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A Ausência De Exercícios Cognitivos

O que é o cognitivo e o cérebro

Exercícios cognitivos são uma excelente ferramenta para manter o cérebro


sempre em movimento. Assim como os exercícios físicos, que
proporcionam diversos benefícios à saúde e retardam o envelhecimento do
corpo, os exercícios cognitivos melhoram as funções do cérebro, o órgão
mais complexo do corpo.

O cérebro é conhecido como o órgão mais importante da biologia humana,


porque desempenha um papel em todos os principais sistemas do corpo. Ele
é responsável por processar, interpretar e responder às informações
sensoriais recebidas e pelo controle das nossas emoções. Além disso, é o lar
da memória, da inteligência e da criatividade.

Embora o cérebro faça muitos exercícios todos os dias, certas atividades


podem ajudar a aumentar a função e a conectividade do cérebro. Isso, por
sua vez, pode ajudar a protegê-lo da degeneração relacionada à idade. No
entanto, os exercícios cognitivos são importantes para pessoas de qualquer
idade – da infância até a velhice.

Idosos
Certas atividades podem ajudar a aumentar a função e a conectividade do
cérebro. Isso pode ajudar a protege os idosos da degeneração relacionada à
idade. No entanto, os exercícios cognitivos são importantes para pessoas de
qualquer idade – da infância até a velhice.

Embora essas funções cognitivas sejam afetadas negativamente pela idade, pois a
partir da terceira década de vida ocorre perda de neurônios com declínio da
performance cognitiva, os processos baseados em habilidades cristalizadas, como
conhecimento verbal e compreensão continuam mantidos ou melhoram com o
envelhecimento. Em contrapartida, processos baseados em habilidades fluidas,
como tarefas aprendidas mas não executadas, sofrem declínio.

Exercícios
A estimulação implica a participação em atividades desafiadoras e
apresentação de novas tarefas cognitivas, com participação social, atividade
física e hábitos de sono saudáveis. Outros componentes relacionados com a
qualidade de vida, tais como a diminuição da ansiedade e do stress, podem ser
incluídos também.

 Exercícios de orientação trabalham a capacidade de estar consciente da


própria pessoa, ou orientação pessoal, de se situar no tempo, ou orientação
temporal, e de localizar ou reconhecer o espaço à sua volta, a orientação
espacial.
 Exercícios motores reforçamos as competências adquiridas para alcançar
objetivos específicos relacionados com as competências motoras.
 Exercícios de atenção todos os processos que visam selecionar e focar os
estímulos relevantes em cada momento, ou seja, a atenção e foco, são
estimulados.
 Os exercícios de memória focam-se sobre a capacidade de codificar,
armazenar e recuperar eficazmente a informação aprendida. Como a
memória sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
 Os puzzles são uma das melhores formas de estimular a mente. Jogos de
tabuleiro, tais como damas e xadrez, podem ter um efeito semelhante. Para
outros o desenho e a pintura são também um grande exercício de
estimulação cognitiva.
 A forma de exercitar o cognitivo considerada a mais importante, é o
raciocínio, planeamento e estabelecimento de objetivos, tomada de
decisões ou fazer estimativas de tempo.
 Resolver problemas matemáticos mais complexos e equações no papel
pode ajudar, mas os idosos podem praticar a estimulação mental fazendo
simples problemas matemáticos na sua cabeça.

Alguns estudos demográficos têm demonstrado que um estilo de vida social e


mentalmente ativo pode ajudar a diminuir as hipóteses de desenvolver problemas
de saúde como depressão, demência e declínio cognitivo.

A estimulação cognitiva pode ajudar a manter a função cognitiva intacta por mais
tempo. Tal como é benéfico tanto física como cognitivamente a manutenção de
uma dieta saudável e de um regime de exercício físico.

Tal como a flexão de um músculo, ao longo do tempo este tipo de estimulação


pode levar ao fortalecimento das faculdades cognitivas e potencialmente melhorar
o humor, a memória e proporcionar uma melhor qualidade de vida em geral.
1. Meditar

A meditação geralmente envolve focalizar a atenção de uma forma calma e


controlada. A técnica pode ter vários benefícios para o cérebro e para o corpo,
retardando o envelhecimento do cérebro e aumentando sua capacidade
de processar informações. De acordo com o National Center for Complementary
and Integrative Health ( Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa )
dos Estados Unidos.

2. Visualizar

A visualização envolve a formação de uma imagem mental para representar a


informação. A imagem mental pode ser na forma de imagens ou cenas animadas
Depois de conseguir ver a palavra, o próximo passo é soletra-la.

