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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB/CAMPUS VIII

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE – CCTS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO: PERDA DE CARGA LOCALIZADA


- Método dos comprimentos equivalentes

ARARUNA-PB
2023
GISELY MARIA BEZERRA E SOUSA

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO: PERDA DE CARGA LOCALIZADA


- Método dos comprimentos equivalentes

Relatório apresentado a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB - Campus


XIII), como critério parcial para avaliação da 1° unidade da disciplina de
Hidráulica Experimental ministrada pelo professor Phillipy Johny Lindolfo
da Silva.

ARARUNA-PB
2023
1. INTRODUÇÃO
A perda de carga localizada é um fenômeno que ocorre em sistemas de transporte de fluidos,
como tubulações, dutos e canais, quando há obstruções ou elementos que causam uma redução
na energia cinética do fluido. Essa perda de energia é geralmente devida à presença de
componentes como válvulas, curvas, conexões, expansões ou contrações súbitas na tubulação,
entre outros.
O Método dos Comprimentos Equivalentes é uma abordagem comum utilizada na
engenharia para calcular e representar as perdas de carga localizadas em sistemas de tubulações
e dutos de forma simplificada. Este método permite que os engenheiros considerem todas as
perdas de carga localizadas como uma única perda de carga equivalente em termos de
comprimento de tubo reto.

2. OBJETIVO
Este relatório experimental tem como objetivo principal prover uma maior clareza sobre o
conceito de perda de carga localizada em sistemas de tubulações e como o Método dos
Comprimentos Equivalentes é aplicado para simplificar sua análise. Isso promove uma
compreensão mais profunda dos princípios de engenharia relacionados à hidrodinâmica.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais utilizados
✓ Rotâmetro;
✓ Bancada de hidráulica;
✓ Manômetro digital;
✓ Trena;
✓ Singularidades: Joelhos de 90º, Joelhos de 45º e Curvas de 90º.

3.2 Procedimentos
Primeiramente, deve-se verificar o diâmetro da tubulação, bem como o material utilizado,
que é PVC, com auxílio da trena mede-se o comprimento do trecho entre as peças.
Tabela 1. Dados das tubulações.
DADOS
Diâmetro Ext: 0,032 m Int: 0,027 m
Material PVC C = 150
3.2.1 Medições de pressão
A bomba acoplada ao painel de perda de carga é ligada e pode-se ajustar as vazões
estabelecidas para o experimento no rotâmetro, sendo elas de 2500 LPH e 4000LPH. São
utilizados dois manômetros para aferir as pressões, os quais são acoplados nos pontos
imediatamente antes e imediatamente depois das singularidades.

Imagem 1: Esquema feito no Revit para a tubulação estudada (unidades de medida em metro).

Fonte: Própria

Tabela 2. Valores de pressão para os extremos do trecho


VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 23,6 23,3 23,45
Ponto Depois 17,3 17,2 17,25
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 48,4 47,6 48
Ponto Depois 36,1 34,5 35,3

Tabela 3. Valores de pressão para o 2º Joelho de 90º


VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 22,3 22,4 22,35
Ponto Depois 21,3 21,2 21,25
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 44,9 44,1 44,5
Ponto Depois 42,7 43,8 43,25
Tabela 4. Valores de pressão para o 3º Joelho de 90º
VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 21,3 21,2 21,25
Ponto Depois 20,7 20,3 20,5
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 42,7 42,8 42,75
Ponto Depois 40,4 41,2 40,8

Tabela 5. Valores de pressão para o 2º Joelho de 45º


VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 19,2 18,4 18,8
Ponto Depois 18,5 18,3 18,4
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 39,3 38,5 38,9
Ponto Depois 38,3 38,3 38,3

Tabela 6. Valores de pressão para o 3º Joelho de 45º


VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 18,5 18,3 18,4
Ponto Depois 18,4 18,5 18,45
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 38,3 38,3 38,3
Ponto Depois 37,4 37,3 37,35

Tabela 7. Valores de pressão para 2ª Curva


VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 17,8 17,6 17,7
Ponto Depois 17,4 17,3 17,35
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 36,3 35,9 36,1
Ponto Depois 34,5 34,5 34,5
Tabela 8. Valores de pressão para 3ª Curva
VAZÃO de 2500 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 17,4 17,3 17,35
Ponto Depois 17,3 17,2 17,25
VAZÃO de 4000 LPH
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto Antes 34,5 34,5 34,5
Ponto Depois 36,1 34,5 35,3

