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Super Professor

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES:


VELHO MARINHEIRO

Homenagem aos marinheiros


de sempre... e para sempre.
28
Sou marinheiro porque um dia, muito jovem, estendi meu braço diante da bandeira e
jurei lhe dar minha vida.
Naquele dia de sol a pino, com meu novo uniforme branco, 21senti-me homem de
verdade, como se estivesse dando adeus aos tempos de garoto. 29Ao meu lado, as vozes de
outros jovens soavam em uníssono com a minha, vibrantes, e terminamos com emoção, de
peitos estufados e orgulhosos. 5Ao final, minha mãe veio em minha direção, apressada em me
dar um beijo. 20Acariciou-me o rosto e disse que eu estava lindo de uniforme. 6O dia acabou
com a família em festa; 11eu lembro-me bem, fiquei de uniforme até de tarde...
Sou marinheiro, porque aprendi, naquela Escola, o significado nobre de
companheirismo. 7Juntos no sofrimento e na alegria, um safando o outro, leais e amigos.
Aprendi o que é civismo, respeito e disciplina, no princípio, exigidos a cada dia; depois, como
parte do meu ser e, assim, para sempre. 23A cada passo havia um novo esforço esperando e,
depois dele, um pequeno sucesso. 26Minha vida, agora que olho para trás, foi toda de
pequenos sucessos. A soma deles foi a minha carreira.
19
No meu primeiro navio, logo cedo, percebi que era novamente aluno. Todos sabiam
das coisasmais do que eu havia aprendido. Só que agora me davam tarefas, incumbências, e
esperavam que eu as cumprisse bem. 2Pouco a pouco, passei a ser parte da equipe, a ser
chamado para ajudar, a ser necessário. 8Um dia vi-me ensinando aos novatos 12e dei-me
contade que me tornara marinheiro, de fato e de direito, um profissional! 32O navio passou a ser
minha segunda casa, onde eu permanecia mais tempo, às vezes, do que na primeira. Conhecia
todos, alguns mais até do que meus parentes. Sabia de suas manhas, cacoetes, preocupações
e de seus sonhos. Sem dar conta, meu mundo acabava no costado do navio.
9
A soma de tudo que fazemos e vivemos, pelo navio, 14é uma das coisas mais belas,
que só há entre nós, em mais nenhum outro lugar. 24Por isso soumarinheiro, porque sei o que é
espírito de navio.
Bons tempos aqueles das viagens, dávamos um duro danado no mar, em serviço,
postos de combate, adestramento de guerra, dia e noite. 30O interessante é que em toda nossa
vida, 15quando buscamos as boas recordações, elas vêm desse tempo, das viagens e dos
navios. 16Até 13as durezas por que passamos são saborosas 1ao lembrar, talvez porque as
vencemos e fomos adiante.
É aquela história dos pequenos sucessos.
A volta ao porto era um acontecimento gostoso, sempre figurando a mulher. Primeiro a
mãe, depois a namorada, a noiva, a esposa. Muita coisa a contar, a dizer, surpresas de
carinho. A comida preferida, o abraço apertado, o beijo quente... e o filho que, na ausência, foi
ensinado a dizer papai.
31
No início, eu voltava com muitos retratos, principalmente quando vinha do
estrangeiro, depois, com o tempo, eram poucos, até que deixei de levar a máquina.
10
Engraçado, 22vocês já perceberam que marinheiro velho dificilmente baixa a terra com
máquina fotográfica? Foi assim comigo.
34
Hoje os navios são outros, os marinheiros são outros - sinto-os mais preparados do
que eu era - mas a vida no mar, as viagens, os portos, a volta, estou certo de que são iguais.
Sou marinheiro, por isso sei como é.
Fico agora em casa, querendo saber das coisas da Marinha. E a cada pedaço que
ouço de um amigo, que leio, que vejo, me dá um orgulho que às vezes chega a entalar na
garganta. 4Há pouco tempo, voltei a entrar em um navio. Que coisa linda! 35Sofisticado,
limpíssimo, nas mãos de uma tripulação que só pode ser muito competente para mantê-lo
pronto. 33Do que me mostraram eu não sabia muito. Basta dizer que o último navio em que
servi já deu baixa. 17Quando saí de bordo, parei no portaló, voltei-me para a bandeira, inclinei a
cabeça... e, minha garganta entalou outra vez.
Isso é corporativismo; não aquele enxovalhado, que significa o bem de cada um,
protegido à custa do desmerecimento da instituição; mas o puro, que significa o bem da
instituição, protegido pelo merecimento de cada um.

