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II U N l A O RECONITUVçAO COMONIITA
I . Lapidus/ K. Ostrovityanov
Princí pios de
Economia Pol í tica
TOMO I
É permitido:
- Copiar, distribuir , exibir e executar a
obra - criar obras derivadas
- Para cada novo uso ou distribuição, você deve deixar claro para outro, os
termos da licen ça desta obra .
[...] As condições económicas são a infraestrutura, a base, mas vários
outros vetores da superestrutura ( formas políticas da luta de ciasses e
seus resultados, a saber, constituições estabelecidas peia ciasse vitori-
osa após a batalha, etc., formas jurídicas e mesmo os reflexos destas lu-
tas nas cabeças dos participantes, como teorias políticas, jurídicas ou fi-
losó ficas, concepções religiosas e seus posteriores desenvolvimentos
em sistemas de dogmas) também exercitam sua influência no curso das
lutas históricas e, em muitos casos, preponderam na determinação de
sua forma. Há uma interação entre todos estes vetores entre os quais há
um sem número de acidentes (isto é, coisas e eventos de conexão tão
remota, ou mesmo impossível, de provar que podemos tomá-los como
não-existentes ou negligenciá-los em nossa análise), mas que o movi-
mento económico se assenta finalmente como necessário.
FRIEDRICH ENGELS
SUM Á RIO
Apresenta çã o 13
Introdu çã o 39
Apresentação
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Princípios de Economia Política I . Lapidus/ K. Ostrovityanov
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res, garante a estas direitos pol í ticos equivalentes aos dos ho-
mens. Mas persistem no socialismo os resqu ícios ideol ógicos
das sobrevivê ncias das velhas sociedades que justificavam a
opressão feminina , que ainda constrangem as mulheres, algo
que apenas a luta ideol ógica dará conta de combater . Como
base material persistente sob o pr ó prio socialismo, poré m ,
que manté m a sobrevivê ncia da opressã o feminina , está a per -
sist ê ncia da pequena economia dom éstica do lar (algo que as
velhas ideologias decadentes contribuem para reforçar e dar
sobrevida ) . É fato conhecido aquele segundo a qual as mulhe-
res do mundo capitalista testemunham n ã o só a explora çã o
capitalista , mas també m a explora çã o dom éstica , carregando
como grilh ões os cuidados com as crian ças e com a casa , o
preparo dos alimentos, etc. ( a chamada dupla jornada , ou tri -
pla jornada , no caso de bebés ou crian ças em seus primeiros
anos) . Consiste uma tarefa histórica (econ ómica e ideol ógica )
do socialismo a especializa çã o de todas as tarefas realizadas
pelas mulheres no â mbito do lar , tomadas individualmente,
em grandes unidades especializadas na realizaçã o de cada
tipo destas tarefas. 2 N ão à toa , verificou -se mais ou menos
intensamente, em todos os pa íses socialistas, uma sé rie de
iniciativas de constru ção de imensas creches ( libertando mu -
lheres dos cuidados com as crian ças) , grandes unidades de
lavanderias, restaurantes populares nos pró prios complexos
habitacionais, e demais. Entretanto, nenhum pa ís socialista
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PRINCÍPIOS DE
ECONOMIA POLÍTICA
Tomo I
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Introdu ção
Todos sabem que a economia pol í tica é uma ci ê ncia
social , o que significa que n ão estuda os fen ô menos que se
passam na natureza inanimada , no mundo vegetal ou animal ,
nem a vida do organismo humano, mas sim determinadas
rela ções entre os homens tais como resultam de sua vida em
sociedade.
Sabe-se o qu ã o grande é a importâ ncia das rela ções
que se estabelecem entre os homens baseados na vida social ,
pois é impossível representar o homem , mesmo em seu est á -
gio primitivo do seu desenvolvimento, vivendo completamen -
te fora da sociedade . H á razã o quando se diz que "o homem
é um animal social ".
Mas, se observamos atentamente, as rela ções dos ho-
mens entre si parecem variadas: podem -se estudar rela ções
de fam í lia , rela ções pol í ticas nascidas da luta entre diversas
classes sociais e seus partidos e , enfim , rela ções oriundas de
causas culturais e outras.
A Economia Pol í tica estuda todas essas rela ções? N ã o.
Sua esfera é muito mais estreita , pois estuda apenas um tipo
das rela ções sociais, a saber: as que nascem entre os homens,
baseadas na produ çã o e na reparti ção dos produtos do traba -
lho social , e que se chamam ordinariamente de rela ções de
produ çã o.
