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EM335A - Tecnologia Mecânica

João Vitor Crotti Figueiredo - 199883


João Pedro Matias de Souza Cilla - 238849
Pedro dos Anjos Domingues - 239269

FEM - UNICAMP
SUMÁRIO

Montagem e peças

Componente 5

Componente 6

Componente 7

Componente 14

Referências
MONTAGEM E PEÇA
COMPONENTE 5

Tolerâncias geométricas:
1: No local indicado devemos definir uma tolerância de batimento radial em relação ao eixo
A, tal tolerância deve ser aplicada pois garante que a peça gire sem altas excentricidades e
que os flancos da coroa ajustem-se com a coroa do componente 4, o valor definido segue a
norma sendo de 0,04 mm.

Tolerâncias dimensionais:
1: A tolerância para cada dente interno do furo (B) deve ser um D9 com um ajuste f8 para
os dentes do eixo (componente 6).
2: Tolerância H11 para o maior diâmetro do furo interno e H7 para o menor.

Rugosidade:
Para a rugosidade indicada na imagem usaremos um Ra padrão em N5 pois nos flancos de
uma engrenagem devemos ter um melhor acabamento da superfície por conta do atrito
requerido.
COMPONENTE 6

Tolerâncias geométricas:
1: Essa estrutura simplesmente irá entrelaçar seus dentes com os dentes internos da coroa
helicoidal ( peça 5) para transmitir momento torsor e rotação de maneira mais forte e
resistente do que como seria com apenas uma chaveta. Assim, somente precisamos
especificar uma concentricidade mínima de 0,05mm desse elemento para o resto da peça, a
fim de que essa rotação transmitida seja uniforme com relação ao eixo central.
2: Por se referirem à dentes de engrenagens, vale ressaltar que as tolerâncias são
indicadas no raio primitivo da engrenagem, já que essa é a linha na qual há solicitações
mecânicas para a transmissão de momento torsor e de rotação. Nesses dois casos,
julgamos necessária a especificação de tolerância de batimento radial com tolerância de
0,05mm, uma vez que precisamos que ambas as engrenagens estejam concêntricas com
relação a A e B, para que a rotação transmitida nas duas engrenagens à peça 6 seja uma
rotação suficientemente uniforme. Além disso, também devem apresentar uma circularidade
adequada para que o modo com que cada dente irá se relacionar com seu respectivo par da
outra engrenagem (coroa) seja suficientemente igual, a fim de que o momento torsor e a
rotação seja constante e controlada. Ou seja, se as engrenagens não fossem circulares, o
raio primário também não seria circular, o que mudaria totalmente a relação de rotação/
momento torsor durante o giro da engrenagem.
3: Como a peça toda sofrerá rotação, é preciso, também, que essa parte seja concêntrica
com tolerância de 0,05mm com A. Desse modo, decidimos por colocar uma tolerância
geométrica de concentricidade nessa parte.
Tolerâncias dimensionais:
1: Para o raio externo, como cada dente funciona como uma chaveta, a ideia da tolerância é
bem semelhante ( tanto para esse caso como para o próxima - do raio principal). Então,
como no caso da chaveta não queremos nenhum tipo de interferência desse diâmetro
externo com o interno da peça 5, portanto, para ter essa folga considerável, decidimos
colocar uma tolerância a10 ( como a folga já é bem considerável e essa não é uma
tolerância que precisa ser tão rígida, o IT10 foi escolhido pela sua facilidade e menor custo
de produção), desencadeando assim, em uma tolerância H11 para o diâmetro externo da
parte interna da peça 5 ( começo dos dentes) se tomarmos o sistema furo-base.
2: Assim como acontece com a parede entre a chaveta e o eixo, nós só queremos que haja
interferência entre as paredes dos dentes, ou seja, no raio principal. Para tanto, ainda que
não queiramos uma interferência do raio interno da peça 6 com o raio interno da peça da
peça 5 (ou seja, do fim dos dentes), também não queremos uma folga para evitar que haja
vibração dos dentes e que toda a força de cisalhamento seja aplicada em um único ponto
do dente, a fim de evitar desgaste e quebra desses elementos. Assim, nessa parte
escolhemos um ajuste incerto e, tomando o sistema furo-base, o diâmetro interno da peça 5
seria H7, e então poderíamos colocar como tolerância para o diâmetro externo da peça 6
um g6
3 e 4: Analisando a imagem da montagem da caixa de transferência, percebemos que as
peças 3 e 4 serão acoplados a dois mancais de rolamento.Desse modo, sabendo que para
cargas rotativas a seleção de ajuste é incerta tendendo à prensagem e que o furo do anel
interno do rolamento tem tolerância H7 decidimos por colocar a tolerância desses dois eixos
como sendo k6.
Rugosidade:
Para todas as rugosidades, escolhemos como padrão a rugosidade N6 com usinagem
facultativa, já que são partes que não precisam de tanta rigorosidade quanto a rugosidade,
mas precisa que ela tenha seu valor seja relativamente baixo, pois serão montados com
outras peças rotativas, que têm um desgaste e atrito agravados caso a rugosidade seja
elevada. ( se a rugosidade fosse muito alta, durante o funcionamento do conjunto mecânico,
o desgaste das peças seriam muito alta) . Apenas nos dentes das engrenagens (raios
principais da figura 6 e 14) vamos utilizar N5 devido ao maior atrito que essas partes estão
sujeitas ( a rugosidade de uma engrenagem otimamente acabada- situação ideal- gira em
torno de um Ra de 5 a 10 micropolegadas, que se aproximam da N5, embora indiquem uma
rugosidade um pouco menor, por se tratar de uma situação ideal)
COMPONENTE 7

