Correias 9.
( )Comparados a rolamentos de esferas,
Sobre coreias de transmissão, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
1. ( )A solução de usar polias planas juntamente
com correia plana é recomendada para casos
em que não deve ocorrer deslizamento da
correia na polia.
2. ( )A correia dentada é utilizada nos casos em
que não pode ocorrer deslizamento nas polias.
Ela é também conhecida como correia
sincronizadora, em razão de propiciar o
sincronismo de movimento entre eixos.
3. ( )As correias podem ser confeccionadas em
material metálico, quando a velocidade de
rotação é elevada.
4. ( )Considerando as correias de transmissão
de perfil em V, é correto afirmar que, para uma
mesma rotação da polia menor, uma correia
em V de seção B tem capacidade de transmitir
mais carga que uma de seção A.
5. ( )Para correias planas, a relação de
transmissão, que corresponde à razão entre o
diâmetro da maior polia e o diâmetro da menor
polia, não deve ser superior a 10.
6. ( )O sentido de rotação das polias pode ser
invertido, fazendo com que um eixo gire no
sentido horário e o outro, no sentido anti-
horário, colocando-se a correia na posição
cruzada. Mesmo os eixos não sendo paralelos,
ainda será possível transmitir a rotação de um
eixo para o outro.
7. ( )As vantagens da transmissão por correias
incluem a absorção de cargas de choque e o
amortecimento e isolamento dos efeitos de
vibração.
Mancais
Sobre mancais, julgue o item subsequente
como certo C ou errado E.
8. ( )Se o rolamento estiver montado com
interferência no eixo, para retirá-lo do eixo, as
garras do extrator devem ser sempre apoiadas
na face da pista interna do rolamento.
rolamentos de rolos suportam maiores cargas
e devem ser utilizados em velocidades
menores.
10. ( )A montagem de rolamentos com
interferência na caixa deve ser feita
pressionando-se um tubo auxiliar contra o
rolamento, apoiado sobre a pista interna, por
meio de prensas mecânicas ou hidráulicas ou
mesmo com golpes de martelo.
11. ( )O atrito entre sólidos ocorre por
deslizamento ou por rolamento, sendo o atrito
por rolamento menor que o atrito por
deslizamento.
12. ( )Na maioria dos casos, rolamentos são
lubrificados com graxa em razão da praticidade
e facilidade de manutenção. A lubrificação com
óleo é mais utilizada em rolamentos que giram
a altas velocidades ou sujeitos a temperaturas
elevadas, embora nestes casos também
possam ser usadas graxas especiais.
13. ( )Considerando que o mancal possa ser
definido como suporte ou guia em que se apoie
o eixo e que, dependendo da solicitação de
esforços, os mancais podem ser de
deslizamento ou de rolamento.
14. ( )A presença de ruído excessivo em um
mancal de rolamento não caracteriza falha do
mancal e o equipamento pode continuar
operando normalmente.
 Quanto ao redutor de velocidades da figura
acima, julgue o item.
15. ( ) O elemento I é um mancal de rolamento de
carreira dupla de esferas, o qual é capaz de
compensar desalinhamentos estáticos e
dinâmicos.
16. ( ) Ao se selecionar um rolamento, deve-se
considerar o tipo e a magnitude da carga que
nele será aplicada, a vida útil nominal básica
desejada, a rotação e o ambiente a que ele
será submetido.
17. ( ) Considerando a necessidade de se
selecionar um rolamento rígido de uma carreira
de esferas com designação 6X08 — em que X
é o dígito indicativo da série de dimensões —
para uma aplicação na qual o rolamento
deverá alcançar 1.000 h de operação, girando
a 450 rpm, sob uma carga radial de 3,0 kN,
julgue os itens seguintes. Na situação em
apreço, o diâmetro interno do rolamento rígido
é igual a 32 mm.
18. ( ) A figura acima apresenta uma vista em
corte de uma bomba centrífuga típica. A letras
D indica um mancal de rolamento de esfera.
19. ( ) A montagem de rolamentos de contato
angular de esferas aos pares (montagem
duplex) na disposição DB, mostrada na figura
abaixo, suporta grandes cargas radiais e
proporciona maior rigidez que as outras
montagens, porém suporta cargas axiais
somente em uma direção.
20. ( ) Entre as configurações ou montagens
duplex usadas com rolamentos de contato
angular de esferas, a montagem face a face
(DF) mostrada na figura a seguir é indicada
para situações em que há grandes cargas
radiais e cargas axiais aplicadas, mas só é
capaz de suportar carga axial em uma única
direção.
21. ( ) A bomba centrífuga mostrada é de simples
estágio e utiliza um rotor do tipo fechado.
A região A ou B indicada na figura representa
o mancal do rotor que, normalmente, é uma
bucha ou casquilho de bronze ou de outro
material similar.
22. ( ) A região A da figura acima representa um
rolamento de esfera.
23. ( ) A região B da bomba acima representa um
rolamento de rolos.
 Engrenagens
Sobre engrenagens, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
24. ( ) Em um par de engrenagens que trabalham
juntas, os dentes da engrenagem de menor
módulo estão sujeitos a uma tensão mais
elevada do que os dentes da engrenagem de
maior módulo.
Considere que, na transmissão por
engrenagens esquematizada, a árvore a gire a
2.000 rpm no sentido horário, transferindo 2,1
kW ao trem de engrenagens; que todas as
engrenagens sejam de dentes retos com
módulo m = 4; que, em cada ajuste, haja uma
redução da velocidade angular na razão de
5:3. Com base nessas considerações, julgue
os itens a seguir.
25. ( ) O passo da da engrenagem 5 é igual a
12,57 mm.
26. ( ) Caso um eixo de transmissão possua uma
engrenagem de 36 dentes acoplada a uma
outra, de 48 dentes, a cada quatro voltas do
eixo de transmissão de uma engrenagem a
outra dá três voltas.
27. ( ) Uma engrenagem com 26 dentes e módulo
6 possui um diâmetro primitivo de 156 mm.
Com base nessas figuras abaixo, julgue o
próximo item.
28. ( ) A figura mostra a representação
convencional de uma engrenagem cilíndrica,
de dentes helicoidais.
29. ( ) Uma engrenagem de dentes retos, sistema
normal com ângulo de pressão de 20o , 30
dentes e módulo 4 tem 120 mm de diâmetro
primitivo.
30. ( ) Os parafusos sem fim são usados para
transmitir potência entre eixos reversos, que
geralmente se interceptam em ângulo de 90° .
31. ( ) Os parafusos sem fim proporcionam
relações de transmissão altas em um espaço
mínimo e um funcionamento silencioso, uma
vez que sua rosca sem fim desliza em contato
com os dentes de uma engrenagem helicoidal,
evitando assim o impacto entre os dentes.
32. ( ) Considere três engrenagens cilíndricas em
movimento, denominadas E1, E2 e E3,
dispostas em série e com diâmetros d1, d2, d3,
respectivamente, sendo d1 > d2 > d3. Nesse
caso, a velocidade angular da engrenagem E3
é menor que as velocidades angulares das
engrenagens E1 e E2.
33. ( ) Em uma engrenagem cilíndrica, a relação
de transmissão é a mesma que se obteria se
fossem considerados dois cilindros
imaginários equivalentes, que se comprimem
um contra o outro e que giram um em relação
ao outro, sem escorregar.
34. ( ) É possível acoplar duas engrenagens com
módulos diferentes, mantendo a ação
conjugada.
35. ( ) O acoplamento entre duas engrenagens
só é possível, se as mesmas possuírem:
Mesmo diâmetro primitivo.
36. ( ) As engrenagens cônicas transmitem rotação
entre eixos concorrentes.
Chaveta
Sobre chavetas, julgue o item subsequente
como certo C ou errado E.
37. ( ) Chaveta é um elemento mecânico fabricado
preferencialmente em aço, cuja forma, em
geral, é retangular. Normalmente, a chaveta é
usada para fixar elementos como engrenagens
ou polias aos eixos, de modo que se possa
transferir torque entre eles.
38. ( ) Chaveta é elemento utilizado para habilitar
a transmissão de torque do eixo aos elementos
rotantes, tais como engrenagens, polias e
rotores.