Assim como n ã o se pode conceber o homem vivendo
fora de sociedade, tampouco se pode conceber o homem vi -
vendo em sociedade sem entrar em rela ções de produ çã o com
outros homens, pois mesmo que n ã o participe pessoalmente
do processo de produ çã o, n ã o deixará por isto de estar em
rela ções de produ ção com outros homens, tomada esta ex -
pressã o - rela ções de produ çã o - em um sentido amplo. Ele
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4. Os gastos de produção
Acabamos de dizer que o produtor deixa de produzir
uma mercadoria quando o seu preço de venda se torna des-
vantajosa ou quando, ao vend ê- la , perde.
Como é que se d á conta que a produ ção de mercadoria
é desvantajosa ou deficitá ria ? Evidentemente que é pelo que
lhe custam as mercadorias.
Ou çam o comprador no mercado ou em uma loja pe-
chinchar com o comerciante e oferecer - lhe metade do que lhe
foi pedido; ou çam o comerciante assegurar que a mercadoria
" lhe custa muito mais cara ". O alfaiate explica os seus preços
pela carestia de vida , pela alta das rendas de casa , etc.
Significa isto que o preço das mercadorias se deter -
mina pelos gastos de produçã o?
Aprofundemos este ponto, ainda que tratando apenas
o caso do alfaiate. Recordemos que n ã o se trata de um capi -
talista que emprega trabalhadores para ganhar à custa do tra -
balho deles e que estamos perante um pequeno produtor, de
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12. Para maior simplicidade, não entremos em conta com os gastos de repa -
ra çã o da m á quina .
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13. A palavra " m édia " deve ser entendida no sentido em que a empregamos
at é agora , quer dizer, considerando a quantidade de mercadorias ian çadas no
mercado, em condi ções de equil í brio, por empresas que dispõem de diferen -
tes técnicas.
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14. O melhor conhecimento das empresas que possuem a técnica mais evolu -
ída aplica -se de novo, pelo fato de o produtor das mercadorias gastando me-
nos trabalho que os seus competidores poder vender os produtos mais bara -
tos e triunfar na competi ção, ao mesmo tempo que consegue maiores lucros.
Mais adiante voltaremos a mencionar os progressos t écnicos.
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15. Chama -se mineral ao ferro que conté m certa quantidade de carbono que é
necessá rio destruir para que o mineral se transforme em a ço. No fogã o, o mi -
neral em fusão decantava -se vá rias vezes pelo contato com o oxigé nio do ar ,
até que a quantidade de carbono descia ao ponto desejado . Na oxigena ção, o
mineral é desfeito em um forno especial , o carbono queima -se na superf ície
da massa incandescente . No forno de Bessemer, o mineral incandescente en -
tra em contato com o ar n ã o apenas na superf ície , mas em toda a massa ,
atravessada por correntes de ar. O processo de combustã o do carbono ace -
lera -se e realiza uma economia de combust ível .
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16. Recordemos que, por agora , estamos a tratar de uma economia mercantil
simples, na qual o operá rio sem qualificação e o torneiro oferecem no mer -
cado, eles próprios, o produto do seu trabalho. O valor do produto do traba -
lho do operá rio n ã o especializado e do torneiro n ão deve confundir -se com o
sal á rio que estas duas classes de trabalhadores recebem em um regime capi -
talista quando vendem , n ã o o produto do seu trabalho, mas sim a sua força
de trabalho . J á indicamos, e voltaremos a ele mais adiante , que o trabalho do
operá rio é uma coisa e o valor da sua força de trabalho (e o seu preço, o sal á -
rio ) é outra . O sal á rio do torneiro determina -se pela quantidade de produtos
necessá rios à manuten ção da sua força de trabalho, pelo n ú mero de torneiros
sem trabalho, pela procura de m ã o -de-obra , etc. O mesmo acontece com o
sal á rio do oper á rio sem qualificaçã o. As relações entre um e outro podem ser
muito diferentes das rela ções entre os valores dos produtos do seu trabalho .
17. ROUBINE, Ensaio sobre a teoria de Marx-, LIOUBIMOV, Curso de Econo-
mia Política (em russo) .
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= 1 /2 libra de batatas;
1 libra de centeio = 2/3 de libra de petróleo;
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= 1 /2 libra de papas;
1 libra de centeio = 3/4 de libras de petróleo;
= 2/4 de caixas de fósforos.
