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TRATADO
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l. a edição, em fevereiro de 1962
As Relações da Propriedade 11
O Estado e o Capitalismo — Sindicalismo — Imperialismo . . . . 17
Expansão Patronal e Operária 27
A Acção do Estado 31
G Espírito do Capitalismo 37
Acto Económico 41
A Empresa e o Empresário 49
Extensidade da Empresa Capitalista — O Artesanato 57
Riscos do Proprietário 63
A Empresa Industrial e Comercial 67
Exploração e Empresa Pública 75
Crítica da Empresa e do Empresário 83
O Cooperativismo e sua Zona 89
Os Pioneiros de Rochdale 93
A Exploração Cooperativa 103
Cooperativa de Consumo 107
Cooperativa de Producção 113
O Estado e a Cooperação 119
O Cooperativismo e o Capitalismo 129
O Crédito e o Capitalismo 133
A Função Bancária 139
Ofe Institutos Públicos 147
A Moeda 153
Análise 155
A Formação dos Preços 161
Aspectos da Concorrência 167
Os Monopólios 171
Fixação dos Preços Pela Autoridade Pública 173
Os, Sistemas Monetários 177
Previsões Económicas 181
Iriflacção e Deflacção 185
A Moeda e a Actualidade Brasileira 203
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AS KELAÇÕES DA PROPRIEDADE
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A FORMA AUTORITÁRIA
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Tem um papel que cumpre, sabe o que quer, o que pode fa-
zer. Realiza-se através de sua obra, tem a satisfação do
criador, e pode até emprestar-lhe certa emoção estética em
graus ascendentes. Todos os tipos humanos de iniciativa
sentem uma irreprimível vontade de se independentizar e o
artesanato é um campo de libertação.
Inegavelmente se observa que entre os artesãos há a
maior resistência ao capitalismo e ao socialismo autoritá-
rio. Os artesãos são, por seu espírito de iniciativa e liber-
dade, sempre mais tendentes ao libertarismo, razão pela qual
grande número de libertários de todos matizes (anarquis-
tas, anarco-cristãos, anarco-comunistas, anarquistas indivi-
duais, libertários sinarquistas, e t c ) , surgem desse campo.
Não são os artesãos contrários à organização, como
afirmam muitos, pois, nas lutas sociais, vemos surgir den-
tre eles grandes e fortes organizações de defesa, como câ-
maras profissionais, associações profissionais livres, e uma
confederação geral do artesanato, como na França, onde a in-
fluência proudhoniana é imensa, em constante conflito com
a C . G . T . francesa centralista, dirigida hoje pelos socialis-
tas autoritários.
O capitalismo não luta directamente contra o artesanato,
mas cria, sempre que pode, meios de proletarizá-lo. Este,
por sua vez, defende-se por todos os meios, nem sempre evi-
tando a adulteração que sofre em seus quadros, quando de
seus contactos com o capitalismo.
Nalguns países capitalistas tem-se procurado auxiliar
o artesanato. Na França, diversas foram as medidas cria-
das pelo Estado em sua defesa. Na Alemanha hitlerista,
procurou-se auxiliá-lo. O artesão era visto como um ele-
mento criador de qualidade e evitava a exploração capitalis-
ta. Mas o hitlerismo assim procedia para submeter o arte-
são aos interesses do Estado hitlerista, ligando-o estreita-
mente, por suas organizações, às organizações do Estado. O
artesão foi sistematicamente apoiado, dando-se-lhe todos os
meios capazes de defesa e de conhecimento em sua luta eco-
nómica.
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O que é ponderável, no entanto, são as adulterações so-
fridas pelo artesanato por influência do capitalismo, embo-
ra numericamente não tenha diminuído.
60 MÁRIO FERREIRA DOS SANTOS
A EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
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AS EXPLORAÇÕES PÚBLICAS
AS EXPLORAÇÕES MISTAS
ANOTAÇÕES GERAIS
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TRATADO DE ECONOMIA 131
CARACTERÍSTICAS DO CRÉDITO
CRÉDITO NO CAPITALISMO
O DESCONTO
SISTEMAS MONETÁRIOS
PAPEL MOEDA
o agente
o bem apetecido
decisão da vontade (através de um juízo).
quantidade existente
Na procura há quantidade desejada
unidade de tempo
mercado determinado
intensidade da apetência
meios de pagamento
A decisão se processa através do aguilhão da apetência
(sua intensidade) pelos meios de pagamento em relação ao
preço da oferta. Desse modo, pode-se tomar a procura
também como terminus a quo (ponto de partida) : o agente
busca o bem apetecido;
como via: no mercado, num determinado tempo, apura
o preço da oferta;
(ponto de chegada) : realiza-se a operação pela conve-
niência do preço ao agente ou não se realiza a operação.
É evidente que a procura só se realiza plenamente ao
atingir o ponto de chegada.
Em face desses elementos, podem os econometristas es-
tabelecer as diversas curvas da procura e da heterogeneida-
190 MÁRIO FERREIRA DOS SANTOS
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