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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB/CAMPUS VIII

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE – CCTS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO: PERDA DE CARGA LOCALIZADA

ARARUNA-PB
2023
GISELY MARIA BEZERRA E SOUSA

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO: PERDA DE CARGA LOCALIZADA

Relatório apresentado a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB - Campus


XIII), como critério parcial para avaliação da 1° unidade da disciplina de
Hidráulica Experimental ministrada pelo professor Phillipy Johny Lindolfo
da Silva.

ARARUNA-PB
2023
1. INTRODUÇÃO
A perda de carga é um fenômeno fundamental em hidrodinâmica que se refere à
diminuição da energia do fluido enquanto este se desloca através de tubos, canais ou qualquer
outro tipo de conduto. Essa perda de energia é causada por diversos fatores, como a resistência
ao atrito entre o fluido e as paredes do conduto, mudanças na velocidade do fluxo, expansões e
contrações da seção transversal, além de elementos como curvas e obstruções no caminho do
fluido. A equação fundamental da perda de carga, que regem o estudo das perdas de carga
localizadas em fluidos reais e condutos livres e forçada é expressa da seguinte maneira:
𝑣2
∆𝐻 = 𝑘
2𝑔
Onde o 𝑘 representa o coeficiente adimensional, que depende do tipo de singularidade.

2. OBJETIVO
Este relatório experimental tem como objetivo investigar e compreender a perda de
carga localizada, que ocorre devido a mudanças bruscas na geometria ou obstruções em
tubulações e canais de fluidos. A compreensão desse fenômeno desempenha um papel essencial
no projeto e na operação eficiente de sistemas hidráulicos, desde sistemas de abastecimento de
água até aplicações industriais.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais utilizados
✓ Rotâmetro;
✓ Bancada de hidráulica;
✓ Manômetro digital;
✓ Trena;
✓ Paquímetro;
✓ Singularidades: registro esférico, registro de gaveta, filtro Y e registro de pressão.

3.2 Procedimentos
Primeiramente, deve-se conferir o diâmetro da tubulação e com auxilio da trena mede-se o
comprimento do trecho entre as singularidades, em seguida as pressões serão aferidas
imediatamente antes e imediatamente depois das peças para as duas vazões diferentes, logo
após isso liga-se a bomba acoplada ao painel de perda de carga para os dois tubos da bancada
de hidráulica, em que ambos possuem o material de PVC.
Tabela 1. Dados das tubulações.
DADOS TUBO 1 TUBO 2
Diâmetro 25 mm 25 mm
Material PVC PVC
Comprimento do trecho entre
73,5 cm 73,5 cm
singularidades

Após anotar os dados da tabela 1, o registro da bancada deve ser aberto e ajustado para se
obter uma vazão desejada para fazer o experimento com o auxílio do rotâmetro. As vazões
utilizadas nesse estudo foram de 3000 LPH e 4000 LPH.

3.2.1 Medições de pressão


Para aferir a pressão na tubulação utiliza-se dois manômetros, de início deve-se acoplar
um aparelho no ponto antes da peça singular e outro no ponto após a peça. Assim, é possível
calcular a perda de carga pela diferença de pressão, usando a fórmula: Perda de Carga =
Pressão no Ponto Antes da Singularidade - Pressão no Ponto Após a Singularidade.

Tabela 2. Valores de pressão para Singularidade 1: Registro esférico


Vazão de 3000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 30,0 30,2 30,1
Ponto 2 27,0 27,3 27,15
Vazão de 4000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 49,9 49,3 49,6
Ponto 2 44,6 44,6 44,6

Tabela 3. Valores de pressão para Singularidade 2: Registro de gaveta


Vazão de 3000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 25,7 25,8 25,75
Ponto 2 19,1 19,0 19,05
Vazão de 4000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 38,6 38,7 38,65
Ponto 2 28,4 28,4 28,4
Tabela 4. Valores de pressão para Singularidade 3: Filtro Y
Vazão de 3000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 103,1 102,4 102,75
Ponto 2 71,8 69,1 70,45
Vazão de 4000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 172,6 169,1 170,85
Ponto 2 117,9 118,8 118,35