3.3 Fórmulas usadas para obtenção das variáveis exigidas


Equação Bernoulli (1):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

Equação da Velocidade (2):


𝑄
V= 𝐴 (2)

Equação Fundamental da Perda de Carga (3):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

Método do Comprimento Equivalente (4):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foi possível determinar a perda de carga, velocidade e o coeficiente da perda de carga


para todas a singularidades, usando a equação de Bernoulli, a Equação da Velocidade e a
Equação Fundamental da Perda de Carga. Os resultados obtidos a partir dos dados coletados
em laboratório estão apresentados nas tabelas abaixo.
É importante salientar que os resultados destacados em vermelho denotam valores
negativos, indicando assim, imprecisões na medição da pressão em determinados pontos. Isso
é evidenciado na tabela 6 para a vazão de 2500 LPH e na tabela 8 para a vazão de 4000 LPH.
Como resultado, é imperativo desconsiderar esses dados do escopo deste estudo. E Realizar
uma análise mais aprofundada das condições de teste para minimizar erros de medição.

Tabela 9. Resultados de comprimento equivalente experimentais e teóricos para os joelhos de 90°.


Leq 2º Joelho de 90° Leq 3º Joelho de 90° Leq Joelho de
Vazão (LPH)
(Experimental) (Experimental) 90° (Teórico)
2500 1,51 m 1,08 m 1,2 m
4000 0,78 m 1,13 m 1,2m

No caso da vazão de 2500 LPH, o comprimento equivalente do 2º joelho de 90° excedeu


o do 3º joelho, registrando uma diferença de 0,43 metros a mais. Enquanto que, para a vazão
de 4000 LPH, o Leq do 2º joelho de 90° foi 0,35 metros menor que o 3º joelho.

Tabela 10. Resultados de comprimento equivalente experimentais e teóricos para os joelhos de 45°.
Leq 2º Joelho de 45° Leq 3º Joelho de 45° Leq Joelho de
Vazão (LPH)
(Experimental) (Experimental) 45° (Teórico)
2500 0,58 m 0,07 m 0,5 m
4000 0,35 m 0,58 m 0,5 m

No cenário da vazão de 4000 LPH, o comprimento equivalente do 2º joelho de 45° se


mostrou 0,23 metros inferiores ao Leq do 3º Joelho de 45°.

Tabela 11. Resultados de comprimento equivalente experimentais e teóricos para as curvas de 90°.
Leq 2º Curva de 90° Leq 3º Curva de 90° Leq Curva de
Vazão (LPH)
(Experimental) (Experimental) 90° (Teórico)
2500 0,50 m 0,14 m 0,5 m
4000 0,97 m 0,47 m 0,5 m

Ao examinar os resultados para a vazão de 2500 LPH, observa-se que o comprimento


equivalente da 2ª curva de 90° apresentou uma diferença de 0,36 metros a mais em relação à 3ª
curva.
As divergências entre os comprimentos equivalentes experimentais de peças singulares
e os valores teóricos são comuns devido a uma combinação de fatores, incluindo variações de
fabricação, imperfeições da superfície, desgaste e envelhecimento, condições não ideais e entre
outros.
Os valores de perda de carga tabelados, para as peças: Joelho de 45°; Joelho de 90° e
curva de 90° foram obtidos através da tabela de comprimentos equivalentes apresentados na
NBR 5626 (1998).
Tabela 12. Resultados da perda de carga singular experimental e teórica para a vazão de 2500 LPH.
Vazão 2500 LPH
Singularidades Δh (Experimental) Δh (Teórico)
2º Joelho de 90° 0,11 m 0,07 m
3º Joelho de 90° 0,08 m 0,07 m
2º Joelho de 45° 0,041 m 0,03 m
3º Joelho de 45° 0,0051 m 0,03 m
2ª Curva de 90° 0,036 m 0,03 m
3ª Curva de 90° 0,01 m 0,03 m

Tabela 13. Tabela 12. Resultados da perda de carga singular experimental e teórica para a vazão de 4000 LPH.
Vazão 4000 LPH
Singularidades Δh (Experimental) Δh (Teórico)
2º Joelho de 90° 0,13 m 0,17 m
3º Joelho de 90° 0,19 m 0,17 m
2º Joelho de 45° 0,06 m 0,08 m
3º Joelho de 45° 0,097 m 0,08 m
2ª Curva de 90° 0,16 m 0,08 m
3ª Curva de 90° 0,08 m 0,08 m