= 10 OVOS;
1 quarto de leite 18 = 2 libras de carne;
= 20 caixas de fósforos.
18. Trata -se aqui do quarto de vedro , medida russa que equivale a treze litros.
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10 libras de centeio =
5 libras de papas =
2 liros de petróleo =
20 caixas de fósforos
1 d ú zia de ovos =
2 libras de carne =
3 litros de leite , etc. =
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19. Ao aludir à classificação de Karl Marx, alguns autores pensam ser neces-
sá rio distinguir quatro formas-valor: forma -valor simples, forma -valor desdo-
brada , forma - valor geral e forma - dinheiro. Mas, escreve Marx: " Na transi çã o
da forma I para a forma 11 , da forma II para a forma 111 , t ê m lugar transforma -
ções essenciais. Em contrapartida , a forma IV em nada se diferencia da forma
III , a n ã o ser pelo facto de agora , em vez do tecido de linho, ser o ouro a pos-
suir a forma de equivalente geral . Na forma IV, o ouro continua a ser o que o
tecido de linho era na forma 111 - equivalente geral . O progresso consiste ape -
nas no facto de a forma de trocabilidade geral imediata ou a forma de equiva -
lente geral se fundir agora , defmitivamente, por h á bito social , com a forma
natural espec ífica da mercadoria ouro" ( K. Marx, O Capital, Livro Primeiro, t .
I , p. 85, ed . "Avante!"- Edi ções Progresso, Lisboa - Moscou , 1990) . Evidente-
mente , n ã o temos razões para considerar a forma IV ( forma -dinheiro ) como
uma forma especificamente diferente da forma III ( forma -valor geral ) .
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através das varia ções constantes entre preço e valor . Mas esta
circunstâ ncia n ã o diminui a import â ncia do valor , centro para
o qual os preços se orientam irresistivelmente em todas as
suas varia ções e em torno do qual oscilam .
Um autor russo, L. l . Lioubimov, faz no seu curso de
economia pol í tica uma compara çã o interessante entre o valor
e o toque da campainha que chama os alunos para a aula . É
pouco frequente que o aluno entre na aula no momento exato
em que toca a campainha . A maioria dos alunos chega um
pouco antes ou um pouco depois. Mas isto n ã o quer dizer que
o toque da campainha n ã o tenha rela çã o nenhuma com a che-
gada dos alunos e o começo das aulas . O toque da campainha
indica o ponto de equil í brio que regula a chegada dos alunos.
Esta é apenas uma boa compara çã o , j á que h á entre o valor e
o toque da campainha uma diferen ça enorme, pois que uma
vontade consciente rege o toque da campainha enquanto que
o valor regulador dos preços se estabelece por si só, esponta -
neamente, como vimos. As comparações n ã o se baseiam nun -
ca em analogias perfeitas.
Precisemos que em tudo o que ficou dito considerá -
mos apenas o dinheiro, que tem um valor integral represen -
tado no nosso tempo pela moeda de ouro.
Todos sabemos que figuram na sociedade moderna , e
ao lado do ouro, moedas que t ê m um valor incompleto: moe-
das de prata , cobre, n íquel , bronze e outras. Estas moedas
materializam menos trabalho que seu preço nominal e a pro-
por çã o em que se trocam por ouro é disso indicativo (quando
ocorre esta troca ) .
O papel - moeda, que pode ( apenas em determinadas
condi ções) substituir a moeda de ouro, ocupa um lugar mais
importante na sociedade moderna , apesar de o trabalho em -
pregado para o produzir ser praticamente insignificante.
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26. Marx , O Capital, Livro Primeiro, 1.1, p . 193 e seguintes, ed . Avante!- Edi -
ções Progresso, Lisboa - Moscou , 1990.
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18. O capital
Sabemos que a força de trabalho n ã o atua sozinha no
processo de produ çã o capitalista . Instrumentos de produ çã o
como as m á quinas, os edif ícios, as maté rias- primas auxiliares
sã o també m necessá rios. Se o capitalista n ã o fosse proprietá -
rio de todos estes instrumentos e meios de produ çã o, o ope-
rá rio n ã o teria que lhe vender a sua for ça de trabalho. O pro-
cesso de produ ção e, por conseguinte, a criação de mais-valia
só sã o possíveis se se une a força de trabalho com os instru -
mentos e meios de produ çã o. Todas estas coisas, que tê m um
valor e são necessá rias para a cria çã o de mais-valia , consti -
tuem o capital . Portanto, o capital inclui , antes de mais nada ,
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A 3 c
Tempo necessário Tempo suplementar
5 horas 5 horas
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A B
Tempo necessário Tempo suplementar
2 , 5 horas 7 , 5 horas
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34. Esta questão será examinada em detalhe no §38 " O valor na URSS".