Tabela 5. Valores de pressão para Singularidade 4: Registro de pressão


Vazão de 3000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 70,4 70,3 70,35
Ponto 2 22,6 21,5 22,05
Vazão de 4000 LPH (Tubo 1)
Pressão (Kpa) Medição 1 Medição 2 Média
Ponto 1 110,8 112,6 111,7
Ponto 2 32,8 32,7 32,75

3.3 Fórmulas usadas para obtenção das variáveis exigidas


Equação da Continuidade (1):
𝑄1 = 𝑄2
𝐴1 𝑉1 = 𝐴2 𝑉2 (1)
Equação Bernoulli (2):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (2)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

Equação da Velocidade (3):

V= 𝐴
𝑄 (3)

Equação Fundamental da Perda de Carga (4):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (4)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foi possível determinar a perda de carga, velocidade e o coeficiente da perda de carga
para todas a singularidades, usando a equação de Bernoulli, a Equação da Velocidade e a
Equação Fundamental da Perda de Carga. Os resultados obtidos a partir dos dados coletados
em laboratório estão apresentados na tabela 6 para a vazão de 3000 LPH, e na tabela 7 para a
vazão de 4000 LPH.

Tabela 6. Resultados da perda de carga, velocidade, coeficiente de perda de carga experimental e literário para a
vazão de 3000 LPH.
Vazão 3000 LPH
Perda de Carga Velocidade k k
Singularidades
(Δh) (m/s) (experimental) (literatura)
Registro esférico 0,301 m 1,69 2,065 5
Registro de gaveta 0,68 m 1,69 4,66 0,2
Não
3,29 m 1,69 22,57
Filtro Y encontrado
Registro de Não
4,92 m 1,69 33,75
pressão encontrado

Tabela 7. Resultados da perda de carga, velocidade, coeficiente de perda de carga experimental e literário para a
vazão de 4000 LPH.
Vazão 4000 LPH
Perda de Carga Velocidade k k
Singularidades
(Δh) (m/s) (experimental) (literatura)
Registro esférico 0,51 2,24 1,99 5
Registro de gaveta 1,045 2,24 4,08 0,2
Não
5,35 2,24 20,91
Filtro Y encontrado
Registro de Não
8,05 2,24 31,46
pressão encontrado

Comparando as perdas de carga entre as singularidades presentes na tubulação avaliada


no experimento, o registro esférico tem menor perda de carga, seguido por registro de gaveta,
filtro Y e registro de pressão. Isso indica que o registro de pressão impõe maior resistência ao
fluxo, resultando em maior perda de carga.
Utilizando os valores de perda de carga obtidos pelo teorema de Bernoulli para cada
singularidade, é possível determinar o coeficiente de perda de carga (K) e, em seguida,
compará-lo com os valores encontrados na literatura, uma vez que esses valores foram
identificados apenas para o de registro esférico e registro de gaveta. Como resultado, torna-se
evidente que existe uma discrepância notável entre os valores experimentais e os valores da
literatura. Ao analisar os coeficientes de perda de carga listados na tabela 6 para o registro
esférico, verifica-se que o valor experimental está 41,3% abaixo do valor estimado na literatura.
Por outro lado, para o registro de gaveta, observa-se que o coeficiente de perda de carga
experimental é 95,71% superior ao valor estabelecido na literatura. Ao examinar os resultados
dos coeficientes de perda de carga na tabela 7, torna-se evidente que o valor experimental é
39,8% menor do que o valor estabelecido na literatura. Para o registro esférico, o resultado
experimental é 95,1% maior do que o valor estimado na literatura.
Em resumo, a comparação entre os valores experimentais e os valores da literatura
revela discrepâncias significativas nos coeficientes de perda de carga, indicando a necessidade
de uma análise mais aprofundada ou consideração de fatores adicionais que podem estar
influenciando essas diferenças.