39. ( ) É possível dimensionar as chavetas, em
função do diâmetro do eixo e da carga de
torção a ser transferida, de forma a não se
produzir qualquer prejuízo estrutural ao eixo
40. ( ) As chavetas podem ser classificadas em
chavetas de cunha, chavetas paralelas e
chavetas de disco ou meia-lua (tipo woodruff).
41. ( ) Para a transmissão de torques elevados,
o uso de uma única chaveta é preferível às
árvores ranhuradas, como a mostrada na
figura abaixo, pois as ranhuras produzem mais
pontos de concentração de tensões, reduzindo
a capacidade da transmissão em relação à
junção por chaveta, que é montada em um
rasgo único.
42. ( ) Na representação do desenho técnico
acima, diz respeito a um eixo usado em uma
prensa. O detalhe A reproduz um entalhe de
chaveta.
43. ( ) Na representação da figura abaixo, a figura
diz respeito a um eixo. A chaveta utilizada
neste eixo é do tipo paralela.
44. ( ) Em uniões do tipo cubo/eixo, ranhuras
usinadas diretamente nas peças funcionam
como chavetas múltiplas, proporcionando
grande capacidade de transmissão de torque.
45. ( ) As chavetas podem exercer tanto a função
de elemento de fixação quanto a de
transmissão de potência.
46. ( ) A necessidade de unir peças como chapas,
perfis e barras na construção mecânica, seja
de forma temporária, seja de forma a permitir
algum movimento relativo, requer a utilização
de elementos específicos de união como
rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas,
arruelas e chavetas.
47. ( )Considerando-se uma chaveta quadrada
operando a torque constante com altura igual a
10 mm e comprimento igual a 50 mm, com
resistência ao escoamento por compressão
igual a 300 MPa e sujeita apenas a uma força
média de compressão igual a 30.000 N, o fator
de segurança para falha por esmagamento
será menor que 2.
Pinos e Cavilhas
Sobre pinos e cavilhas, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
48. ( ) Pinos e cavilhas são utilizados para alinhar
ou fixar elementos de máquinas. Os pinos
formam junções de peças que se articulam
entre si, e as cavilhas são utilizadas em
conjuntos sem articulações.
49. ( ) As cavilhas são elementos usados com a
finalidade de alinhar ou fixar componentes de
máquinas, estabelecendo uma conexão entre
eles, de modo que não seja possível a
articulação das peças juntadas.
50. ( ) Cupilha é um arame de secção
semi-circular, dobrado de modo a formar um
corpo cilíndrico e uma cabeça. Sua função
principal é a de destravar outros elementos de
máquinas como porcas.
Anéis elásticos
Sobre anéis elásticos, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
51. ( ) Os anéis elásticos ou anéis de retenção são
empregados em eixos e furos com a função de
posicionar ou limitar o curso de peças
deslizantes sobre o eixo, ou de evitar o
deslocamento axial de eixos e árvores em
relação a seus mancais.
 Embreagens e Juntas
Sobre embreagens e juntas, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
52. ( ) Embreagens cônicas funcionam com o
mesmo princípio das embreagens a disco,
porém proporcionam capacidades de
transmissão de torque bem maiores que
embreagens a disco de mesmo diâmetro.
53. ( ) A junta cardan ou junta universal, assim
como a homocinética, possibilita a transmissão
de torque entre duas árvores que formam um
ângulo fixo ou variável durante o movimento,
mantendo uma relação constante de
velocidade entre a árvore motriz e a árvore
movida.
Anéis de vedação
54. ( )Os anéis toroidais de seção circular (O Ring
ou OR) são guarnições confeccionadas em
borracha sintética e podem ser empregadas
somente para a vedação de fluidos entre
superfícies fixas.
55. ( )Anéis de vedação mecânica São utilizados
em elementos cilíndricos giratórios para a
vedação de fluidos lubrificantes, óleos de
transmissão e óleos emulsionáveis para corte
dos metais. Normalmente, são constituídos de
um corpo de borracha sintética, em armadura
metálica e mola de compressão para perfeita
vedação.
Acoplamento
Sobre acoplamentos, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
56. ( ) As árvores são acopladas aos eixos por
acoplamentos mecânicos que têm o objetivo
de permitir a transmissão de movimento sem
flexão.
57. ( ) O acoplamento é um conjunto mecânico,
constituído de elementos de máquinas,
empregado na transmissão de movimento de
rotação entre duas árvores ou eixos-árvores.
58. ( ) Os acoplamentos podem ser classificados
em fixos ou rígido, elásticos ou flexíveis e
móveis.
59. ( ) Acoplamentos flexíveis são empregados
para tornar mais suave a transmissão do
movimento em árvores que tenham
movimentos bruscos e quando não se pode
garantir um perfeito alinhamento.
60. ( ) O acoplamento hooke, apresentado na
figura abaixo, tem como características
principais apresentar grande tolerância a
desalinhamentos angulares e, quando usado
em pares, poder ser utilizado em configurações
onde existam grandes desalinhamentos
paralelos.
61. ( ) Emprega-se o acoplamento quando se
deseja transmitir um momento de rotação
(movimento de rotação e forças) de um eixo
motor a outro elemento de máquina situado
coaxialmente a ele.
Observe a ilustração abaixo.
62. ( ) Trata-se de um acoplamento elástico de
garras.
63. ( ) Uma junta universal homocinética é
considerada um acoplamento, pois é utilizada
para transmitir movimento entre eixos que
sofrem constante variação angular.
64. ( ) Acoplamentos móveis são aqueles que,
uma vez acionados, movimentam os eixos em
sentidos opostos ao momento anterior ao
acionamento.
65. ( ) Na montagem dos acoplamentos, os
flanges devem ser colocados a quente sempre
que possível.
66. ( ) Os acoplamentos elásticos, além de
minimizarem efeitos de vibração, permitem o
funcionamento com desalinhamento paralelo,
angular e axial entre os eixos.

