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MEMORIAL

DESCRITIVO

Endereço: Rua Carlos Gomes, 854 – Santo Ângelo

Proprietário: Trabalho Acadêmico

Responsáveis Técnicos: Trabalho Acadêmico

Acadêmico: Régis Luís Wagner Mallmann

Eng. Trabalho Acadêmico – CREA xx xxx

Julho de 2018
MEMORIAL DESCRITIVO

O presente memorial descritivo é composto de 29 páginas, numeradas e 1 à 29 e


tem a finalidade de descrever os dados gerais da obra que será executada no lote 10
(Dez), da quadra 148 (cento e quarenta e oito), setor 03 (três), localizada na Rua Carlos
Gomes, n. º 854, bairro Centro na cidade de Santo Ângelo, pertencente ao Sr. Trabalho
Acadêmico, com área total de 520m². Sendo o térreo a unidade comercial e o pavimento
superior residência unifamiliar. O comércio terá os seguintes ambientes: uma sala co-
mercial, área de circulação, cozinha, depósito e três sanitários. A residência terá os se-
guintes ambientes: uma sala de estar, sala de jantar, três dormitórios, uma suíte com
varanda, closet e sanitário, dois dormitórios com banheiro conjugado e varanda, cozinha,
área de circulação, escritório, lavanderia, varanda e sanitário, além de um espaço gour-
met. Está previsto pontos na área externa de água e luz no térreo. O objetivo é ter plena
noção dos trabalhos de execução a que vai ser submetido à obra. O método de execu-
ção da obra, descrito a seguir, foi seguindo conforme o projeto arquitetônico e projetos
complementares, conforme normas, tanto na execução quanto na segurança da sua
execução, e visando às necessidades do cliente.
Sobre o terreno:
Um terreno urbano de forma regular, com a superfície de 520m² (quinhentos e vin-
te metros quadrados), no lado par da Rua Carlos Gomes nº 854 situado no lote 10 da
quadra 198 setor 3 no município de Santo Ângelo, sendo o mesmo com 13,00m de fren-
te para a referida rua Carlos Gomes, por 40m (quarenta metros) de fundo, com 41m
(quarenta e um metros) de distância até a Rua Marechal Floriano. Confrontando ao norte
com a Rua Rodolfo Rogowski, ao sul com a Rua Carlos Gomes, ao leste com a Rua Ma-
rechal Floriano e ao oeste com a Rua Marques do Herval.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1 – Limpeza do Terreno


A limpeza do terreno deverá ser executada de maneira a retirar toda a camada
superficial de terra vegetal, será feita manualmente utilizando equipamentos tais como:
cortadeira, trator e combustível. As ferramentas necessárias para a realização da limpe-
za são as seguintes: pás, carrinho de mão, enxada, rastelo entre outros. As áreas deve-
rão ficar completamente limpas e desprovidas de tocos, raízes, sujeiras. Deve-se retirar

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todo o expurgo excedente no lote assim evitando a poluição e entupimento de boieiros.
O entulho removido deverá ser transportado para local aprovado pela Prefeitura Munici-
pal.
1.2 – Tapumes
Tapumes para total isolamento das áreas onde estão sendo feitas as intervenções
serão exigidos, assim como as fitas de isolamento do local. Os tapumes deverão ser
instalados, estruturados em chapa de madeira compensada com 2,20m (dois metros e
vinte centímetros) de altura em toda a extensão do lote, frente, laterais e fundos.
Deverão ser instalados dois portões, um para acesso de funcionários e outro para carga
e descarga de materiais. O portão para acesso de funcionário deverá ser executado em
chapa de madeira e instalado com dobradiças, apresentando cadeado para o
fechamento, terá as dimensões de 1,00m (um metro de largura) por 2,10m (dois metros
e dez centímetros) de altura. Já o portão de carga e descarga deverá ser executado em
duas folhas de chapa compensada estruturada, instalado com dobradiças metálicas e
cadeado para fechamento, instalado na lateral esquerda devendo possuir as dimensões
de 4,20m (quatro metros e vinte centimentros) e altura de 2,10m (dois metros e dez
centímetros). Para a locação dos mesmos deverá ser seguido o projeto de locação de
obra. A manutenção do tapume deve ser executada impreterivelmente. Este deverá
permanecer em perfeitas condições durante toda a execução da obra. A locação dos
tapumes será feita antes do início de cada etapa da obra, conforme indicação do
responsável técnico. Ao final da obra o material devidamente desmontado, deverá ser
entregue ao município, em local oportunamente indicado.

1.2- Placa de Obra


Deverá ser fixada no local uma placa de 0,8 x 1,20 metros constando todos os
dados da obra com os seguintes dados título, empresa e engenheiro responsável pela
execução e engenheiro responsável pelo projeto.

1.3- Locação do Terreno


Após o termino da limpeza do terreno será procedida a locação, planimétrica e al-
timétrica da obra utilizando como referência a planta de localização. A locação da obra
será feita por meio de tábuas corridas. Deverão ser obedecidos o RN e o alinhamento
fornecidos pela Prefeitura Municipal.

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Basicamente, consiste em circundar com um cavalete contínuo, afastado aproxi-
madamente 1,20 m da futura edificação. As tábuas deverão ser fixadas em nível e es-
quadro. Antes de iniciar a locação no terreno e a confecção do gabarito, deve-se ter um
ponto definido para que sirva de referência para locação total e para conferência em ca-
so de algum erro inicial.
Tendo o ponto de referência já definido, devem-se seguir os seguintes passos:-
Conferir a referência e limitar o terreno a partir do alinhamento, marcando os limites do
terreno; - Marcar uma das faces do gabarito a 1,2 metros da futura construção (1,2 a 1,5
m), considerando como a obra vai ficar no terreno; - Confeccionar a face escolhida com
estacas ou pontaletes espaçados de 1,5 a 3,0 metros e alinhados rigorosamente por
uma das faces, e depois disso eles devem ser nivelados; - A partir da primeira face, mar-
car e confeccionar as demais faces do gabarito, usando triângulos retângulos para ga-
rantir a ortogonalidade do conjunto; - Pintar o gabarito, preferencialmente, com tinta es-
malte branca;- Dependendo do método de locação utilizado ou da existência de projeto
de locação, faz-se a marcação no topo da tábua interna colocando pregos em alturas
diferentes para identificar eixos, faces laterais de paredes etc. Marcar na tábua a linha de
pilares com tinta esmalte vermelha;- Marcar todos os pontos de referência na tábua
sempre usando trena metálica e efetuar a conferência;- Com duas linhas de nylon esti-
cadas a partir das marcações do gabarito e no cruzamento das linhas transferirem as
coordenadas das estacas para o terreno, usando um fio de prumo marcar o ponto exato
da estaca, cravando um piquete.

