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15 Fundamentos da Óptica
Reflexão e
16 refração da luz
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©S
Funda m e n to s
15 d a Ópt ic a
Óptica Física
Natureza da luz
Latinstock/GIPhotoStock/Photoresearchers
Franjas de
Difração da luz
interferência após
em um orifício
a luz passar por
circular
duas fendas
Fontes de luz
Fontes primárias de luz
©Shutterstock/Pavelk
2
©Shutterstock/Chones
©Shutterstock/Tero Hakala
Fontes secundárias de luz
Não emitem luz própria. Por exemplo: uma folha, uma flor, etc.
©Shutterstock/John Bill
vin
ro
Ko
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ita
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ut
h
©S
P.Imagens/Pith
Meios de propagação
©Shutterstock/dogboxstudio
Meios transparentes
©Shutterstock/dogboxstudio
A lâmina fina de vidro liso possibilita que as pessoas
atrás dela sejam vistas com total nitidez.
Meios translúcidos
Vidros
translúcidos
P.Imagens/Pith
impedem que se
consiga visualizar
com perfeita
nitidez o que
está do outro
lado. São úteis
para locais em
que se deseja
certa privacidade.
Meios opacos
©Shutterstock/Nshubin
O fato de a
máscara da
pessoa mostrada
na fotografia ser
feita de material
opaco impede
a visualização
de partes do
rosto dela. Em
contrapartida,
o tampão nos
olhos impede
©Shutterstock/Nshubin
que ela seja
incomodada
pela luz externa.
Princípios da Óptica Geométrica
lla
©Shutterstock/Péter Gude
Raio e feixe de luz
Pelo fato de ser impossível enxergar diretamente esse cone de luz que sai de uma
fonte e chega aos nossos olhos ou não, adota-se uma representação
geométrica fictícia para isso: os raios e pincéis de luz.
Feixe de luz
Raio de luz
Tipos de feixes
, is o t ró p ic o s, em
e io s t r a n s parentes é a m esma
Em m d e propag a ç ã o
lo c id a d e s, com
que a ve ção, e ho m o g ê n e o
u a lq u e r d ire o s p o ntos,
e m q as em to d o s
s id ê nt ic
proprieda d e
il ín e a . E s s e tipo de
a je tó r ia d a luz é ret o d e s ombras
a tr ite a for m a ç ã
a ç ã o p e r m
propag
s.
e penumbra
Qual é a diferença entre sombra e penumbra?
D
d
Região iluminada:
anteparo recebe
luz da fonte
3
Princípio da independência dos raios luminosos
Quando dois ou
mais raios de luz
se cruzam, não há
alteração de suas
propriedades, como
intensidade e direção
de propagação.
Jack Art. 2012. Digital.
Câmara escura
©iStockphoto.com/Chiyacat
di: distância do orifício ao anteparo
do: distância do orifício ao objeto di i
=
i: tamanho da imagem do o
o: tamanho do objeto
Princípio da reversibilidade dos raios de luz
ages
©iStockphotos/PeopleIm
A partir de objetos reais, os espelhos planos formam
imagens virtuais, direitas e de mesmo tamanho. Essas
imagens são simétricas e a distância entre elas e o espelho é
igual à distância entre o espelho e os respectivos objetos.
Construção geométrica das imagens
5
Reversão da imagem
é sempre direita, ou seja, ela não sofre inversão. Apesar disso, é possível perceber que
um espelho plano sempre promove a chamada reversão da imagem (o lado direito do
objeto passa a ser o esquerdo da imagem e vice-versa).
Campo visual
Os únicos pontos
que poderiam ser
vistos por reflexão
nessa figura
seriam A e B; C e
D encontram-se
fora do campo
visual do espelho.
Associação de espelhos planos
A associação °
de espelhos =n 360 −1
pode α
fornecer mais
imagens
a partir de
6 um único
objeto. Na
fotografia, o
ith
s/P
espelho está
en
ag
com uma
P.Im
abertura de
90° e vemos a
formação de
três imagens
para cada
objeto.
n – é o número de imagens que cada objeto forma
α – ângulo entre os espelhos planos
Espelhos esféricos
©iStockphoto.com/Propix Inc
Camada refletora é
depositada sobre uma
calota esférica.
Espelho côncavo
Espelho convexo
Elementos geométricos
eixo principal
distância focal
raio de curvatura
Propriedades dos raios luminosos
Todo raio de
luz que incide
paralelamente ao
eixo principal do
espelho reflete na
8 direção do foco.
Todo raio de
luz que incide
na direção do
foco reflete
paralelamente ao
eixo principal.
Propriedades dos raios luminosos
Todo raio de
luz incidente
no vértice do
espelho reflete
simetricamente
em relação ao
eixo principal.
Todo raio de
luz que incide
no espelho
na direção de
seu centro de
curvatura reflete
sobre si mesmo.
Determinação analítica da imagem
1= 1 + 1
f p p'
i p'
A= = −
o p
o – altura do objeto;
i – altura da imagem;
f – distância focal do espelho (distância
entre o foco e o vértice do espelho).
Para determinar a imagem formada a partir de Corresponde à metade de r (f = r/2);
um objeto em frente a um espelho esférico, p – distância do objeto ao vértice do
é necessário representar, no mínimo, dois espelho;
raios luminosos. No ponto de cruzamento dos p’ – distância da imagem ao vértice do
raios ou de seus prolongamentos, temos a espelho;
formação da imagem.