Em geral, os resultados experimentais de perda de carga singular se aproximaram


significativamente dos valores teóricos, o que ressalta a relevância deste experimento.
Em resumo, resultados experimentais quase sempre irão divergir dos valores teóricos, pois
há diversas variáveis do mundo real que não podem ser totalmente modeladas ou controladas
no ambiente experimental. Estas variáveis incluem tolerâncias de fabricação, imperfeições no
equipamento, influências ambientais e variações na medição, entre outras. Portanto, é esperado
que haja diferenças entre os resultados observados experimentalmente e os valores teóricos, e
a análise dessas discrepâncias é fundamental para entender a validade e a aplicabilidade dos
modelos teóricos em situações práticas.

4.1 Cálculos para os extremos da tubulação:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 23,45 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 17,25 𝐾𝑝𝑎
L = 1,62 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
23,45−17,25
Δh = → Δh = 0,63 𝑚
9,81

- Velocidade (V):

V= 𝐴
𝑄 (2)

6,94 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,63×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 8,44
1,212

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,63 × 0,0274,75 2,23×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 8,64 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 48 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 35,3 𝐾𝑝𝑎
L = 1,62 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


48−35,3
Δh = → Δh = 1,29 𝑚
9,81

- Velocidade (V):

V=
𝑄 (2)
𝐴
11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘
𝑉2 (3)
2𝑔
1,29×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 6,72
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
1,29 × 0,0274,75 4,57×10−8
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695×(11,11 × 10−4) 1,75 →𝐿𝑒𝑞 = 0,59×10−8
→𝐿𝑒𝑞 = 7,74 m

4.2 Cálculos para o 2º Joelho de 90º:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 22,35 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 21,25 𝐾𝑝𝑎
L = 0,23 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
22,35−21,25
Δh = → Δh = 0,11 𝑚
9,81

- Velocidade (V):

V= 𝐴
𝑄 (2)

6,94 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,11×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 1,22
1,212

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,11 × 0,0274,75 0,39×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 1,51 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘
𝑉2 (3)
2𝑔

𝑉2 1,212
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,9 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,07 𝑚

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 44,5 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 43,25 𝐾𝑝𝑎
L = 0,23 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


44,5−43,25
Δh = → Δh = 0,13 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,13×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,68
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,13 × 0,0274,75 0,46×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,78 m
0,0008695×(11,11 × 10−4)1,75 0,59×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,942
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,9 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,17 𝑚

4.3 Cálculos para o 3º Joelho de 90º:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 21,25 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 20,5 𝐾𝑝𝑎
L = 0,23 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
21,25−20,5
Δh = → Δh = 0,08 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
V= 𝐴
𝑄 (2)

6,94 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘
𝑉2 (3)
2𝑔
0,08×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 1,07
1,212

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,08 × 0,0274,75 0,28×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 1,08 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,212
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,9 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,07 𝑚

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 42,75 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 40,8 𝐾𝑝𝑎
L = 0,23 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


42,75−40,8
Δh = → Δh = 0,19 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
V= 𝐴
𝑄 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,19×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,99
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,19 × 0,0274,75 0,67×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 1,13 m
0,0008695×(11,11 × 10−4)1,75 0,59×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,942
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,9 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,17 𝑚

4.4 Cálculos para o 2º Joelho de 45º:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 18,8 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 18,4𝐾𝑝𝑎
L = 0,36 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
18,8−18,4
Δh = → Δh = 0,041 𝑚
9,81

- Velocidade (V):

V= 𝐴
𝑄 (2)

6,94 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,041×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,55
1,212

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,041 × 0,0274,75 0,15×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,58 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,212
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,03 𝑚
• Vazão 4000 LPH
𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 38,9 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 38,3 𝐾𝑝𝑎
L = 0,36 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


38,9−38,3
Δh = → Δh = 0,06 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,06×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,31
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,06 × 0,0274,75 0,21×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,35 m
0,0008695×(11,11 × 10−4)1,75 0,59×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)
𝑉2 1,942
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,08 𝑚