1.4 – Barracão de Obra


O galpão para depósito será em painéis de madeira compensada, medindo 4x5m
coberto com telhas onduladas de fibrocimento 6,0mm, tendo pé direito de 2,80m. O
mesmo deverá possuir porta nas dimensões de 1,20mx2,10m. Junto ao qual deverá
constar um banheiro químico que será locado de empresa competente a qual deverá
providenciar a suma manutenção diária. A locação do galpão de obra e do banheiro
químico deverá seguir o projeto em anexo de locação e marcação de obra. Junto ao gal-
pão de obra serão instalados um ponto de alimentação de água potável para consumos
dos funcionários, uma tomada da água para serviço, duas tomadas elétricas, e ilumina-
ção, de acordo com o projeto de locação e marcação, vide especificações e detalhamen-
tos.

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2. INFRA-ESTRUTURA:

2.1- Movimento de Terra


Constará da abertura das valas verticais para as vigas do baldrame e sapatas do
tipo isoladas, rede de esgoto e eventual aterro ou corte, para o nivelamento do terreno e
reaterro da área interna da edificação até o nível necessário para execução do contrapi-
so onde necessário. As escavações para fundações deverão ser feitas manualmente, no
alinhamento das mesmas, em uma profundidade especificada em projeto, podendo o
solo, se for próprio para aterro ser usada para reaterro da obra.

2.2- Fundações
Serão do tipo sapada isolada. As armaduras a serem utilizadas está especificada
no projeto estrutural. Concreto a ser utilizado será usinado com Fck=30MPa.

3-SUPERESTRUTURA

3.1- Viga de Fundação


As vigas serão de concreto armado composto por cimento, areia e brita com FCK
30 Mpa, obedecendo as dimensões conforme projeto estrutural.
- O concreto deverá ser do tipo usinado.
- O lançamento do concreto nas formas deverá obedecer ao plano específico, não
sendo toleradas juntas concretagem que não as constantes do referido plano.
- Antes da nova concretagem, a superfície das juntas deverá ser cuidadosamente
limpa, com água, tratando-se a superfície de contato com produtos adequados para esse
fim. A altura máxima de lançamento do concreto não deverá exceder 2m.
- Deverá ser cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas,
que se destina a impedir a perda prematura de água destinada à hidratação do cimento.
Nesse sentido o concreto deverá ser molhado nas primeiras 24 horas após o lançamen-
to, e durante 7 dias seguidos, as superfícies expostas deverão ser conservadas úmidas.
- Durante os trabalhos de execução das peças estruturais, deverá inicialmente ser
feita uma vistoria quanto à disposição exata das peças a concretar, dimensões, ligações,
formas, escoramentos, ferragens, bem como condutos elétricos e hidráulicos, e quando
da confecção do concreto deverá o máximo de cuidado na granulometria dos agregados,
na mistura, na plasticidade e vibração do concreto e também na desforma, de modo que
o produto final se apresente com superfície, face e arestas uniformes.

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- As armaduras das estruturas de concreto armado, obedecerão a EB-3/67
e serão executadas de acordo com os projetos tendo-se o cuidado com a posição corre-
ta da ferragem, amarração e recobrimento, número de barras e bitolas, bem como deve-
rão ser limpas e isentas de crostas soltas de ferrugem, de barro, óleo ou graxa.
- As fôrmas para concreto deverão ser executadas com madeira compensada re-
sinada devendo ser obedecidas às dimensões do projeto, mantendo-se as fôrmas em
seus lugares por meio de elementos de resistência adequada e em número suficiente.
As fôrmas deverão ser escovadas e rejuntadas, não podendo apresentar nós frouxos.
Antes do lançamento do concreto, deverão ser molhadas, para que não absorvam a
água do concreto necessário a hidratação do cimento.
- As fôrmas deverão propiciar acabamento uniforme, sem ninhos, bocas, falhas,
traços de desagregação do concreto a serem previamente tratadas com pintura apropri-
ada.
- Os escoramentos serão executados com pontaletes de eucalipto com diâmetro
mínimo de 8 cm cunhados com peças de madeira amarrados com guias de madeira de
2,5x15cm.
- A desforma obedecerá as prescrições da NB-1/60 e os prazos para a retirada
das formas serão: 3 dias as faces laterais, faces inferiores 14 dias, e retirada total do es-
coramento 21 dias.

3.2- Pilares
Serão executados em concreto armado, as dimensões e as armaduras estão es-
pecificados no projeto estrutural, o concreto a ser utilizado será de fck=30MPa.

3.3- Vigas e Lajes


Lajes e vigas serão em concreto armado. As lajes serão do tipo maciça com es-
pessuras, armaduras e concreto especificado no projeto estrutural. As vigas têm as suas
dimensões, armaduras e o tipo de concreto especificados no projeto estrutural.

3.4- Armadura
As armaduras deverão estar convenientemente limpas, isenta de qualquer subs-
tância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas eventualmente destacadas por
oxidação.

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As armaduras deverão ser executadas mantendo os afastamentos exigidos pelo
projetista. As armaduras após colocadas nos seus devidos lugares, o responsável técni-
co deverá conferi-las.