Tolerâncias geométricas:
1 e 2: Deve ser uma tolerância de batimento radial com tolerância de 0,05mm, já que
queremos que sejam concêntricas com A para que possam girar sem problemas. Além
disso, também devem apresentar uma circularidade adequada, a fim de que a rotação seja
constante e controlada.
3: Deve ser tolerância de simetria com tolerância de 0,05mm, uma vez que queremos que a
abertura da chaveta ( e consequentemente a chaveta também) seja simétrica com relação à
linha de centro da abertura, possibilitando que a chaveta passe por essa abertura para
transmitir o momento e rotação para a estrutura 14.
4: Pela mesma justificativa da 3, essa tolerância deve ser de simetria com tolerância de
0,05mm.
Tolerâncias dimensionais:
1: Analisando a imagem da montagem da caixa de transferência, percebemos que a peça
será acoplada a um mancal de rolamento.Desse modo, sabendo que para cargas rotativas
a seleção de ajuste é incerta tendendo à prensagem e que o furo do anel interno do
rolamento tem tolerância H7 decidimos por colocar a tolerância desse eixo como sendo k6.
2: H7, por se tratar de um sistema furo-base
3: B11, pois só queremos garantir que o furo não seja muito pequeno a ponto da força
aplicada na chaveta se concentrar em uma área muito pequena.
4: h6, pois não queremos folga, para que o eixo não vibre e também para a chaveta não
fique sobrecarregada ( toda força ser aplicada nela- como se fossem duas peças soltas
acopladas por uma única estrutura, não há um acoplamento das duas pelo atrito, mesmo
que mínimo), e também queremos uma interferência mais leve possível, já que a função de
transmitir realmente a rotação e o momento é da chaveta.
5, 6 e 7: todos H8, para seguir a mesma tolerância do 18 h8, já que têm funções parecidas
8:Já que a tolerância do outro rasgo da chaveta foi dada como R8, decidimos por colocar a
tolerância deste rasgo como sendo R8 também, já que possibilita uma fácil interferência
entre a chaveta e o rasgo.
Obs: não colocamos tolerância no ⌀80 porque, como a única função dele é separar a
estrutura 14 do parte do mancal de rolamento, sua tolerância não precisa ter atenção
especial.
Rugosidade:
Para todas as rugosidades, escolhemos como padrão a rugosidade N6 com usinagem
facultativa, já que são partes que não precisam de tanta rigorosidade quanto a rugosidade,
mas precisa que ela tenha seu valor seja relativamente baixo, pois serão montados com
outras peças rotativas, que têm um desgaste e atrito agravados caso a rugosidade seja
elevada.
COMPONENTE 14

Tolerâncias geométricas:
1: Deve ser tolerância de simetria com tolerância de 0,05mm, uma vez que queremos que a
abertura da chaveta ( e consequentemente a chaveta também) seja simétrica com relação à
linha de centro da abertura, possibilitando que a chaveta passe por essa abertura para
transmitir o momento e rotação.
2: Por se referir à uma engrenagem, julgamos necessária a especificação de uma tolerância
de batimento radial com tolerância de 0,05mm, uma vez que precisamos que a engrenagem
esteja concêntrica com relação a A, para que a rotação transmitida pela peça 6 seja uma
rotação suficientemente uniforme. Além disso, também deve apresentar uma circularidade
adequada, a fim de que o momento torsor e a rotação sejam constantes e controlados.
Tolerâncias dimensionais:
1: H7 (lembrando que o eixo que entrará - componente 7- tem tolerância h6 ) pois não
queremos folga, para que o eixo não vibre e também para a chaveta não fique
sobrecarregada ( toda força ser aplicada nela- como se fossem duas peças soltas
acopladas por uma única estrutura, não há um acoplamento das duas pelo atrito, mesmo
que mínimo), e também queremos uma interferência mais leve possível, já que a função de
transmitir realmente a rotação e o momento é da chaveta.
2:H11, já que se trata de um sistema furo-base, mas a IT grande deve-se ao fato de que o
ajuste que realmente interessa é a da parede do furo da chaveta com a chaveta.
3: h8, já que é relacionado às estruturas do 18 h8 e a 6 do componente 7
4: H8 , já que queremos folga com relação à chaveta ( a chaveta, para transmitir rotação, só
precisaria ter interferência com a abertura da chaveta do eixo ou do furo. É convencional
que a interferência seja dada com a abertura do eixo, pela maior facilidade de acoplamento
da chaveta no eixo no eixo), mas a folga deve ser leve, para evitar vibração e uma força de
cisalhamento muito grande.
Rugosidade:
Para todas as rugosidades, escolhemos como padrão a rugosidade N6 com usinagem
facultativa, já que são partes que não precisam de tanta rigorosidade quanto a rugosidade,
mas precisa que ela tenha seu valor seja relativamente baixo, pois serão montados com
outras peças rotativas, que têm um desgaste e atrito agravados caso a rugosidade seja
elevada. ( se a rugosidade fosse muito alta, durante o funcionamento do conjunto mecânico,
o desgaste das peças seriam muito alta) . Apenas na engrenagem vamos utilizar N5 devido
ao maior atrito que essas partes estão sujeitas ( a rugosidade de uma engrenagem
otimamente acabada- situação ideal- gira em torno de um Ra de 5 a 10 micropolegadas,
que se aproximam da N5, embora indiquem uma rugosidade um pouco menor, por se tratar
de uma situação ideal).
Referências:

Ajuste Rolamento-eixo, Carcaça- rolamento e rugosidades


https://romaco.com.br/blog&news=15#:~:text=Esse%20 ajuste%20%C3%A9%20
definido%20de,anel%20externo%20na%20 dire%C3%A7%C3%A3o%20 circunferencial.
http://macetesdeprojeto.blogspot.com/2014/02/tabela-de-rugosidade.htm

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