atividade, vamos fazer uma primeira aproximação com a PHC para, a
seguir, melhor problematizarmos o novo ensino médio e compreendermos o DCRB.
Comecemos por ouvir o próprio professor Dermeval Saviani.
Seguem algumas indicações para que você possa se aprofundar um pouco mais
nos princípios da pedagogia histórico-crítica:
Atividade 1
Até aqui, você já ouviu o próprio prof. Dermeval Saviani falando sobre a PHC e a
sistematização acima. O que tais ideias contribuem para a forma como você planeja
suas aulas? Vamos expor esta abordagem de forma prática!
Atividade 2
Atividade 3
Perguntas orientadoras:
Pense e construa um plano de aula inspirado nos cinco momentos da PHC sobre um
tema associado à sua disciplina. Pense em uma situação ou problema coletivo da
cidade, ou mesmo do país, como tema para este plano.
AULA 3
TEMA: Educação libertadora e educação popular. Pedagogias para os
novos sujeitos. Representatividade racial, educação especial e inclusiva.
Efetividade das normativas: Resolução nº 45 do Conselho Estadual de
Educação, Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008.
Olá, professor(a)! Na quarta aula, vamos falar sobre uma outra perspectiva,
sobre a pedagogia apresentada pelo professor Miguel Arroyo quanto aos sujeitos que
vivem e constituem o universo escolar. Para Arroyo, setores populares oprimidos
pelo status quo da sociedade apresentam para a pedagogia dominante outras formas
de pedagogias, pedagogias que seriam pensadas para desestabilizar a ideologia
dominante em direção a sua superação. Vamos lá!
Segundo sua visão, o desenvolvimento humano e social não se faz apenas pela
formação técnica, mas também pela formação ética, cultural, artística, afetiva e
política. Há uma preocupação com a formação integral do ser humano, diferente de
se pensar uma escola apenas centrada na ampliação dos tempos pedagógicos.
Formar cidadãos críticos, capazes de atuar na construção de um mundo mais
solidário, mais justo, em que haja participação social efetiva desses sujeitos.
Para Arroyo, a educação integral é uma forma de superar a visão fragmentada da
educação, que muitas vezes se concentra apenas na transmissão de conhecimentos
teóricos e desconsidera a realidade e as necessidades das(os) estudantes. Ele acredita
que é necessário reconhecer a diversidade cultural e social presente nas turmas,
reflexo da sociedade em que vivemos, e valorizar suas experiências e saberes, criando
um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e participativo.
Outros sujeitos
Ainda sobre estes sujeitos e os aprendizados que carregam, Arroyo (2014, p. 37)
afirma que
A superação do estado das coisas na sociedade passa por uma inserção das
Outras Pedagogias desestruturantes da pedagogia desumanizadora nas escolas.
Somente quando as pedagogias de contestação e resistência desenvolvidas pelos
Outros Sujeitos organizados coletivamente entrarem nas escolas estaremos
transformando a sociedade, tornando-a mais humana e igualitária, que respeite os
sujeitos em suas diversidades.
A cultura popular não pode ser vista, portanto, como um obstáculo à educação e,
sim, como uma fonte rica de conhecimentos e práticas que devem ser valorizadas e
incorporadas ao currículo escolar. Defende-se, nesse sentido, a importância de se
promover uma educação intercultural, capaz de dialogar com as diferentes culturas
presentes na sociedade, e de se pensar a escola como um espaço de acolhimento das
diferenças.
As ideias de Arroyo são um ponto de partida interessante para pensarmos esses
sujeitos que formam a comunidade escolar. Os seus aprendizados, suas vivências e
como estes podem ser inseridos na escola como parte dela, e não como saberes
estranhos e, algumas vezes, exóticos.
Atividade 1
YouTube – https://www.youtube.com/watch?v=7KlQAuiITuQ&t=25s e
discuta alguns aspectos no Fórum - Outros sujeitos, outras Pedagogias.
Perguntas orientadoras:
2 - Como pensar uma escola possível onde os Outros e suas pedagogias possam estar
inseridos nela?
https://www12.senado.leg.br/tv/programas/que-brasil-e-este/2022/08/primeiro-ep
isodio-que-brasil-e-este-txai-surui
Atividade 2
REFERÊNCIAS