67. ( ) O tipo de acoplamento que corresponde ao
ilustrado na Figura abaixo é o Schmidt
Molas
Sobre molas, julgue o item subsequente como
certo C ou errado E.
68. ( ) Molas mecânicas têm a função de exercer
força, prover flexibilidade e armazenar ou
absorver energia.
69. ( ) A mola representada pela figura abaixo é
uma mola de tração.
70. ( ) A principal característica das molas prato,
ou molas Belleville, é a curva carga × deflexão
não-linear e dependente da geometria da mola.
71. ( ) A energia potencial associada a uma mola
linear é sempre positiva, não importando se a
mola é comprimida ou esticada.
72. ( ) As molas representam importantes
elementos de máquinas e têm por função o
armazenamento de energia elástica. A
fabricação de molas se dá por deformação a
frio de materiais como: aço inox, aço-carbono
e aço SAE 5160.
73. ( ) O material ideal para construção de molas
deve ter uma resistência à tração alta, um
ponto de escoamento alto e um módulo de
elasticidade baixo a fim de proporcionar
máximo armazenamento de energia (área sob
a porção elástica da curva tensão-
deformação).
74. ( ) Quando várias molas são combinadas, a
constante de mola resultante depende do fato
de a combinação ser em série ou em paralelo.
75. ( ) As combinações em série de molas
caracterizam-se por ter a mesma força
presente em todas as molas com cada uma
contribuindo um pouco com a deflexão total.
76. ( ) As combinações de molas em paralelo têm
todas a mesma deflexão e a força total é
dividida individualmente entre as molas.
Parafusos
Sobre parafusos, julgue o item subsequente
como certo C ou errado E.
77. ( ) Ao se unirem duas ou mais peças com um
parafuso fixador de porca, o parafuso será
submetido a uma força de tração.
78. ( )Parafusos submetidos a cargas
perpendiculares ao respectivo eixo têm a
tendência ao autodesatarrachamento total, o
que pode ser sanado por travamento químico.
79. ( ) O passo em um parafuso é a distância
entre duas raízes ou duas cristas adjacentes
de roscas, medidas paralelamente ao eixo da
rosca.
Considerando a montagem da junta flangeada
mostrada na figura abaixo, julgue o item
seguinte.
80. ( ) A especificação M14 × 1,5 indica que os
parafusos são de rosca grossa com 14 fios/pol
e 1,5 pol de diâmetro.
81. ( ) A pré-carga é a força de cisalhamento
produzida pelo aperto de um parafuso para que
duas ou mais partes se mantenham unidas.
82. ( ) O autobloqueio em um parafuso de
potência será obtido sempre que o coeficiente
de atrito da rosca for menor que a tangente do
ângulo de avanço dessa rosca.
83. ( ) Em uma união aparafusada, o parafuso é 92. ( ) Considera-se ideal o comprimento de um
apertado para produzir uma força de parafuso de porca que permita que três ou
compressão sobre ele. Essa força de mais fios de roscas projetem-se da porca
compressão, chamada pré-carregamento, depois de o parafuso ser apertado.
aparece depois que a porca já tenha sido
apertada apropriadamente, não importando se
uma força externa é solicitada ou não.
93. ( ) O parafuso usado na junção da figura
84. ( ) No aperto dos parafusos de uma conexão abaixo tem diâmetro nominal de 10 mm e rosca
flangeada, deve ser respeitado o torque métrica com passo igual a 1,25 mm.
recomendado, o qual, em geral, será tanto
maior quanto menor for o diâmetro nominal dos
parafusos usados nas flanges.

85. ( ) O torquímetro é a ferramenta adequada

para se realizar uma medida acurada da pré-
carga em um parafuso em quaisquer
condições.