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Sou marinheiro e, portanto, sou corporativista.
Muitas vezes 25a lembrança me retorna aos dias da ativa e morro de saudades. 18Que
bom se pudesse voltar ao começo, vestir aquele uniforme novinho — até um pouco grande,
ainda recordo — Jurar Bandeira, ser beijado pela minha falecida mãe...
3
Sei que, quando minha hora chegar, no último instante, verei, em velocidade
desconhecida, o navio com meus amigos, minha mulher, meus filhos, singrando para sempre,
indo aonde o mar encontra o céu... e, se São Pedro estiver no portaló, direi:
– Sou marinheiro, estou embarcando.

Autor desconhecido. In: Língua portuguesa: leitura e produção de texto. Rio de Janeiro:
Marinha do Brasil, Escola Naval, 2011. p. 6-8)

Glossário
- Portaló: abertura no casco de um navio, ou passagem junto à balaustrada, por onde as
pessoas transitam para fora ou para dentro, e por onde se pode movimentar carga leve.

1.Em que opção o autor estrategicamente interage com o leitor, dialogando explicitamente com
o interlocutor?
a)“O dia acabou com a família em festa; eu lembro-me bem, fiquei de uniforme até de tarde...”
(ref. 6)
b)“Juntos no sofrimento e na alegria, um safando o outro, leais e amigos.” (ref. 7)
c)“Um dia vi-me ensinando aos novatos e dei-me conta de que me tornara marinheiro, de fato e
de direito, um profissional!” (ref. 8)
d)“A soma de tudo que fazemos e vivemos, pelo navio, é uma das coisas mais belas, que só há
entre nós, em mais nenhum outro lugar.” (ref. 9)
e)“Engraçado, vocês já perceberam que marinheiro velho dificilmente baixa a terra com
máquina fotográfica?” (ref. 10)

2.Em que opção ocorre apenas o uso denotativo da linguagem?


a)“Acariciou-me o rosto e disse que eu estava lindo de uniforme.” (ref. 20)
b)“A cada passo havia um novo esforço esperando e, depois dele, [...].” (ref. 23)
c)“Por isso sou marinheiro, porque sei o que é espírito de navio.” (ref. 24)
d)“[...] a lembrança me retorna aosdias da ativa e morro de saudades.” (25)
e)“Minha vida, agora que olho para trás, foi toda de pequenos sucessos.” (ref. 26)

3.Em que opção a expressão sublinhada tem o seu significado corretamente explicitado?
a)“[...] ao lembrar, talvez porque as vencemos [...].” (ref. 1) - postergadamente
b)“Pouco a pouco, passei a ser parte da equipe [...].” (ref. 2) - paulatinamente
c)“Sei que, quando minha hora chegar, no último instante, [...].” (ref. 3) - precipuamente
d)“Há pouco tempo, voltei a entrar em um navio.” (ref. 4) - ultimamente
e)“Ao final, minha mãe veio em minha direção [...].” (ref. 5) - finalisticamente

4.Por que o autor afirma que “No início, eu voltava com muitos retratos, principalmente quando
vinha do estrangeiro, depois, com o tempo, eram poucos, até que deixei de levar a máquina.”
(ref. 31)?
a)O velho marinheiro perdeu o interesse pelos lugares em que o navio, comumente, atracava.
b)O nauta, cansado das frequentes viagens que fizera, desejava logo voltar para casa.
c)O marujo, já mais velho, acostumou-se com a visualização sempre das mesmas pessoas e
paisagens.
d)O homem do mar, familiarizado com as viagens, incorporou os lugares visitados a sua rotina
de vida.
e)O viajante compulsório deixou de se encantar com as novidades encontradas a cada viagem.

