01271401 Farmácia No seu Artigo 1 a Lei 5.991/73 dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, no seu Art. 5, ratifica que este controle é privativo das empresas e dos estabelecimentos definidos nesta lei e no Art. 6 delimita que a dispensação desses medicamentos seja privativa de farmácias, drogarias, posto de medicamentos e unidade volante além dos dispensários de medicamentos. No Brasil, as farmácias e drogarias ainda estão distanciadas do seu papel sanitário e a dispensação de medicamentos nem sempre é entendida como processo de assistência à saúde ocorrendo uma insuficiência de orientação farmacêutica no momento da dispensação de medicamentos, tanto em estabelecimentos privados como nos públicos; e o profissional farmacêutico poucas vezes está presente nas farmácias para prestar adequadas informações e orientações, neste sentido, as leis suplementares à Lei n. 5.991/73 foram concebidas na reorientação dos estabelecimentos farmacêuticos como estabelecimentos de saúde (FIGUEIREDO; PEPE; OSORIO-DE-CASTRO, 2010). A Organização Mundial de Saúde (1986) reconhece o estabelecimento farmacêutico como promotor de saúde e o profissional farmacêutico como responsável pelo uso adequado de medicamentos sendo imbuído desde a orientação sobre o uso do medicamento junto ao paciente, como também a outros profissionais de atenção à saúde onde a presença e a ação do farmacêutico nestes estabelecimentos se fundamentam no fato de que o uso de medicamentos requer a aplicação de um conhecimento técnico científico aprofundado sobre as suas características intrínsecas, pelas reações e interações adversas que podem desencadear e sobre as doenças para as quais são úteis (I; OSORIO-, 2011). O Controle sanitário do comércio de medicamentos é importante quanto a farmacovigilância dos medicamentos regularizando os que devem ser comercializados e de alguma forma envolvam qualquer tipo de risco para a saúde dos indivíduos onde a mesma é encarregada de fiscalizar e determinar se o local está adequado, se está em condições para que haja o fornecimento e comercialização de produtos nesse espaço e tendo em vista a significativa influência do atendente de farmácia no estabelecimento faz-se necessário avaliar esses auxiliares no tocante a suas atitudes sobre o uso do medicamento e prática diária na farmácia comunitária segundo essa lei. Referência Bibliográfica FIGUEIREDO, T. A.; PEPE, V. L. E.; OSORIO-DE-CASTRO, C. G. S. Um enfoque sanitário sobre a demanda judicial de medicamentos. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2010. v. 20, n. 1, p. 101–118. I, S. A.; OSORIO-, C. G. S. Racionalidade terapêutica: elementos médico-sanitários nas demandas judiciais de medicamentos Racionalidad terapéutica: elementos medico- sanitarios en las demandas judiciales de medicamento Rational therapeutics: health- related elements in lawsuits demand. Revista de Saúde Pública, 2011. v. 45, n. 4, p. 714–721.