3.5- Formas
A fôrma das vigas e pilares deverá ser em tábua, tipo pinho ou chapa compensa-
da. Deverão ser molhadas antes da concretagem. A formas das lajes serão de chapa
compensada. As emendas das formas deverão estar perfeitamente alinhadas e bem fe-
chadas, de modo a não haver escoamento do concreto durante a concretagem. Os can-
tos deverão estar perfeitamente travados. Após a concretagem as formas deverão ser
desmontadas e limpas para aproveitamento futuro.

3.6- Concreto
O concreto a ser utilizado será usinado e a empresa fornecedora a ser escolhida
pelo proprietário. Para o adensamento do mesmo será utilizado vibradores, tomando o
cuidado para o vibrador não encostar nas armaduras. O concreto será curado sendo mo-
lhado durante as primeiras 72 horas após a concretagem.

3.7- Desforma
A desforma das faces dos pilares e das vigas poderão ser no 3° dia após a con-
cretagem. As lajes serão desformadas a partir do 14º dia. No 21º dia será desformado o
painel do fundo das vigas.

4 – Alvenaria
Serão utilizados blocos cerâmicos de 6 furos, sendo as paredes internas e
externas de 20, ou 25 cm de acordo com o projeto arquitetônico em anexo que deverá
ser seguido impreterivelmente. O traço empregado no assentamento da alvenaria será
1:2:8 (cimento, cal hidratada e areia média). As fiadas deverão estar perfeitamente
alinhadas e prumadas. As juntas deverão apresentar espessura máxima de 15 mm,
sendo reguladas à ponta de colher. Todas as superfícies de concreto em contato com
alvenaria deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia,
traço 1:5 (cimento – areia média). Nas vergas das portas e nas contra-vergas das
janelas, serão colocados 3 aços de diâmetro 8mm, passando 45cm para cada lado do
vão da esquadria. O traço utilizado será 1:4.

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5- Impermeabilização
O tempo deverá estar seco, sem nenhuma umidade que possa comprometer a
execução da impermeabilização. Após a impermeabilização nas áreas citadas abaixo,
deverá ser feito uma proteção mecânica sobre a mesma.
Nas vigas de fundação será utilizado 4mm de manta asfaltica, impermeabilizando
a face superior e as laterais. As alvenarias do térreo também serão impermeabilizadas
até a 3ª fiada.
O terraço e varanda serão impermeabilizadas com manta asfáltica, devendo subir
no mínimo 15cm nas alvenarias.
Já nos banheiros serão impermeabilizados apenas a box com a manta asfáltica,
devendo subir no mínimo 15cm nas alvenarias e material impermeabilizante até 1,8 me-
tros.

6- Cobertura
A cobertura será executada em 02 águas, com estrutura do telhado em madeira
aparelhada de boa qualidade e perfeitamente seca com teor de umidade próximo de
15% e no máximo 19%. A madeira deve estar aplainada nas quatro faces de modo a não
apresentar diferença de dimensões principalmente nas espessuras. A edificação será
coberta com telhas de fibrocimento. A trama será constituída de terças, caibros e ripas.
Serão obedecidas rigorosamente as prescrições do fabricante no que diz a respeito à
cuidados quanto aos cortes, inclinações, beirais, vãos livres, recobrimento laterais, longi-
tudinais, fixações. As calhas serão de tubos de PVC. A estrutura de cobertura será de
madeira composta de terças de madeira cedrinho 5,0x5,0cm e tesouras construídas com
guias de madeira eucalipto 12x2,5cm, apoiadas sobre a cinta de amarração cuja fixação
será feita com arame galvanizado introduzidos na viga.

7- Revestimento
A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular pa-
ra que possa ser aplicada em espessura uniforme. As superfícies de concreto serão
previamente chapiscadas. O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco se
tornar tão firme que não possa ser removido com a mão, e após decorridas 24 horas, no
mínimo, de sua aplicação. Deverão apresentar paramentos perfeitamente planos, pru-
mados, alinhados e nivelados. Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada

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quando a anterior estiver suficientemente firme. Antes da execução de qualquer tipo de
revestimento, as tubulações hidráulicas devem ser testadas e as superfícies que recebe-
rão deverão estar limpas.

7.1- Chapisco
O chapisco comum será executado com argamassa de cimento e areia, no traço
volumétrico de 1:7, empregando-se areia grossa. As superfícies a serem chapiscadas
deverão antes ser molhadas e limpas.

7.2- Emboço
A massa única será aplicada nas paredes indicadas no projeto. Só será iniciada
após completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos. Em superfícies inter-
nas e externas, a massa única será executada com argamassa de cimento, cal e areia
média no traço volumétrico de 1:2:8. A espessura da mesma não poderá ser superior a
25 mm. As superfícies a revestir serão regularizadas e desempenadas a régua, desem-
penadeira e espuma de borracha, deverão apresentar aspecto uniforme e não serão to-
leradas quaisquer ondulações ou desigualdades de alinhamento de superfície. A recom-
posição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com perfeição, a fim de
não apresentar diferenças ou descontinuidades.

7.3- Peitoris e soleiras


As soleiras e peitoris serão de granito a ser definido o modelo pelo proprietário.
Serão assentados com argamassa de cimento e areia com traço de 1:5. Deverá ser dei-
xado pingadeira de 2cm e deixado o mínimo de caimento para a parte externa.

7.4- Pastilhas de revestimento


Serão aplicados em todas paredes até o forro nos ambientes dos banheiros, lava-
bo e lavanderia. Serão rejeitadas as peças empenadas, deformadas, fendilhadas ou de
superfície esmaltada granulosa. A massa das peças deverá ser pouco porosa, branca ou
levemente amarelada. As pastilhas serão assentados com argamassa colante e rejunta-
dos com massa de rejunte, com modelo a ser definido pelo proprietário.

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8- Contrapiso
A espessura do contrapiso deverá ser de no mínimo 5,0cm e para a sua execução
deverá ser utilizado taliscas e guias previamente niveladas. O contra piso deverá ser
concretado em panos de no máximo 3,0 x 3,0 m com traço 1:3:4.

