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disseminação do usa
comunicaçao e educaçõõ4
de cursos, oficinas
Pesquisa e desenvolvi
também produz materiais
organizados com os
DO
ARQUITETO
Brasil e no exterior,
Fra We
DESCALCO
"FRGS
FAC!" "= DE
L.BLIOTECA
LIVRARIA DO
|
CONTEUDO
UPI TT
APRESENTACAO
INTRODUÇÃO
O arquiteto Johan van Lengen é muito mais do que um Em Manual do Arquiteto Descaico, Johan van Lengen
arquiteto. Ele é um construtor de comunidades. Desde a fundação nos leva a uma deliciosa viagem pela simplicidade. É um livro
do TIBÁ, Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura, van que agrada a um grande conjunto de leitores, desde pessoas
Lengen tem-se destacado no Brasilcomo uma voz a ser respeitada comuns, que estejam ou não construindo, a arquitetos e
quando se discute a integração do ser humano em harmonia estudantes de arquitetura, passando por técnicos e especialistas
com o ambiente em que vive. em habitação.
O diferencial de van Lengen está na forma como ele Van Lengen nos remete à essência da construção, com
apresenta suas idéias. Com um discurso positivo e direto, ele um sempre válido lembrete da importância de cada um de seus
coloca o homem no centro da disputa, chamando para nós itens mais básicos. O escritor aborda tudo, desde o desenho,
mesmos a responsabilidade pela construção do futuro. aos materiais, portas e janelas, água, clima, calor, e até do fogão.
E a essa responsabilidade não podemos fugir, por mais Mas o grande valor deste livro está no modo como o autor
que muitos tenham os olhos voltados apenas para O progresso fala. Com uma linguagem simples, rápida e essencial, van
acelerado, sem dar importância às devastações deixadas pelo Lengen está, na realidade, preparando pessoas. Dessa forma,
caminho. Se o progresso como um todo, na cidade ou no campo, um livro aparentemente técnico serve como um sedutor,
não corresponde às aspirações humanas globais, não será o contagiando o leitor a apreciar cada aspecto da construção, a
caso de reduzir o ritmo? É uma questão para reflexão. Otrabalho valorizar cada passo no andamento do projeto, da busca do
de van Lengen é um magnífico estimulante para esta reflexão tão espaço, dos materiais e da obra em si. Percebe-se que o real
importante. interesse do autor é deixar claro para seus leitores que uma
Outro aspecto interessante no método de van Lengen é construção só será harmônica quando realizada de forma
a clara opção pela simplicidade. Esta é uma de suas qualidades responsável e apaixonada.
a qual mais admiro e da qual também sou fervoroso adepto. Em Van Lengen não usa esta frase, até porque não objetiva
toda minha vida, pessoal e profissional, sempre preguei que é a sedução pela poesia fácil, mas seu livro traz uma mensagem
preciso aceitar a simplicidade. Fazer da simplicidade a base muito forte, que é a de que ao se construir uma casa está se
para o futuro. construindo um lar. E é o conjunto de lares harmônicos que fará
Infelizmente, esta atitude às vezes encontra barreiras uma comunidade harmônica.
porque há muitas pessoas que preferem buscar os caminhos
mais difíceis. Ou porque isso lhes traz benefícios materiais, ou
porque têm a ilusão de que é mais glamouroso fazer coisas
grandiosas, caras, imponentes.
Nada é tão complexo quanto querem os vendedores de
complexidade. E o mundo está cheio de vendedores de
complexidade. E eles não sabem que é criando a partir de
elementos simples, fáceis de ser implantados, que teremos o Jaime Lerner, arquiteto
Começo de um sistema mais avançado no futuro. Curitiba, fevereiro 2004
INTRODUÇÃO
|) AM NA IM TI
Este manual foi feito para desenvolver a confiança daqueles que Obviamente não sou autor de todas as técnicas incluídas neste
têm o sonho de construir e desejam compreender a relação entre livro; muita gente compartilhou comigo suas experiências, e
a habitação e seu entorno, seus limites e suas possibilidades. entre eles, penso comgratidão em Álvaro Ortega, Cláudio Favier,
Espero que estas pessoas consultem este livro e encontrem nele Eduardo Neira, Gabriel Cámara, Gernot Minke, John Turner,
algumas soluções que facilitem sua realização. Sjoerd Nienhuys, Yves Cabannes.
A informação é proporcionada por meio de vários desenhos, A edição brasileira deste livro não teria visto a luz do dia sem a
quase sempre em perspectiva e da maneira mais clara possível. cooperação generosa de muitas pessoas. A cada uma agradeço
Parti do princípio que uma imagem pode ser mais explicativa do a amizade, a confiança e o apoio. Neste roteiro de afetos,
que vários textos. encontro Dr. Georges Guifnarães e Dona May, Cristina Cavalcanti,
O livro também servirá aos assessores técnicos municipais, Bia Vieira, llian Felinto, Luiz Diaz, Márcia Gouveia, Edgard Gouvea
quando coordenarem programas de melhoramento de habitações, Jr., Clarissa Moreira, Sidnei Paciornik, Anselmo Santos, Moema
envolvendo e instruindo os construtores da comunidade. Quintanilha e tantos que pacientemente e de várias formas, me
Não se trata neste manual de induzir as pessoas a construirem ajudaram a completar este projeto.
suas próprias casas na maneira tradicional. O mundo mudou
muito; há escassez de materiais tradicionais de construção e de
mão-de-obra com este conhecimento. Diante disto, tal tipo de
informação seria uma frustração para o leitor. Trata-se, antes, de
responder aos desafios atuais da questão habitacional e
apresentar alternativas, aplicando no processo construtivo uma
combinação de técnicas tradicionais e modernas.
Não se deve pensar que utilizando unicamente uma das técnicas
propostas, o construtor vá obter um milagre em sua construção.
A combinação de várias técnicas é o que permitirá a criação de
um ambiente mais harmonioso para se viver.
Na antiguidade, os primeiros arquitetos amassavam a terra com
os pés, para preparar os tijolos. Arquitetos descalços pisando a
terra, uma imagem distante de nossa realidade que se afasta
cada vez mais da natureza. Um agradecimento especial ao arquiteto Valdo Felinto
Quem mais me inspirou para reunir e compartilhar estes responsável pela primeira edição brasileira. A presente
conhecimentos de construção, foi a gente do campo e das edição foi elaborada pelo arquiteto Fabrício Fontenelle e
zonas "precárias" das grandes cidades. Sua confiança na por Verônica van Lengen, que foitambém responsável pela
possibilidade de melhorar suas condições de vida, apesar de versão do livro em espanhol.
todas as dificuldades que enfrentam, foi a base desta obra.
Johan van Lengen
Rio de Janeiro, fevereiro 2004
COMO USAR O MANUAL
{MI MMI
Este manual não tem receitas fixas e sim indica muitas maneiras
de se fazer uma casa e ainda uma gama bastante rica de
emprego de materiais, ampliando assim a escolha de como
melhorar o que se está fazendo.
destampa
acasa
avista
queaparece
ao secortar
a casa
na vertical
avista
da casa
olhada
LN
de frente
oudelado
Na planta indicamos onde ficarao as portas e janelas: O desenho de uma casa em tamanho natural não cabe numa
folha depapel.Poristosedesenhaemescala menor. Arelação
entreotamanho verdadeiro eotamanho no desenho se chama
janela
escala. Porexemplo, se a largura de uma janela é de um metro,
podemoster no desenho umalargura de um centímetro. Neste
caso usamos a escala de um para cem (1: 100). Isto é, nesta
escala, cada um no desenho representa cem na construção.
porta
cozinha
Is Também deve-se indicar no corte os materiais.
< 650 >
50 40
80 60 60
fachada frontal
6 7
mo mm mm
sil um URL
PLANTA DE LOCALIZACAO OU DE SITUACAO
Outro tipo de desenho é aquele onde aparecem casas, ruas,
mercados, rioseárvores.
Quando desenhamos uma planta de localização, usamos Compare agora plano da página anterior com o desenho em
símbolos para representaro que existe noterrenoouno povoado perspectiva abaixo, que mostra um campo com caminhos, rios
casas ...
0 edificio -_
estrada ae tio
NORTE
+
+
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2
fe
+
f
(CA. 4 t t
4
4
4
FORMA DA CASA 9
mm MM TITLE TL
Em muitas zonas rurais- onde as pessoas passam grande parte 3 cozinha
deseutempo ao arlivre-a parte coberta das casas geralmente
só possui duas áreas: uma para preparar comida e outra para
estar e dormir. Os sanitários encontram-se fora da casa.
sala
entrada
As paredes divisórias são feitas do mesmo material que as
paredes de fora, ou mais leves; usam-se também os móveis, sala e cozinha separadas
armários ou guarda-roupas, para separar as áreas da casa.
Noterceiro exemplo otetoé prolongadonocentro paracriaruma
área interna para comer, protegida da chuva, entreasalaea
cozinha.
As portas estão de frente para a rua ou na direção do vento mais
constante.
X
N
entrada we Q cozinha
nafrente aolado
10 11
ll ll AIT I Il} eo
Usando a mesma distribuição básica, pode-se incluir um Este ultimoarranjoéapropriado para uma área declimatropical
banheiro: úmido, em terreno plano com brisa lateral:
banheiro
Aumentando as paredes
laterais, pode-se fazer uma
casa com dois quartos:
brisa
os quartos
Outro passo seria separar o fogão da sala ou da área de estar A mesma casa teria outra distribuição numa zona de clima
para incluir uma cozinha: tropical seco, Cccom todos os quartos dando para um pátio interno:
sala
1
parte baixa
um espaço com uma parede Neste caso, deve-se colocar no mesmo nível os espaços quetem
saliente para que entre mais sol
relação entre si, como por exemplo, a cozinha e a sala de jantar,
ouosquartoseo banheiro que neste exemplo ficam na partealta.
sala
andardecima
B=banheiro
O=quarto
saladejantar-cozinha quarto-sacada
andarde baixo
Uma boa disposição dos espaços pode economizar área. Por Abaixo estão outras composições para casas de um andar:
exemplo, se a posição do corredor não ocupa muito espaço eao
mesmo tempo permite fácil acesso às demais áreas, pode-se
com2 quartos
conseguir que os quartos sejam maiores, no mesmo espaço da
casa.
4 5
corredor: 5 m? com 3 quartos
sala: 12 m?
3 3
1
3
2 3 As casas de dois andares podem ser assim
desenhoB
J andardecima
3
5 3
2
2
2 <>
=
com3quartos
ZA
3
4
corredor: 2m? 3
sala: 15 m? andarde baixo
5
2 4
Para entender melhor o processo de desenho e distribuição À parte listrada do desenho indica a parte mais alta ou a mais baixa.
dos espaços, usaremos como exemplo uma casa pequena, de
6 x 9 m, com dois quartos, uma sala, cozinha e banheiro (a
unidade formada por cozinha e banheiro será denominada
COBAN).
DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS
+
3 finalmente os quartos
deslocamentofrontal oulateral
6
A primeira planta está projetada. Ainda faltam: mas não exagerado para não
criar uma sensação confusa:
4 situar as portas ejanelas
4
arredondando asesquinas
Quando oterreno não é plano, deve-se deixar uma parte mais suavizamos a forma de
st
alta que a outra, ligando-as por meio de escadas. caixa"
20 21
II A É
hl 1 MTT AR
O LUGAR ACRESCIMO
Logicamente, a orientação da casa no terreno depende do Vamos suporque em vez de dois, precisamos de trés quartos:
acesso à rua
rua
E
Q a
A
s S
A planta fica maior; para melhorar a comunicação entre os
espaços, colocamos um corredor (c) eaumentamosotamanho
da sala, ou acrescentamos uma varanda na entrada da casa. No
e da posição do sol: climatropical úmido, o corredorfica aberto na altura das paredes,
para criar uma ventilação cruzada entre os quartos.