86. ( ) A rosca trapezoidal serve para elementos 94. ( ) Na terminologia de roscas de parafusos, o
que se movimentam, como fusos de
equipamentos, e servem para transmitir diâmetro primitivo é definido como o diâmetro
movimentos de forma suave, evitando de um cilindro imaginário, coaxial ao parafuso
vibrações e solavancos inesperados. ou à porca, que corta os filetes de rosca em
um ponto tal que a espessura do filete é igual
87. ( ) A rosca redonda é utilizada para grandes ao vão entre os filetes em tal ponto e é igual à
esforços com cargas dinâmicas, em metade do passo.
movimento, muito comuns em trens e navios.
95. ( ) Se existe a necessidade de se usar uma
88. ( ) As roscas são amplamente usadas na
rosca para fixação de união de uma porca a um
mecânica em geral e os filetes das roscas se
parafuso, como nas montagens de flanges, por
apresentam com vários perfis, conforme suas
exemplo, o perfil a ser empregado é triangular.
aplicações. As roscas usadas na transmissão
de movimento apresentam, quanto ao perfil, a
96. ( ) Abrir roscas internas, para a introdução de
forma trapezoidal.
parafusos de diâmetros determinados, é uma
tarefa comum na fabricação de porcas, flanges
89. ( ) O parafuso prisioneiro consiste em uma
e peças de máquinas em geral. O diâmetro da
barra de seção circular com roscas nas duas
broca a ser utilizada para a fabricação de uma
extremidades, que podem ter sentido oposto.
rosca interna M12 x 1,75 é 10,25mm.
Com auxílio de uma ferramenta especial, uma
das pontas do parafuso prisioneiro é fixada no
97. ()Uma rosca BSPT vem a ser rosca whitwort
furo roscado de uma peça. Em seguida, uma
cônica para tubos.
segunda peça é fixada com o auxílio de uma
porca e arruelas na extremidade livre do
98. ( ) Para gerar rosca externa manualmente, por
prisioneiro. Quando o conjunto é desmontado,
exemplo, em eixos, emprega-se o cossinete.
o parafuso prisioneiro permanece fixado à
primeira peça.
99. ( ) Em alguns equipamentos um parafuso
90. ( ) As características das roscas métricas com rosca métrica pode ser rosqueado em
quanto ao perfil da rosca são a crista truncada, uma porca whitworth.
fundo arredondado e ângulo entre flancos de
60º. 100. ()Ao se fazer uma rosca BSW, o seu ângulo
do perfil será de 55°.
91. ( ) Desde que se use ferramenta adequada
para fazer ajustes de parafusos em
procedimento de medidas, é dispensável
considerar a intensidade do torque a ser
aplicado às roscas.
101. ( ) O tipo de roscas da figura abaixo são:
I = triangular, II = trapezoidal, III = redondo,
IV = quadrado e V = dente-de-serra.
Gabarito
Correias
Sobre coreias de transmissão, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
1. ( E)A solução de usar polias planas juntamente
com correia plana é recomendada para casos
em que não deve pode ocorrer deslizamento
da correia na polia.
2. ( C )A correia dentada é utilizada nos casos em
que não pode ocorrer deslizamento nas polias.
Ela é também conhecida como correia
sincronizadora, em razão de propiciar o
sincronismo de movimento entre eixos.
3. ( E )As correias podem ser confeccionadas em
material metálico, quando a velocidade de
rotação é elevada baixa.
4. (C)Considerando as correias de transmissão
de perfil em V, é correto afirmar que, para uma
mesma rotação da polia menor, uma correia
em V de seção B tem capacidade de transmitir
mais carga que uma de seção A.
Conforme o gráfico de seleção de perfil de correia
abaixo:
Uma correia em V de seção B tem capacidade de
transmitir mais carga que uma de seção A com a
mesma rotação.
5. (C)Para correias planas, a relação de
transmissão, que corresponde à razão entre o
diâmetro da maior polia e o diâmetro da menor
polia, não deve ser superior a 10.
A relação de transmissão ideal para correia plana é
1:5 e a relação máxima 1:10.
A relação de transmissão ideal para correia em V é
1:8 e a relação máxima 1:15.
6. (C)O sentido de rotação das polias pode ser
invertido, fazendo com que um eixo gire no
sentido horário e o outro, no sentido anti-
horário, colocando-se a correia na posição
cruzada. Mesmo os eixos não sendo paralelos,
ainda será possível transmitir a rotação de um
eixo para o outro.
Segue o exemplo abaixo de montagem de correia
em arvores reversas.
7. (C)As vantagens da transmissão por correias
incluem a absorção de cargas de choque e o
amortecimento e isolamento dos efeitos de
vibração.
Mancais
Sobre mancais, julgue o item subsequente
como certo C ou errado E.
8. (C)Se o rolamento estiver montado com
interferência no eixo, para retirá-lo do eixo, as
garras do extrator devem ser sempre apoiadas
na face da pista interna do rolamento.
Segue o exemplo de retirado de rolamento com
extrato apoiado na pista externa (circulada em
vermelho) do rolamento.
9. (C)Comparados a rolamentos de esferas, 14. (E) A presença de ruído excessivo em um
rolamentos de rolos suportam maiores cargas mancal de rolamento não caracteriza falha do
e devem ser utilizados em velocidades mancal e o equipamento não pode continuar
menores. operando normalmente.

10. (E)A montagem de rolamentos com Quanto ao redutor de velocidades da figura

interferência na caixa deve ser feita acima, julgue o item.
pressionando-se um tubo auxiliar contra o
rolamento, apoiado sobre a pista interna
externa, por meio de prensas mecânicas ou
hidráulicas ou mesmo com golpes de martelo.

11. (C)O atrito entre sólidos ocorre por

deslizamento ou por rolamento, sendo o atrito
por rolamento menor que o atrito por
deslizamento.
Os rolamentos de esfera possuir menor atrito em
relação aos rolamentos de rolos. Isso devido a área
de contato dos rolamentos de esfera ser menor do
que a de rolos.

12. (C)Na maioria dos casos, rolamentos são

15. (C) O elemento I é um mancal de rolamento de
lubrificados com graxa em razão da praticidade
e facilidade de manutenção. A lubrificação com
óleo é mais utilizada em rolamentos que giram
a altas velocidades ou sujeitos a temperaturas
elevadas, embora nestes casos também
possam ser usadas graxas especiais.
Velocidade alta, preferencialmente, usa-se óleo
(viscosidade baixa).
Velocidade baixa, preferencialmente, usa-se graxa
(viscosidade alta).
13. (C)Considerando que o mancal possa ser
definido como suporte ou guia em que se apoie
o eixo e que, dependendo da solicitação de
esforços, os mancais podem ser de
deslizamento ou de rolamento.
Mancal de rolamento (menor área de contato) –
rolamentos. Segue o exemplos abaixo de um
mancal de rolamento.
carreira dupla de esferas, o qual é capaz de
compensar desalinhamentos estáticos e
dinâmicos.
Rolamentos de duas carreiras de esferas de
contato angular a configuração deste é
basicamente de dois rolamentos de uma carreira
de esferas de contato angular, dispostos costa a
costa, em que os anéis internos e externos estão
cada qual integrados numa única peça. As cargas
axiais podem ser suportadas em ambos os
sentidos e tem capacidade para suportar cargas de
momento; pode ser usado como rolamento lado
fixo. Segue abaixo os principais rolamentos de
esfera e seus respectivos desenhos mecânicos.

