Em um país onde encontram-se 10,7 milhões de pessoas com surdez,

sendo que 87% delas não usam aparelhos auditivos, percebemos as

complicações que possuem para se comunicarem com as demais que
não apresentam essa condição e também para se adaptarem às novas
tecnologias, que, em sua maioria, não são inclusivas. É de suma
importância realizar pesquisas sobre novas formas de inclusão e
comunicação, já que se torna cada vez mais difícil o acesso, o diálogo e a
socialização delas em comunidade.
Nosso objetivo é criar um dispositivo que ajude na comunicação entre
pessoas com deficiência auditiva e as demais, principalmente as que não
possuem essas condições, de forma que facilite seu dia a dia e contribua
na adaptação às novas tecnologias.
Realizamos pesquisas sobre a Linguagem de Sinais Brasileira e as outras
formas de comunicação, além de maneiras já existentes de facilitar esse
diálogo, assim como seu cotidiano. Em seguida, procuramos especialistas
da área de desenvolvimento de programações, para que pudessem nos
ajudar na criação de um aplicativo que os auxilie e traduza as Libras,
textos e falas para melhor compreensão dessa parcela da população.
O aplicativo possui diversos comandos tanto em forma de textos e áudios,
como em libras, adequada para cada país ou região, já que ela varia de
acordo com o local em que se encontra, facilitando sua compreensão e
acesso às funções disponibilizadas. Ele se mostrou muito útil para a
comunicação destes com os demais, principalmente em encontros entre
familiares e amigos, onde nem todos conheciam os significados desse
dialeto, além de ter facilitado muito seu dia a dia, com os comandos
básicos de tradução da linguagem de sinais.
As complicações que pessoas com deficiência auditiva possuem para se
comunicarem com as demais e também para se adaptarem às novas
tecnologias, podem ser facilitadas e diminuídas com novos dispositivos
que as auxiliem. Desta forma, o aplicativo dEAR help propõe facilitar a vida
cotidiana dessas pessoas, de forma que contribua com o acesso, diálogo
e socialização delas em comunidade.

Rafael Luiza
Alícia Yago