Q Q
Q
W/Z Q
Outraforma deaumentara
Q
sol nascente planta édeslizar um espaço
para fora do contorno do
retângulo. Neste caso,
teremos quatro quartos. Q
Nosclimas secos, incluímos um pátio interno
o
S
Q Q
qa
Q
Aqui pode-se observar que a forma dasala deixa de serquadrada sala e quartos -são maiores.
be
e fica retangular. Ao desenhar, não devemos ser rígidos. Um Ocorredortemformade "L",
pouco deflexibilidade possibilita a aparição de novas formas. para permitiro acesso atodos
os quartos.
22 23
ee
ee MAMI ll ll mo
Aplantaanterioréum poucocomplicada.Deslocandoligeiramente Muitas vezes nossa intuição nos daa melhor solução na primeira
spaços, conseguimos uma planta mais clara idéia. Em vez de procurar diversas soluções, é mais práticoficar
com uma soe melhorá-la até que o resultado seja satisfatório.
Claro que, se não funcionar, o melhoré abandonar esta idéia e
procurar outra.
Os quartos comunicam-se
com a sala através de um Comoémais difícil reduziras dimensões num plano que aumentá-
corredorcurto (c) c
las,é émelhor iniciaro desenho com espaços mínimos. Aumentá-
los depois não será difícil:
>
3x3 3x4
Os pisos ao nivel natural do terreno criam um ambiente mais
variado e interessante. Se esta mesma planta estivesse em
terreno inclinado, a melhor solução para ligar os espaços seria
colocar uma escada nasala
z sala sala
oficina loja
SEGUNDO PAVIMENTO
Q
Emterrenos muito pequenos alguns cômodos ficam no segundo
andar:
Usandonossa plantainicialcomo c AB
exemplo, os dois quartos devem
ficar no andar decima.Aescada
FACUIF. DE ARQUITETURA
pode ser apoiada na parede do + aLIOTECA
em planta em perspectiva
coban.
26 27
AN il me |)
A planta da direita tem também um armário aberto para o Este desenho não tem nada que chame muito a atenção.
corredor.
em perspectiva
TAN
Ê
Este movimento gerou novasidéias, como:
ouváriostetos.
deslocando os espaços
ouambos
sacadas
pórticos
janelas ou galerias
de diferentesalturas
MAQUETES 31
nH Ia itt um |) MM
PROJETAR COM MAOUETES 3 Cortar astiras pela longitude das paredes do desenho e
colá-las seguindo as linhastraçadas no papel.
drenagem
La sanitario
pia SNK
climatemperado
E, setoda a familia estiver de acordo, mãos 4 obra! Esta planta serve para uma casa na praia ou na montanha.
TAMANHOS 35
mam 'ail IT TTT
Para ter uma idéia do tamanho da casa que vamos projetar Agora vamos desenhar a casa que
podemos usar como referência as medidas do cômodo onde usamos como exemplo:
estamos desenhando no momento. Vamos suporque eletenha
3x3 metros.
As paredes são representadas por uma linhadupla.Indicamos
também a posição de portas ejanelas.
400
¢ 200
~A
- -
3x6
35
ou
4x5 ;
As trincheiras para as fundações são traçadas a partir deste
ponto, anotando-se as medidas
+
aoladocom
depois, ao acrescentar mais espaços, observamos quais encaixam estacas. 400
melhor.
AS MEDIDAS
Depois de decidir as dimensões e a relação dos espaços num
desenho simples, devemos fazer um outro plano da planta para
o construtor ou mestre de obras.
Agora pode-se escavarastrincheiras...
36 3/
i
Meh TRE
Mm cr
Ostamanhos de cômodos mais usados em metros quadrados: Vamos supor umcertofatorde resistência para uma parede que
sustenta uma laje. O valor desta resistência varia à medida em
sala ne quarto ny que mudamosas dimensões daparede.Quantomaisalto ofator,
4
5
4 3 maior será a resistência da parede ao colapso.
alterando
a espessura 20cm 60cm
20 12 fator fator
3 10
cozinha banheiro alterando
2 2 aaltura 350cm 250cm
1,5
3
fator fator
6 3 3 6
alterando
ocomprimento 1 000cm 400cm
A ESTRUTURA
Em zonas de terremotos, vendavais ou inundações pode-se
evitar muitos problemas com a alvenaria, se lembramos que: fator fator
3 6
uma parede grossa é mais resistente; O peso dos diferentestipos detetos afetam ofator de resistência:
2
AMBIENTE 39
i
ot th of
Acasa serve para nos proteger das condições climáticas, como CLIMA TROPICAL UMIDO
calor, chuva,frio ou umidade, e por isso é importante observar
primeirooclima local. Construiras casas perto de morros ouelevações onde há
mais movimento doar.
Trataremos detrêstipos básicos declima:
Paredes delgadas, para que não conservem umidade.
Oclimatropical úmido, queé quente mas chuvoso, com
muita vegetação e pouca diferença detemperaturaentreo Tetos bem inclinados, para que a chuva escorra.
diaeanoite.
Materiais: madeira, taquara e capim.
O clima tropical seco, que também é quente, mas com
de
pouca chuva, vegetação escassa e fortes mudanças Janelas grandes, para melhorara ventilação.
temperatura entreodiaeanoite.
O clima temperado, em que há épocas de muito frio Casas separadas, para que a brisa circule refrescando.
durante o ano, principalmente à noite.
Varandas abertas em volta da casa, para protegê-la da
chuva
Em regiões de morros, construir as casas nas partes Construir as casas nas áreas mais expostas ao sol
altas, onde há mais movimento de ar.
Paredes grossas para não perder calordos cômodos
Paredes grossas, que retardam a penetração do calor
do diae dofrio da noite. Tetoscominclinação média.
*
Materiais: pedra, adobe, tijolose blocos. Materiais: madeira, adobe, tijolos, blocos.
Janelas pequenas, para evitara poeirae sol. Janelas pequenas para o Sule grandes para o Norte.
Casas bem juntas, com menos paredes expostas ao Protegeracasa dos ventos com vegetação e barreiras
sol. Uma dá sombra a outra. deterra.
Piso apoiado sobre aterra paracaptaro frescordosolo. Isolaro piso dofriodo solo
Bus
4
42 43
sil umn li i ll ier
Muitas vezes as condições do ambiente onde se constroi nao
estaoclaramente definidas.Emalgumas regiões declima tropical
úmido osrecursosflorestaisforam destruídos, e isto provocou
escassez demadeira.Existem também regiões declimatropical 1
paredes
abrigo: eaqui
1 proteção dosoledachuva
2 proteção da umidade do solo
3 proteção do vento
Da mesma forma, as falhas da construção, através dos efeitos
muro de contenção
uro
aterro
b) um teto inclinado
piso alto
utilizar
aproveitar
cl teto de 2 planos
piso baixo
te
a
reciclar dejetos integrar
1 Evitar que os raios do sol toquem a parede 2 Também é preciso evitar o reflexo dos raios de sol:
com plantas
i f a agua também
reflete calor
--
sem plantas:
a brisa passa por fora
cercavivaatrás:
a brisaentraerefresca
M
*
árvore a 6 metros:
entra pouca brisa
fim
árvorea3 metros: a
brisa entra mais e
mais fresca
52 53
II hl iii ll
ExemplosdotipoA: C paratiraroarquenteentreotetoeojirau
umajanela pequena. w
Seguimos com alguns pontos que determinam a qualidade da
iluminaçãoum cômodo: lado sul
ladonorte
1 Otamanhodajanela.
4 O reflexo do sol do lado de fora. Uma
superfície clara é
refletora dirigirá mais luz para o interior da casa (mas
tambémtrará mais calor).
1
1
+
4
a
1
1
1
concreto
56 57
W EW iw Th ii ! Hh Cl
7 A topografia do terreno em volta da casa pode mudar a
5 A influência do sol, de outros edifícios ou plantas, sao
intensidade da luz em certas horas do dia.
muitas condições que podem melhorar ou piorar à
iluminaçãodacasa.
1
1
f
1 <- -
f
A
1 f
1
Neste caso, pela manhã há pouca luz, mas depois a iluminação será
melhor
noteto
úmido seco
58 59
AR il} MITE HT
Então, a decisão a respeito do tamanho da janela e onde colocá- umasolução interessante:
la depende das condições do lugar.
plantas cortinas
b
"e
Quando entra pouca luz pelas janelas, é preciso colocar 100 DO 120
outras entradas de luz.
escritório cozinha
1 1
1
1
1
x
3 +
150 180
oficina banheiro
Quandoosraiosdoso! não entram nos quartos porque as janelas Quando construímos a casa num lugar com uma bela vista,
são muito pequenas, ou por estarem semprefechadas, cria-se colocam-se grandes janelas ou paredes de vidro. Mas
a oportunidade para o crescimento de ácaros, fungos, virus e rapidamente nos acostumamos com este prazer e depois de
bactérias. algum tempo não notamos mais a paisagem.
:
Pd
inverno verao
No caso de que se queira que O so! só entre por uma janela Agora levantamos as paredes até meio metro e, de dentro da
folhas casa em construção, decidimos onde exatamente colocar as
grande quando fazfrio, planta-se uma árvore que perde
noinverno, janelas,
SITUAR AS CASAS 63
IITA TTT WATT i
II UR MR TTT
COMO LOTEAR OS TERRENOS
Há muitasformas de contaminação: cheiros, ruídos, fumaças,
água suja, zonas feias, destruição da natureza, falta de
infraestrutura. As melhores áreas devem ser destinadas a locais de reunião:
parques, praças, escolas, teatros, mercados. É melhorterterrenos
de beleza natural, como bosques, vistas, brisa agradável. É
Muitas vezes algumas das atividades industriais causam
preciso planejar para quetodostenham fácil acesso a este tipo
contaminação das cidades.
deespaços.
No entanto, pode-se diminuir um pouco a contaminação se as As piores áreas podem serdestinadas afunções que necessitam
fábricas forem localizadas de maneira a não afetar a população. muita construção e que provoquem uma mudança total do
Além disso, asfábricas devem instalar aparelhos paratratar seus ambiente natural, como estação de ônibus, estacionamento,
dejetos antes de lançá-los no ambiente. fábricas, vias de acesso.
lotes
rua
Aqui, os dejetos da fábrica não afetam tanto as pessoas do povoado, oriocorre
parafora. t
a
a
-4
t 1
Devemos localizar as casas em áreas longe das fontes de
=
;
Adivisão de um terreno
contaminação.
64 65
ll ll ll rr ADE
Então será melhor, em vez de um loteamento comum como no No clima tropical úmido as dimensões dos lotes para casas terão
desenho anterior, quesefaça um loteamento que comece assim: proporções diferentes das do trópico seco
rua
1
aqui vive-se melhor lotes no trépico úmido: jardim em volta da ventilação se dá porfora
|!
Rio ou mar
A divisão entre duas ruas deve ser reta para facilitara passagem
dastinhasdeáguaeeletricidade.
Com dimensõesirregulares, as têm mais oportunidade aqui nao, a terra entra na água aquisim
>
de escolherseusterrenos.
+
Hi e
+ +
pedras
As áreas ao lado da entrada
são usadas para colocar a
Dependendo dotipodeterreno existem muitas possibilidades: sala de estar ou quarto de
hóspedes
Alémde abrigar...
A
Acasa é mais que uma construção para proteger-nos da chuva,
do sol ou do frio. Deve ser um lugar onde a família se sinta bem
terrenoem desequilibrio: os
elementos naturais e os acolhida e onde possamos receber os amigos. Nossa casa
construídos estão também deve ter pequenos espaços onde possamos estar sós e
trabalhar ou descansar, tanto dentro comofora dela.
muitojuntos.