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na Câ mara do Com ércio, de que a participação operá ria nos lucros não cus-
tava nada aos acionistas ” . ( O . ERMANSKY , A Organização Científica do Traba-
lho). Em russo .
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41 . Do mesmo modo que hoje em dia a Espanha , Portugal , Pol ó nia , Itá lia e
Hungria proporcionam à Fran ça moderna uma parte importante da sua m ã o-
de -obra . Calcula -se em dois milh ões o n ú mero de operá rios estrangeiros que
trabalham em Fran ça . ( N . do T./ l 976)
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vitais dos operá rios levam - nos a organizar-se para lutar jun -
tos contra o capitalista . A moderna empresa capitalista , onde
centenas, e às vezes milhares, de proletá rios trabalham jun -
tos, contribui para os unir . O sindicato é, na hist ó ria , a pri -
meira forma de associaçã o de operá rios. Os sindicatos apare-
ceram h á duzentos anos no pa ís onde o capitalismo industrial
conheceu seu primeiro desenvolvimento, a Inglaterra , e hoje
em dia organizam em quase todos os pa íses do mundo a for -
mid á vel massa de quase 50 milh ões de prolet á rios.
É imenso o papel dos sindicatos na luta pelo aumento
de sal á rios e pela melhoria das condi ções de trabalho.
Dos meios de a çã o que os sindicatos conhecem , a gre-
ve e o primeiro .
Os sindicatos, reconhecidos pelo capitalista , se esfor -
çam por lhe impor o contrato coletivo que fixa as condi ções
de sal á rios, contrata çã o, demissã o de operá rios, jornadas de
trabalho, etc.
Os sindicatos, ajudados pela a ção pol í tica da classe o-
perá ria , atuam diretamente contra o capitalista ou grupos de
capitalistas. No regime capitalista esta a çã o combinada tem ,
por vezes, como resultado limita ções da jornada de trabalho,
do trabalho das mulheres e crian ças, etc .
Mas seja qual for a import â ncia dos êxitos da classe
operá ria na luta pela melhoria das condições de trabalho e
aumento de sal á rios, estes êxitos são, h á que confessá -lo, de
pouco alcance dentro do regime capitalista .
A luta dos oper á rios pela melhoria de vida depara , em
primeiro lugar , com grande obstá culo: os capitalistas detê m ,
alé m do poder econ ó mico, o poder pol í tico, o que n ã o permite
aos operá rios ultrapassar certos limites. À greve os capitalis-
tas opõem o lockout, isto é, o encerramento das empresas, o
que condena os operá rios à misé ria .
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Polónia Itália
Custo mínimo de vida (mensai) 350 a 500 zloty 900 a 1000 liras
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44. Parte do produto suplementar dos operá rios da ind ústria estatal pode
cair , por vias do com é rcio privado , no bolso dos capitalistas.
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Io trim. 4 o trim.
INDÚSTRIA 1922-23 1923-24 1924-25 1924-25
Metal ú rgica 39, 6 51 , 7 54, 5 83, 1
Têxtil 56, 4 86, 3 96, 0 123, 1
Qu í mica 66, 6 82 , 0 99, 4 122, 9
Alimenta çã o 89, 8 114 , 7 157, 6
Minas 57,5 46, 5 55, 8 72 , 9
45. F. DZERJ 1 NSKY: A indústria da URSS, seus êxitos e objetivos. Moscou , 1925.
46. F . DZERJINSKY: Relat ório ao Conselho Central Panrrusso dos Sindicatos,
fevereiro de 1926. H á a acrescentar que , se levarmos em conta os seguros so-
ciais, etc. , o sal á rio é realmente mais elevado ainda .
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47. O n ível real dos sal á rios deponde do preço dos artigos necessá rios à exis-
tê ncia dos operá rios. Como estes preços dependem , antes do tudo, do estado
da economia rural , camponesa , a influ ê ncia elementar , espontâ nea do mer-
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Princípios de Economia Política I . Lapidus/ K. Ostrovityanov
cado sobre os sal á rios parece manifestar-se aqui como força . Mas a regula -
mentação consciente anula em certa medida e esforça -se por manter o sal á -
rio real em um determinado n ível .
