Geração, Transmissão e Distribuição de

Energia Elétrica
Aula 1: Introdução e Histórico

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 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

▪ Horário das aulas: Sexta-Feira – 19:00 às 20:15 e 20:35 às 21:50

▪ Prof.: Mariana Lopes
▪ E-mail: mariana.lopes@ceunsp.edu.br
▪ Material:
o Slides de aula
o MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de Energia
Elétrica. 2 ed. Campinas. Editora da Unicamp, 2011.
o BARROS, B.F; BORELLI, R.; GEDRA, R.L. Geração, transmissão, distribuição e
consumo de energia elétrica. São Paulo. Érica, 2021. (ebook)
o MOREIRA, S. Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética. 2
ed. Rio de Janeiro. Grupo GEN, 2021 (ebook)
o REIS, L.B. D. Geração de energia elétrica 3a ed. São Paulo. Editora Manole, 2017.
(ebook)

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 Calendário

Mês Dias
Fevereiro 18 e 25
Março 04, 11, 18 e 25
Abril 01, 08, 22 e 29
Maio 06, 13, 20 e 27
Junho 03, 10, 17 e 24

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 Avaliações

▪ A2 (5,0 pontos):
o Avaliação (prova) – individual (3,0 pontos)
o Seminário – em grupo (2,0 pontos)

▪ A1 (5,0 pontos):
o Avaliação (prova) – individual

▪ AF (5,0 pontos – substitui menor nota):

o Avaliação (prova) – individual

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 Avaliações – Seminário (A2)

▪ Seminário:
o Grupos de até 4 alunos
o Apresentação de aproximadamente 20 minutos para a turma
o Notas:
• Avaliação do professor (1,5 pontos)
• Avaliação dos colegas (0,5 ponto)
• Avaliação dos colegas com comentários (0,5 ponto – bônus)

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 Calendário – Avaliações

Avaliação Data
A2 – Avaliação 08/04
A2 – Seminário 13/05
A1 03/06
AF 24/06

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 Ementa

▪ Histórico do Sistema de Energia

▪ Representação por-unidade (PU)
▪ Representação do Sistema Elétrico
o Geradores
o Transformadores
o Linhas de transmissão
o Cargas
▪ Introdução ao Sistema de Transmissão
o Potência transmitida entre barras
o Perdas
o PxfeQxV

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 Ementa

▪ Circuitos equivalentes das linhas

o Representação de linhas
o Equações gerais de propagação
o Representação de ondas viajantes
o Solução no domínio da frequência
▪ Cálculo prático de linhas de transmissão
o Linhas curtas, médias e longas
o Linhas como quadripolos
▪ Parâmetros Elétricos das linhas de transmissão
o Indutância, capacitância e resistência das linhas

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 Ementa

▪ Tópicos em transmissão em corrente contínua

▪ Introdução aos sistemas de distribuição
o Tipos, barramentos e arranjos e subestações
o Componentes, modelagem e classificação de cargas

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 Histórico dos Sistemas de Energia Elétrica

▪ 1876: Não há ideia clara de como se transmitir a energia elétrica gerada por uma queda
de água para centros consumidores distantes. Opções:
o Mecânicas: tubulação de ar comprimido ou de óleo
o Elétricas: transmissão em CC ou em CA
• Transmissão CC:
▪ Energia em CC gerada por máquinas chamadas dínamos
▪ Baterias podem ser usadas como backup em situações de emergência quando
dínamos falhavam ou para suprir potência em momentos de baixa demanda
▪ Fácil operação em paralelo para atender demanda crescente
• Transmissão em CA:
▪ Necessário determinar qual número de fases e frequência a ser utilizada
▪ Energia em CA gerada por máquinas chamadas alternadores
▪ Uso de alternadores em paralelo considerado muito difícil devido a problemas de
sincronização
Início da concorrência para a construção do complexo de Niagara Falls