70 71
Ih Kil mu mia {i
||
te
construira casa sobre pilares ouplataformas.Especialmenteem ao longo de ruas agradáveis.
zonas não urbanizadas, isto é, sem ruas pavimentadas e sem
drenagem adequada.
agora é assim
finalmente
Nas zonas de clima tropical quente situados abaixo da E preciso pensar nas consequências quando projetamos um
linha do equador, a cozinha fica orientada para o Sul, edifício muito grande. Haverá mais movimento de carrose será
porque assim se evitao calor do sol, que bate nas paredes necessário espaço paraestacionamento.Deve-sedelimitarbem
do Norte e do Oeste. os acessos do público e o dos serviços.
4 público
1 expansão futura
74 75
(ET
FUNÇÕES DIMENSÕES
A sala de aula (40 alunos) 50a 60 m
B sala de professores 20 ny
C banheiro meninos 10 ne
D banheiro meninas 10 nr
lateral
A
Aà
B frontal
O acréscimo
dependerá das dimensões terreno, da direçao
d €sso, do tipo de vegetaçãoedosolo
entrada
76 ff
At A il
Nossa planta básica pode adaptar-se aterrenos inclinados: Muitas vezes, com o crescimento da escola, surgirão outras
funções que requerem espaços especiais:
partealta
Uma sala grande para ginástica e conferências, que servirá
também para as festase reuniões sociais.
3
Uma oficina, que servirá tanto para capacitar os alunos
2 quanto seus pais; pode servir também para fazer
ferramentas para acomunidade.
Va ™
EN
1
OBSERVAÇÕES:
H Os banheiros.
D F E
B C
A
8a
+
entrada
84 85
hill MI
HOTEL OBSERVAÇÕES:
FUNCOES DIMENSÕES m
Um quarto para duas pessoas, com banheiro, deveter
A quarto min 20,0
20 metros quadrados, aproximadamente.
restaurante 2,0
cozinha 1,0
D Javanderia 0,5
É muito difícil fazer uma planta padrão para o projeto de um
E quarto dos funcionários 1,0
F escritório 0,5 hotel, pois ele é construído para agradar os hóspedes. É
G armazém 1,0 importante colocar os quartos e os espaços, como
H estacionamento 15,0 restaurante e sala de espera, de maneira que as paisagens
naturais ou as construções históricas, por exem plo, possam
Nota: As áreas calculam-se em relação ao número de quartos. ser vistas e desfrutadas.
Por exemplo, um hotel com 20 quartos terá uma cozinha
de 20 x 1 = 20 metros quadrados, Otipo de quarto dependetotalmente do ambiente natural
(com sacadas, terraços oujardins) eo uso previsto, como
Distribuição dos espaços: pernoite (perto de uma rodoviária) ou estadia por mais
tempo (perto de uma praia ou cidade turistica).
57 pátio
É preciso considerara contaminação turística. Nunca se
deveconstruir edifícios perto de atrações turísticas, como
cascatas, bosques, monumentos. Os serviços de
H estacionamento, lojas, os ruídos de ônibus e carros
G rapidamente acabam como prazer, quefoio motivo inicial
deatração.
serviços
pn
no desenho não aparecemtodos os quartos, obviamente há mais!
86 87
MUG! MMT EM! AAT
MERCADO DESCRIÇÃO DOS ESPAÇOS:
C Banheiros públicos.
1
i
2 3
entrada do público
88 ASSENTAMENTOS
TT UCC SHETTY TTT AMET TTT
OBSERVAGOES:
1
1
5
4
6
3
1 Praças arborizadas. 1
Praças pequenas, edifícios mais altos, mais sombra.
2 Areas comerciais com portais para protegao contra 2 Áreas comerciais com portais parasombra
chuva.
3 Ruas principais na direção norte-sul, asim umlad osempre
3 Casas rodeadas de espaço para ventilação. temsombra.
4 Ruas largas com árvores para sombra. 4 Ruas estreitas, para ter maissombra.
5 Tetosgrandessobre colunas para atividades públicas. 5 Casas jutas, com pátios arborizados.
6 Ruas que seguem os níveis do terreno, com drenagem 6 Parque na parte mais baixa, recebe a drenagem.
parariosoulagos.
92 a 93
i Milk ms o Ei AAT Il AE IA O]
1
elas sob as árvores
2 Ruas estreitas, transporte através de canais.
y
Como começar um assentamento numa zona inundável ou Para prepararo terreno de um assentamento na selva, é preciso
considerar o seguinte:
pantanosa:
A vegetação as plantas formam um agrupamento natural,
- -
1 Fazer diquese plantar árvores para proteção das ribeiras. Desmataraselva parafazer grandes clareiras pode destruirtoda
alocalidade,eoque era uma área verde facilmente converte-se
em deserto, e nunca voltará a ser o que era.
LEA ZA
árvorecaindo
tt
A
Por que?
Depois da chuva, a água continuará pingando durante As águas da chuva correm em pequenos canais da
muitotempo. clareira paraa selva. E importante evitar que a água fique
estagnada, pois isso permitirá a proliferação de mosqui-
tos.
Osraiosdo sol não conseguem penetrar naclareira para
secar o solo e os tetos das casas.
O sol pode penetrar para secar as casas.
Ao desenhar uma casa, devemos considerartrês aspectos do Os desenhos destas páginas são vistos em perspectiva/corte.
clima: osol,a chuva e o vento.
Não é tao difícil construiruma moradia mais cômoda.
1. 1
2,
/ f "= EMA f
quartos de 3
um edifício
3
1
rua
1 Os raios do sol caem sobre um edifício com fachada de 1 Os raios caem sobre uma fachada irregular; a fachada
vidro, e refletem-se na rua e em outras construções, projetasombra em mesma.
irradiando calor portoda parte. 2 As árvores fazem sombra no asfalto.
2 Rua de asfalto, absorve muito calor e irradia nas pessoas.
3 Ostetos têm formas diferentes e são inclinados, eporisso
3 Os tetos planos refletem os raios na fachada do edifício o reflexo é irregular; além disso, as partes mais elevadas
oposto e aquecem as habitações. fazem sombra nas outras.
100 101
ATM ss AA cL ML
ay ee Op Ui
|
pan, retomam e ug À
CHUVA: VENTO:
Nas zonas quentes, temos que evitar que a brisa, que vem doar
Temos que localizar os agrupamentos e as casas nas áreas mais fresco, passe sem penetrar nos cômodos.
altas, dirigindo a água para as partes mais baixas, onde estão
Quando construímos com grandes paredes lisas e sem janelas,
plantadas as árvores. Isto nas zonas chuvosas. Nas zonas
o vento passa pelos edifícios quase sem toca-los.
secas, acontece o contrário.
direção do vento
dominante.
es ovento passa...
ovento refresca...
TT
O mesmo sucede coma a localização dos povoados em relação Pelo contrário, quando estamos numa zonaquente, o povoado
aos elementos do ambiente, como ascaracterísticasdosolo-as fica do outro lado do monte, parater pelo menos algumas horas
colinas, porexemplo-eosolou os ventos. desombra.
at
Aqui estamos numa zonafria. É preciso localizar o povoado de No ambiente quente, o povoado foi localizado onde há maior
maneira que o sol esquente todas as casas. benefício das brisas.
ventofrio
brisa fresca
a" V GA SE pa
XSot
Es
81
Nazonafria deve-se procurar proteção dos ventosfrios. O Omonte Então dá para ver como os climas e a formação das terras
forma uma barreira natural contra ofrioqueovento traz. determinam a tocalização das casas.
104 105
ER Ih? i
direção do vento
no verao
VENTILACAO
edificio casas
Um exemplo de um bairro numa área quente. O vento dirige-se Ma orientação da rua; as casas de um lado impedem a ventilação
para as casas mais baixas, para refrescá-las. do outro lado da rua.
PROTEÇÃO
casas
edifício
Muitas cidades grandes, e inclusive algumas pequenas, É muito importante ter áreas verdes. Não só nos arredores, mas
apresentam problemas detrânsito: também no centro. Asáreas verdes são chamadas os "pulmões"
da cidade. Para que a cidade seja fresca, é preciso plantar
árvorese arbustos, de maneiraqueoarcirculepara refrescar os
fumaça habitantes.
fumaça
A
1
barulho
Emtodocentrourbanooururalháumcerto número de atividades Toda cidade tem sua praça principal. Estudaremos o que
que, se em princípio se realizam em apenas um cômodo, mais acontece nela e como planejar os espaços.
tarde requerem um edifício. Como por exemplo uma escola.
Astrês funções principais devem ter seus próprios espaços:
Seria um errocolocartodas estas funções num só lugar, porque Muitas vezes, estasfunções acontecem perto de um só espaço:
isso concentra o tráfego. Claro que todo edifício deve ter um à praça central.
Mastambém pode-se dividiro espaço de outra
acesso para o caso de mudanças, emergência ou incêndios. Maneira.
108 109
MEM IT il i
ff
A fu funções cívicas
-
B-funções religiosas
C-funções comerciais
OCW Mg
A Aqui, noterreno plano foi construído um edifício, neste caso a
igreja, paracriar três espaços diferentes, cada um com funções
particulares.
aoladodeumrio
po?
PRAÇAS
As praças devem estar localizadas nos melhores lugares, já que
serão os espaços mais usados pelos habitantes. Podem ter
árvores bonitas, uma vista agradável, situar-se notopo de uma
elevação do terreno ou ao lado de um rio, como se vê nos
desenhos ao lado. umavista agradável
112 113
mo 1 N
TO
PRACINHAS É importante evitara concentração de funções, por exemplo, de
tipo comercial, porque causa muito trânsito eoclientetem que
É recomendável alargar as ruas onde há uma mudança de caminhar muito ou usar carro. O melhoré planejar, entre as áreas
direção do trânsito, cruzamentos, vistas agradáveis, ou onde residenciais, locais para futuras áreas públicas ou comerciais.
existem árvores paracriarum lugar para reuniões. Além disso, os
pequenos comerciantes podem expor suas mercadorias nestes
espaços.
Carros € Carros...
&
3%
com vistas agradáveis
noscruzamentos
TAMANHO
Com prédios de diferentes alturas e volumes pode-se criar uma
leitura mais animada do entorno.
COMPLEXIDADE
Em uma área com densidade de funções a variedade das formas
edificadas pode envolver nossa atenção sem apresentar
necessariamente um aspecto caótico.
CONTRASTE
Indo adiante, trabalhando o contraste através de formas e cores
distintas, e criando o diálogo entre o edificado e as áreas de
caminhos praças e jardins, estimulamos a percepção que se aviva
com as diferenças. SURPRESA
Percursos urbanos podem conduzir a uma variedade de ambientes
e as suas emoções associadas. Espaços, para trabalhar,
contemplar, perambular, namorar.
eT qm
il y mei
Quando os povoados são pequenos não há problemas com o As vias de acesso devem passar por fora do povoado e o
tráfego de veículos. Mas no momento em que torna-se
uma rescimento deve ocorrer para trés lados, em vez de quatro
Muitas vezes todo este
pequena cidade, começa a confusão.
só
movimento nãose dirige às pessoas dali; é uma "passagem"
paraira outro lugar.
bosque centro
fábricas centro
Outro problema é que, com aexpansão de um assentamento as No caso do povoado já existir, ao ser construída uma estrada é
margens de uma via de transporte, acomunidade sera cortada melhorque ela passe por fora, com uma só entrada e saida
em duas metades, oque cria muitos problemas de circulação.
assim nunca
ruído
EA
ruído
É
4
A
centro
118 119
4 1 praçacentral
fácil construir um só digestor para todos, com menostrabalho de 2 igreja
manutenção. 3 escola
4 oficinas
5 esportes
Os pequenos geradores de energia, que utilizam petróleo para 6 parque
gerar eletricidade, não devem estar próximos das casas, por
causa do ruído das máquinas, do cheiro e do movimento dos vista de um grupo de casas com seus centros
caminhões. Mas também não devem estar muito distantes,
porque perde-se muita energia na rede de distribuição. Abaixo há o corte de uma cidade pequena: com as zonas de
residências entre as áreas públicas e as áreasdetrabalho.
Muitas vezes, não é possível abastecer com serviço deluzeágua
todas as casas de uma comunidade que está em fase de
assentamento, especialmente se as casas ficam muito distantes
umas das outras.