8.1- Pisos internos


Serão do tipo cerâmico, assentados com argamassa colante para piso. As juntas
deverão obedecer às especificações de fábrica, sendo rejuntados com massa de rejunte
flexível. Deverá ser cuidado os esquadros, alinhamentos e caimentos necessários das
peças. Os rodapés serão de madeira, com altura de 7,5cm. Os modelos serão da esco-
lha do proprietário.

8.2- Pisos externos


Na parte externa da edificação será revestido com piso de basalto irregular. Deve-
rá ser assentado com argamassa de cal e areia no traço 1:5 sendo acrescido de 15% de
cimento. Os caimentos deverão ser obedecidos de acordo com o projeto.

9- Instalação Elétrica
Serão executadas de acordo com o projeto e materiais especificados e quantifica-
dos, obedecendo as Normas de Segurança do Trabalho e atendendo aos pré-requisitos
de qualidade necessários e aqui contratados dentro da ABNT. A entrada será do poste
até os medidores, seguindo até os centros da distribuição e divididos em circuitos con-
forme projeto.
Os centros de distribuição estão localizados um no pavimento térreo e outro no
pavimento superior. Serão de PVC. Os Centros de Distribuição serão de embutir com
espaço para 24 disjuntores para o superior; o térreo terá 12 disjuntores. Neles serão
reunidos os dispositivos de proteção e comando dos circuitos de distribuição
Os condutores serão de cobre e serão utilizados as seções de acordo com o pro-
jeto elétrico. Os condutores em geral deverão ser tipo PVC 750V/70ºC. Os condutores
utilizados serão do tipo leve flexível para seção 1,5, 2,5, 4 e 6 e 16mm². Os condutores,
de uso superior advindos da alimentação, serão com isolação 0,6/1,0 kV, do tipo PVC
flexível pesado.

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Deverá ser utilizada a padronização de cores previstas na NBR 5410: Fase A
amarela, Fase B – branca, Fase C – cinza, Neutro – azul, Terra – verde ou ver-
de/amarelo.
Serão de PVC anti-chama, tipo corrugado da marca tigre, diâmetros especificados
em projeto. Nas lajes os eletrodutos serão do tipo reforçado.
Os circuitos serão todos individualizados, protegidos com disjuntores termomag-
néticos. Será utilizado em cada centro de distribuição um IDR de proteção geral dos cir-
cuitos.
O centro de medição será trifásico, com as caixas e o sistema de entra nos pa-
drões da concessionária RGE.

Métodos Executivos:
Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com os projetos elabora-
dos e com aplicação de mão-de-obra de alto padrão técnico, caracterizando-se em sis-
tema de boa apresentação e eficiência.
- Somente deverão ser instalados materiais e equipamentos que satisfaçam
aos padrões de fabricação e aos métodos de ensaio exigidos pela ABNT.
- A execução dos serviços deverá atender a legislação quanto à projeção e
segurança do trabalho em instalação elétrica.
– Proteção
Os circuitos deverão ser protegidos por disjuntores automáticos de proteção tér-
mica e de sobrecarga.
- Toda tubulação, quadros metálicos, deverão ser interligados de forma efeti-
va e contínua.
– Caixas
Deverão obrigatoriamente ser colocadas, caixas nos pontos de entrada e saída e
emendas dos condutores e nas divisões das tubulações.
- O espaçamento E a disposição entre as caixas deverão ser de forma a faci-
litar os serviços de manutenção do sistema.
- Deverão ser removidos os “discos” somente nos pontos de conexões das
caixas com os eletrodutos.
- Quando embutidas em elementos de concreto deverão ser rigidamente fi-
xadas, a fim de serem evitados deslocamentos.
– Condutores

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Deverão ser instalados de forma a suportarem apenas esforços compatíveis as
suas resistências mecânicas.
- As emendas serão executadas em caixas de passagem, com perfeito con-
tato soldado.
- A isolação das emendas deverá ser feita com fita isolante de boa qualidade
e protegida com duas camadas de fita adesiva.
- A instalação dos condutores somente deverá ser executada após a conclu-
são de todos os serviços de revestimentos das paredes e tetos e, nos pisos, somente
após o seu acabamento.
- Os serviços de enfiação deverão ser realizados após a colocação de portas
e janelas, de forma a impedir a penetração da umidade.
- A passagem dos condutores nos eletrodutos deverá ser executada com
guias de aço.
- A fim De serem facilitadas as interligações dos vários circuitos, deverão ser
utilizados condutores coloridos, reservando-se a cor branca para o condutor neutro.
- Não poderão ser empregados condutores com bitolas inferiores a 1,5mm2.
- Todos os condutores serão de cobre.
– Eletrodutos
Os eletrodutos terão bitola nominal de 1” e 2” de acordo com o projeto elétrico es-
pecificado.
- Se houver cortes nos eletrodutos não deve deixar-se rebarbas e/ou outros
elementos capazes de danificar a isolação dos condutores no momento da enfiação.
- A tubulação deve apresentar uma ligeira e contínua declividade em direção
às caixas, não sendo admitida a formação de cotovelo na sua instalação.
- Quando embutidos em laje, instalar os eletrodutos após a armadura estar
concluída e antes da concretagem.
- Quando embutidos no contrapiso, assentar sobre o lastro de concreto e re-
cobrir com concreto magro para sua proteção até a execução do piso.
- Durante a execução da obra, fechar as extremidades livres do tubo e as
caixas, para proteção.
– Componente
Todos os componentes como: caixas, quadros, peças de acabamento. Deverão
ser instaladas de forma a garantir perfeita continuidade mecânica e elétrica do sistema.

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- Quando aparente, o seu acabamento deverá corresponder às condições
estéticas do ambiente, ou seja, retificado e pintado.

10- Instalações Hidro Sanitárias


Serão executadas de acordo com o projeto e materiais especificados e quantifica-
dos na planilha de orçamento. As instalações deverão obedecer aos projetos comple-
mentares, caixas / fossa / sumidouro atendendo à ABNT e os padrões da concessionária
CORSAN.