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 Histórico dos Sistemas de Energia Elétrica

▪ 1880: Edison apresenta a lâmpada incandescente em CC, mais eficiente da época

Na Europa há avanços no uso de CA
▪ 1882: Fundação da Edison Electric Light, com um sistema em CC em funcionamento na
cidade de Nova York
▪ 1885: Westinghouse compra os direitos da patente para construir transformadores em
CA
▪ 1886: Há 60 centrais em CC em operação, com mais de 150 mil lâmpadas
Primeira central CA entra em operação em Massachusetts
▪ 1887: Há 121 sistemas CA em operação, com mais de 325 mil lâmpadas
▪ 1888: Aumento da rivalidade entre os sistemas CC e CA (ataques de Edison)
Elevação do preço do cobre devido ao monopólio de um sindicato francês
Havia medidor de consumo apenas para sistemas CC (eletroquímico). Os sistemas
CA cobravam por nº de lâmpadas, o que os obrigava a produzir de 40 a 80% a
mais de energia que os sistemas CC para atender um mesmo número de
consumidores
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 Histórico dos Sistemas de Energia Elétrica

Problema da medição solucionado por um engenheiro da Westinghouse que

desenvolveu um medidor de consumo de leitura direta (superior ao CC)
Desenvolvimento do motor CA por Tesla
▪ 1890: Edison defende a confiabilidade dos sistemas CC e critica o perigo apresentado
pelas tensões CA
Há morte de animais (cães e cavalos) através de corrente alternada
Primeira execução em cadeira elétrica, com erro no cálculo da tensão adequada,
sendo necessário repetir o procedimento
▪ 1892: Entra em operação o primeiro motor de indução de Tesla
O consórcio de Niagara Falls decide pelo uso de CA
Entra em funcionamento, na Alemanha, um sistema de transmissão CA com
capacidade de transmissão de 100 HP (74,6 kW), 30 kV e 160 km
A empresa de Edison se junta com outra e forma a General Electric, produzindo
transformadores e alternadores CA (vitória CA)

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 Histórico dos Sistemas de Energia Elétrica

▪ 1954: Primeira linha de transmissão HVDC moderna na Suécia (100 kV, 100 km)

▪ 1965: Grande blecaute no nordeste dos EUA alavanca o desenvolvimento dos centros
de supervisão e controle de redes.

▪ 1970: Primeira linha de transmissão HVDC no EUA (±400 kV, 1360 km)

▪ Década de 70: Crise do petróleo motiva a pesquisa de fontes alternativas

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 Histórico SEE: Brasil

▪ 1893: Primeira usina – Campos RJ

▪ 1939: 1176 empresas, com 738 hidroelétricas e 637 termoelétricas
70% de toda a capacidade instalada pertence a duas empresas (LIGHT e
AMFORP)
▪ 1948: Criação da CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), de economia
mista, para construção da usina de Paulo Afonso
Início da criação das estatais, poder público visto como única entidade
com capacidade para investir o volume necessário para um retorno de tão
longo prazo
Criação de outras estatais como CEMIG, USELPA, CHERP, COPEL e
FURNAS - verticalizadas
▪ 1961: Criação da ELETROBRAS (controle federal)
Atua como banco de investimentos e coordenadora de estudos
Início do processo de interligação do sistema de potência nacional

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 Histórico SEE: Brasil

▪ 1968: Criação do DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica) como

órgão normativo e fiscalizador
▪ 1973: Criação dos GCOIs (Grupos de Coordenadores para Operação Interligada) para
coordenar, decidir e encaminhar o uso racional das instalações de geração e transmissão
nos sistemas interligados das regiões sul e sudeste
▪ Décadas de 70 e 80: setor elétrico atinge seu ápice devido ao “milagre econômico”.
Não foi afetado pela crise do petróleo de 1973, tendo construído as maiores obras de
geração hidroelétrica, os grandes sistemas de transmissão em 440 e 500 kV, os
sofisticados sistemas de supervisão e controle, o tratado de Itaipu e o início do programa
nuclear
▪ 1995: Início da competição no setor elétrico com a aprovação da lei que regulamenta os
preceitos de licitação para concessões
▪ 1996: Criação da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), com extinção
posterior do DNAEE
Promoção da desverticalização