48. A diferen ça dos sal á rios nos setores da URSS explica -se també m , em certa
medida , pelas velhas tradi ções e pelos diferentes n íveis de cultura dos operá -
rios das diversas regi ões. Esta circunstâ ncia é , entretanto, de importâ ncia se-
cund á ria .
49. O n ú mero de desempregados, que vinha reduzindo-se progressivamente
com a reorganização da ind ú stria , com o começo da realiza çã o do Plano
Quinquenal , ficou quase extinto; em 1930; a URSS anunciou ao mundo que o
flagelo, que ataca as classes trabalhadoras no mundo capitalista , estava defi -
nitivamente banido para sempre dos ponteiros da URSS.
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50. Acrescentemos que pode ser ao contrá rio, se a ind ú stria estatal n ã o se
acha em condi ções de dar trabalho a todos os que pedem .
51. E que naturalmente arrasta consigo o campesinato .
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53. Não importa que as variedades não sejam numerosas. O trabalho é facili -
tado bastante e as despesas da produção diminuem .
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valor das m á quinas, edif ícios, maté rias- primas, etc., com aju -
da das quais se efetua o trabalho.
Mas n ão é assim que o capitalista raciocina . O seu ra -
ciocí nio pode resumir-se nestes termos: " Pouco importa que
n ã o tomem em considera çã o as m á quinas, maté rias- primas e
auxiliares; o meu dinheiro pertence- me independentemente
do uso que fa ça , pode servir - me para comprar for ça de traba -
lho ou m á quinas. Uma vez que recebo como o resultado das
minhas opera ções certo excedente da receita em compara çã o
com estes meus gastos, preciso de saber qual a percentagem
deste excedente e qual o meu lucro em rela ção à totalidade
do meu capital ".
Portanto o que interessa aos trabalhadores é a rela çã o
-
entre a mais-valia e o capital vari á vel m/ v , o que interessa ao
capitalista é a rela ção da mais- valia com o capital total inves-
tido /77/ ( c+ V) . Esta rela çã o expressa em percentagem chama -
se taxa de lucro.
Todo o capitalista tenta obter a maior taxa de lucro.
Quanto maior for o lucro que recebe por cada escudo do seu
capital (e isto é a taxa de lucro) mais lucrativa é a sua empresa .
Leva -se também em conta que o capitalista considera sempre
o lucro recebido em um determinado per íodo de tempo, ge-
ralmente um ano .
Suponhamos que estamos em presen ça de duas em -
presas, uma fá brica de tecidos e uma fá brica de fósforos. Su -
ponhamos que ambas as fá bricas empregam um mesmo n ú -
mero de operá rios, que os exploram da mesma maneira e que
ao receber $ 60 mil de sal á rio por ano criam também $ 60 mil
de mais-valia . Suponhamos que a fá brica de tecidos repre-
senta um capital de $ 600 mil e a fá brica de fósforos um capi -
tal de $ 300 mil .
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60. Prescindimos dos diversos fatores que complicam estas opera ções.