10.1- Instalações Hidráulicas


Serão executadas com tubo soldável de PVC. O sistema de abastecimento será
indireto, onde a água passará pelo hidrômetro de medição e seguirá até o reservatório
superior de fibra com capacidade de 1500l para a residência e 500l para a sala comerci-
al, para depois abastecer os pontos de consumo. O reservatório superior deverá conter
extravasor, limpeza e alimentação, conforme especificado no projeto hidráulico. Após a
saída do reservatório a água passará pelos barriletes, pelas colunas, até chegar nos ra-
mais, onde cada ramal, irá ter um registro de gaveta próximo a derivação da coluna, para
depois atender os sub-ramais e os pontos de consumo.
As torneiras dos lavatórios serão conectadas às respectivas esperas, com liga-
ções flexíveis cromadas com diâmetro de ½; As torneiras das pias serão ligadas direta-
mente as respectivas esperas, os chuveiros, serão conectados às esperas por meio de
um braço cromado com diâmetro externo de 25 mm; todos os registros para chuveiro
serão de pressão com acabamento metálico.

10.2- Instalações de Esgoto Cloacal


As tubulações de esgoto serão de tubos de PVC rígido soldável tipo esgoto. Os
banheiros deverão conter ralo sifonado de PVC e ventilação conforme projeto.
Nas pias de cozinha, será colocada caixa de gordura de PVC com tampa cega.
Todas as tubulações deverão atender aos caimentos necessários.
Nas tubulações horizontais que irão encaminhar as águas servidas as fossas, se-
rão feitas caixas de inspeção de alvenaria com tampas de concreto com dimensões mí-
nimas de 60x60cm a cada 6 metros ou em caso de mudança de direção da tubulação.

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Os efluentes do esgoto sanitário serão conduzidos até o Tanque Séptico de 3495l,
em seguida cruzando pelo Filtro Anaeróbico de 2432l e por último chegando ao Sumi-
douro de 20,16m³.

10.3- Instalações da rede pluvial


O telhado será de fibrocimento, com declividade de 18%, conduzindo as águas até
uma calha com declividade de 2%. A calha estará ligada diretamente aos tubos de que-
da que serão em PVC com diâmetros especificados em projeto, que encaminharão as
águas as caixas de areia com grelha, em alvenaria de tijolos maciços, com dimensões
internas mínima de 600x600 mm, com grelha, após as águas serão destinadas, através
de tubos de PVC Soldável de 100 e 150mm, até a via pública.
Os aparelhos sanitários serão definidos pelo proprietário.
Métodos Executivos:
Todas as instalações hidráulicas e sanitárias deverão ser executadas de acordo
com os projetos elaborados e com aplicação de mão-de-obra de alto padrão técnico, ca-
racterizando o sistema com boa apresentação e eficiência.
- Somente deverão ser instalados materiais e equipamentos especificados e que
satisfaçam aos padrões de fabricação e aos métodos de ensaios exigidos pela ABNT.
- As canalizações embutidas deverão ser montadas previamente à execução dos
revestimentos.
– As passagens necessárias em elementos de concreto deverão ser previstas
quando da concretagem.
– As deflexões e derivações serão executadas com conexões apropriadas para ca-
da caso.
– Durante a execução deverão ser vedadas as extremidades das canalizações com
buchas apropriadas.
– Em todas as canalizações de captação deverão ser verificadas junções e os de-
clives no sentido de serem evitados entupimentos.
– As roscas deverão ser executadas com cuidados especiais de forma a ser obtida
uma perfeita vedação com o mínimo de estopa e zarcão.
– Os ramais de esgoto no solo serão executados sobre um lastro de pó de brita
contínuo.
– Os serviços de montagem dos aparelhos sanitários deverão acompanhar a colo-
cação de ladrilhos.

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– Todas as áreas molhadas devem ter fechos hídricos e tampa com fechamento
escamoteável.

PARA MAIORES INFORMAÇÕES VIDE ANEXO II

11- Esquadrias
Portas de internas de madeira, serão usadas tipo semi-ocas, com 35 mm de es-
pessura, com marco de cedrinho ferrados e dobradiças de pino solto de 3,5 pol., baten-
tes, guarnição e fechadura de cilindro cromada tipo simples de embutir. Todas as portas
internas serão de madeira, obedecendo às dimensões de projeto e fixadas com espuma
expansiva. As janelas serão em alumínio branco com vidro laminado de espessura 4mm.
Todas as esquadrias deverão ser perfeitamente colocadas obedecendo nível e prumo
para evitar problemas de movimento. Todas as aberturas serão metálicas, em alumínio
anodizado nas dimensões e especificações apresentadas no projeto.
- Todos os trabalhos de serralheria serão realizados com a maior perfeição,
mediante o emprego de mão-de-obra especializada e executada de acordo com os res-
pectivos detalhes.
- Empregar-se-á material novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem
nenhum defeito de fábrica. Tomar-se-ão os cuidados necessários para garantir o prumo,
esquadro e nível das esquadrias e o seu perfeito funcionamento, depois de definitiva-
mente fixadas. Os chumbadores serão solidariamente fixados à alvenaria ou concreto,
com cimento, que se socará firmemente nos respectivos furos.
- Inicialmente, serão assentados os contramarcos. Serão fixados com bu-
chas e parafusos, cuja bitola e quantidade serão especificadas pelo fabricante. As peças
fixadas através de chumbadores serão escoradas e mantidas no prumo até o completo
endurecimento da argamassa.
- Sobre os contramarcos deverão ser assentados os marcos.
- Sobre os marcos serão instalados as folhas, através de sistema denomina-
do ''roldana'', no caso de peças de correr ou de pinos tipo macho e fêmea, no caso de
peças de abrir.
- O contramarco, por não ficar aparente, poderá ser instalado durante a exe-
cução da alvenaria ou do emboço. Os marcos e as esquadrias definitivas deverão ser
instaladas após a conclusão destes serviços, pois o cimento mancha o alumínio.

