O filme do episódio 2400 de PR, “O Tempo do Destino”

Entre 17 e 19 de julho de 2009 ocorreu na cidade de Garching, na Alemanha, a oitava edição da Garching Con,
uma das mais tradicionais convenções alemãs dedicadas à série “Perry Rhodan”. Além de contar com a presença
de praticamente todos os autores da série, que ministraram palestras sobre seu trabalho e o novo ciclo da série,
“Stardust”, a convenção também foi o local escolhido para a estreia de um filme em computação gráfica, feito pelo
fã Raimund Peter, baseado na história do episódio 2400 da série, intitulado “O Tempo do Destino”. Após a
projeção do filme, Raimund foi aplaudido de pé pelos presentes, que ficaram impressionados com a qualidade de
seu trabalho, feito num computador comum em seu tempo livre.

Logo abaixo encontram-se algumas imagens e uma transcrição expandida do trailer deste filme, que está
disponível em meu diretório virtual. Infelizmente o filme completo, com uma hora de duração, ainda não tem
previsão de lançamento para o público em geral, devido ao fato dos direitos de filmagem da série pertencerem
atualmente à produtora alemã Casascania.

Gostaria de fazer um agradecimento especial ao próprio Raimund Peter, que gentilmente permitiu a reprodução
do material abaixo neste blog.

No ano 1346 NCG a Humanidade encontra-se diante da maior ameaça de sua história. A Frota Terminal Traitor
ocupou praticamente toda a Via Láctea. As forças do caos planejam criar uma negasfera na galáxia vizinha
Hangay. Esta é uma zona caótica, na qual as leis físicas perdem sua validade. Para atingir este objetivo, os
recursos de nossa galáxia devem ser explorados.
Gigantescas máquinas, com um incrível comprimento de 150 quilômetros, transformam sistemas planetários
inteiros em incubadoras do caos.

Poderosos transportes da frota, com um diâmetro de 25 quilômetros, transportam milhares de traitanques, as

naves-disco de combate praticamente indestrutíveis da Frota Terminal.

Os castelos cósmicos, gigantescas construções em forma de prato com um diâmetro de 28 quilômetros, abrigam
os chamados supervisores gerais, importantes servidores das forças do caos.
Nosso sistema solar é um dos poucos da galáxia que ainda não foram ocupados pelas tropas do caos. O Núcleo,
uma união imaterial dos mutantes monocromáticos, reforça com seus poderes mentais o campo Terranova, que
envolve o Sistema Solar. Porém até quando…?

De Fawn Suzuke, a representante dos mutantes monocromáticos, Rhodan recebe a informação de que as forças do
caos já haviam planejado a criação de uma negasfera no passado, há cerca de 20 milhões de anos. A
superinteligência Archetim, que vivia nesta época no Grupo Local, conseguiu impedir a criação desta negasfera
com a chamada retroversão. Porém Archetim morreu durante o processo, e ao longo dos milênios o conhecimento
sobre a retroversão acabou sendo perdido.
Perry Rhodan percebe que a única possibilidade de afastar a ameaça da Terra consiste numa viagem no tempo. Há
20 milhões de anos no passado encontra-se a resposta à seguinte pergunta: como se faz uma retroversão?

Quando Perry Rhodan chega ao seu gabinete na Residência Solar, ele percebe que tem uma visita inesperada.
Lotho Keraete, o “homem de metal”, traz uma mensagem de “Aquilo”. A superinteligência oferece aos terranos sua
ajuda. Ela deseja levar a Humanidade para junto de si na “Terra Distante”. Dessa forma a Terra deve ser
abandonada.

Contudo Rhodan não precisa decidir imediatamente. Lotho dá a ele uma esfera prateada, com a qual ele poderá
entrar em contato com “Aquilo” quando e onde quiser.
Enquanto isso, em outra parte da Residência Solar, Mondra Diamond procura seu médico, já que aparentemente
ela não está envelhecendo.