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Ia equa çã o
/' ( taxa lucro ) = m ( mais-valia ) / c + v (capital global , ou seja , capital
constante + capital vari ável )
2a equa ção
/?7 ' ( taxa de mais-valia ) = m ( mais valia ) / v ( capital vari ável )
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Em milhões de escudos
Capital Capital Mais-
constante variável valia
Ramos da indústria de aita
composição orgânica de capital 1000 200 200
(construção de máquinas, etc. )
Ramos da indústria de
composição orgânica de capital 200 200 200
inferior ( padarias, etc. )
Outros (indústria têxtil, etc. ) 600 200 200
Totais 1800 600 600
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Gastos Gastos
Lista dos gastos
(em rublos-ouro) (porcentagem do total)
Matérias-primas 15 r . 40 k 41 , 0
Matérias auxiliares 3 r . 84 k 10, 5
Combustí veis 1 r. 75 k 7, 5
Salários 6 r . 87 k 18 , 5
Amortizações 4 r . 20 k 1 1 ,0
Despesas gerais 4 r . 30 k 11 , 5
Total 36 r . 36 k 100 , 0
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66. A propor ção dos operá rios ocupados na produ ção, em rela ção com o total
de operá rios e empregados nas empresas capitalistas, diminui à medida que
se vã o desenvolvendo o capitalismo e a técnica . ( Ver em O Monitor da Acade-
mia Socialista, XX, 3o fascículo, Moscou , 1923. O. ERMANSKY, "Os objetivos
da organiza çã o cient í fica do trabalho") Este fato n ã o nos contradiz, porque
temos em vista a diminui çã o das despesas gerais a um n í vel determinado e
invariá vel da técnica . A concentra çã o da produ çã o desempenha um papel de -
cisivo na diminuição dos gastos de produ çã o e tem també m grande import â n -
cia na diminui çã o dos gastos gerais. Quanto maior é a fá brica , menor é a
parte das despesas de vigil â ncia , aquecimento, etc., que entram em cada uni -
dade de mercadoria . Quanto aos impostos, o capitalista tenta por todos os
meios subtrair-se -lhes. H á os que dissimulam por todos os meios l ícitos e il í-
citos os seus rendimentos e tentam obter uma estimativa t ão modesta quanto
possível dos seus bens. Mas como o Estado capitalista , que só defende os in -
teresses da burguesia , precisa de dinheiro, os pol í ticos burgueses tentam
transpor as cargas fiscais para as massas trabalhadoras. O capitalista obté m ,
portanto, uma diminui çã o das despesas gerais. As despesas na manuten çã o
de escolas, enfermarias, etc., constituem apenas uma parte insignificante das
despesas do capitalista . Estas despesas sã o recuperadas pelo capitalista mul -
tiplicadas por cem . Estas obras satisfazem o operá rio e aumentam . No en -
tanto, o capitalista nem sempre faz estas obras de livre vontade . O operá rio
obriga -o pela sua a çã o sindical , com a luta econ ó mica ( greve , etc . ) ou pol í tica
( legisla çã o do trabalho ) . Outras despesas gerais sã o originadas n ão pela pro-
du çã o das mercadorias, mas pela necessidade de as vender: manuten çã o de
um aparato comercial , publicidade , etc. N ã o sã o despesas de produ ção e,
como n ã o tratamos atualmente de com é rcio, deixamos este ponto de lado.
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Em milhões de escudos
Capital Capital
Mais- valia
constante Variável
( m)
(c) (v)
Ramos da indústria de
alta composição orgânica 1000 200 200
de capitaI
Ramos da indústria de
composição orgânica de 200 200 200
capitaí inferior
Outras 600 200 200
Totais 1800 600 600
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Medida em que
Preço de produ -
Valor trabalho o preço é supe
ção das merca
das mercadorias rior ou inferior
dorias
ao valor
Ramos da ind ústria de alta compo -
si ção orgâ nica de capital ( constru - 1400 1500 + 100
ção de m áquinas, etc . )
Ramos da ind ú stria de composi ção
orgânica de capital inferior 1000 1000
( padarias , etc . )
Outras ( ind ústria têxtil , etc . ) 600 500 - 100
Totais 3000 3000 igualdade
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67. A teoria do valor trabalho só estuda um tipo de relações de produ ção en-
tre os homens (considerados como propriet á rios de mercadorias ) ; a teoria
dos preços de produ ção supõe , em troca , a existê ncia de três tipos de rela -
ções de produ ção da saciedade capitalista ( rela ções entre os propriet á rios de
mercadorias, rela ções entre os capitalistas e os operá rios, rela ções entre os
diferentes grupos de capitalistas industriais) . I . ROUBINE, Ensaios sobre a Te -
oria do Vaior de Kari Marx, Moscou , 1924 .
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69. Nepman é uma palavra russa consagrada pelo uso. Deriva da abrevia ção
NEP de " nova pol í tica econ ó mica ". Designou , a princ í pio , os aproveitadores
da nova pol í tica econ ó mica , que em 1921 restabeleceu no territó rio da URSS
a liberdade de com é rcio e uma certa liberdade da iniciativa privada na ind ú s-
tria . Todos aqueles que se entregam ao com é rcio privado, negociantes por
atacado e a varejo, ou que possuem empresas industriais, empregando a m ã o
de obra assalariada , sã o hoje em dia chamados de nepman.
