Você está na página 1de 32

01 - Sistemas de Forças

Sistemas de Forças

“As propriedades dos


sistemas de forças
devem ser
completamente
entendidas pelos
engenheiros que
projetam sistemas tais
como este guindaste de
construção.”
Sistemas de Forças

Tente Visualizar as
forças presentes nas
várias partes desse
sistema.
01.1 - Sistemas de Forças
01.1.1 Princípio da transmissibilidade
Uma força pode ser aplicada em qualquer ponto sobre sua linha de
ação sem alterar os efeitos resultantes.
01.1 - Sistemas de Forças
01.1.2 Forças concorrentes
Duas ou mais forças são ditas concorrentes em um ponto se suas
linhas de ação se interceptam neste ponto.

 São concorrentes no ponto A.


 Regra do paralelogramo para
obter sua soma ou resultante R
 A resultante R se situa no
mesmo plano que F1 e F2.
01 - Sistemas de Forças
01.2 Forças concorrentes
Suponha que duas forças concorrentes estão situadas no mesmo
plano mas são aplicadas em dois pontos diferentes como na figura
abaixo.

 Princípio da transmissibilidade.
01.1 - Sistemas de Forças
01.1.2 Forças concorrentes
Podemos usar a regra do triângulo de vetores para
encontrar o valor de R, mas precisamos mover a
linha de ação de uma das forças como mostra a
figura abaixo:
01.1 - Sistemas de Forças
01.1.2 Forças concorrentes
Podemos usar a regra do triângulo de vetores para
encontrar o valor de R, mas precisamos mover a
linha de ação de uma das forças como mostra a
figura abaixo:

MAS CUIDADO!!!
Preservamos corretamente módulo e
direção de R, mas perdemos a linha de
ação correta de R (não passa por A).

Este tipo de combinação deve ser evitada


01.1 - Sistemas de Forças
01.1.3 Componentes Vetoriais
A relação entre uma força e seus componentes
vetoriais ao longo de eixos dados não deve ser
confundida com a relação entre uma força e suas
projeções perpendiculares sobre os mesmos
eixos.

ATENÇÃO!!!
01.2 Sistemas de Forças
Bidimensionais
01.2.1 Componentes Retangulares
A decomposição mais comum de um vetor de
força é nos seus componentes retangulares.
   
F  Fx  Fy F  Fx i  Fy j

Fx  F cos  F  F F x
2
y
2

1 Fy 
Fy  F sen   tan  
 Fx 
01.2 Sistemas de Forças
Bidimensionais
01.2.1 Componentes Retangulares

Ao lado alguns exemplos


típicos de decomposição
vetorial em duas dimensões.
01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
01.2.1 Componentes Retangulares
Componentes retangulares são convenientes
para achar a soma ou resultante R de duas
forças que são concorrentes.
  
R  F1  F2  ( F1x i  F1 y j)  ( F2 x i  F2 y j)
Rx i  R y j  ( F1x  F2 x )i  ( F1 y  F2 y ) j

Rx  F1x  F2 x   Fx
R y  F1 y  F2 y   Fy

 Fx Soma algébrica dos componentes


escalares em x
01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
Exemplo 1: As forças F1 , F2 e F3 todas atuando no ponto A
do suporte, são especificadas de três modos diferentes.
Determine os componentes escalares em x e em y de
cada uma destas três forças e calcule a resultante delas.
01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
Exemplo 2: Combine em uma única força equivalente R as
duas forças P e T, que atuam no ponto B da estrutura fixa.
01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
Exemplo 2: (a) Solução Gráfica

 Desenha-se um paralelogramo
 Utiliza-se uma escala por exemplo, 1cm = 100 N
 Transferidor para desenho do ângulo.
01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
Exemplo 2: (b) Solução Geométrica

 Aplicação da Leis dos cossenos


01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
Exemplo 2: (c) Solução Algébrica

 Usando o sistema de coordenadas x-y.


01.2 - Sistemas de Forças
Bidimensionais
Exercícios Propostos
2.5 2.16
2.8 2.19
2.9 2.22
2.10 2.23
2.12
2.15

FONTE: MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. (Autor). Mecânica para engenharia. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. 2 v.
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Além de mover um corpo na direção de sua linha de
ação, uma força pode também girar um corpo em
relação a um eixo. Essa tendência à rotação é
conhecida como o momento M da força. (Torque).
Ex: Chave de grifo

De quanto o tubo é girado


depende da distância d
e do módulo da força F
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
01.3.1 Momento em torno de um ponto
O módulo do momento ou a tendência da força girar o
corpo em torno do eixo O-O perpendicular ao plano do
corpo, é proporcional tanto ao módulo da força quanto
ao braço de alavanca d, que é a distância perpendicular
do eixo até a linha de ação da força.

M  Fd

Unidade SI: N.m


01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
01.3.1 Momento em torno de um ponto – Regra da mão
direita
 O momento é um vetor M
perpendicular ao plano do corpo.

 O sentido de M depende da
direção na qual F tende a
girar o corpo.

 Representamos o momento de F em torno de O-O


como um vetor apontando na direção do polegar,
com os dedos curvados na direção da tendência da
rotação.
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
01.3.1 Momento em torno de um ponto

As direções dos momentos podem ser consideradas usando


uma convenção de sinais estabelecida, tal como um sinal (+)
para momentos no sentido anti-horário e um sinal (-) para
momentos no sentido horário, ou vice versa.

Nessa figura o momento


é positivo
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
01.3.1.1 Momento em torno de um ponto – Produto
Vetorial
Em alguns problemas bidimensionais e muitos dos
tridimensionais que se seguirão, é conveniente usar um
enfoque vetorial para o cálculo de momentos.
  
M  r F

r é um vetor posição que vai do
ponto de referência do momento,
A, para qualquer
 ponto da linha
de ação de F.

M  M  Frsen  Fd
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
01.3.1.2 Momento em torno de um ponto – Teorema de
Varignon
“ O momento de uma força em relação a qualquer ponto é
igual a soma dos momentos dos componentes dessa força em
relação ao mesmo ponto.”
  
Mo  r  R
    

r R  r  PQ 
    
Mo  r  P  r Q

M o  Rd   pP  qQ
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Exemplo 1: Calcule, de cinco maneiras diferentes, o
módulo do momento da força de 600 N em relação ao
ponto O da base.
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Exemplo 1: (I) Solução

 Encontra-se o braço de alavanca “d”


01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Exemplo 1: (II) Solução

 Teorema de Varignon
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Exemplo 1: (III e IV) Solução

 Pelo Princípio da transmissibilidade


01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Exemplo 1: (V) Solução

 Expressão Vetorial
01.3 - Sistemas de Forças –
Momento

Proposta de Leitura

LIVRO TEXTO: MERIAN, . L.; KRAIGE, L. G. Mecânica – estática. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
ISBN: 9788521614029:
1. Capítulo 2: SISTEMA DE FORÇAS (páginas 29 à 32)
2.4. Momento;

Exemplos: 2.5; 2.6.


01.3 - Sistemas de Forças –
Momento
Exercícios Propostos
2.29 2.38
2.30 2.40
2.31 2.42
2.33 2.44
2.37 2.47
2.38 2.51

FONTE: MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. (Autor). Mecânica para engenharia. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2009. 2 v.

Você também pode gostar