5.Que opção está de acordo com as ideias expressas no texto?


a)A carreira do marinheiro, realizada a partir de pequenos sucessos, precede a quaisquer de
seus ideais particulares.
b)O espírito marinheiro é forjado pelas dificuldades que os homens do mar enfrentam durante
as viagens.

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c)Para o homem do mar, a vida que se encerra no espaço do navio tem mais valor que sua
vida familiar.
d)Tendo em vista as modernizações dos navios e a qualificação dos marinheiros, a relação
desses profissionais com o mar também se modificou.
e)Todo velho marinheiro guarda ressentimentos por não poder mais servir em navios.

6.Em que opção o elemento destacado NÃO pertence ao mundo concreto atual do autor?
a)Mãe.
b)Filhos.
c)Mulher.
d)Marinheiros.
e)Parentes.

Texto I
Com base no texto, responda às questões 1 a 5.
UM QUARTO DE RAPAZ
Elsie Lessa

Abro as venezianas na alegria do sol desta manhã e só não ponho a mão na cabeça
porque, afinal das contas, o correr dos anos nos dá uma certa filosofia. Essa rapaziada parece
que é mesmo toda assim.
Quem sai para uma prova de matemática não há mesmo de ter deixado a cama feita,
tanto mais quando ficou lendo Carlos Drummond de Andrade até às tantas, como prova este
Poesia até agora, rubro de vergonha de ter sido largado no chão junto a este cinzeiro
transbordante e às meias azuis de náilon. E dizer que desde que esse menino nasceu tento
provar-lhe que já não estamos – hélas! – no tempo da escravidão e que somos nós mesmos,
brancos, pretos ou amarelos, intelectuais ou estudantes em provas, que devemos encaminhar
ao destino conveniente as roupas da véspera. Qual, ele não se convence. Também uma manta
escocesa, de suaves lãs macias, que a mãe da gente trouxe embaixo do braço da Inglaterra
até aqui, para que nos aqueça nas noites de inverno, não devia ser largada no chão, nem
mesmo na companhia de um livro de versos. E quem é que está ligando para tudo isso?
Ó mocidade inquieta, só mesmo o que está em ordem dentro deste quarto são os
montes de discos. E estes livros, meu Deus? Como é que gente que gosta de ler pode deixar
os próprios livros numa bagunça dessas? Coitado do Pablo Neruda, olha onde foi parar! E o
Dom Quixote de la Mancha, Virgem Santíssima! Há três gerações que os antepassados desse
menino não fazem outra coisa senão escrever livros, e ele os trata assim!
− Livro é pra ler! Não é para enfeitar estante!
− Está certo! Que não enfeite, mas também não precisam ser empurrados desse jeito,
lá para o fundo, com esse monte de revistas de jazz em cima! E custava, criatura, custava você
pendurar essas calças nesse guarda-roupa que é para você, sozinho, que é provido de
cabides, que não têm outro destino senão abrigar as suas calças?
− Mania de ordem é complexo de culpa, já te avisei! Meu quarto está ótimo, está
formidável. E não gosto que mexa, hein, senão depois não acho as minhas coisas!
E pensar que esse menino um dia casa e vai levar essas noções de arrumação para a
infeliz da esposa, e que juízo, que juízo vai fazer essa moça de mim, meu Deus do céu! Há
bem uns quinze anos que esse problema me atormenta, tenho trocado confidências com
amigas e há várias opiniões a respeito. Umas acham que um dia dá um estalo de Padre Vieira
na cabeça desses moleques e passam a pendurar a roupa, tirar pó de livro, desamarrar o
sapato antes de tirar do pé.
Pode ser. Deus permita! Mas que agonia, enquanto isso não acontece.
Dizer que peregrinei por antiquários para descobrir nobres jacarandás, de boa estirpe,
que o rodeassem em todas as suas horas, que lhe infundissem o gosto das coisas belas. Qual!
Pendurei a balada do “If”1 em cima de todos esses discos de jazz, e sobre a vitrola, já nem sei
por quê, esse belo retrato de Napoleão, em esmalte, vindo das margens do Sena! E ele está se
importando? O violão está sem cordas, e em cima do meu retrato, radioso retrato da minha
juventude, ele já pôs o Billy Eckstine, a Sarah Vaughan, a Ava Gardner de biquíni e duas
namoradas ora descartadas! E não tira um, antes de colocar o outro! Vai empurrando por cima
e já a moldura estoura com essa variedade de predileções! São Sebastião, na sua peanha
dourada, está de olhos erguidos para o alto e, felizmente, não vê a desordem que anda cá por
baixo.