Mancal de deslizamento (maior área de contato) –

buchas. segue o exemplos abaixo de um mancal de
deslizamento.
16. (C) Ao se selecionar um rolamento, deve-se
considerar o tipo e a magnitude da carga que
nele será aplicada, a vida útil nominal básica
desejada, a rotação e o ambiente a que ele
será submetido.
17. (E) Considerando a necessidade de se
selecionar um rolamento rígido de uma carreira
de esferas com designação 6X08 — em que X
é o dígito indicativo da série de dimensões —
para uma aplicação na qual o rolamento
deverá alcançar 1.000 h de operação, girando
a 450 rpm, sob uma carga radial de 3,0 kN,
julgue os itens seguintes. Na situação em
apreço, o diâmetro interno do rolamento rígido
é igual a 32 mm 40mm.
Para rolamentos fixos de uma carreira com série 6
e furos acima de 20mm, têm-se uma regra, na qual,
basta multiplicar os dois últimos dígitos por 5, ou
seja, 08 x 5 = 40mm. Se o resultado for abaixo de
20mm essa regra não pode ser utilizada.
18. (C) A figura acima apresenta uma vista em
corte de uma bomba centrífuga típica. A letras
D indica um mancal de rolamento de esfera.
20. (E) Entre as configurações ou montagens
19. (E) A montagem de rolamentos de contato
angular de esferas aos pares (montagem
duplex) na disposição DB DT, mostrada na
figura abaixo, suporta grandes cargas radiais e
proporciona maior rigidez que as outras
montagens, porém suporta cargas axiais
somente em uma direção.
Na montagem de rolamentos em que a capacidade de
carga de um único rolamento é insuficiente, ou em que
o eixo deva ser fixado axialmente em ambas as direções
com uma folga axial especifica. Utiliza a combinação de
rolamentos. Segue na tabela abaixo os tipos e
características dos rolamentos de contato angular
combinados.
duplex usadas com rolamentos de contato
angular de esferas, a montagem face a face
(DF) mostrada na figura a seguir é indicada
para situações em que há grandes cargas
radiais e cargas axiais aplicadas mas só é
capaz de suportar carga axial em uma única
nas duas direções.
21. (E) A bomba centrífuga mostrada é de simples
estágio e utiliza um rotor do tipo fechado. A
região A ou B indicada na figura representa o
mancal do rotor que, normalmente, é uma
bucha ou casquilho de bronze ou de outro
material similar mancal rolante de esfera ou
rolos.
22. (E) A região A da figura acima representa um
rolamento de esfera rolos.
23. (E) A região B da bomba acima representa um
rolamento de rolos esfera.
Engrenagens
Sobre engrenagens, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
24. (E) Em um par de engrenagens que trabalham
juntas, os dentes da engrenagem de menor
módulo estão sujeitos a uma tensão mais
menos elevada do que os dentes da
engrenagem de maior módulo.
Considere que, na transmissão por
engrenagens esquematizada da figura abaixo,
a árvore a gire a 2.000 rpm no sentido horário,
transferindo 2,1 kW ao trem de engrenagens;
que todas as engrenagens sejam de dentes
retos com módulo m = 4; que, em cada ajuste,
haja uma redução da velocidade angular na
razão de 5:3. Com base nessas
considerações, julgue os itens a seguir.
25. (C) O passo da engrenagem 5 é igual a 12,56
mm.
m = P.π
4 = P.3,14
P = 12,56 mm.
26. (C) Caso um eixo de transmissão possua uma
engrenagem de 36 dentes acoplada a uma
outra, de 48 dentes, a cada quatro voltas do
eixo de transmissão de uma engrenagem a
outra dá três voltas.
i = d1 (engrenagem maior)/ d2 (engrenagem menor)
i = 48/36
i = 1,3
O que essa relação 1,3 quer dizer é que a engrenagem
de 36 dentes deve girar 1,3 para que a engrenagem de
48 dentes complete 1 volta. Isso faz sentido, pois a
primeira engrenagem é maior, então ela irá girar de
maneira mais lenta. Quando a engrenagem de 36 dentes
completar 3 voltas, que na realidade são 4 voltas (1,3 x
3 voltas = 4 voltas), a engrenagem de 48 dentes
completara 3 voltas.
27. (C) Uma engrenagem com 26 dentes e módulo
6 possui um diâmetro primitivo de 156 mm.
Dp = m.z
Dp = 6.26dentes
Dp = 156mm.
 Com base nessas figuras abaixo, julgue o
próximo item.
28. (C) A figura mostra a representação
convencional de uma engrenagem cilíndrica,
de dentes helicoidais.
29. (C) Uma engrenagem de dentes retos,
sistema normal com ângulo de pressão de 20o ,
30 dentes e módulo 4 tem 120 mm de diâmetro
primitivo.
Dp = m.z
Dp = 4.30dentes
Dp = 120mm.
30. (C) Os parafusos sem fim são usados para
transmitir potência entre eixos reversos, que
geralmente se interceptam em ângulo de 90°.
31. (C) Os parafusos sem fim proporcionam
relações de transmissão altas em um espaço
mínimo e um funcionamento silencioso, uma
vez que sua rosca sem fim desliza em contato
com os dentes de uma engrenagem helicoidal,
evitando assim o impacto entre os dentes.
32. (E) Considere três engrenagens cilíndricas em
movimento, denominadas E1, E2 e E3,
dispostas em série e com diâmetros d1, d2, d3,
respectivamente, sendo d1 > d2 > d3. Nesse
caso, a velocidade angular da engrenagem E3
é menor maior que as velocidades angulares
das engrenagens E1 e E2.
Velocidade angular é o ângulo percorrido no tempo
de uma volta completa do corpo, neste caso de
uma engrenagem.
W = ângulo / tempo
Como as 3 giram juntas e têm diâmetros diferentes,
a engrenagem de menor diâmetro completa sua
volta antes do que as outras, logo tem maior W3
entre todas.
Resumindo, tem-se:
W3 > W2 > W1
33. (C) Em uma engrenagem cilíndrica, a relação
de transmissão é a mesma que se obteria se
fossem considerados dois cilindros
imaginários equivalentes, que se comprimem
um contra o outro e que giram um em relação
ao outro, sem escorregar.
34. (E) É possível impossível acoplar duas
engrenagens com módulos diferentes,
mantendo a ação conjugada.
O sistema módulo é a relação entre o diâmetro
primitivo, em milímetros, e o número de dentes. Se
as engrenagens forem de módulos diferentes é
impossível conseguir um engrenamento perfeito.
35. (E) O acoplamento entre duas engrenagens
só é possível, se as mesmas possuírem:
mesmo diâmetro primitivo módulos.
36. (C) As engrenagens cônicas transmitem
rotação entre eixos concorrentes. eixos
concorrentes.
Engrenagens cônicas são aquelas que têm forma
de tronco de cone. As engrenagens cônicas podem
ter dentes retos ou helicoidais.
Eixos concorrentes são aqueles que vão se
encontrar em um mesmo ponto, quando
prolongados, é o caso das engrenagens cônicas.
Observe no desenho como os eixos das duas
engrenagens, se encontram no ponto A.
 Chaveta
Sobre chavetas, julgue o item subsequente
como certo C ou errado E.
37. (C) Chaveta é um elemento mecânico
fabricado preferencialmente em aço, cuja
forma, em geral, é retangular. Normalmente, a
chaveta é usada para fixar elementos como
engrenagens ou polias aos eixos, de modo que
se possa transferir torque entre eles.
38. (C) Chaveta é elemento utilizado para habilitar
a transmissão de torque do eixo aos elementos
rotantes, tais como engrenagens, polias e
rotores.
39. ( E) É possível dimensionar as chavetas, em
função do diâmetro do eixo e da carga de
torção a ser transferida, de forma a não se
produzir qualquer algum prejuízo estrutural ao
eixo.
No processo de fabricação do rasgo de chaveta é
produzido prejuízo estrutural ao eixo, porém esse
prejuízo não compromete a vida útil do eixo.
40. (C) As chavetas podem ser classificadas em
chavetas de cunha, chavetas paralelas e
chavetas de disco ou meia-lua (tipo woodruff).
41. (C) Para a transmissão de torques elevados, o
uso de uma única chaveta é preferível às
árvores ranhuradas, como a mostrada na
figura abaixo, pois as ranhuras produzem mais
pontos de concentração de tensões, reduzindo
a capacidade da transmissão em relação à
junção por chaveta, que é montada em um
rasgo único.
42. (E) Na representação do desenho técnico
acima, diz respeito a um eixo usado em uma
prensa. O detalhe A reproduz um entalhe
rasgo de chaveta.
43. (C) Na representação da figura abaixo, a figura