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 Histórico SEE: Brasil

▪ 1998: Criação do ONS (Operador Nacional do Sistema)

Instituição do MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica), ambiente de
processamento da contabilização e liquidação centralizada no mercado de
curto prazo
▪ 2001: Decreto do racionamento de energia elétrica nas regiões sudeste, centro-
oeste, norte e nordeste, que perdurou até fevereiro de 2002
▪ 2002: Acordo Geral do Setor Elétrico
Expansão da oferta de energia emergencial
Criação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica)
Financiamento da expansão do parque gerador brasileiro e divisão dos
custos advindos do uso de energia emergencial durante o racionamento
Criação da RTE (Recomposição Tarifária Extraordinária)

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 Histórico SEE: Brasil

Criação da CDE (Conta de Desenvolvimento Energética), encargo setorial

repassado aos consumidores de energia para viabilizar a competitividade de fontes
alternativas (eólicas, PCHs, biomassa, etc)
▪ 2004: Aprovação das leis que definem o modelo do setor elétrico:
o Criação das “figuras”: energia velha e energia nova (novos empreendimentos) e de formas distintas de
comercializar estes tipos de energia
o Existência de dois ambientes de contratação: ACL (Ambiente de Contratação Livre) e ACR (Ambiente de
Contratação Regulada)
o Criação da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) – planejamento energético
o Criação da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia) e extinção da MAE
o Redefinição dos papéis do MME como executor da política do CNPE (Conselho Nacional de Política
Energética) e da ANEEL, que passa a ter função exclusiva de regulação e fiscalização

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 Intervalo

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 Geração, Transmissão e Distribuição (GTD) de Energia
Elétrica

Adaptado de United States Department of Energy, SVG version by User:J JMesserly - http://www.ferc.gov/industries/electric/indus-act/reliability/blackout/ch1-3.pdf
Page 13 Title:"Final Report on theAugust 14, 2003 Blackout in the United States and Canada" Dated April 2004. Accessed on 2010-12-25, Domínio
público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5577847
*valores típicos, não abrangem todos os valores encontrados no sistema elétrico brasileiro.

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 GTD: Passado e Futuro

Principais Características:
o Geração centralizada de grande porte (afastada dos centros consumidores)
o Sistemas de geração e transmissão com níveis de automatização e
monitoramento de médio a alto
o Sistemas de distribuição com nível baixo de automatização e
monitoramento
o Consumidor final passivo
o Modelos de negócio com poucas oportunidades de prestação de novos
serviços

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 GTD: Passado e Futuro

Motivadores para mudanças:

o Crescente aumento da demanda por energia elétrica
o Necessidade de diversificação da matriz energética (esgotamento dos
recursos primários – carvão e potência hídrico)
o Necessidade de redução da emissão de gases de efeito estufa
o Sistemas com equipamentos relativamente antigos (deterioração)
o Exigência de melhores índices de confiabilidade e qualidade de energia
(mudança para era digital, consumidores mais cientes e cargas mais
sensíveis)
o Consumidores mais cientes de seus direitos
Conceito de Smart Grids

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 Redes Inteligentes

Conceito:
“Sistema de potência que pode incorporar milhões de sensores, todos
conectados através de redes avançadas de comunicação e obtenção de dados.
Este sistema é capaz de prover análise em tempo real através de um sistema
computacional que possibilita respostas preditivas e não apenas reativas para
perturbações rápidas”[1]
[2]

[1] Traduzido de EPRI – The Electric Power Research Institute)