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Vejo eu, olho em roda para saber por onde começar. Custava ele despejar esses
cinzeiros? Onde já se viu fumar na cama e fazer furos nos meus lençóis? E, em tempos de
provas, é hora de ficar folheando livros de versos, até tarde da noite, desse jeito? O caderno de
física está assim de poesias e letras de fox e caricaturas de colegas, não sei também se de
algum professor! E para que seis caixas de fósforo em cima dessa vitrola? E onde já se viu
misturar na mesma mesa esse nunca assaz manuseado Manuel Bandeira, e El son entero, de
Nicolás Guillén, e os poemas de Mário de Andrade, e os Pássaros Perdidos de Tagore, e
Fernando Pessoa, e esse pocket book policial? Quer ler Graham Greene, e fazer versos, e
fumar feito um desesperado, e não perder praia no Arpoador, nem broto na vizinhança, nem
filme na semana e passar nas provas. E em que mundo isso é possível?
Guardo os chinelos, que ficam sempre emborcados. Já lhe disse que isso é atraso de
vida. E ele morre de rir. E ponho as cobertas em cima da cama. E abro as janelas, para sair
esse cheiro de fumo. E deixo só uma caixa de fósforos. Mas não faço mais nada, porque abri
um caderno, de letra muito ruim, até a metade com os seus versos.

1 Poema célebre do escritor indiano Rudyard Kipling (1865-1936), Prêmio Nobel de Literatura de 1907.

7) A respeito do texto, é INCORRETA a afirmação:


( a ) A narradora relata a desordem do quarto do seu filho adolescente.
( b ) O filho da narradora era apaixonado por jazz e literatura.
( c ) O filho da narradora gostava de ler obras barrocas.
( d ) O filho da narradora era devoto de São Sebastião, protetor da Humanidade.
( e ) O filho da narradora não gostava que ninguém arrumasse o quarto dele.

8) Há uma passagem em que, apesar de toda a contrariedade, a mãe demonstra esperança de


melhora nas atitudes do filho. Assinale a opção em que isso ocorre.
( a ) E ele está se importando? O violão está sem cordas, e em cima do meu retrato, radioso
retrato da minha juventude (...)
( b ) Umas acham que um dia dá um estalo de Padre Vieira na cabeça desses moleques e
passam a pendurar a roupa (...)
( c ) E, em tempos de provas, é hora de ficar folheando livros de versos, até tarde da noite,
desse jeito?
( d ) Onde já se viu fumar na cama e fazer furos nos meus lençóis?
( e ) Quer ler Graham Greene, e fazer versos, e fumar feito um desesperado, e não perder
praia no Arpoador (...)

9) Considerando o quadro que a mãe encontra ao entrar no quarto do filho, pode-se afirmar
que a ideia principal do texto é apresentada na opção
( a ) O dia ensolarado era propício para que a mãe arrumasse o quarto do rapaz.
( b ) Mãe e filho param um momento para conversar sobre o quarto desarrumado.
( c ) O rapaz gostava que a mãe arrumasse o quarto dele quando tinha tempo para isso.
( d ) A mãe encontra o quarto de seu filho desarrumado com alguma frequência.
( e ) É normal que mães generosas como aquela arrumem o quarto de seus filhos.

10) Assinale a opção em que a autora assume uma posição associada a um presságio
infundado e vão.
( a ) São Sebastião, na sua peanha dourada, está de olhos erguidos para o alto e, felizmente,
não vê a desordem que anda cá por baixo.
( b ) Quem sai para uma prova de matemática não há mesmo de ter deixado a cama feita, tanto
mais quando (...)
( c ) (...) já nem sei por quê, esse belo retrato de Napoleão, em esmalte, vindo das margens do
Sena!
( d ) Dizer que peregrinei por antiquários para descobrir nobres jacarandás, de boa estirpe,que
o rodeassem em todas as suas horas (...)
( e ) Guardo os chinelos, que ficam sempre emborcados. Já lhe disse que isso é atraso de vida.