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OBS.: Deverá ser cuidado durante a fixação das aberturas a execução correta de
vergas e contravergas, para que as esquadrias se encaixem perfeitamente.

12- Forro
Todos os forros terão rebaixamento em gesso com negativo, com exceção da ga-
ragem e das varandas que serão de pvc 20cm. O forro ficará 15cm abaixo da laje, exce-
to em áreas onde existem tubulações hidráulicas, onde o rebaixamento será de 35cm de
acordo com as tubulações.

13- Pintura
As paredes a serem pintadas deverão ser previamente lixadas ou escovadas. So-
bre a superfície preparada (reboco novo), se fará a aplicação de selador acrílico. Após
aplicado o selador em todas as paredes externas e internas, estas devem ser pintadas
com tinta acrílica fosca de primeira qualidade na cor branca e cinza de acordo com proje-
to arquitetônico especifico, vide detalhamento pinturas. As superfícies a serem pintadas
serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a
que se destinem.

-As superfícies só poderão ser pintadas perfeitamente secas. Deverá ser aplica-
da cada demão de tinta, quando a precedente estiver perfeitamente seca.

-Deverão ser removidas manchas de óleo, graxa, mofo.

-Aplicar antes da pintura fundo selador acrílico, uma demão.

Locais de Aplicação:

- Aplicação de tinta texturizada acrílica em paredes externas.

- Aplicação de tinta látex PVA em paredes internas.

- Aplicação de tinta látex acrílica em teto.

14- Entrega da Obra


A obra será entregue completamente limpa, com os pisos lavados, sem manchas
de óleo, ferrugem ou crostas de argamassa. O terreno da obra também deverá ser en-
tregue limpo, sem entulhos, resto de tábuas, etc.
A obra será entregue em perfeito estado de limpeza; deverão apresentar perfeito
funcionamento todas as instalações, equipamentos e aparelhos, com as instalações de

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água, esgoto, luz e força e outras, ligadas de modo definitivo. Todo o entulho e materiais
de construção excedentes serão removidos pela Construtora para fora da obra: serão
lavados ou limpos convenientemente os pisos de cerâmica, cimentado, plástico e outros,
bem como os azulejos, aparelhos sanitários, aço inoxidável, ferragens e metais, devendo
ser removidos cuidadosamente os vestígios de manchas, tintas e argamassas. Para os
serviços de limpeza serão usados, além de água os produtos que a boa técnica
recomenda para cada caso, como palha de aço, espátula, ácido muriático, removedor,
produtos químicos, detergentes e outros.
As instalações serão testadas e entregues em condições de uso imediato, deven-
do para isto, estarem ligadas as respectivas redes.
Após os testes e limpezas o proprietário poderá encaminhar a documentação ne-
cessária para obter o registro do imóvel.
Santo Ângelo, julho de 2018.

ANEXOS:

ANEXO I – Memorial Elétrico Complementar -


ANEXO II – Memorial Hidrossanitário Complemnetar -

________________________________
Eng. Trabalho Acadêmico – CREA xxx.xxx
Responsável Técnico

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ANEXO I
MEMORIAL
ELÉTRICO

Endereço: Rua Carlos Gomes, 854 – Santo Ângelo

Proprietário: Trabalho Acadêmico

Responsáveis Técnicos: Trabalho Acadêmico

Acadêmico: Régis Luís Wagner Mallmann

Eng. Trabalho Acadêmico – CREA xx xxx

Julho de 2018

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PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRI-
BUIÇÃO

MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO

OBRA: EDIFÍCIO RESIDENCIAL/COMERCIAL -


LOCAL: RUA CARLOS GOMES, 854 – SANTO ÂNGELO
PROPRIETÁRIO: TRABALHO ACADÊMICO

1. GENERALIDADES

As presentes especificações referem-se ao projeto de instalações elétricas de


edifício misto, de uso coletivo, com 02 pavimentos, de propriedade de TRABALHO
ACADÊMICO, localizado na Rua Carlos Gomes, 854 bairro centro na cidade de Santo
Ângelo no Rio Grande do Sul

2. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

PRANCHA 01 e 02: Planta Baixa Pavimento Térreo e Segundo Pavimento, Qua-


dros de Cargas, Diagramas Unifilar e Cálculos de Demanda.

3. PROCEDIMENTOS DE CÁLCULOS

O presente projeto foi elaborado de acordo com as seguintes normas e re-


gulamentos:

NBR 5410: Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

RIC BT: Regulamento de Instalações Consumidoras para Fornecimento em


Tensão Secundária de Distribuição - RGE/2012.

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4. ENTRADA DE ENERGIA.

A Entrada de Energia será aérea em tensão secundária de distribuição através de


quatro condutores de cobre com isolação para 1.000V, seção 16,0mm² (4#16,0
mm²/1.000V), protegido por eletroduto de aço galvanizado de 50mm de diâmetro junto
ao poste de derivação, até o centro de medição. Serão construídas quatro caixas de ins-
peção em alvenaria (50x50x60cm) ao longo do trecho para facilitar a passagem do cabo
e limitar o número de curvas.

5. CENTRO DE MEDIÇÃO

O centro de medição será de embutir, confeccionado em chapa de aço nas late-


rais, marco e porta, o fundo da caixa será de compensado resinado com espessura de 2
cm, pintado com tinta à óleo cinza, para proteger o fundo da caixa será colocada chapas
de aço com as mesmas características das laterais e soldadas nas mesmas. A porta se-
rá em chapa de aço, com dobradiças e sem visor. O centro de medição será retangular
medindo 1,20 m de largura, 1,60m de altura e 0,25m de profundidade (medidas inter-
nas). O mesmo conterá em seu interior um CED 60x90x20 cm, quinze CP-2, além dos
disjuntores da residência e do comércio.

OBS: O Centro de Medição será instalado fora do pavimento Térreo em local indicado
em prancha, sua localização está de acordo com as exigências do RIC de BT.

6. PROTEÇÃO GERAL

No Centro de Medição, mais precisamente no CED, será instalado um disjuntor


geral termomagnético tripolar, para 50 Amperes e 18 mil Amperes de capacidade de
interrupção em 380V (3x50A/18kA-380V).