Nestecaso,é preciso colocar vários centros de energia, paranão areas públicas residências áreas detrabalho e serviços
perder muita eletricidade na rede de distribuição. Estes centros
podem funcionar com geradores que usam petróleo, gás ou 1
As areas públicastem os edifícios destinados aos funcionários,
dejetos. à prática de esportes e outras áreas de recreação.
120 121
UVTI METTT: MM EA ii il
3
Determina-se o ponto da tomada de água (d),acisterna (e)
earedede distribuição (f).
on a +
BS
volta dacomunidade.Aindamelhoré usarestetipo delixo para DO
reciclar; há indústrias que reutilizam estes dejetos. ao
Deve-se escolher para lixeira terrenos que não serão usados p god
para construção, porque com o tempo eles não serão muito -tp
a
estáveis. Pode-se usá-los para caminhos, mas não para estradas,
pois será necessário compactá-los bem.
A áreas públicas
B comércio vista em planta
C fábricas
Uma maneira melhor será cobri-los com uma camada deterrae
fazer um parque com muita vegetação.
AS RUAS
Aotracaras ruas é preciso ter cuidado para que nao haja muitas
alterações doterreno.Quandohá muito movimento deterra-o
que custa caro mais tarde podem ocorrer
inundações ou
-
E importante que as ruas tenham uma drenagem bem planejada, Eimportanteque as ruas do centro ofereçam sombrae proteção
para que mesmo comchuvas torrenciais a água escorra facilmente contraachuva.
para baixo, para um rio ou um vale. Por isso, é conveniente traçar
as ruas seguindo os níveis naturais do lugar. É evidente que isto Isto pode ser feito das seguintesformas:
dá mais trabalho na fase do desenho; no entanto, os resultados
são melhores para os habitantes e custam menos mais tarde. Orientação das ruas, para que os edifícios démsombra.
ruanorte-sul
rua
escadas
árvores
PRAÇAS ih
As ruas que dão para a praça principal e as que fazem ligação Quandotodasruasem zonas montanhosas são pavimentadas,
com as praças menores são de dois tipos: com muita gente e a agua dachuvaque corre para baixo causará inundações. Ao
pouco trânsito ou com pouca gente e muito trânsito. mesmo tempo, as árvores da parte alta podem morrer por falta
d'água:
pee
aquias plantas secam
asa
ae
g pavimento fechado
1
Depois de localizar as áreas públicas praças, ruas -deve-senão
-
Nas zonas muito secas pode-se utilizar as ruas e pracinhas para Dois exemplos de planejamento. O primeiro mostra um plano
captar a água dachuvaeguardá-lasem cisternas públicas. malpensado.Parair ao comércio ou à escola, todos têm que
caminhar muito, ou usar ônibus:
cisternas A
SS Ro &
É preciso construir o sistema viário de maneira que as ruas
comecem nos pontos mais altos do povoado eterminem
nos lugares mais baixos, onde estarão as cisternas:
fonte municipal
0 com cisterna
embaixo
Osegundo mostra um loteamento bem feito. As pessoas vivem
em volta de um pequeno centro de serviços, caminha-se pouco.
construídos comcisternas.
praça
il i
clear
osolhosficamtensos aquiosolhosse movem
Libs
enquanto as linhas dos edifícios no desenho abaixo, estimulam
os movimentos dos olhos....
7
Nas zonas rurais agrícolas as pessoas têm hortas em casa, eos
Campos de cultivo ficam mais afastados do povoado, com uma
Zona de crescimento médio. Nunca se deve alinharas casas ao
A
longo das estradas. Deve-se pensar que num povoado com
traçado linear, se o campo de cultivo estiver próximo não há
Problema;mas as demaisfamílias têm quecaminharmuito.Num
Povoado com traçado redondo, só quem trabalha no campo
Caminha mais.
134 135
HM TTT f
Muitas vezes, as pessoas que vém do campo para procurar Por exemplo, quando nestas zonas o vento tem umatemperatura
trabalhoe viver perto das grandes cidades pensam que é melhor de 15 graus, no espaço entre as casas a temperatura baixa para
sóter cimento do lado defora dacasa.Achamqueplantasatraem 10graus.
insetos ou bichos, querem ver sua área "limpa". Só que acontece
justamenteo contrário: a area fica mais quente, a água da chuva
fica acima do chão e tanto poeira quanto sujeira ficam ali para
molestar os habitantes.
assentamento sem proteção do vento
Plantasearvores-além do aproveitamento de frutas everduras
-ajudamaregularatemperatura.semostramas diferenças
de temperatura entre um bosque e um pasto: Comcercas vivas altas a temperatura sobe porque ocalordas
paredes não é levado pelo vento.
wee
ed ano ae comparou
> ..
ya
fiorestafechada florestaaberta
4
f
A
1
/
1
com proteção de árvores
a
Especialmente em casas construídas em áreas abertas, como
fazendas porexemplo, devemos vegetação para proteger as
fria-diaenoite agradável diae noite
-
habitações.
Também naszonas frias a vegetação ajuda a diminuiro efeito Em Zonas urbanas, a maneira mais econômica e
m elhoraroclima
rápida de
esfriador do vento. ambiental é através da vegetação.
136 137
ENT TU TT IT; t II ll | TC
..
nível freático
ab
Parques urbanostem muitasvantagens: Quando se compara o peso total das vacas num pasto como
peso total das minhocas nosolo, se descobre que são iguais num
menos calor menos neblina solosaudavel."
20 anos
25 metros
Sa
(A
10
pinheiro &
¥
12 anos 20 anos 110 anos
Sabendo isso, melhor plantar uma árvore agora mesmo... Quetipos de poluição podem-se observar neste desenho?
4
aA
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3 4
aÉ
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+
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:
FORMA DA CASA 143
mm VTi
A MORADIA NO CLIMA TROPICAL UMIDO Por isto, a forma da casa depende de muitos fatores:
oclimadaregião
Um exemplo disto é o uso da madeira ou do barro nas os costumes da região quanto ao uso dos espaços
paredes. Se estes materiais estiverem disponíveis, as
casas podem ser deváriostipos: ascondiçõesdoterreno
Este manual não pode apresentar uma única casa, que sirva
paratodotipode gente, eparatodas as regiões. Cada vale, cada
colina, cada bosque tem condições diferentes. O mesmo acontece
com as pessoas de umacomunidade. Além disso, as atividades
das pessoas diferem muito; a casa de um carpinteiro é diferente
toda de madeira todade barro da casa de um comerciante.
4xt
+
Separando as duas águas doteto, conseguimos boa ventilação.
quentesai pela janela decima,eo arfresco entra pelajanela
Oar
de baixo.
ianelabaixa
aS
A
estaformaservetambém para
tetos de quatro águas.
3
2
As culturas indígenas inventaram uma grande variedade de Partes da varanda podem serfechadas com lojas; outras partes
formasarquitetônicas; não só quanto à construção, mastambém ficam abertas.
quanto ao uso do espaço, incluindo detalhes como a ventilação.
Trêsexemplos detetos para grandes vãos. Todostêmaberturas Uma outra possibilidade é levantar mais a estrutura central para
para ventilação: incluir2 andares aos lados (a).
vista doteto
ventilação
a ka corte da estrutura
corte da estrutura
Pra fazer a obra deste tipo de prédio se levanta a estrutura do Outra forma interessante é o prédio em forma de círculo; aqui
segundo andar parater uma plataforma paratrabalharO1). também se oferece um uso de espaço variável:
Esta é a planta dessetipo
A 2 de galpão:
>
UE
Nesse exemplo, (a) será uma área interior coberta e ventilada
porcima;(b) são áreas fechadas com acesso para dentro para
fora;e(c)uma varanda para expansão. Tal configuração pode
abrigar umafeira, pequena escola ou um centro comunitário.
Depois se colocam os troncos do piso mais alto no meio dos Aestrutura é um pouco mais elaborada como mostra o desenho:
outros (2), os pilares das paredes exteriores e o piso da osesteios (a) são enterrados e devem estar bem amarrados às
entreloja (3). vigas doteto, as quaisse apoiam sobre os postes (b). Acima há
um anel de galhos juntos e atados com reforços diagonais(c).
Acima do anel existe outro teto. As vigas de amarração seguem
circularmente portoda a volta correndo por cima dos esteios.
Naturalmente, essas técnicas podem serr aproveitadas também Nas áreas pantanosas as casas são construídas sobre palafitas.
para residências. Para a parte principal utilizam-se pilares de uns Neste caso, deve-se separara estrutura dotelhado, da estrutura
15 cms de diâmetro, colocados a uma distância de 4 metros uns do espaço de baixo, para evitar que o peso dotelhado quebre as
dosoutros: paredes, quando a casa se assentar com o tempo neste solo
cumeeira mole.
EM
caibro
ZA
dormente
e
telhado
nao sim
Oresultado será uma casa bem cômoda, bem ventilada,ecom 4
poças d'água
só 0 primeiro pavimento
e anos depois...
esteios
vigas
barrotes
esteios vigas
Mas, independente do material usado nas paredes, deve-se
construi-las sob um telhado inclinado com uma ou varias águas.
Estas devem ter sempre grandes beirais, para proteger as
paredes da chuva.
160 161
UR iil
A posição dos esteios que suportam a estrutura do teto pode Quando não houver madeira grossa para os esteiose as vigas,
variar em relação às paredes: unimosalgunstroncos menores com arame ou cipó.
viga feitacom
Os esteios embutidos nas feixe de galhos
paredes ficam protegidos da
umidade.
CZ
diferentes de unir os esteios.
um pouco fora e um pouco
dentro. Além disso, as paredes Ossótãos podem ser parte da estrutura doteto ou das paredes.
com mais esquinas sao mais
resistentes aos movimentosde sótão sobre esteios
terra.
SÓTÃOS BARROTES
Os sótãos servem para melhorar a ventilação dos cômodos e Os barrotes que recebem os caibros inclinados dos tetos apóiam-
também para armazenar coisas ou secar grãos, sementes e se nas vigas ou nas paredes.
frutos. Os sótãos podem ser r feitos de esteiras de bambu ou de
taquara com uma camada fina de emboço, ou deripascom uma
camada fina de lama e capim. S barrote
vig NS 3 caibros
parede
A:
massa
y
>
taquaras barrote
parede
caibro
barrote
O barrote deve ser bem fixado às paredes. Se deslizar, as vigas
doteto podem soltar-se e toda a estrutura pode cair.
Quando possível, aalturadosforros nos quartos vizinhos deve
ser diferente, para ventilaros espaços:
Para construir um teto com duas inclinações, usam-se três
fo
barrotes :
barrote
y forro
caibro doteto
La barrotedoteto
caibrosdo beiral
tijolos ocos
o ar quente sobe e
passa peloteto
vigotado forro >
)
caibro
pernas do banco levam outros cortes, menores. O vapor
barrote
aplicado ao bambufazcom que ele dobre maisfacilmente.
paineldoforro
2 Depois de dobrar, unem-se as duas pernas com um pedaço
maisfino de bambu, queé preso com dois pinos, para que
viga
as pernas não se separem.
perna
<>
Abrir o bambu para achatara parte decima.
ESTRUTURAS DE BAMBU Se a casa for grande, as paredes divisórias são postas onde
O bambu é um material adequado para as estruturas doteto, mas houver escoras, para dar rigidez no centro.
devemoster muito cuidado com as juntas dos troncos. Não só é é
a
(a) encaixe/juntasimples
(b) encaixecomlingueta
(c) encaixecomcravo
600
Atravessa-se um cravo de madeira dura, proximo as juntas,
deixando salientes as suas pontas para que sirvam de apoio a
amarração que pode ser feita com cipós, cordas ou arames.
escora b
cumeeira vista "nd FM /\tirante
lateral
o
caib ros
tirante escora
a b vista frontal
b piso
acima vemos duas maneiras
de unirumtiranteao esteio
c A
A *
a
400 ro
Nota os detalhes que são explicados mais:
Oscirculos mostram outrotipo de junta entre esteio etirante:
claramente nos desenhos maiores. ocorte do esteio tem uma lingueta
168 169
m m Ten
MAIS JUNTAS COM BAMBU As juntas de bambu são feitas com cravos e cipós oucordas.