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Princí pios de Economia Política I . Lapidus/ K . Ostrovityanov
da ind ústria estatal , por sua hegemonia econ ó mica que cor -
responde à hegemonia pol í tica do proletariado . Esta hegemo-
nia da ind ú stria estatal determina a tend ê ncia da evolu çã o de
nossa economia para a economia socialista integral . Exami -
nemos, agora , para percebermos como o Estado dirige o con -
junto da vida econ ó mica , a influ ê ncia que a economia estatal
pode exercer no setor mais importante da economia estatal ,
a economia camponesa . De um lado, o Estado fornece à agri -
cultura produtos da ind ú stria : instrumentos de trabalho, m á -
quinas agr ícolas, charruas, foices e artigos de consumo: a çú -
car , petróleo, etc.; de outro lado, compra do campon ês as ma -
té rias - primas (algod ã o, linho, beterraba , etc. ) , destinadas à
ind ú stria , e v íveres: pã o, manteiga , ovos, etc. O Estado, inter -
vindo no mercado como maior fornecedor de mercadorias in -
dustriais, e, em grande n ú mero de casos, como um detentor
do monopólio , pode influenciar o desenvolvimento da econo-
mia privada em geral e, mais particularmente, o da economia
camponesa , de modo que se oriente ao socialismo. Depende
do Estado decidir que mercadorias devem ser produzidas pela
agricultura e que mercadorias devem ser compradas no es-
trangeiro, e o Estado fornecer à agricultura o material agr íco-
la , semeadoras, charruas a vapor , tratores, adubos, etc. , con -
tribuir á para o desenvolvimento da t écnica , para a industria -
liza çã o da economia rural e, como veremos mais adiante, pa -
ra a sua socializa ção . Se, pelo contrá rio, o Estado se limita a
fornecer ao campo artigos de consumo, a eclosã o do desen -
volvimento da agricultura - e, portanto, o processo de socia -
liza çã o - estará sensivelmente retardada . A questã o da repar -
ti ção da produ çã o industrial n ã o é menos importante . Neste
ponto, a pol í tica dos preços deve ser colocada em primeiro
lugar . Se o Estado tirar vantagens do monopólio que deté m e
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aplicar uma pol í tica de altos preços nos produtos da ind ús-
tria , apropriar -se-á , sob forma de lucro de monopólio, de uma
parte importante do rendimento do trabalho do campon ês,
que n ão poderá desde logo acumular os meios de ampliar sua
economia . A industrializa çã o da agricultura estará entravada ,
o mercado que a ind ú stria estatal exige n ã o se desenvolverá ,
a capacidade de compra do campon ês baixará e a edifica çã o
socialista se ressentirá .
A pol í tica da baixa dos preços conduz a resultados in -
versos. Que camadas camponesas devem receber m á quinas
agr ícolas? Esta questã o é també m importante . Se, por exem -
plo, os camponeses ricos receberem tratores, isto contribuirá
para o desenvolvimento das rela ções capitalistas no campo,
porque o kulak 70 tentará utilizar o trator para a explora çã o e
submissã o dos camponeses pobres. Se, pelo contr á rio, os tra -
tores caem nas m ã os dos camponeses m édios, e, sobretudo,
nas m ã os dos camponeses pobres, contribuirão para o agru -
pamento fraternal desses elementos, e servir ã o assim à soci -
aliza çã o da agricultura . O Estado pode, portanto, contribuir,
ao facilitar o fornecimento de tratores aos cultivadores po-
bres, para a transforma çã o socialista dos campos. 71 A pol í tica
seguida pelo Estado, quanto aos estoques de mat é rias primas
e produtos agr ícolas destinados à alimenta çã o, n ã o t ê m uma
importâ ncia menor . O Estado intervé m no mercado como o
maior produtor e fornecedor de artigos industriais; mas n ã o é
tudo . Gra ças a diversas medidas, pode també m manter preços
dos produtos agr ícolas a um n ível que assegure o crescimento
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ços dos artigos de primeira necessidade, pre ços estes que so-
frem grande influ ê ncia das for ças espontâ neas do mercado.
Deve-se també m , ao determinar o preço da locomotiva , levar
em conta a influ ê ncia que tal preço exercerá nas despesas de
transporte de mercadorias vendidas aos camponeses e, por
consequ ê ncia , nos preços destas mercadorias, etc.
Convé m repetir , entretanto, que a influ ê ncia do valor
será mais aparente do que real e n ão modificará a natureza
das rela ções entre as diversas partes da economia estatal .
Tais sã o os aspectos particulares que toma o valor na
nossa economia . Efetuando-se em larga medida a regulaçã o
baseada em um plano, pelo entrelaçamento das coisas, é ain -
da muito cedo para falar em definhamento completo do valor .