diz respeito a um eixo. A chaveta utilizada
neste eixo é do tipo paralela.
A chaveta utilizada neste eixo é do tipo paralela,
pois a chaveta esta paralela ao eixo.
44. (C) Em uniões do tipo cubo/eixo, ranhuras
usinadas diretamente nas peças funcionam
como chavetas múltiplas, proporcionando
grande capacidade de transmissão de torque.
45. (C) As chavetas podem exercer tanto a função
de elemento de fixação quanto a de
transmissão de potência.
46. ( ) A necessidade de unir peças como chapas,
perfis e barras na construção mecânica, seja
de forma temporária, seja de forma a permitir
algum movimento relativo, requer a utilização
de elementos específicos de união como
rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas,
arruelas e chavetas.
Os rebites são peças fabricadas em aço, alumínio,
cobre ou latão. Unem rigidamente e
PERMANENTE peças ou chapas, principalmente,
em estruturas metálicas, de reservatórios,
caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de
transporte e treliças.
47. (E)Considerando-se uma chaveta quadrada
operando a torque constante com altura igual a
10 mm e comprimento igual a 50 mm, com
resistência ao escoamento por compressão
igual a 300 MPa e sujeita apenas a uma força
média de compressão igual a 30.000 N, o fator
de segurança para falha por esmagamento
será menor que 2.
Tensão atuante
Tensão = F/A
Tensão = 30000/(10x50)
Tensão= 60 MPa
Fator de Segurança:
f = Compressão/Tensão
f = 300MPa/60MPa
f=5
Pinos, Cavilhas e Cupilhas.
Sobre pinos e cavilhas, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
48. (C) Pinos e cavilhas são utilizados para alinhar
ou fixar elementos de máquinas. Os pinos
formam junções de peças que se articulam
entre si, e as cavilhas são utilizadas em
conjuntos sem articulações.
Pinos = peças com articuladas (movimentos).
Cavilhas = peças sem articulações (movimentos).
49. (C) As cavilhas são elementos usados com a
finalidade de alinhar ou fixar componentes de
máquinas, estabelecendo uma conexão entre
eles, de modo que não seja possível a
articulação das peças juntadas.
Segue na figura abaixo o desenho de varias
cavilhas e com são utilizada:
50. (E) Cupilha é um arame de secção semi-
circular, dobrado de modo a formar um corpo
cilíndrico e uma cabeça. Sua função principal é
a de destravar travar outros elementos de
máquinas como porcas.
Segue na figura abaixo o desenho de uma cupilha
ou contra pino e com são utilizados:
Anéis elásticos
Sobre anéis elásticos, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
51. (C) Os anéis elásticos ou anéis de retenção
são empregados em eixos e furos com a
função de posicionar ou limitar o curso de
peças deslizantes sobre o eixo, ou de evitar o
deslocamento axial de eixos e árvores em
relação a seus mancais.
O anel elástico é um elemento usado em eixos ou
furos, tendo como principais funções:
· Evitar deslocamento axial de peças ou
componentes.
· Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou
conjunto deslizante sobre o eixo.
Deslocamento axial é o movimento no sentido
longitudinal do eixo.
Esse elemento de máquina é conhecido também
como anel de retenção, de trava ou de segurança.
Segue na figura abaixo o exemplo de anel elástico:
Embreagens e Juntas
Sobre embreagens e juntas, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
52. (C) Embreagens cônicas funcionam com o
mesmo princípio das embreagens a disco,
porém proporcionam capacidades de
transmissão de torque bem maiores que
embreagens a disco de mesmo diâmetro.
53. (E) A junta cardan ou junta universal, assim
como a homocinética, possibilita a transmissão
de torque entre duas árvores que formam um
ângulo fixo ou variável durante o movimento,
mantendo uma relação constante de
velocidade entre a árvore motriz e a árvore
movida.
A junta homocinética (ou de vel. constante) mantém
as velocidades angulares entre a árvore motriz e a
movida. Já o cardan (ou universal) as velocidades
oscilam em relação ao ângulo entre os eixos e o
ângulo de rotação. Portanto, a primeira possui um
desempenho melhor. Segue abaixo o desenho da
junta homocinética:
Anéis de vedação
54. (E)Os anéis toroidais de seção circular (ORing
ou OR) são guarnições confeccionadas em
borracha sintética e podem ser empregadas
somente para a vedação de fluidos entre
superfícies fixas e moveis. Segue abaixo um
exemplo de utilização de Oring na vedação de um
parafuso roscado.
55. (C)Anéis de vedação mecânica são utilizados
em elementos cilíndricos giratórios para a
vedação de fluidos lubrificantes, óleos de
transmissão e óleos emulsionáveis para corte
dos metais. Normalmente, são constituídos de
um corpo de borracha sintética, em armadura
metálica e mola de compressão para perfeita
vedação.
Segue abaixo um exemplo de utilização de anel de
vedação mecânica:
Anéis de vedação mecânica
Acoplamento
Sobre acoplamentos, julgue o item
subsequente como certo C ou errado E.
56. (C) As árvores são acopladas aos eixos por
acoplamentos mecânicos que têm o objetivo
de permitir a transmissão de movimento sem
flexão.
Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de
tal maneira que funcionem como se fossem uma
única peça, alinhando as árvores de forma precisa.
Para funcionar de forma precisa é importante que
não haja flexão, pois causaria desalinhamento nas
arvores acopladas.
57. (C) O acoplamento é um conjunto mecânico,
constituído de elementos de máquinas,
empregado na transmissão de movimento de
rotação entre duas árvores ou eixos-árvores.
58. (C) Os acoplamentos podem ser classificados
em fixos ou rígido, elásticos ou flexíveis e
móveis. Segue abaixo três exemplos de
acoplamentos:
Acoplamento rígido de flanges
Acoplamento elástico Perflex
Acoplamento móvel
59. (C) Acoplamentos flexíveis são empregados
para tornar mais suave a transmissão do
movimento em árvores que tenham
movimentos bruscos e quando não se pode
garantir um perfeito alinhamento.
Os acoplamentos flexíveis tornam mais suave a
transmissão do movimento em árvores que tenham
movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do
conjunto com desalinhamento paralelo, angular e axial
entre as árvores.
60. (C) O acoplamento hooke, apresentado na
figura abaixo, tem como características
principais apresentar grande tolerância a
desalinhamentos angulares e, quando usado
em pares, poder ser utilizado em configurações
onde existam grandes desalinhamentos
paralelos.
61. ( ) Emprega-se o acoplamento quando se
deseja transmitir um momento de rotação
(movimento de rotação e forças) de um eixo
motor a outro elemento de máquina situado
coaxialmente a ele.Observe a ilustração
abaixo.
62. (E) Trata-se de um acoplamento elástico de
garras fita de aço.
Segue abaixo o exemplo de acoplamento de
garras.
As garras, constituídas por tocos de borracha,
encaixam-se nas aberturas do
contra disco e transmitem o movimento de rotação.
63. (C) Uma junta universal homocinética é
considerada um acoplamento, pois é utilizada
para transmitir movimento entre eixos que
sofrem constante variação angular.
64. (C) Acoplamentos móveis são aqueles que,
uma vez acionados, Os movimentam os eixos
em sentidos opostos ao momento anterior ao
acionamento.
Acoplamentos móveis são empregados para
permitir o jogo longitudinal das árvores se
movimentando em sentidos opostos. Esses
acoplamentos transmitem força e movimento
somente quando acionados, isto é, obedecem a um
comando.
65. (E) Na montagem dos acoplamentos, os
flanges devem ser colocados a quente sempre
que possível no caso de grandes acoplamentos na
montagem com interferência, ou seja, o tipo de
montagem (a quente ou a frio) depende do tipo de
ajuste que é recomendado na montagem do
acoplamento.
66. (E) Os acoplamentos elásticos, além de
minimizarem efeitos de vibração, permitem o Segue abaixo um exemplo de mola helicoidal de
funcionamento com desalinhamento paralelo, tração:
angular e axial entre os eixos.