Normalmente, colocam-se os cravos perto das divisões (ou nós)
nds do bambu. Depois, fazemos um encaixe bemunido.Paraproteger
cortar ao comprido dosinsetos, cobre-se o encaixe com piche ou óleo queimado.
encaixe
cava feita
naparteoca
de bambu
as cipó
Acima vemos uma junta ou união para um bambu que não vai encaixe
perto donó
suportar peso.
Otirante é unido ao esteio, encaixando-se na junta e amarrando-
lingueta se comcipóe dando-se a volta pelas pontas salientes do cravo.
bem resistente.
dobrara
lingueta
rravo
esteio st "cipó
Oh
'
Pa: vm *an
amarrar
Uma casa com esteios centrais. Nos centros onde estão os Detalhes da estrutura do teto: cumeeiras e caibros simples.
esteios podemsercolocadas as paredes divisórias dos cômodos.
forma básica
Esta casa tem dois vãos de 4 metros cada um. encaixe
é Sumesira
E cumeeira
cumeeira
Neste desenho das
juntas, os detalhes dos caibro
caibros nao estão f
indicados.
Nas regiões com ventos fortes, usam-se duascumeeiras, com
umataquara no meio.
esteiocentral
forma reforçada
escora
esteio da 9
parede taquara
escora
\
viga a Nos tetos muito inclinados usam-se duas peças na cumeeira,
piso uma acima daoutra.Seotetoformenos inclinado, usa-se uma
h esteio central ao lado da outra.
aa
caibros
inclinação forte inclinação suave
Amarrando-se bem as duas peças da cumeeira, conseguimos
mais estabilidade para os caibros.
Li
Li
LI
trangado aberto trançado apertado
fio
a caibros
Na junta acima, os encaixes são travados com pedacinhos de
madeira para segurar melhora amarração. Atenção para corte.
YN,
caibro
vigota
apoio
7 vigota
terça estei
barrote
esteios
400
apoio central
nntacom
parafusos
Tambémcortamos uma pequenalasca noscaibrose nos esteios. Umacasacomodobrodetamanho requer uma estrutura mais
elaborada para otelhado,com mais esteios eum apoio central
co nar caibros duplo.
lascas barrote
cipó
} caibros
esteio
Ss
Aqui vemos como usarsapatas detroncos.
esteio esteios
Jasca
Para uma oficina ou galpão pode-se usar estruturas mais Se o vão for ainda maior, deve-se reforçar a estrutura com
delgadas, se não houver paredeseastelhasforem leves. escoras que partem do esteio central na altura dotirante,atéuma
linha de reforço intermediária entre a cumeeira e os beirais.
estrutura grande para espaços grandes
cumeeira
caibro
caibro
beiral <a
esteios
beiral NF ~
€ 400 400 ye 400 >
OS esteios não aparecem aqui...
encaixes
Ih UR i
ESTRUTURAS DE MADEIRA CORTADA
b; F
8x 12
d4 oco
oy » piso
caibro
» x 3x 12
600
4x 16
8x 12
4x16 Acumeeirafica 5 metros e meio acima do piso.Ascolunase os
tirantes mais compridostêm4x16;asoutrasvigastêm3x12,
ripa eosbarrotes8x12.Oscaibrospodemter4x7,dependendodos
tamanhos das madeiras. Se forem muito finas, devemficarmais
próximas umas das outras.
3x12
8x12
4x 16
As dimensões das colunas etirantes mais
importantes estão em centimetros. No
desenho vê-se um barrote de 4x 8. Os 8
d
4x 16 (2) numeros entre parénteses indicam a
quantidade de peças. 4
180 181
I
HT
oh hill mn
ik he
md
A cumeeira e os barrotes não devem mover-se com o peso dos 4x16 (2)
caibros.
e
Neste detalhe vemos uma ripa de
1
travamento do barrote que serve para
que este nao se desloque sobre o ripa 4
<4x16
tirante.
A
parafusos
parafuso
o 4x16
0
tirante
baldrame de
concreto
O desenho de baixo mostra uma estrutura leve, de 12 metros,
«
5x10
4x16 IN
i 4x16
e
y 4x16(2)
WW, 47
ua N
VAR
+
espinha
fio
ripas
folhinhas
1 cortar os extremos
2 partirao meio
Um teto coberto com este tipo de esteiras pode durar muitos
3 arredondar anos.
ESTES otrançado
SSKoy N
uma esteira trançada
uma esteira terminada
bambu
é
fios para amarrar AN
184 185
til ULAR WIHITT IIHIHIBB
a
hi TTT
Ao usar esteiras para cobriro telhado, devemos sobreporumas COMO COBRIR AS CUMEEIRAS COM ESTEIRAS
às outras, com a de cima cobrindo pelo menos umterço da de
baixo. Outra forma de proteger a cumeeira é construindo uma "tábua"
de esteiras.
caibro
1 Colocar 4esteiras
- esteiras
2 Amarrar quatro ripas de
cada lado, deixando o centro
centro aberto
Para reforçar a cobertura da cumeeira, deve-se cobri-la com
taquaras amarradas bem juntas. Depois, amarramos esta "tábua"
feita com taquaras às ripas do telhado. Passamos as cordas ripas
pelas esteiras, para amarrá-las por dentro.
3 Dobrareamarrarasripasa
estrutura doteto
malha
cordas tabua
ripas
UMA CASA TODA FEITA DE UMA PALMEIRA Quando nasce um bebê, os pais podem plantar algumas
palmeiras, para que quando adulto tenha os materiais para
construir a sua casa.
A palmeira de leque cresce em muitas regiões. Pode-se fazer
uma casa confortável usando unicamente materiais desta
palmeira. Claro que serão necessárias mais de uma palmeira. As folhas se utilizam para cobrir teto, os talos para cobrir as
paredes e:
folhas
tronco alto
talos
b
tronco baixo
corda pregos
À)
ZZa 4
+
1
as 4
painéis. q Vas 2
Abaixo vemos o desenho de uma casinha de bambu, em que a
metade do piso serve para sentar, deitar e guardar coisas:
mãos francesas
e com peso
escavar para encher Aqui mostramos como triangular a estrutura dos pisos:
muro de contenção
rua
piso alto
piso baixo
ponte
Sapatas
2 construindo as casas
de ambos os lados darua...
em vez de muros, fazemos uma ponte
192 193
l
eT;
No clima tropical úmido, os melhores pisos são os de pedra, Ostacos são de madeira dura e em geral medem 6x 25cm,com
tijolo, cerâmica ou cimento, porque: uma espessura de 2 cm.Eles são colocados com piche fresco.
Depois de colocados, são bem lixados e levam óleo, para
proteção.
É fácil limpá-loscom água; o material não estraga.
PISOS DE LAJOTAS Ê
parede lajotas
tacos de madeira
cimento
piche F vigado piso vigota
cimento
areia A esteio doteto
PRAGAS 195
ALAA TT: TT po hi ll IT TIT
Agora veremos como evitar que morcegos, ratos e insetos se As paredes, feitas com esteiras ou bambu,devem ser cobertas
alojemnas estruturas. de um só lado, para que os animais não se alojem entre elas.
Com umasócobertura, elesficam mais visíveis.
os animais se alojam
entre as duas paredes é melhor uma parede só
ALGUNS EXEMPLOS Outra solução é fazer as paredes com ripas de bambu e depois
enchero espaço com barro e sapê ou palha. Quando estiver bem
Um bom exemplo é a colocação da viga da cumeeira. Se for seco, damos um acabamento com cai.
colocada como uma viga comum, reta, os ratos podem aninhar- Também as partes salientes da viga principal ondese apóiam os
se nela. Se os caibrosforem de bambu, devemos tapa-los. dormentes devem ser cortadas em ângulo, para que osratos não
possam aninhar-se.
ninho de rato
tampa
barrote
ninho de insetos
ninho de rato
viga
viga da cumeeira mal colocada bem colocada, de lado aquitem lugar aquinãotem lugar
196 197
mm II i
Se houver outroteto sob oteto principal, não devemos deixar Com uma fileira de garrafas no cimento, evitamos que os
apoios com áreas retas nos barrotes de baixo. escorpiões subam pelas paredes e entrem pelasjanelas.
primeira fileira da parede
piso
esteira
barrote
recheio
barrote
Enfiamos o gargalo das garrafas
casa com telhado no cimento. Depois, enchemose e
em dois níveis. nivelamos o piso com cimento e cimentocom garrafas
continuamos a fazer a parede.
caibros doteto mais baixo
Aobratemtrêsetapas:
Os bambusqueformam o piso superior €devem ser visíveis por
fora, para melhor controle. Além disso, os nós devem ser
tampados oucortados rente. 1 Enfiar as garrafas no cimento fresco:
esteiras do piso Pa
vigado piso
3 Levantar os muros;
CIRCULACAO DA FUMACA Contra aaduela (moldura da porta), que faz parte da estrutura da
parede, amarramos outra moldura, que será parte dafolha da
Um dos problemas dos bambus, taquaras e outros vegetais
porta.
usados no teto é o desgaste provocado por insetos como os viga da parede amarras
cupins e as brocas.
Uma forma de evitar que isto aconteça é fazer com que a
circulação da fumaça da cozinha seque o forro, impedindo que
osinsetos se alojem.
vento
dominante .
forroaberto
vão doteto
o
forrofechado
cômodo V BE T. cozinha
solo solo
soleira
corte de uma casa ventilada com fumaça
a trilho
ajanela entra aqui seção seção
Da
fechada aberta
<STT "
a ee"
ajanela
os trilhos são fixados na
taco SP
aduela com tacos de
solo
madeira
folha
aduela da janela
amarras encaixe
detalhe da dobradiça
taco -folha
fol ha
pau
O
feito de taipa outaquarinhatrangada.
cumeeira.
Há várias maneiras de ventilar, dependendo dos materiais Outra forma de fazê-lo é mediante um basculante perto da
disponíveis, da direção do vento e da forma dotelhado. cumeeira. Um pau serve de apoio para que ele fique sempre
aberto. Este recurso é mais comum com teto de 4 águas.
FA
abertura
b Pouca brisa, 0 ar quente entra pelos
beirais.
pau paraabriro basculante da
Quando não estiver chovendo, podemos deixar o basculante
aberto com um pau na horizontal.
Para que as casas se conservem, é preciso proteger a madeira C Comegandooacabamento acima do solo. O acabamento
da umidade. Portanto, tentaremos manter sempre a madeira o das paredes feito de taquara,tabuasfinaseargamassa
mais seca possível. Há várias maneiras de consegui-lo: não resiste muitoà umidade dosolo. Poristo, os primeiros
20 ou 40 cm devem ser de materiais resistentes, como
pedras, concreto, tijolos outroncos de madeira.
À Usandobeirais.Elesprotegemasparedesdachuvaedo adobe
calor dosol.Elesdevemterpelomenos 60 cm, maso ideal acabamento
équetenham 1,20m. +
20 cm ou mais
Ade tronco de madeira
fundação pedra
60
esteio na esquina
d
E
+ EP -
pintarcom piche
1 com piche oucomconcreto
1/4detronco
piso acabamento
calçada
aplicarpiche
fundação a
Nas zonas onde não houver cactos paratratara parede, deve-d Ne Stes casos, deve-se
reforçara parte baixa com umtronco ou
se protegê-la com piche pelo lado de fora. TO
pedras; oucolocarosanimaisnum chiqueiro.
