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O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA E AS

TRANSFORMAÇÕES RECENTES NO MUNDO DO TRABALHO


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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LU 060410
PROT: 3341
PROF.: EQUIPE SOCIOLOGIA 05
IMPACTO: A Certeza de Vencer!!!
I – O TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA:

Podemos afirmar que na sociedade capitalista o


trabalhador é detentor de sua força de trabalho, que é
vendida ao capitalista, dono dos meios de produção, em
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troca de uma remuneração que é suficiente para garantir a


sobrevivência do mesmo e sua consequente reprodução,
garantindo desta forma a multiplicação do contingente de
trabalhadores. É importante ressaltar que no sistema
capitalista existe uma exploração funcional do trabalhador,
que garante a composição do lucro do capitalista, qual
seja, a mais-valia.
A mais-valia deve ser entendida como tudo aquilo
que é subtraído do trabalhador pelo capitalista durante o
cotidiano na exploração de sua força de trabalho e na
remuneração desse trabalhador, ou também :
"(...) é a forma específica que assume a exploração
sob o capitalismo, a diferença específica do modo de produção capitalista, em que o excedente toma a forma
de lucro e a exploração resulta do fato da classe trabalhadora produzir um produto líquido que pode ser
vendido por mais do que ele recebe como salário."
Dicionário do Pensamento Marxista, Tom Bottomore, p. 227

"São as horas trabalhadas e não pagas que, acumuladas e reaplicadas no processo produtivo,
vão fazer com que o capitalista enriqueça rapidamente. E assim, todos os dias, isso acontece nos mais
variados pontos do mundo:
uma parcela significativa do valor-trabalho produzido pelos trabalhadores é apropriada pelos
capitalistas. Esse processo denomina-se acumulação de capital. Em outros termos, portanto, capital
nada mais é do que o trabalho não pago, isto é, aquela parte que o trabalhador produz e que não lhe é
paga (mais-valia) vai para os bolsos do patrão"
Iniciação à Sociologia, Dácio Tomazi, p 50

II – AS TRANSFORMAÇÕES RECENTES NO MUNDO DO TRABALHO.


1. FORDISMO:
No início do século XX, a partir da I Guerra Mundial
(1914-1919) o processo de industrialização norte-americana
alcança a sua consolidação, devido principalmente a
necessidade de suprir o mercado consumidor europeu. É
nesse contexto, que Henry Ford passa a implementar em
suas fábricas de automóveis uma série de modificações que
iriam predominar na organização produtiva e na organização
do trabalho em quase todo o mundo capitalista até
aproximadamente a década de 70. Dentre as características
que marcaram o fordismo, podemos identificar: a extrema
divisão das tarefas (leia-se a especialização); a
subordinação do trabalhador à linha de montagem; o
desconhecimento da produção final (a alienação); e a
Modo de produção em série, mais conhecido como Fordismo
CONTEÚDO - 2011

produção em massa para um consumo em massa.


2. PÓS - FORDISMO OU ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL
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A partir da década da 70, principalmente após as sucessivas crises do petróleo (1973 e 1979) a
organização da produção e do trabalho nas sociedades capitalistas passaram por uma série de
transformações que ficaram conhecidas como pós -fordismo ou acumulação flexível. Neste novo modelo
podemos destacar: a massiva automação, com o advento da robótica; o trabalhador passa a limitar a sua
atuação ao controle e supervisão; a flexibilização do mercado de trabalho, com o surgimento do trabalho
temporário, subcontratação, a terceirização, etc; além disso, passamos a ter a flexibilização da produção e do
consumo, com o aumento do marketing e da propaganda o consumo passa a criar novas exigências e
conseqüentemente surge um nova forma de se produzir, nada mais em massa, sendo assim a produção
passa a ser segmentada.
ANOTAÇÕES:
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Henry Ford passa a implementar em suas fábricas de automóveis ______________________________
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CONTEÚDO - 2011

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REVISÃO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!

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