[2] Retirado de https://new.siemens.com/global/en/products/energy/topics/smart-grid.html
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 Redes Inteligentes: Potenciais Mudanças

▪ Geração:
o Geração centralizada de grande porte combinada com a geração distribuída, principalmente envolvendo fontes
renováveis (eólica e solar)

▪ Transmissão:
o Mais equipamentos com monitoramento automático e remoto

o Mais tecnologias de medição/monitoramento (PMUs – Phasor Measurement Units)

o Mais flexibilidade de controle via eletrônica de potência (FACTS, HVDC)

o Sistemas de monitoramento, proteção e controle abrangente

o Restauração automática (self-healing)

▪ Distribuição:
o Equipamentos com monitoramento remoto e automático, incluindo monitoramento da vida útil do equipamento

o Proteção adaptativa

o Soluções integradas de monitoramento e informação do sistema em tempo real para o isolamento de faltas

o Soluções integradas de monitoramento para reduzir furtos e perdas

o Confiabilidade preditiva

o Geração distribuída

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 Redes Inteligentes: Potenciais Mudanças

▪ Consumidor:
o Dispositivos digitais, microprocessados e eletrônicos

o Soluções de resposta à demanda com controle direto sobre a carga

o Infraestrutura avançada de medição (smart meters)

o Soluções para gerenciamento de energia residencial

o Soluções para integrar recursos associados a distribuição, geração e armazenamento de energia

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 Panorama Internacional

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica

por região do mundo 10 maiores países

Retirado de “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

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 Panorama Internacional

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica

por fonte – Brasil 2020[1] por fonte – mundo 2018[1]

[1] Retirado de “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

© 2022 Mariana G. Lopes Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica – 1º sem. 2022 26
 Panorama Internacional

Retirado de https://ourworldindata.org/grapher/per-capita-energy-use?tab=chart&time=earliest..latest&country=BRA~USA~PRT&region=World em fev. 2021

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 Panorama Nacional

▪ Brasil:
o Área: 8.510.345,538 km² (dimensão continental)
o 5º maior país em extensão territorial[1]
o População: 214.244.954 habitantes[2]
o Consumidores: 86,6 milhões[3]
o Sistema de transmissão: 145,6 mil km de linhas[4]
o Capacidade instalada: 174,737 GW[3]

[1] https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/estrutura-territorial/15761-areas-dos-municipios.html?=&t=o-que-e – consultado em

fevereiro 2022
[2] https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/ - consultado em fevereiro 2022
[3] “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
[4] http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-sistema-em-numeros - consultado em fevereiro 2022

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 Panorama Nacional

Consumo final de energia por setor

Retirado de “Plano Decenal de Expansão de Energia 2031” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Ministério de Minas e Energia (MME).

tep – tonelada equivalente de petróleo

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 Panorama Nacional

Retirado de “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)
© 2022 Mariana G. Lopes Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica – 1º sem. 2022 30
 Panorama Nacional

Retirado de “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2020” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

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 Mapa do Sistema de Transmissão – Horizonte 2024

Links CC:
▪ Itaipu (600 kV)
▪ Madeira (600 kV)
▪ Belo Monte (800 kV)

Retirado de http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas

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 Evolução do Sistema de Transmissão

Retirado de https://eletrobras.com/pt/AreasdeAtuacao/Evolu%C3%A7%C3%A3o%20da%20Transmiss%C3%A3o_horizontal%202027%20-
%20880x440mm%20_2018.pdf
https://eletrobras.com/pt/AreasdeAtuacao/Transmiss%C3%A3o/Mapa%20Evolu%C3%A7%C3%A3oTransmiss%C3%A3o%20-%20Rede%20Basica%20-
%20de%201960%20a%202018%20-%20INTERATIVO.pdf

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 Panorama Nacional

Consumo por Região Geográfica - GWh

Retirado de “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

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 Panorama Nacional
[3]