67. (C) O tipo de acoplamento que corresponde ao

ilustrado na Figura acima é o Schmidt
70. (C) A principal característica das molas prato,
ou molas Belleville, é a curva carga × deflexão
não-linear e dependente da geometria da mola.
Como as tensões tangenciais não variam
linearmente com a deformação axial, a
característica da mola prato não é uma linha reta,
mas depende do declive do prato, e pode mesmo
ocorrer a partir de certa deformação axial, que a
carga aplicada decresça enquanto a deformação
axial continua a crescer. Conforme gráfico abaixo:
Os acoplamentos de elo ou de schmidt conectam
dois eixos através de um rede de elos que
permitem desalinhamentos paralelos significativos
sem cargas laterais ou perdas de torque e sem
golpes. Algumas versões permitem quantidades
pequenas de desalinhamento angular e axial
também. Esses acoplamentos são frequentemente
usados onde ajustes paralelos grandes ou
movimentos dinâmicos são necessários entre os
eixos.

Molas

Sobre molas, julgue o item subsequente como

certo C ou errado E.

68. (C) Molas mecânicas têm a função de exercer

força, prover flexibilidade e armazenar ou
absorver energia.
Molas são projetadas para prover uma força de
tração, compressão ou um torque, ou
principalmente para guardar ou absover energia, e
podem ser dividas nessas quatro categorias gerais.
69. (E) A mola representada pela figura abaixo é
uma mola de tração torção.
Veja um exemplo de mola de torção na figura à
esquerda, e, à direita, a aplicação da mola num
pregador de roupas.
71. (C) A energia potencial associada a uma mola
linear é sempre positiva, não importando se a
mola é comprimida ou esticada.
72. (C) As molas representam importantes
elementos de máquinas e têm por função o
armazenamento de energia elástica. A
fabricação de molas se dá por deformação a
frio de materiais como: aço inox, aço-carbono
e aço SAE 5160.
73. (C) O material ideal para construção de molas
deve ter uma resistência à tração alta, um
ponto de escoamento alto e um módulo de
elasticidade baixo a fim de proporcionar
máximo armazenamento de energia (área sob
a porção elástica da curva tensão-
deformação).