4.5 Cálculos para o 3º Joelho de 45º:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 18,4 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 18,45𝐾𝑝𝑎
L = 0,36
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
18,4−18,45
Δh = → Δh = -0,0051 𝑚
9,81

- Velocidade (V):

V=
𝑄 (2)
𝐴
6,94 × 10−4 𝑚3/s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,041×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = −0,07
1,212

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
−0,0051 × 0,0274,75 −0,018×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = -0,07 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8
- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,212
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,03 𝑚

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 38,3 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 37,35 𝐾𝑝𝑎
L = 0,36 m
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


38,3−37,35
Δh = → Δh = 0,097 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,097×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,51
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,097 × 0,0274,75 0,34×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,58 m
0,0008695×(11,11 × 10−4)1,75 0,59×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,942
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,08 𝑚

4.6 Cálculos para a 2ª Curvaº:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 17,7 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 17,35 𝐾𝑝𝑎
L=
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
17,7−17,35
Δh = → Δh = 0,036 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

6,94 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,036×2×9,81
𝑘= 1,212
→ 𝑘 = 0,48
- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):
∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75

0,036 × 0,0274,75 0,13×10−8


𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,50 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,212
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,03 𝑚

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 36,1 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 34,5 𝐾𝑝𝑎
L=
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
ϒ
= ϒ
+ Δh → Δh = ϒ

Substituindo com os dados, temos:


36,1−34,5
Δh = → Δh = 0,16 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
V= 𝐴
𝑄 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):


∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,16×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,83
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75
0,16 × 0,0274,75 0,57×10−8
𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,97 m
0,0008695×(11,11 × 10−4)1,75 0,59×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘
𝑉2 (3)
2𝑔

𝑉2 1,942
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,08 𝑚

4.7 Cálculos para a 3ª Curvaº:


• Vazão 2500 LPH
𝑄1 = 6,94 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 17,35 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 17,25 𝐾𝑝𝑎
L=
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
17,35−17,25
Δh = → Δh = 0,01 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)
6,94 × 10−4 𝑚3/s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,21 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,01×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 0,13
1,212

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75

0,01 × 0,0274,75 0,035×10−8


𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = 0,14 m
0,0008695×(6,94 × 10−4 )1,75 0,258×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,212
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,03 𝑚

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,027 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 34,5 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 35,3 𝐾𝑝𝑎
L=
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


34,5−35,3
Δh = → Δh = -0,08 𝑚
9,81
- Velocidade (V):

V= 𝐴
𝑄 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,027)2
→ V = 1,94 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

−0,08×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = −0,42
1,942

- Método do Comprimento Equivalente (𝐿𝑒𝑞 ):


∆ℎ × 𝐷 4,75 (4)
𝐿𝑒𝑞 =
0,0008695 × 𝑄1,75

−0,08 × 0,0274,75 −0,28×10−8


𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = →𝐿𝑒𝑞 = -0,47 m
0,0008695×(11,11 × 10−4)1,75 0,59×10−8

- Perda de carga singular usando o fator K teórico:

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

𝑉2 1,942
∆𝐻 = 𝑘 2𝑔 → ∆𝐻 = 0,4 2×9,81 → ∆𝐻 = 0,08 𝑚

5. CONCLUSÃO
Este estudo ressaltou a importância da avaliação das perdas de carga localizadas em
sistemas de encanamento. Os resultados experimentais muitas vezes diferem dos valores
teóricos, o que destaca a complexidade da dinâmica do fluido em sistemas do mundo real.
A identificação das causas das divergências entre os valores experimentais e teóricos é
fundamental para o projeto e a operação eficiente de sistemas de encanamento. Essa análise
deve levar em consideração erros de medição, variações de fabricação, condições de teste e
simplificações nos modelos teóricos.
Em resumo, o método dos comprimentos equivalentes é uma ferramenta valiosa, mas é
necessário considerar as limitações e as condições do mundo real ao aplicá-lo em sistemas
práticos. Isso pode contribuir para a melhoria contínua do projeto e da operação de sistemas de
transporte de fluidos.
6. REFERÊNCIAS

VIANA, Dandara. Perda de carga: entenda o que é. 2019. Disponível em:


https://www.guiadaengenharia.com/perda-carga/. Acesso em: 10 out. 2023.

ABNT. NBR 5626: Instalação Predial de Água Fria. Rio de Janeiro, 1998.

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