▪ Distribuição:
o Empresas privadas: 60% da energia
o Empresas públicas: 40% da energia[1]
o Mais de 41 concessionárias [2]
o Redes extensas:
• 475.000 km de redes de distribuição (uma concessionária) com 7
milhões de consumidores
• 29.600 km de redes de distribuição (uma região metropolitana) com 1,3
milhões de consumidores

[1] Em relação às empresas associada à ABRADEE - https://www.abradee.org.br/setor-de-distribuicao/a-distribuicao-de-energia/

[2] Número de concessionárias associadas à ABRADEE, responsáveis por 99,6% dos consumidores brasileiros.
[3] Retirado de “Electricity Distribution System Baseline Report July 2016” - Pacific Northwest National Laboratory e US Department of Energy

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 Panorama Nacional
Consumo de energia elétrica na rede - 10 maiores distribuidoras

Consumo

Distribuidora 2019 2020

GWh % (Brasil) GWh % (Brasil)

CEMIG 51.941 10,8 51.781 10,9

ENEL SP 43.306 9,0 40.309 8,5
CPFL PAULISTA 30.322 6,3 30.247 6,4
COPEL 29.799 6,2 29.454 6,2
CELESC 25.611 5,3 25.593 5,4
LIGHT 24.722 5,1 23.905 5,0
COELBA 21.232 4,4 19.975 4,2
RGE 19.767 4,1 18.913 4,0
ELEKTRO 17.687 3,7 17.702 3,7
BANDEIRANTE 15.081 3,1 14.617 3,1

Retirado de “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2020” e “Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2021” – Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

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 Estrutura Institucional do Setor Elétrico

Retirado de http://www.labtime.ufg.br/modulos/aneel/mod1_uni2_sl1.html– fevereiro 2022

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 Estrutura Institucional do Setor Elétrico

▪ Congresso Nacional
Formula as leis que constituem a base do marco legal do setor

▪ CNPE – Conselho Nacional de Política Energética

Órgão de assessoramento do Presidente da República para as questões energéticas

▪ MME – Ministério de Minas e Energia

Execução da política energética

▪ CMSE – Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico

Avalia permanentemente as condições de segurança do fornecimento de energia elétrica no
país

Retirado de http://www.labtime.ufg.br/modulos/aneel/mod1_uni2_sl1.html– fevereiro 2021

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 Estrutura Institucional do Setor Elétrico

▪ ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

Responsável pela regulação, fiscalização e mediação setorial

▪ EPE – Empresa de Pesquisa Energética

Responsável pelos estudos e pesquisas que subsidiam o planejamento do setor energético

▪ ONS – Operador Nacional do Sistema

Responsável pela operação do Sistema Interligado Nacional – SIN

▪ CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Responsável pelo gerenciamento dos contratos de compra e venda de energia elétrica e pela
contabilização e liquidação de curto prazo

Retirado de http://www.labtime.ufg.br/modulos/aneel/mod1_uni2_sl1.html– fevereiro 2022

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 Bibliografia

▪ MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de Energia

Elétrica. 2 ed. Campinas. Editora da Unicamp, 2011.
▪ Curso EAD ANEEL “Fundamentos do Setor Elétrico” – disponível em
http://www.labtime.ufg.br/modulos/aneel/index.html – fev. 2022
▪ Notas de aula do Prof. Carlos Castro – disponível em
http://www.dsee.fee.unicamp.br/~ccastro/cursos/ET720/ – fev. 2022
▪ BARROS, B.F; BORELLI, R.; GEDRA, R.L. Geração, transmissão,
distribuição e consumo de energia elétrica. São Paulo. Érica, 2021. (ebook)
▪ MOREIRA, S. Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência
Energética. 2 ed. Rio de Janeiro. Grupo GEN, 2021 (ebook)
▪ REIS, L.B. D. Geração de energia elétrica 3a ed. São Paulo. Editora Manole,
2017. (ebook)

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