CAMINHOS E PONTES 211
mem mm MM E
I
Nas zonas de clima tropical úmido, os caminhos em geral são Quandoa água atravessa ocaminho poruma depressão nosolo,
interrompidos por pequenos rios ou riachos. Nas páginas drenamos o leito do caminho com tubos grossos de bambu
seguintes, veremos como construir uma ponte simples, de perfurados. Enterramos os bambus sob o caminho, fazendo um
madeiraoubambu. escoadouro.Verno capítulo 8como perfurar os nós.
CAMINHOS
Naszonastropicais, os caminhoscostumam ser construídos na
época de seca. Muitas vezes, ao chegar as chuvas, parte dos
caminhos é destruída devido ao desmoronamento das bordas.
Para evitar a destruição, deve-se direcionar bem o desague,
reforçando as bordas dos barrancos comtroncos das árvores
cortadas para abrir o caminho.
corte de um escoadouro
1 cortar os ramos do
tronco
Quando a depressão for grande, deve-se construir uma ponte.
2 fincar no solo
3 comaterradocanal
de drenagem, fazer
ocaminho
3.
troncos
4 compactar bem
um passeio agradável...
Deixam-se alguns ramos para usar como estacas, para evitar Deve Secortara menor quantidade de árvores
possível, para ter
queaterrado caminho esparrame. do Sombra nocaminho!
212 213
ll Il
PONTES 3 Doslados, coloca-se outrotronco de sustentação, para
Parater uma boa ponte, primeiro deve-se construir bons apoios evitar que o recobrimentoesparrame.Antesderecobrir
nas margensdorio.Estesapoios são feitos com quatrotroncos, com barro ou adobe faz-se uma base defolhas ou bambu.
dois de cada lado, fixados no solo com estacas:
troncodeapoio o tronco desustentação
estacas recobrimento
debarro
Pode-se fazer uma ponte mais leve só para pessoas e não para
-
1 Ostroncos de apoio recebem as vigas quecruzamorio,e veículos -, usando menos vigas e espaçando-as mais. Neste
ostroncos de sustentação evitam que as vigas semovam caso, faz-se uma cobertura de taquaras, ramos de árvores ou
como peso dotrânsito. ripas de bambu partido ao comprido:
pregados
A
ripas
asvigas
amarrados
vista de um lado da ponte
Existem duas maneiras de fixar a cobertura: ouseamarramas
2 Depois de instalar estes troncos, colocam-se as vigas NO tiras as vigas nos extremos ou se pregam as tiras somente nas
lugar. Vigasinternas.
214 215
0
TRIM IME TTT FARM ATT wT
Quando se colocam asvigas jutas, se pode usar as seguintes As pontes sobre rios mais largos devem levarapoioscentrais
dimensões para cobrirosvaos: comtrés metros de distancia entre cada um. Porexemplo, uma
PEDESTRES VEICULOS ponte sobre um rio de 12 metros tem trés apoios.
vaoemmts 2 4 6 4 4 6
medidas 10 16 22 15 18 21
das vigas 10 15 20 14 20 20 corrimao
em cms 18x 20
8x 10 10 x 16 18 x 20 10x 14 18x20
PONTES COMPRIDAS
recobrimento
commaa
xviga Vista parcial de uma ponte leve sobre umrio largo. Uma ponte
pesada leva mais apoios para a estrutura, como se vê abaixo:
apoiocentral
O
ripas
vigainferior
vigas de apoio
Obambuserve para as vigas outras partes quenão entram em
contato coma água. Como os apoios entram em contatocoma
viga de parada
água usamostroncos de árvores. Avigainferior serve para evitar
que os postes afundem no lodo dorio.
Nas áreas onde o leito do rio tem muitas pedras, deixamos aviga
inferior (a do lodo) mais alta, para que as pontas dos troncos Nota: para mais clareza, mostramos apenas as vigas necessárias;
penetrem um pouco na areia doleito. o recobrimento não aparece neste desenho.
216 217
i
3
2 Abrimoso bambu, empurrando uma pontacontraa outra,
etrançamos por cima com mais bambu, formando uma
espécie de cesta comprida com umajanela.
-
5 Assim, reforçamos as margens; os diques são feitos da
janela
mesma maneira
em purrar
ripas
218 219
M$ i
Para cruzar rios com mais de um metro e meio de profundidade,
o melhor é construir a ponte sobre uma balsa. Hátrês maneiras
de fazer uma ponteleve flutuante:
C
amarrados.
troncosalternados
UM TRANSPORTADOR AUTO-IMPULSIONADO
"o>,
Para mudara direção, deslizamos a presilha do cabo ao longo da Ao mesmotempoqueas plantas limpam a água da contaminação,
barra deferro. os animais obtêm alimento. Mas há que setomar precauções
barra deferro para que não haja caracóis entre as plantas, como acontece em
algumas áreas, porque então não se poderiam utilizar os água-
pés como alimento para os porcos, já que lhes causariam
doenças.
cabo
balsa
* corteevista
dochiqueiro
+
Aqui, veêm-se dois espaços laterais (a) e (b). Na área central
a colocamos mais alimentos. O piso é vazado, deripas, para não
a
acumular esterco.
as pessoas cruzam de (a) para (b) as pessoas cruzam de (b) para (a)
1 balsa em movimento: corta
Neste desenho é indicado como mudar de direção. as plantas com a grade
2 levantando grade, os
a
porcos comem oslírios
we,
CHIQUEIROS FLUTUANTES movimentos da balsa
O aguapé cresce nos rios e lagos de algumas regiões de clima Exemplo de umchiqueiro diferente, em que uma grade inclinada
tropical úmido. Apesar de limpar as águas contaminadas, ele recolhe oságuapés como movimento da balsa. Quando a grade
cresce demais e impede a passagem da luzeos peixes morrem fica cheia de plantas, levantamos a grade.
porfalta de oxigênio. Mas pode-se controlar seu crescimento e
ao mesmo tempo, alimentar os porcos. Para isto, podemos
construir um chiqueiroflutuante, que se move lentamente entre O águapé serve também paraalimentaros biodigestores; ver no
as plantas. capítulo9,
FORMA DA CASA 225
IHIITA MM TIME TA
Um bom construtor pode seguir as seguintes regras, para Assim, o ar fresco do pátio pode entrar no quarto. Desta
desenhar formas que tornem mais amena a temperatura da forma, criamos correntes de ar fresco em todos os cantos
casa, num clima seco. da casa. O ar no pátio esfria sob a sombra e passa pelos
quartos. O melhoré ter um pátio com muitas plantas eum
Oar quenteé mais leve queoarfrio.Quandoosdoisencontram- pouco de água.
se, Oar quente sobe, deixando espaço para a entrada do ar frio.
Assim funciona a ventilação.
PÁTIOS E RUAS
>
arquente
Ascasas devem estar próximas umas das outras, paraque
o sol não esquente uma área muito grande das paredes.
Além disso, ruas estreitas e com sombra produzem ar
fresco.
patio ruela
ar quente sai
Também pode-se fazer oarcircular construindo dois pátios de
tamanhos diferentes.Oarno pátio menoré mais fresco que no
outro, onde há menos sombra. Por isto, o ar no pátio maior
esquenta mais e sobe, puxando consigo o ar fresco do pátio
menor, que entra pelos quartos.
janela
patio grande _- patio pequeno
O USO DA TERRA COMO ISOLANTE Além disso, podemos deixar alguns pontos com terra, para
formar camas e bancos. Como o teto é baixo, a casa fica bem
Nas regiões de clima tropical seco há outra forma de reduzir o protegida dos ventos.
calordiurnoeofrio noturno quando as paredes são finas, feitas
com poucostijolos ou blocos.
entrada
Uma paredefina deixa passar rapidamente o calor. Usandoterra
paracobrira parte mais baixa das paredes, isolamos a casa do
calor. Nas áreas planas, construímos barreiras; nas áreas em
declive podemos enterrar parcialmentea casa.
escavação
vista da casa
areia
talude
Umacobertura deterranoteto protege a casa das mudanças de solo
Devemos conhecer bem as condições do clima local. Nas áreas 1 Para que entre mais ar na casa, os esteios do pátio interno
úmidase chuvosas são bons os grandestetos inclinadose, nas elevam-se uns dois metros acima doteto.
áreas secas, as coberturas horizontais. Como quase não há
ventilação nem plantas, o ar perto do solo é muito quente. vigas
est
esteios
lona ou
esteira
janela ouporta
3 Com umacobertura formamos um pequenoteto. Nas vigas
As portas e janelas devem ser pequenas, e a casa deve ter uma cruzadas colocamos 4 esteiras ou pedaços de lona, unidos
área descoberta, formando um pátio para ventilar melhor os nocentro. Assim, 0 arfica preso alie só pode descer para
espaçosinteriores. osquartos.
230 231
Ih RR
Assim podemoscaptara brisa, independente de onde venha.
Abrindo umasjanelase fechando outras, podemoss guiar a brisa Nas regiões onde o vento vem sempre do mesmo lado, o
pela casa, ao mesmo tempo que a protegemos da poeira. captador é aberto na direção da brisa fresca do verão.
teto do captador
direção principal do vento
brisa alta e limpa
lona
entrando
4,
! a
vento oubrisa
de um lado
numaesquina
tábua
muros
Nas áreas com pouca brisa, o captador tem dois lados abertos direção
dovento
eotetoinclinado, para direcionar melhoro ar para baixo,
teto
paredes cruzadas
abertura decontrole
tubos de ligação
enterrados
parte inferior das
paredes externas
Assim, uma torre pode esfriar varias casas ao mesmotempo,
¢
paredes abertas
acirculação do ar fresco
paredes fechadas
paredes cruzadas
paredes abertas Para recolher a água da chuva que corre pela rua, fazemos uma
canaleta. As primeiras águas da chuva não devem entrar, porque
e paredes
carregam muita poeira da rua.
Quando as paredes datorre são de blocos de concreto, devemos As entradas devem ser bem protegidas com grades, paraque
preencher os vãos dos blocos, para retardar a penetração do não entrem ratos nem outros animais.
calor.
A comtijolosinclinados
ARES
paredes duplas
C com telhas canal
colocadasemarco entra
CISTERNAS
Comoistofunciona? Deve-se proteger a entrada com um chapéu de lata para que não
entre chuva, mas deixando passar o ar. A entrada de arno quarto
à Ásvezes, a casa é como uma caixa, e as paredes eoteto tem umatelade mosquiteiro, para que não entreminsetos. Atela
esquentam com o sol; o calor das paredes passa para éfixada numa moldura aparafusada na parede, para facilitarsua
dentro da casa e a temperatura interior aumenta. limpeza periódica. Sobre atela de mosquiteiro, colocamos um
gradil, para controlara entrada dear.
-Podeserqueoarno exterior esteja mais fresco, mas ele
não entra, apesar dasjanelas estarem abertas. chapéu
A
incomoda as pessoas na casa
tela parede 4
piso oto
O ar quente deve sair e, como ele sempre esta em
movimento ascendente, será preciso uma abertura no 1
O desenho abaixo mostra como a entrada de ar pode ficar As coberturas nas regiões de clima tropical seco podem ser
escondida sob um banco ou a base de uma armário. horizontais oucom poucainclinação.A estrutura deumacobertura
horizontal não requertanta madeira quanto a de umteto inclinado,
e obviamente nas regiões secas há pouca madeira.
entrada dea r
peitoril
terra
Éclaroque estetipo de ventilação não funcionaquando o nível do
lençol freático (água do subsolo) é mais alto que os tubos galhos
enterrados. Neste caso, antes de decidir que sistema usar,
vi gas
verifique a que profundidade chega a água do subsolo.
&
Não há regras para a longitude da canalização com manilhas.
isto depende de algumas variáveis, como a temperatura e
umidade do subsolo, o tamanho dos quartos, a vegetação e o
tamanho doterreno.
N
SS é
é
6 boca de drenagem
Quando o terreno não for muito grande, os tubos para cada Nas noites muito quentes, as pessoas podem dormir noteto. O
cômodo sãoseparadose maiscurtos. peitoril evita quedas e dá mais privacidade.