Ele lhe diz que, surpreendentemente, seu processo de envelhecimento foi interrompido. Contudo não foi possível
descobrir as causas disso, já que Mondra não possui um ativador celular, aparelho que a tornaria biologicamente
imortal. Provavelmente ela recebeu uma ducha celular de “Aquilo” sem saber.
Em 12 de abril de 1346 NCG Perry Rhodan encontra-se com seus mais fiéis companheiros para revelar-lhes
alguns detalhes de sua viagem no tempo, que até então haviam sido mantidos sob sigilo absoluto.

Contudo o destino e o objetivo da viagem continuarão secretos até todos estarem a bordo de sua nave temporal.
Bell, Adams, Mondra, Gucky e Tolot entram numa nave auxiliar e vão para Luna City, e de lá para o estaleiro
Aaron-Quippo, para observarem os estágios finais da montagem da nave expedicionária Júlio Verne.

Bell não fica feliz em saber que ele e Homer G. Adams deverão ficar na Terra. Porém Adams não se preocupa
muito com isso, pois suas atividades oficiais rotineiras o manterão muito ocupado na Terra.
O estaleiro Aaron-Quippo fica a alguns quilômetros de Luna City e é fortemente vigiado contra a presença de
estranhos. Até mesmo Rhodan e seus companheiros devem passar por um detalhado processo de identificação
para poderem ter acesso à área de montagem. De todos os presentes, somente Perry Rhodan tem total
conhecimento da missão a ser realizada.

O nome da nave expedicionária que deverá fazer a viagem no tempo é Júlio Verne.
A fase final da montagem começou. A nave é composta por uma parte central cilíndrica, em cujas extremidades
encontram-se acopladas duas unidades esféricas da classe Apollo, com um diâmetro de 800 metros cada.

Assim a nave se parece com a lendária Sol. Porém é bem menor, pois seu comprimento total é de apenas 2,4
quilômetros.

A parte cilíndrica central, com 800 metros de comprimento, abriga em seu centro o conversor contextual, que
permitirá o salto no tempo.

Dois gigantescos conversores Daellian, com um comprimento de cerca de 300 metros, ocupam a maior parte do
volume do cilindro. Eles serão responsáveis pelo abastecimento energético do conversor contextual.
Na manhã de 12 de abril de 1346 Perry Rhodan despede-se de Bell… E é o último a entrar na nave, que é isolada
logo em seguida.

Desse momento em diante a Júlio Verne encontra-se hermeticamente fechada. Nos próximos três dias seus
depósitos energéticos serão preenchidos até o limite de sua capacidade.
Quinze de abril de 1346. Central de comando da Júlio Verne.
Os preparativos para a partida encontram-se em seus estágios finais.

Perry Rhodan é o último a chegar à central de comando.

Ao lado do comandante Lanz Ahakin e de sua tripulação, aguardam por ele sua companheira Mondra Diamond,…

…o halutense Icho Tolot…

…e o rato-castor Gucky.

Os dois emocionautas estão de prontidão. O ertrusiano Gorn Barta…

…e o excêntrico Jason Colton, também conhecido como “Havana”.

Mensagens de prontidão chegam de todas as estações da nave.

A Júlio Verne parte da Lua e ruma para o Sol.
Para que os agentes das forças do caos não obtenham informações sobre o projeto “Operação Tempus” no último
momento, a Júlio Verne é classificada oficialmente como uma nave de pesquisa, cuja primeira missão envolverá
medições na coroa solar.

Como disfarce adicional, ao penetrar na coroa solar a nave é aparentemente destruída numa explosão acidental
devastadora. Contudo esta explosão serviu apenas para camuflar o salto temporal.

A viagem ao passado havia começado!

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Maiores informações sobre a convenção Garching Con 8 e o filme “O Tempo do Destino” estão disponíveis nos
seguintes endereços:

– www.garching-con.net (site oficial da convenção)