Mas, desde o momento em que começamos a utilizar a lei do
valor, na regulação consciente da economia , foi atingida em
sua pró pria essê ncia : a lei do valor, tal qual era na economia
mercantil começa a transformar -se em uma lei de despesa do
trabalho da economia socialista , do mesmo modo que no ca -
sulo começa a larva a se transformar em borboleta . Quanto
mais rá pido for o desenvolvimento da economia estatal , mais
forte ser á sua influ ência no setor privado da economia , e mais
rapidamente se processará a transformaçã o, por via de cres-
cimento, da lei do valor em lei de despesa do trabalho; e mais
rapidamente as rela ções entre os homens perderã o para sem -
pre seu cará ter materializado pelas coisas.
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72 . Mas, perguntarão, talvez , o Estado sovié tico não poderia . . . agir de outra
maneira ? N ão seria melhor abrir mais fá bricas de cerveja , tirar mais lucros e
depois comprar locomotivas no estrangeiro? O dé ficit seria eliminado e as lo -
comotivas estrangeiras custariam ali ás mais barato . Esta ideia pode parecer
vantajosa; aplicada , poré m , poria o Estado sovié tico desprovido de fá bricas
construtoras de locomotivas e sem a grande metalurgia , e , por conseguinte ,
na depend ência dos capitais estrangeiros. No caso de guerras ou de blo -
queios, a URSS n ão poderia reparar suas locomotivas e máquinas . A pol í tica
do Estado sovi é tico mostra , ainda aqui , unicamente em vista seus interesses
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74. Uma empresa ou um truste n ã o pode contar com a subven ção do Estado,
sen ã o em circunst â ncias excepcionais.
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76. Julgamos oportuno dar aqui alguns quadros citados pelos autores deste
livro, a t í tulo de maté rias de trabalho . O leitor encontrará a í dados interes-
santes sobre a estrutura e as tend ê ncias do desenvolvimento da economia so-
vi é tica .
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77. Até o presente temos suposto que o capitalista industrial realiza ele pró-
prio as mercadorias.
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79. Os trustes agrupam empresas de produ ção, oficinas, fá bricas, etc.; os sin -
dicatos sã o empresas comerciais .
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80. Ver livro IV, capí tulo VIII , O regulador da economia soviética.
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81. Literalmente seria preciso dizer: um poderoso meio de a ção baseada num
plano . A a çã o consciente , racional , deliberada , pressupõe sempre um plano .
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mos neste ponto a expressão duplicata por ser realmente a forma de t í tulo
comercial que aqui se aplica . Adiante , poré m , preferimos quase sempre a ex -
pressão gené rica de t í tulo comercial .
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87. O saque é uma letra de câ mbio emitida pelo credor contra o devedor e en -
tregue a um terceiro. O signat á rio da duplicata , ou do saque, é chamado de
sacador ; o destinatá rio é chamado sacado; o depositá rio ou benefici á rio re -
cebe o saque e o apresentará ou transmitir á , por sua vez, após o endosso. Os
t ítulos comerciais sã o: a letra à ordem , cujo signatá rio se compromete a pa -
gar o benefici á rio, e a letra de câ mbio que implica na mudan ça de lugar; o sa -
que é uma variedade da letra de câ mbio.
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91.0 governo polon ês formou -se sob a ocupaçã o alem ã, o que explica a in -
flu ê ncia do marco ouro .
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95. Os boatos que anunciam uma crise , uma m á colheita , assim como revolu -
ção, podem també m influenciar na cota çã o das divisas.
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97. No fim de fevereiro de 1917 ( princí pio de março no novo calend á rio) o le -
vante dos oper á rios e a guarni çã o militar do Petrogrado, impelidos pela ex -
trema misé ria , provocam a queda da aristocracia . Um governo burgu ês apoi -
ado nos Sovietes, no qual os socialistas partid á rios da elabora ção de classes
tinham a maioria , sucedeu a Nicolau II . O Governo Provisó rio durou at é o fim
de outubro ( fins de novembro no novo calend á rio) data em que foi derrubado
pela insurrei çã o prolet á ria dirigida pelo partido bolchevique.
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99 . A URSS teve ao mesmo tempo, naquela é poca , uma moeda de crédito es-
tá vel e uma moeda - papel em vias de depreciação .
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100. Na cota ção atual dos bancos da URSS, o d ólar-ouro vale I rublo e 94 copeks.
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