5) Percebe-se na mãe uma irritação constante, manifestada ao longo do texto. Além disso, é
possível identificar também uma ideia de frustração, que se evidencia na opção

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( a ) Abro as venezianas na alegria do sol desta manhã e só não ponho a mão na cabeça
porque, afinal das contas, o correr dos anos nos dá uma certa filosofia.
( b ) Também uma manta escocesa, de suaves lãs macias, que a mãe da gente trouxe embaixo
do braço da Inglaterra até aqui, para que nos aqueça nas noites de inverno, não devia ser
largada no chão (...)
( c ) Que não enfeite, mas também não precisam ser empurrados desse jeito, lá para o fundo,
com esse monte de revistas de jazz em cima!
( d ) Umas acham que um dia dá um estalo de Padre Vieira na cabeça desses moleques e
passam a pendurar a roupa, tirar pó de livro, desamarrar o sapato (...)
( e ) O caderno de física está assim de poesias e letras de fox e caricaturas de colegas, não sei
também se de algum professor!

Texto II

AQUECIMENTO GLOBAL AFETA A PRODUTIVIDADE DOS PAÍSES

Não é só o planeta que sofre com as consequências do aquecimento global: a


sua carteira pode estar mais vazia por causa dele. Foi essa a conclusão de um time de
cientistas que estudou dados econômicos que datam de 1960 até 2010, coletados em 166
países: a produtividade de um país diminuía enquanto a sua temperatura aumentava.
O modelo criado pelos pesquisadores mostrou que a produtividade aumenta com a
temperatura, mas só até uma média de 12,5oC. Depois disso, a tendência é diminuir.
Até 2100, 77% dos países vão sofrer as consequências econômicas da queda de
produtividade. Com o mundo remodelado pelo clima, os países pobres que ficam em
regiões quentes – a maioria – vão sofrer ainda mais. A Terra vai continuar a esquentar
– mas nem todo mundo vai conseguir a compra de um bom ar-condicionado.

(ALF, Superinteressante, novembro de 2015)


11. Ao iniciar o texto com a expressão “Não é só o planeta...”, o autor do texto se
compromete a dizer ao leitor:
(A) quem mais sofre com o aquecimento.
(B) quais as causas do aquecimento.
(C) quem tem responsabilidade pelo aquecimento.
(D) quais as partes do planeta que sofrem com o aquecimento.
(E) onde o aquecimento se torna mais grave.

12. “Não é só o planeta que sofre com as consequências do aquecimento global: a


sua carteira pode estar mais vazia por causa dele”. A parte da frase que aparece
após os dois pontos tem o valor de:
(A) esclarecimento de uma afirmação.
(B) indicação de uma causa do fato anteriormente citado.
(C) explicação de uma dúvida.
(D) repetição enfática de uma mesma ideia.
(E) conclusão de um raciocínio.

13. Em “a produtividade de um país diminuía enquanto a sua temperatura


aumentava”. Nesse segmento do texto, o termo sublinhado só NÃO pode ser
substituído por:
(A) à medida que a sua temperatura aumentava.
(B) apesar de a sua temperatura aumentar.
(C) à proporção que a sua temperatura aumentava.
(D) ao mesmo tempo que a sua temperatura aumentava.
(E) simultaneamente ao aumento de sua temperatura.

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14. . Um conhecido jogador de futebol, negro, foi entrevistado na


França onde lhe perguntaram se no Brasil havia racismo; sua
resposta foi:
“Não; no Brasil, onde preto não entra, branco pobre também não
entra”.
A frase demonstra haver no Brasil, segundo ele,
(A) racismo.
(B) preconceito linguístico.
(C) homofobia.
(D) preconceito social.
(E) intolerância religiosa.

15. Assinale a frase a seguir que é integralmente lógica na realidade


que representa.
(A) Diga ao cozinheiro para retirar a cebola do arroz.
(B) Enfiou o chapéu na cabeça e saiu.
(C) O noivo enfiou a aliança no dedo.
(D) O projeto foi sancionado, já que era ilegal.
(E) O cozinheiro provou e aprovou a comida.

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