244 245
eo Ml MM
SSS ee viga
peitoril
parede vigas n solo-cimento
dormente
tubo
aduela da
porta
Vigadoportal
a
solo-cimento
peitoril
terra
taquar
manta
viga base de cimento
asfáltica
parede fundação
246 247
hi it FTTH
Comoas áreas desérticastém poucas árvores,é dificil encontrar TETOS DE LAJOTAS
vigas grandes para cobrir u um vão. Neste caso, as vigas podem
sercolocadas assim: Há duas maneirasdecolocar as lajotas. Se forem finas, fazemos
duas camadas, apoiadas nas vigas:
acabamento
parede
primeira
camada
viga
lajotas apoiadas nasvigas
parede
Ostijolosmaisfinos são postos de outra maneira:
1 À primeira camada se firma com gesso preparado com
pouca água, para que endureça rapidamente.Otijolose
usa seco. Com a pasta do gesso aplicada dos lados,
vigas de diferentes tamanhos unimos ostijolos já colocados.
2 Parafixara segunda camada, usamos argamassa de
cimento e areia, na proporção 1:3. Os tijotos aqui são
Um espaço de 4 x 4 metros pode ser coberto com vigas de, no colocadosno sentido contrário aos da primeira camada.
maximo, 2,80m;terminamos o teto com ramos e terra. Como
vemos no desenho, oteto visto por dentro do quarto fica muito 3 Terminamoso acabamento com uma nata de cimento.
agradavel.
nata de
acabamento
cimento
segunda
camada
pared
cimento
eareia
primeira
camada
viga
TETOS DE ABOBADA CURVA Os tetos de painéis curvos podem ser fabricados na propria obra.
Quando as paredes estiverem prontas, assentamos os painéis.
Avantagem dos tetos abobadados éque dispensam madeira As juntas levam piche ou nata de cimento, para impermeabilizar.
paraa estrutura, são mais frescos que as coberturas horizontais.
Acurvadaabóbada aumenta o movimento de arque passa por À curva interna, na extremidade de cada painel, deve estar bem
cima. Para aproveitar melhor esta perda natural de calor, as apoiada em tijolos. Ver sobre isto no capítulo de materiais.
abóbadas devem estar emsentido contrário ao do vento dominante.
com piche
esfria com qualquer vento.
abóbada de meia-volta
Na obra, deve-se tomar alguns cuidados: No capítulo 6 veremos que os painéis têm 2, 3 ou 4 metros. É
claro que eles podem ter qualquer medida, até 4 metros, mas
a Uni-los bem; se houver separação entre os painéis, oteto também a casa pode ser projetada considerando-se estas
pode cair. dimensões. No exemplo seguinte, a sala mede 4m, os quartos
3eacozinhaeo banheiro 2 m.
b Encher as valas com material isolante ou com uma
-
C LO
7
b os painéis são
colocados de
acordo com os
vãos menores.
A SS
A A
C cadeia
salientes
tubo peitoril
paredes de apoio em
semicirculo
N Le
Aa
cher os espacos
andaime
arcos de apoio
pare e
CONSTRUÇÃO DE ABÓBADAS CRUZADAS O pedreiro tem um fio amarrado no punho para manter a
curvatura do arco. Ao colocarotijolo,o ajudante coloca o outro
Ostijolos são iguais aos das paredes, mas maisfinos, de uns3 extremo dofio no mesmo ponto da parede oposta.
cm deespessura.
ae
primeirafileira
pilastra
meiocirculo
parede
1 Fazer os tambores sobre as paredes e pilastras nas 3 Fechara abertura central, subindo um pouco o arco para
esquinas. Marcar os arcos e fazer a primeira fileira. que não afunde ao se assentar a parte central.
encontro
recheio
brita
vistaem corte
deixa entrarar fresco
Para as pessoas que estão no quarto, o brilho branco do chão (a) e das
fachadas (b) é mais intenso que o brilho azul do céu (c).
ar quente
venezianas
dentro do quarto
recolher águafiltrada.
TTT
O QUE REFRESCA O AR
Janelas pequenas
Plantas ou árvores
Canosnosubsolo
Torres de vento
&
SUL
oararrastaa umidade
AA AN arfrio
Te
CR SOUTER Heit ta Rye UAW
tetosaltos
VR
TE Ro
barreitacontra a umidade tetos baixos
«o
piche Agora entendemos porque osteto nas zonas quentes são altos
cimento
e nas zonas frias são baixos.
274 275
MT
Tampouco devemosfazer ventilação pelos tetos, como E também com o uso de:
nas zonas quentes:
o arqquente se perde
barreiras deterra
não ventilar nas zonas frias.
árvores
Entretanto existem outras formas de obtercalor.
PRODUÇÃO DE CALOR 277
o calor entra: a temperatura Nas áreas planas, deve-se usar um pequeno ventilador para
externa da casa é mais alta puxaro ar quente para dentro dos cômodos.
ao meio-dia
ventilador _
É- v
à tarde, a temperatura
externa é igual a de dentro
da casa
Quando olixo não for usado num biodigestor ou num sanitário Alareira deve ser instalada de forma que esquente também os
seco, pode-se aproveitar o calor produzido por sua espaços vizinhos.
decomposição.
assim, a metade do calor se perde
Colocam-setubos de plástico num buraco onde se deposita
olixo.
No buraco, fazemos uma No primeiro exemplo, a lareira está mal localizada, e perde-se
serpentina com os tubos, 6 parte do calor que ele produz. No segundo exemplo, ele aquece
para que o ar tenha maior
contato com ocalor. > tambémos cômodos contíguos.
reflexo da tuz
e do calor
Convém levantar a borda do buraco e tampar com madeira ou
ter:
metal, para que a água da chuva não entre.
ESTUFAS 281
lil I}
Uma maneira muito eficiente de aquecer a casa é através de O desenho abaixo mostra uma casa comestufa.Estacasapode
uma estufa ou jardim de inverno. ser construída em duas etapas, primeiro fazemos a parte (A) e
depois acrescentamos a parte (B).
Porenvidraçado, durante o dia o ar neste espaço esquenta
comosol.À noite, o ar quente passa para outros cômodos da banheiro quarto
casa. As aberturas devem ser escalonadas (umas em cima e
outras embaixo) para fazer o ar circular. Ou simplesmente quarto
usam-se portas entre os cômodos. cozinha
teto
sala
vidro
A
PAREDES SOLARES
entre na casa.
282 283
I ||
«Okay
aus
rear
sug
ride
one
O painel é feito de um marco com uma placa de compensado e Uma outra solução seria cobrir o portal de uma janela grande
tábuas de madeira. Nas estantes abaixo, colocamos várias com latas. A noite fecha-se a janela por fora com umafolhade
fileiras de latas com água, pintadas de preto, presas com arame. madeira, para deixar entrar o calor (no verão, retira-se as latas
O painel pode ser pintado de qualquer cor. da janela).
latas
arame
piso
J +
folhaisolante
deter dobradiças por um lado. forro, para manter o calor nos cômodos.
284 285
Dq RI du MP Los
JANELA AOUECEDORA Há outras maneiras de captaro calordosole dirigi-lo para dentro
dacasa.Porexemplo,pode-seconstruirumacaixaaquecedora
abaixo dasjanelas da fachada norte. Esta caixa funciona como
Estajanela é "cega", feita com uma placa de vidro e pedras, de o piso aquecedor. Ela tem um painel de vidro e uma tábua de
preferência escuras; se forem claras, podemos pintá-las de madeira, que pode serfechado quandojá não quisermos mais
preto fosco. A entrada e saída de ar é controlada através de calor.
painéis.
NAN
parede
NY
parede
daava
DA
passagem dearquente _
janela
EAS
4 tábua
a noite fecha-se os painéis
painel devidro
arquente
painéis de baixo
~Y pedraredonda
a
OS
arfrio parede
piso
sol
2 55
O ar entre a parede e o vidro esquenta e sobe, entrando no
quarto. Aos poucos vai esfriando e desce novamente,
regressando ao ponto de partida. cano
AQUECEDORES 287
DM
O PISO AQUECEDOR OUARTO COM CHAO DE CHAMINE
Dentro da fundação colocamos uma camada de cimento de 5 Para aproveitar todo o calor da lareira, fazemos um piso de
cm. Em cima e dos lados desta capa colocamos uma camada pedras sobre canais por onde passa o ar quente, antes de entrar
isolante de piche com sapê. Assim, temos uma caixa, que na chaminé.
enchemoscom pedras redondas, para armazenar calor.
chaminé
solo
parede ©, acabamento
pedras chatas ou lajotas
argamassa
pisoterminado
piso
1
pedras redondas
lareira
chaminé
EM ar da chaminé prateleira
garganta
construída entre os quartos calor
boca
piso
vento £ canal 20 x 20
fi
cortede uma lareira
LAREIRA DE BARRO
on
lugar para barro
esquentar sopa
tubo de
em,
parede
caixa de metal
7 encher espaço
3 4 soldaratampa 5 colocarcano
base
garganta
2, entre os barris
com barro
ea porta
120cm
janela de 20x40
piso
corte
LAREIRA DE BARRIL re a
cano
parte de baixo, e encher o espaço entre os dois barris com barro. barril
Assim guarda-se mais calor. No fundo soldamos umass varas de varas
metal para sustentar a lenha e permitira ventilação. Como base, tijolos
pode-se usar algunstijolos. vista da lareira
292 293
PRESERVAR O CALOR evitar que o ar quente saia pelas telhas; colocar uma
barreira de plástico e bambu:
a
Até agora vimos algumas maneiras de aquecera casa. Mas nas plástico
zonas temperadas também é importante não deixar o calor
escapar.
telhas bambu
estúdio
subsolo
nbr pedras
As pessoas são fonte de calor, por isto, quando estiver frio,
podemos convidar mais amigos ainda...
evitar a entrada do vento frio
quefrio! aquinão
Como é sua manutenção. Será necessário gastar muito Como combinar os materiais. Por exemplo, um teto de
dinheiro eesforço para manter suas condições ao longo do material pesado sobre paredes leves vai requerer uma
tempo? estrutura que pode custar caro. Igualmente, tetos de
lâmina sobre paredes grossas não funcionam bem. O frio
eocalornão entram pelas paredes e sim pelo teto.
Como o material responde ao frio e ao calor, isto 0, se o
material ajuda a mantersua casa confortável.
Se há materiais em abundância na região, para não Se a pessoa oua familia não tem recursos paraterminar
depender de outras pessoas ou de condições de fabricação acasa de uma só vez, mas pode morar poralgum tempo
etransporte. Isto se refere aos materiais básicos da obra. numa casa meio acabada, é preciso pensar bem em que
É claro que algumas coisas novas vêm de fora da região. tipo de material lhe permitirá construir imediatamente,
habitar, e aos poucos dar o acabamento.
Quase todos os tipos de terra servem para construir muros, 1 Encher 2/3 de um copo de
utilizando-se blocos de adobe, taipa oupau-a-pique.Comoem vidro de preferência
-
CONTRAÇÃO
ODOR não usar aterra cheirando
a mofo: é vegetal Depois, faz-se uma mistura maleavel, ese põe numa caixinha de
4x4x40cms.
4em
MORDEDURA senãoranger,éargilosa
serangerr pouco é limosa 40 cm
se ranger muito, é arenosa 4em
300 301
IT o
Deixa-se secarasombra. Agora, é preciso fazeralgunstijolose testar sua resistência:
Para tornar o adobe mais resistente à umidade pode-se
Se a massa curvarnocentro, acrescentaremulsão de asfalto. Se utilizarmos óleo queimado
como um bolo, a misturanão emvezde asfalto, só precisaremos da metade da quantidade. No
serve. Deve-se tentar com entanto, muito melhor será usar esterco, em pequenas
outrotipo deterra. quantidades. Também pode-se adicionar palha,capim oufolhas
de pinho, sempre picados.
Normalmente, a massa encolhe e racha. Empurra-se a mistura
para um lado e mede-se quantos centímetros a massa encolheu.