7. CARGA INSTALADA E DEMANDA DO PRÉDIO

A carga instalada do prédio será de 55.960 VA e a demanda será 29,36 kVA.

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8. ATERRAMENTO DO CONDUTOR NEUTRO/ PROTEÇÃO

O aterramento do condutor neutro será feito através de um cabo de cobre de


10,0mm2 de seção isolado para 750V (1#10,0mm2/750V), partindo do barramento ins-
talado no interior da CED do Centro de Medição, protegido por eletroduto de PVC rígi-
do de 32mm de diâmetro até a caixa de inspeção de alvenaria 20x20x40cm junto à
medição. O aterramento do condutor de proteção será feito através de um cabo de
cobre de 16,0mm² de seção isolado para 750V (116,0m²/750V) partindo da barra do
aterramento de proteção passando pela CED do centro de medição protegido por ele-
troduto de PVC rígido de 32mm de diâmetro até a caixa de inspeção de alvenaria
20x20x40cm junto à medição. Tanto o condutor neutro como o de proteção serão in-
terligados as hastes de aterramento em aço cobreado (2400x15mm), tantas quantas
forem necessárias (distanciadas de 2,5m) para que o valor da resistência de aterra-
mento não seja superior a 10 Ohms em qualquer época do ano. Os condutores deve-
rão ser desencapados no trecho enterrado.

9. ALIMENTAÇÃO E PROTEÇÃO DA LOJA E DA RESIDÊNCIA

A alimentação da residência será através de quatro condutores de cobre 10,0mm2 de


seção, isolados para 750V (5#16,0mm2/750V), sendo três condutores fase, um condutor
neutro e um condutor de proteção. A alimentação da loja (1 unidade) será através de
quatro condutores de cobre 10,0mm² de seção, isolados para 750V (4#10,0mm²/750V),
sendo dois condutores fase, um condutor neutro e um condutor de proteção.
Os condutores serão protegidos mecanicamente por eletroduto de PVC rígido de
32mm de diâmetro, desde a medição até o respectivo centro de distribuição. A proteção
geral contra curtos-circuitos e sobre cargas da residência será feita através de um disjun-
tor termomagnético tripolar de 50 A (3x50A) do serviço e da loja será através de disjuntor
termomagnético bipolar (2x35A).

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10. CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

Os Centros de Distribuição serão de embutir com espaço para 24 disjuntores


para a residência; a loja terá de 16 disjuntores. Neles serão reunidos os dispositivos
de proteção e comando dos circuitos de distribuição.

11. CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO

Os condutores fase dos circuitos de distribuição serão protegidos contra curto-


circuitos e sobre-cargas, por disjuntores termomagnéticos localizados nos centros de
distribuição. Nos circuitos de distribuição que atendem áreas sujeitas à umidade serão
instalados interruptores de corrente de fuga (DR’S) de 30mA. Todos os condutores uti-
lizados serão protegidos mecanicamente por eletrodutos de PVC rígidos e rosqueá-
veis.

12 MATERIAIS A EMPREGAR

Todos os materiais a serem empregados deverão atender as prescrições das


Normas Brasileiras vigentes e que lhes forem aplicáveis.

12.1. ELETRODUTOS

Serão de PVC anti-chama, tipo corrugado da marca tigre, diâmetro mínimo utiliza-
do será de 1”. Nas lajes os eletrodutos serão do tipo reforçado.

12.2. CAIXAS DE PASSAGEM E DERIVAÇÃO

Serão de ferro estampadas em chapa 16 USG, com orelhas fazendo corpo com a
caixa, esmaltadas com tinta anti-óxido nas dimensões indicadas no projeto.

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12.3. CONDUTORES

A seção mínima a ser utilizada será 2,5 mm², somente para retornos em circuitos
de iluminação. Para circuitos de distribuição a seção mínima será 2,5 mm², os conduto-
res em geral deverão ser tipo PVC 750V/70ºC. Os condutores utilizados serão do tipo
singelo para seção 2,5 mm² e cabos flexíveis para seções superiores. Os condutores, em
uso subterrâneo, serão com isolação 0,6/1,0 kV, não flexíveis.
Deverá ser utilizada a padronização de cores previstas na NBR 5410: Fase A
amarela, Fase B – branca, Fase C – cinza, Neutro – azul, Terra – verde ou ver-
de/amarelo.

12.4. DISJUNTORES

Os disjuntores deverão possuir dispositivos para a proteção térmica (relé térmico)


contra sobrecargas e eletromagnética (relé eletromagnético) contra curto-circuito. Os
disjuntores serão Norma “DIN” curva “B” para circuitos de iluminação e curva “C” para as
demais aplicações.

13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as instalações serão executadas de acordo com a NBR 5410 e o regula-


mento de instalações consumidores para tensão secundária de distribuição – RGE. As
instalações elétricas, além de atender às normas e regulamentos acima citados, serão
executados por profissionais habilitados, treinados e com esmero e capricho.

Santo Ângelo, julho de 2018

_________________
Eng. Trabalho Acadêmico – CREA xxx.xxx
Responsável Técnico

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ANEXO II

MEMORIAL

HIDROSSANITÁRIO

Endereço: Rua Carlos Gomes, 854 – Santo Ângelo

Proprietário: Trabalho Acadêmico

Responsáveis Técnicos: Trabalho Acadêmico

Acadêmico: Régis Luís Wagner Mallmann

Eng. Trabalho Acadêmico – CREA xx xxx

Julho de 2018

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MEMORIAL DESCRITIVO

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

APRESENTAÇÃO:

As presentes especificações referem-se ao projeto de instalações hidrossanitárias


de edifício misto, de uso coletivo, com 02 pavimentos, de propriedade de TRABALHO
ACADÊMICO, localizado na Rua Carlos Gomes, 854 bairro centro na cidade de Santo
Ângelo no Rio Grande do Sul

As instalações Hidrossanitárias projetadas referem-se aos serviços de:


• Água Fria
• Esgoto Cloacal
• Esgoto Pluvial

Os projetos obedecem às Normas Técnicas Brasileiras NBR-5626, NBR 7198,


NBR-8160, NBR-7229, NBR 10844, NBR-13969 e NBR-611, além das exigências dos
órgãos locais competentes.