74. (C) Quando várias molas são combinadas, a
constante de mola resultante depende do fato
de a combinação ser em série ou em paralelo.
75. (C) As combinações em série de molas
77. (C) Ao se unirem duas ou mais peças com um
caracterizam-se por ter a mesma força
presente em todas as molas com cada uma
contribuindo um pouco com a deflexão total.
Segue um exemplo de molas em serie, onde todas
as molas exercem a mesma força e cada uma
contribui um pouco com deflexão.
78. (C)Parafusos
76. (C) As combinações de molas em paralelo têm
todas a mesma deflexão e a força total é
dividida individualmente entre as molas.
Segue um exemplo de molas em paralelo, onde
todas as molas exercem a mesma deflexão e cada
uma contribui um pouco com a força.
79. (C) O passo em um parafuso é a distância
Observação: a molas em paralelo e o inverso da
molas em série.
Parafusos
Sobre parafusos, julgue o item subsequente
como certo C ou errado E.
parafuso fixador de porca, o parafuso será
submetido a uma força de tração e as peças a
compressão.
Segue na figura abaixo um exemplo de tração no
parafusos e compressão nas peças:
submetidos a cargas
perpendiculares ao respectivo eixo têm a
tendência ao autodesatarrachamento total, o
que pode ser sanado por travamento químico.
Trava química é indicada para parafusos de
regulagem, parafusos de cabeça embutida e
parafusos de ajustes, em colares, polias, porta
ferramentas e controladores que sofgram
vibrações. Os parafusos de regulagem submetidos
a cargas perpendiculares ao respectivo eixo têm a
tendência ao autodesatarrachamento total devido a
vibração do eixo, com isso usa-se trava química.
Segue abaixo um exemplo de parafusos de
regulagem ou pressão:
entre duas raízes ou duas cristas adjacentes
de roscas, medidas paralelamente ao eixo da
rosca.
 Considerando a montagem da junta flangeada
mostrada na figura precedente, julgue o item
seguinte.
84. (E) No aperto dos parafusos de uma conexão
80. (E) A especificação M14 × 1,5 indica que os
parafusos são de rosca grossa com 14 fios/pol
e 1,5 pol de diâmetro rosca métrica normal com
14mm de diâmetro e 1,5mm de passo. Segue
abaixo um exemplo de nomenclatura de rosca
métrica:
85. (E) O torquímetro é a ferramenta adequada
86. (C) A rosca trapezoidal serve para elementos
81. (C) A pré-carga é a força de cisalhamento
produzida pelo aperto de um parafuso para que
duas ou mais partes se mantenham unidas.
A pré-carga é torque de aperto no parafuso, ou
seja a força de tração.
87. (C) A rosca redonda é utilizada para grandes
82. (E) O autobloqueio em um parafuso de
potência será obtido sempre que o coeficiente
de atrito da rosca for menor que a tangente do
ângulo de avanço dessa rosca.
O autobloqueio é obtido sempre que o coeficiente
de fricção de rosca é igual ou maior que a tangente
do ângulo de avanço de rosca. Quando o torque é
positivo, diz-se que o parafuso é autobloqueante ou
autoretentor.
88. (C) As roscas são amplamente usadas na
83. (E) Em uma união aparafusada, o parafuso é
apertado para produzir uma força de
compressão tração sobre ele. Essa força de
compressão tração, chamada pré-
carregamento, aparece depois que a porca já
tenha sido apertada apropriadamente, não
importando se uma força externa é solicitada
ou não.
flangeada, deve ser respeitado o torque
recomendado, o qual, em geral, será tanto
maior quanto menor maior for o diâmetro
nominal dos parafusos usados nas flanges.
O torque de aperto requerido para a obtenção de
determinada pré-carga em roscas lubrificadas pode
ser aproximado:
T = F.D.0,15(lubrificado)
T= F.D.0,20(sem lubrificação)
Nota-se, que de acordo com a formula, quanto
maior o diâmetro (ele está multiplicando
diretamente) maior o torque.
para se realizar uma medida acurada da pré-
carga em um parafuso em quaisquer situações
especificar ou adequadas condições. Um
exemplo é o caso de parafusos enferrujadas que
não são adequados para receber torques, pois os
valores serão duvidosos em relação a um mesmo
parafuso novo.
que se movimentam, como fusos de
equipamentos, e servem para transmitir
movimentos de forma suave, evitando
vibrações e solavancos inesperados.
Parafusos que transmitem movimento suave e
uniforme Exemplo de aplicação são os fusos de
máquinas.
esforços com cargas dinâmicas, em
movimento, muito comuns em trens e navios.
Parafusos de grandes diâmetros sujeitos a grandes
esforços. Exemplo de aplicação são os
equipamentos ferroviários e navios.
mecânica em geral e os filetes das roscas se
apresentam com vários perfis, conforme suas
aplicações. As roscas usadas na transmissão
 de movimento apresentam, quanto ao perfil, a 90. (C) As características das roscas métricas
forma trapezoidal. quanto ao perfil da rosca são a crista truncada,
fundo arredondado e ângulo entre flancos de
60º.
As duas grandes diferenças perceptível das roscas
métrica para a rosca Whitworth são o ângulo e a
crista.
Rosca metrica = ângulo de 60° e crista truncada.
89. (C) O parafuso prisioneiro consiste em uma Rosca Whitworth = ângulo de 55° e crista
barra de seção circular com roscas nas duas arredondada.
extremidades, que podem ter sentido oposto. Rosca métrica
Com auxílio de uma ferramenta especial, uma
das pontas do parafuso prisioneiro é fixada no
furo roscado de uma peça. Em seguida, uma
segunda peça é fixada com o auxílio de uma
porca e arruelas na extremidade livre do
prisioneiro. Quando o conjunto é desmontado,
o parafuso prisioneiro permanece fixado à
primeira peça.
Os parafusos prisioneiros são parafusos sem
cabeça com rosca em ambas as extremidades, Rosca Whitworth
sendo recomendados nas situações que exigem
montagens e desmontagens frequentes. Em tais
situações, o uso de outros tipos de parafusos
acaba danificando a rosca dos furos. As roscas dos
parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes
ou sentidos opostos, isto é, um horário e o outro
anti-horário. O parafuso prisioneiro permanece no
lugar quando as peças são desmontadas. Segue
abaixo um exemplo de parafuso prisioneiro:

91. (E) Desde que se use ferramenta adequada

para fazer ajustes de parafusos em
procedimento de medidas, é dispensável ainda
é indispensável considerar a intensidade do
torque a ser aplicado às roscas.

92. (E) Considera-se ideal o comprimento de um

parafuso de porca que permita que três ou
mais fios somente um ou dois fios de roscas
projetem-se da porca depois de o parafuso ser
apertado.
O comprimento ideal de parafusos é aquele no
qual somente uma ou duas roscas se projetam da
porca depois que ela é apertada.

93. (C) O parafuso usado na junção da figura

abaixo, tem diâmetro nominal de 10 mm e
rosca métrica com passo igual a 1,25 mm.

M10 X 1,25 = diâmetro nominal de 10 mm e rosca

métrica com passo igual a 1,25 mm.
94. (C) Na terminologia de roscas de parafusos, o 97. (C)Uma rosca BSPT vem a ser rosca whitwort
diâmetro primitivo é definido como o diâmetro cônica para tubos.
de um cilindro imaginário, coaxial ao parafuso
ou à porca, que corta os filetes de rosca em um
ponto tal que a espessura do filete é igual ao
vão entre os filetes em tal ponto e é igual à
metade do passo.
Dp no desenho abaixo é o diâmetro primitivo. O
diâmetro primitivo é que determinar que o passo é
a metade do vão, ou seja, p/2.

98. (E) Para gerar rosca externa manualmente, por

exemplo, em eixos, emprega-se o cossinete e
interna é o macho.

99. (E) Em alguns equipamentos um parafuso

com rosca métrica pode ser rosqueado em
uma porca whitworth.
Você até vai conseguir rosquear, porém vai
danificar o elemento (porca ou parafusos) mais
fraco.

100. (C)Ao se fazer uma rosca BSW, o seu ângul

o do perfil será de 55°.
A rosca BSW é a abreviação da rosca com 55°.

95. (C) Se existe a necessidade de se usar uma

rosca para fixação de união de uma porca a um
parafuso, como nas montagens de flanges, por
exemplo, o perfil a ser empregado é triangular.
101. (C) O tipo de roscas da figura abaixo são: I =
triangular, II = trapezoidal, III = redondo, IV =
quadrado e V = dente-de-serra.

Parafusos e porcas de fixação na união de peças. Ex.:

Fixação da roda do carro.

96. (C) Abrir roscas internas, para a introdução de

parafusos de diâmetros determinados, é uma
tarefa comum na fabricação de porcas, flanges
e peças de máquinas em geral. O diâmetro da
broca a ser utilizada para a fabricação de uma
rosca interna M12 x 1,75 é 10,25mm.
A regra é a seguinte: subtrair o passo do diâmetro
nominal.
12,00mm – 1,75mm = 10,25mm.