A – ampliação.
Leis da refração
n1 – índice de
refração do meio 1;
O raio de luz
incidente (r1), o raio
de luz refratado (r2)
e a reta normal (N)
n2 – índice de
são coplanares.
refração do meio 2.
n1 ⋅ seniˆ =
n2 ⋅ senrˆ
Refração
Do meio menos
refringente para o
mais refringente: a
î > r̂
velocidade da luz
diminui e o raio se
aproxima da normal.
Do meio mais
refringente para o
menos refringente:
î < r̂
a velocidade da luz
aumenta e o raio se
afasta da normal.
Lentes esféricas
Convergente Divergente
LENTES DE LENTES DE
BORDAS FINAS BORDAS GROSSAS
nL >
Convergentes Divergentes
nm
nL <
Divergentes Convergentes
nm
Lentes de vidro imersas no ar
O raio luminoso, ao
passar do meio mais
refringente para o
menos refringente,
afasta-se da reta normal.
Elementos geométricos de uma lente
1 1 1
f p p’
Equação de
Gauss
10
i p'
A= = −
o p
Equação do
aumento
linear
Hipermetropia
Está associada a
Ilustrações:
Divo. 2008. 3D.
Assim, a imagem é
formada depois da
retina. A correção é
realizada com lentes
convergentes.
1 Alguns efeitos são explicados tanto pela teoria corpuscular quanto pela ondulatória
(por exemplo: reflexão e refração); outros, apenas pela ondulatória (difração, interferência)
e outros, apenas pela corpuscular (efeito fotoelétrico). Assim, a luz é entendida como uma
natureza dual, ora podendo ser percebida como partícula, ora como onda.
2 Caso queira aprofundar mais o assunto, as fontes primárias podem ser classificadas em:
fontes incandescentes – são as que emitem luz por meio da transformação da sua energia
térmica em energia radiante luminosa;
fontes luminescentes – mesmo se encontrando em uma temperatura relativamente
baixa, elas emitem luz, como lâmpadas fluorescentes e substâncias que também sejam
fosforescentes. Podem ser subclassificadas em fontes fluorescentes e fontes luminescentes;
fontes fluorescentes – elas emitem luz apenas enquanto dura a ação do agente
estimulado;
fontes fosforescentes – são aquelas que emitem luz mesmo depois de interrompida a
ação do agente estimulador.
3 Sombra: o Dicionário Aurélio define sombra como “espaço sem luz, ou escurecido pela
interposição de um corpo opaco”.
Penumbra: o Dicionário Aurélio define penumbra como “sombra incompleta, meia-luz”.
Quando uma fonte puntiforme ilumina um objeto opaco, ocorre a formação de uma região
de sombra num anteparo qualquer atrás dele.
Se a fonte for extensa, além da região de sombra, forma-se uma região de penumbra.
4 A câmara escura foi a primeira grande descoberta da fotografia. Trata-se de uma
caixa composta de paredes opacas, com um orifício em um dos lados e uma superfície,
denominada de anteparo, na parede paralela a esse orifício.
O funcionamento da câmara digital é de natureza física. O princípio da propagação retilínea
da luz permite que os raios luminosos que atingem o objeto e passam pelo orifício da
câmara sejam projetados no anteparo fotossensível da parede paralela ao orifício. Essa
projeção produz uma imagem real invertida do objeto na superfície fotossensível. Quanto
menor o orifício, mais nítida é a imagem formada, pois a incidência de raios luminosos
vindos de outras direções é bem menor.
5 Solicitar aos alunos que façam, em seus cadernos, a determinação da imagem com
base em objetos. Isso pode contribuir com o aprendizado.
6 Relembrar aos alunos que, se n for ímpar, a equação é válida para qualquer posição do
objeto diante dos espelhos e, se n for par, a equação é válida apenas se o objeto estiver no
plano bissetor dos espelhos.
7 A distância focal é considerada como sendo a metade do raio de curvatura do espelho.
8 As propriedades apresentadas aqui são aplicadas na determinação geométrica das
imagens formadas pelos espelhos esféricos.
Após apresentação das propriedades, uma atividade de obtenção e classificação das
imagens em diferentes posições pode auxiliar na fixação do conhecimento.
9 As propriedades apresentadas aqui são aplicadas na determinação geométrica das
imagens formadas pelas lentes esféricas.
Pode-se fazer uma analogia com as propriedades dos espelhos esféricos. No caso dos
espelhos, o fenômeno determinante é a reflexão; aqui, no caso das lentes, é a refração.
Após a apresentação das propriedades, uma atividade de obtenção e classificação das
imagens em diferentes posições pode auxiliar na fixação do conhecimento.
10 Além da equivalência entre as equações que podem ser usadas para espelhos esféricos
e lentes esféricas, as convenções de sinais coincidem. Assim,
a) tipo de lente: convergente (f > 0) e divergente (f < 0);
b) natureza do objeto: real (p > 0) e virtual (p < 0);
c) natureza da imagem: real (p’ > 0) e virtual (p’ < 0);
d) orientação do objeto: para cima (o > 0) e para baixo
(o < 0);
e) orientação da imagem: para cima (i > 0) e para baixo
(i < 0).