REDE DE ÁGUA FRIA:

ALIMENTAÇÃO GERAL DE ÁGUA:

Será feita através da rede de Água Fria da CORSAN que passa na Rua São Boa
Ventura na parte frontal do prédio, que abastecerá o reservatórios superior e uma toma-
da da água no pavimento térreo como indicado em projeto.

RESERVATÓRIO ELEVADO:

Será posicionado na parte superior do prédio, conforme projeto em anexo, consti-


tuídos por uma unidade em fibra, com capacidade de 3.000 litros. O mesmo deverá pos-
suir tampa para evitar a entrada de poeira e animais, o qual deverá ser limpo periodica-
mente.
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DISTRIBUIÇÃO PARA CONSUMO:

Será feita a partir do reservatório elevado através de rede de abastecimento, barri-


letes e colunas com tubos de PVC Rígido, com os diâmetros indicados em projeto anexo.

BARRILETES DE DISTRIBUIÇÃO:

Localizados sobre a cobertura junto aos reservatórios, serão executados em tubos


de PVC Rígido soldável, nas bitolas indicadas em projeto anexo.

SUB-RAMAIS DE ALIMENTAÇÃO:

Os sub-ramais de alimentação de todos os aparelhos, serão de PVC Rígido com


diâmetro externo indicado em planta.

LIGAÇÃO DOS APARELHOS:

As “torneiras dos lavatórios e bacias sanitárias serão conectadas às respectivas


esperas, com ligações flexíveis cromadas com diâmetro de ½”; As torneiras das pias se-
rão ligadas diretamente as respectivas esperas, os chuveiros, serão conectados às es-
peras por meio de um braço cromado com diâmetro externo de 25 mm; todos os regis-
tros para chuveiro serão de pressão.

REDE DE ESGOTO CLOACAL:

RAMAIS DE DESCARGA:

Os vasos sanitários serão ligados aos tubos de queda por meio de tubos de PVC
com diâmetro de 100 mm conforme indicado em projeto anexo, os lavatórios serão liga-
dos às respectivas caixas sifonadas, com tubos de PVC, com diâmetro de 40 mm; os
ralos sifonados serão ligados aos tubos de queda, com tubos de PVC com diâmetro de

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50 mm, os ramais das pias de cozinha serão ligados as caixas de gorduras, com tubos
de PVC com diâmetro de 50 mm, as quais serão ligadas ao tubos de quedas por tubos
de PVC de 75 mm. Os ramais da lavanderia serão ligados ao ralo sifonado com tubos de
PVC com diâmetro de 50 mm, os quais se conectarão aos tubos de quedas por tubula-
ção em PVC com diâmetro de 75 mm.

TUBOS DE QUEDA:

Serão em PVC bitola 100 mm e 75 mm conforme indicado em projeto anexo.

VENTILAÇÃO:

Os ramais dos conectores serão ventilados com tubos de PVC com diâmetro de
50 mm, ligados aos respectivos tubos de ventilação vertical, que serão de PVC com diâ-
metro de 50 mm, prolongando-se 30 cm acima da cobertura conforme projeto em anexo.

CAIXAS SIFONADAS:

As caixas sifonadas do sanitário serão de PVC, com diâmetro de 150 mm, com
grelha cromada e saída diâmetro 50 mm; as caixas de gordura da cozinha serão de PVC
com diâmetro de 150 mm, com tampa cega de alumínio e saída diâmetro de 75 mm.

CAIXAS DE INSPEÇÃO:

As caixas de inspeção sanitárias serão executadas em alvenaria de tijolos maci-


ços, com dimensões internas mínima de 500x500 mm, com tampa metálica ou de cimen-
to pré-moldado instaladas em local indicado em projeto anexo.

COLETORES:
Os coletores de esgoto sanitário serão executados com tubos de PVC com diâme-
tro de 100 mm conforme indicado em projeto anexo.

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DESTINO DOS EFLUENTES:

Os efluentes do esgoto sanitário serão conduzidos até o a fossa séptica conforme


projeto em anexo, o volume e as dimensões da mesma encontram-se na memória de
cálculo em anexo, após passar pela fossa séptica os resíduos irão para o filtro anaeróbi-
co, conforme projeto em anexo, o volume e as dimensões do mesmo encontram-se es-
pecificadas na memória de cálculo em anexo, após saída do filtro os resíduos serão des-
tinados aos sumidouros que serão em número de dois. Mais detalhe deverá ser obser-
vado o projeto.

REDE DE ESGOTO PLUVIAL:

CAPTAÇÃO:

A captação das águas pluviais das coberturas será feita por meio de calhas em
chapa galvanizada nº 26, com saídas para os respectivos tubos de queda. A execução
das calhas deverá obedecer ao projeto pluvial em anexo e ao detalhe da instalação da
calha anexado ao mesmo.

TUBOS DE QUEDA:

Os tubos de queda pluviais serão de PVC com diâmetro de 100 mm, conduzindo
as águas das calhas até as respectivas caixas de passagem indicadas em projeto.

CAIXAS DE PASSAGEM:

As caixas de passagem, quando existirem, serão executadas em alvenaria de tijo-


los maciços, com dimensões internas mínimas de 500x500 mm, com tampas de cimento
pré-moldado, providas de grelha de ferro fundido com diâmetro de 250 mm quando as
mesmas forem indicadas em projeto anexo.

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COLETORES:

Os coletores de esgoto pluvial serão executados com tubos de PVC com diâme-
tros, 100 e 150 mm conduzindo as águas pluviais até a rede de esgoto pluvial da Rua
Carlos Gomes.

Santo Ângelo, julho de 2018

________________________________
Eng. Trabalho Acadêmico – CREA xxx.xxx
Responsável Técnico

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