4.1 Cálculos para a singularidade 1: REGISTRO ESFÉRICO


• Vazão 3000 LPH
𝑄1 = 8,33 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 30,1 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 27,15 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
ϒ
= ϒ
+ Δh → Δh = ϒ
Substituindo com os dados, temos:
30,1−27,15
Δh = → Δh = 0,301 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

8,33 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 1,69 𝑚/𝑠
4
- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,301×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 2,065
1,692

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 49,6 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 44,6 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


49,6−44,6
Δh = → Δh = 0,51 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 2,24 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,51×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 1,99
2,242

4.2 Cálculos para a singularidade 2: REGISTRO DE GAVETA


• Vazão 3000 LPH
𝑄1 = 8,33 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 25,75 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 19,05 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
25,75−19,05
Δh = → Δh = 0,68 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

8,33 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 1,69 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

0,68×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 4,66
1,692

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 38,65 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 28,4 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


38,65−28,4
Δh = → Δh = 1,045 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 2,24 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

1,045×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 4,08
2,242

4.3 Cálculos para a singularidade 3: FILTRO Y


• Vazão 3000 LPH
𝑄1 = 8,33 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 102,75 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 70,45 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
102,75−70,45
Δh = → Δh = 3,29 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

8,33 × 10−4 𝑚3/s


V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 1,69 𝑚/𝑠
4
- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

3,29×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 22,57
1,692

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 170,85 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 118,35 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ

Substituindo com os dados, temos:


170,85−118,35
Δh = → Δh = 5,35 𝑚
9,81

- Velocidade (V):
𝑄
V= 𝐴 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 2,24 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

5,35×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 20,91
2,242

4.4 Cálculos para a singularidade 4: REGISTRO DE PRESSÃO


• Vazão 3000 LPH
𝑄1 = 8,33 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 70,35 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 22,05𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
70,35−22,05
Δh = → Δh = 4,92 𝑚
9,81

- Velocidade (V):

V=
𝑄 (2)
𝐴
8,33 × 10−4 𝑚3/s
V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 1,69 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

4,92×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 33,75
1,692

• Vazão 4000 LPH


𝑄2 = 11,11 × 10−4 𝑚3 /s
D = 0,025 𝑚
ϒ = 9,81 𝐾𝑁/𝑚3
𝑃1 = 111,7 𝐾𝑝𝑎
𝑃2 = 32,75 𝐾𝑝𝑎
L = 73,5 cm = 0,735 𝑚
- Perda de carga (Δh):
𝑃1 𝑣1 𝑃2 𝑣2 (1)
𝑍1 + + = 𝑍2 + + + ∆ℎ
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑍1 e 𝑍2 têm a mesma profundidade, 𝑉1 e 𝑉2 têm a mesma velocidade, assim, podem sair da
equação.
𝑃1 𝑃2 𝑃1 −𝑃2
= + Δh → Δh =
ϒ ϒ ϒ
Substituindo com os dados, temos:
111,7−32,75
Δh = 9,81
→ Δh = 8,05 𝑚

- Velocidade (V):
V= 𝐴
𝑄 (2)

11,11 × 10−4 𝑚3 /s
V= 𝜋 × (0,025)2
→ V = 2,24 𝑚/𝑠
4

- Coeficiente de Perda de Carga (k):

∆𝐻 = 𝑘 2𝑔
𝑉2 (3)

8,05×2×9,81
𝑘= → 𝑘 = 31,46
2,242

5. CONCLUSÃO
Com isso, afirma-se que as peças singulares em sistemas de tubulação causam um impacto
significativo na perda de carga devido às mudanças bruscas que introduzem no fluxo de fluido
devido a diversos fatores, como aumento da resistência ao fluxo, mudança na velocidade,
rugosidade da superfície interna e entre outros. Assim, é importante projetar e operar o sistema
de forma a equilibrar a necessidade de controle de fluxo e pressão com a minimização da perda
de carga, garantindo assim que o sistema funcione eficientemente e atenda às necessidades
específicas da aplicação. A escolha adequada e o dimensionamento correto desses componentes
desempenham um papel fundamental nesse equilíbrio.

6. REFERÊNCIAS
VIANA, Dandara. Perda de carga. 2019. Disponível em:
https://www.guiadaengenharia.com/perda-carga/. Acesso em: 04 out. 2023.

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