Se aquantidade de areia for igual ouaté duas vezes a quantidade
de argila, a terra é boa para construir e não será preciso
acrescentar areia nem argila à mistura.
A massa não deve encolher Quando não se consegue uma terra apropriada, pode-se criá-la
mais de 1/10 do comprimento, com o seguinte traço.
isto é, 4 cms.
MATERIAL PROPORÇÃO
areia 4-8 partes
argila 4 partes
TIRA água 4 partes
PS «0,20
=
demais.
qo
3,00
Se arrebentar depois de areia 80 baldes
15cm,tem muita argila. argila 40 baldes
água 40 baldes
2 Colocálodemolhona água
durante 4 horas; quebra-lo 2 cobrir a terra amontoada com palha de curral durante
everificara espessura da alguns dias.
superfície molhada.Ela não
deve ter mais de 1 cm.
A
3 jogar por cima uma pá de areia e duas de pó de esterco.
3 Colocd-lodemolhonadgua
durante 4 horas e depois
colocá-lo sobre outros dois.
Empilhar outros 6 adobes 4 retirar um ou dois carrinhos de mão, acrescentar água e
porcima.Eledeveaguentar misturar.
o peso durante pelo menos
um minutoantes de quebrar.
4
4 adobes do mesmotamanho
Quando os adobes são dos maisfinos, pode-se fazer um molde E desenformar com cuidado.
para 2 adobes inteiros e 2 meio-adobes.
Depois de feitos, os adobes não devem secar rápido demais sob Como as esquinas das paredes feitas com adobe são as mais
o sol. Se não puderem secar à sombra, será preciso cobri-los expostas a pancadas ou aos efeitos do clima, convém fazê-las
com folhas. De vez em quando deve-se molhá-los. arredondadas. Para que encaixem bem, a proporção entre o
comprimento e a largura dos outros adobes deve ser de 2:1.
Quando estiverem endurecidos, colocá-los emfileiras abertas,
para arejar. Devem ficar assim por uns 15dias.
rachaduras, O deformações, o
adobe parte adobesecurva.
3 PO" a gr
Usados nos cantos das paredes, adobes arredondados dão um a
caso, os tijolostêm buracos, para deixar passar os reforços. Constrdi-se um molde com 3 ou 4 espacos, para fazer blocos
com um lado maior queo outro.
UM SUPER MOLDE
aVA?
<Ss Ss
cs + Aqui se necessitam meios adobes para fazer as esquinas.
Sa
Paredes com esquinas
curvas
TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO
Usando um molde de metal e uma mistura deterrae cimento, 1 Poromolde perto da área onde vai
pode-se fazer blocos ocos muito resistentes para pequenas se fazer amistura.Colocaraplaca
construções. interna dentro do molde.
"4
4
O molde é feito com lâmina metálica e vergalhões soldados nas
laterais: 2 Encher o molde com a mistura
usando uma pá.
40
omolde
50
gancho
Uma caixa com estas
dimensões facilita uma
40 viga de aço de 1/4
mistura proporcional. placa de 1/4"
10 caixas dão 1 metro
medidas internas cúbico.
atgt
placa de 3/8"
3 com um regador, acrescentar água de cal à mistura de Existem váriostipos de máquinas de tijolos; o modelo original é
terraecimento conhecido por Inva-ram.
314 315
ITT TT ti | I= MU ll ai
MISTURA COM ASFALTO
Geralmente uma mistura com terra e cimento dara tijolos 4
sólidos. Preferindo-se usar asfalto, para cada 2 metros cúbicos
de terra, são necessários 15 litros de asfalto.
5 Tirar o gancho para liberar
aalavanca; baixara alavanca
1 Misturar o asfalto com areia de rio e acrescentar água para comprimir a massa,
para obter uma mistura fluida.
"oras
7 Retirar o bloco com a placa
empurrando a alavanca até
o chao.
folha de
meee,
caibro
Existe uma maneira bem mais econômica, que pode substituir o ripa
uso da tela de galinheiro na maioria das vezes: usa-se sacos
plásticos do tipo comum (em forma de rede) paratransportar
frutase verduras, que podem ser encontrados nas feiras. compensado
19
Além de ser pré-fabricado, este sistema de ferrocimento tem a Em muitos casos como, por
So
vantagem de economizar material básico, pois Os painéis são
tamanho
gre exemplo, a construção de moradias,
muito finos, com 1cm de espessura, engrossando até 3 cm nas uma forma de 3m já é suficiente
entre ripas
extremidades. para a construção das lajes.
318 319
0 o ] A
A superfície curva é revestida com uma folha metálica de Cortar uma tira de tela plástica no tamanho da forma e
60cm de largura. Além da curva deixamos uma sobra de depois mergulhá-la em uma lata com nata de cimento.
3cm de cada lado que será dobrada contorme a ilustração
e apoiada sobre o caibro. Ao longo das bases laterais de cada
cascaje coloca-se de cada lado um
folha metálica + vergalhão de 3/16
* d ee Erár o ER
Tr Ces
N Sete
15cm AY
ripa
"a
ae
AD
OE
chanfro + af
ww A
alte
bhf
25cm A
caibro
No encontro entre o caibro e a ripa fazemos um chanfro 4 Coloca-se então sobre a anterior mais uma camada de
para facilitar a
desmoldagem da peça. argamassa (agora com 1cm de espessura).
2 A mistura é feita com 1 medida de cimento e 2 de areia. Nas bordas inferiores a espessura da massa deve ser
suficiente para cobrir os vergalhões.
o
4
4%
Primeiro construímos um molde.Otubomede 40 cm a mais que
o molde. Pode-se fazer figuras decorativas no tufer.
dobradiças
vareta
molde fechado
aqui dobraratela
vy
tu bo
por onde passa uma vareta.
ra
tijolos para segurara placa
tamanho desejado
secar asombraou coberto durante 2 semanas, molhando Para fazertufers de comprimentos diferentes, deve-se construir
sempre um só molde com uma placa solta de madeira.
324 AREIA 325
NA ll I
Algumas observações sobre o uso correto do ferrocimento: Aareiaé usada para fazer as misturas de alvenaria. Para erguer
muros ou paredes usa-se uma mistura com areia grossa, isto é,
sem peneirar, e para os acabamentos usa-se areia maisfina OU
amistura consiste em areia e cimento notraço de dois
peneirada.
para um, respectivamente. A água é adicionada com
muito cuidado para não passar o "ponto" da massa.
areia grossa graode1a3milimetros
ateladegalinheiro deve serdotipo mais fechado: 14.3x areia fina grão com menos de 1/2 milímetros
19mm.
Aareia boa para construir é a areia limpa de rio. A areia do mar
ao verter a massa, a tela deve ser levantada e esticada, não é boa para construção.
para nao grudar no molde.
Para escolher a areia, deve-se colocar um pouco de cada
tipo em copos de vidro com água, misturar e deixar
descansar. Depois pode-se ver qual é a menos suja.
7
er>
atela resiste 3 vezes mais à tensão se for usada como no Para limpar a areia, é preciso peneira-la numa tela de
desenho acima. arame galvanizado.
A cal provém de uma pedra branca e meio mole, que ao ser Antes de usar a cal para preparar argamassa, deve-se deixar
esquentada setransforma numtorrãoquebradiço. re pousar a massa por uns 6 dias, coberta com areia,
para que
não endureça.
O FORNO
Para preparar grandes quantidades de cal, constrói-se umforno
com pedras e tijolos, de 4 metros de altura e 2,5 de base. A
fornalhaterá aberturas para deixar sair o calor.
400
;
abertura deventilação
A
4
250
TELHAS DE BARRO COZIDO Nas regiões de clima tropical úmido existem vários tipos de
madeiras que duram muito tempo e resistem aos estragos
Astelhas sao feitas com barro em estadoplastico.Aespessura causados pelos insetos.
da forma depende da qualidade do barro (10u2cms).
forma molde Para que as peças de madeira da casa durem mais tempo, é
preciso:
pedramolhada
1
primeiro de pé
puxaro molde
CAVACOS
2
Nas regiões de clima tropical úmido, os cavacos ou telhas de 4 Ao final, as telhas têm: 16 mais fino
madeira podem ser usados como acabamento, tanto para os
tetos, quanto para as paredes.
5 Pode-se dar um acabamento
Amadeiraa ser usada deveter os veiosretose dever ser fácil de melhor fazendo um dos lados
partir. maisfino.
CORTADOR
TN Comofazerumcortador:
cabo
lâmina
Partindo sempre a parte restante em duas, até que cada uma afiar
tenha uma espessura de 2 cm e uma largura de uns 16cm.
CACTOS 333
ol o
Misturando sumo decactoscom outros materiais de construção, ASMISTURAS:
pode-se melhorara qualidade de paredes, pisos etetos,tornando- MATERIAL MEDIDAS
os mais resistentes contra os estragos causados pelas chuvas
e a umidade. O cacto de palma dá os melhores resultados. 3
terra
argamassa para areia grossa 1
À
alvenaria
calapagada 1
sal granulado 1
1 Encherum barril com cacto pintarfachadas
calapagada 20
picado. Depois colocar
agua até a borda.
juntar cal viva. Usa-se um mais água que o caldo de cacto, para obter uma mistura suave.
barril delíquido para 2 barris Também é bom deixara mistura descansar por uns dias, para
de cal. queosaibro absorva bem caldo.
Deve-se cortar a planta quando chegar ao ponto de Com este tipo de preparação ao ar livre, o bambu manterá sua
amadurecimento total, senão ele será frágil e pouco cor natural e não será atacado por fungos.
resistente.
preparação ao ar livre
estacas
não deixar lugar para insetos Aoutra forma de prepará-lo é deixando ostroncoscortados
esemfolhas dentro dealgumriacho.Elespermanecemali
pelo menos durante 4 semanas.
antesdecortar depois decortar Para mantê-lo no lugar coloca-se algumas estacas e usa-se
Pedras como peso, para que ostroncos fiquem submersos.
336 337
I sl Ih
Aoarlivre: devemficar por dois meses num lugar ventilado, O armazém deveter paredes isolantes, para que o calor
protegidos do sol e da chuva, dispostos em camadas e não escape durante a noite. De dia, controla-se o fluxo de
separadosportroncosgrossos.Otempodesecagemé de ar com painéis, queficam fechados ànoite.Vero capítulo
doismeses. 7, Aquecedores Solares.
bambusecando
painel de
ventilação paredes e teto
demadeira
troncos
grossos
chão de blocos
ouadobe
lll Il
Aestrutura de um teto:
A
esta folha não fothaboa
caibros
As pessoas que vivem perto do mar podem fazer caixas d'água 2 Submerge-se a caixa no mar num lugar tranquilo, com
ouqualqueroutro recipiente usando ossais marinhos. O processo poucas ondas. Liga-se um extremo de um fio a tela e o
é muito simples, só é preciso um poucodetempo.Omareovento outro extremo a uma bateria de carro, no polo
fazemotrabalho. negativo.
tubo pia
q
i
SE
raura
estantes
Sy
No polo positivo ligamos outro fio, €ena ponta deste arame enfia-
se num pedaço de carvão,que fica suspenso no centro da caixa.
vários exemplos do uso de marcreto
1 Para construirumacaixa d'água, primeiro faz-se a estrutura 3 Depois de várias semanas, dependendo da composição
de uma gaiola com arame ou vergalhão, ecobre-se com da água, a tela será recoberta por uma camada de sais,
tela metálica. Os melhores resultados obtém-se comtela parecidoscomocoral.
de12x12 mm.
vergalhão
Asuperficie pode serr lixada antes de endurecer completamente.
344 345
ih Il ll HM tt
Para recarregar a bateria, usa-se um dinamo movido por um Acarga não precisa ser constante; além disso, como é pequena,
moinho de vento, já que nas zonas de mar geralmente ha não prejudica avida marinha.
bastante vento.
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PORTASEJANÊ
SERVIÇOS
OBRAS ESPECIAIS,
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