Uma revisão de estudos de 2018 observou que a visualização pode ajudar as


pessoas a organizar informações e tomar decisões apropriadas.

Como funciona? Antes de ir às compras, por exemplo, experimente visualizar


como você chegará e sairá do supermercado, imaginando o que vai comprar e o
que deixará de comprar. O segredo é imaginar as cenas vividamente e com o
máximo de detalhes possível.

3. Jogar

Jogar cartas ou jogos de tabuleiro pode ser uma forma divertida de socializar ou
de passar o tempo. Essas atividades também podem ser benéficas para o cérebro.
Entes jogos causam uma diminuição no risco de deficiência cognitiva em adultos
mais velhos.

5. Fazer palavras-cruzadas

As palavras-cruzadas são uma atividade popular que pode estimular o cérebro. A


prática ajuda a atrasar o início do declínio da memória em pessoas com demência
pré-clínica.

6. Socializar
Desfrutar da companhia de amigos pode ser uma atividade de lazer mentalmente
envolvente e pode ajudar a preservar a função cognitiva. Pessoas com contato
social mais frequente tem menos probabilidade de sofrer declínio cognitivo e
demência.

7. Aprimorar o vocabulário

Aumentar os tipos de palavras que você utiliza no dia a dia é uma das maneiras de
ampliar o conhecimento enquanto exercita o cérebro.

Uma maneira simples de aumentar o vocabulário é ler um livro ou assistir a um


programa de TV, anotando quaisquer palavras que não sejam familiares e
procurando seu significado no dicionário, você pode procurar maneiras de incluir
suas palavras novas em uma frase ou texto.

8. Escrever

É um exercício cognitivo excelente, e que também melhora sua concentração.

9. Aprender um novo idioma

Uma revisão de 2019 observou que o bilinguismo aumenta e fortalece a


conectividade entre diferentes áreas do cérebro, trazendo o retardo de certas
doenças relacionadas a demência.

10. Usar sua mão não dominante

Em seu livro Mantenha o seu cérebro vivo: 83 exercícios neuróbicos para ajudar a
prevenir a perda de memória e aumentar a aptidão mental ( um livro curto, muito
antigo, de 1988, se pretende ler, verifique as informações em sites confiáveis ), o
neurobiologista Lawrence Katz recomenda o uso de sua mão não dominante para
fortalecer sua mente. Como usar a mão oposta pode ser tão desafiador, pode ser
uma ótima maneira de aumentar a atividade cerebral.

11. Aprender algo novo

Aprender uma nova habilidade pode ajudar a fortalecer as conexões em seu


cérebro. Uma pesquisa de 2014 mostrou que aprender uma nova habilidade pode
ajudar a melhorar a função de memória em adultos mais velhos.

12. Tocar ou ouvir música


Uma maneira fácil de aumentar o poder do seu cérebro criativo e a música. De
acordo com um estudo de 2017 organizado pela Nation Library of Medicine, ouvir
música ajuda a gerar soluções mais inovadoras do que ficar em silêncio. Isso
também vale para tocar um instrumento. Ambas as atividades podem ajudar a
impulsionar seu pensamento criativo e capacidade cerebral.

Pode também trazer de volta memórias positivas que ajudam a mente a manter-se
estimulada. Além disso, ouvir atentamente a letra de uma canção ativa o cérebro e
é uma forma de estimulação mental.

Um exercício é prestar atenção às palavras utilizadas e processá-las, o que ajuda a


mente a manter-se ativa enquanto se sente o bem-estar e ajuda a memória ao
mesmo tempo.

Benefícios

Embora ainda não seja completamente claro até que ponto a estimulação
cognitiva pode ajudar a evitar o declínio cognitivo que surge com a idade, já
se sabe que tem bastantes benefícios.

Alguns benefícios são:

Os exercícios de estimulação cognitiva concebidos para avaliar e melhorar a


velocidade a que uma pessoa processa a informação visual podem mesmo
reduzir o risco de demência ou declínio cognitivo em quase 50 por cento.

Alguns estudos indicam que tipos específicos de exercícios de treino


cognitivo são formas potencialmente eficazes de, pelo menos, retardar a
doença de Alzheimer e outros tipos de demência.

Algumas das melhorais encontradas foram:

 Maior facilidade e habilidade para completar os exercícios pedidos


 Memória melhorada equivalente a um tempo estimado de 10 anos
 Melhoria da capacidade de realizar tarefas quotidianas
 Aumento da autoestima
E ainda, o aumento da velocidade de processamento auditivo permitindo
acompanhar conversas e processar informação com mais do dobro da
velocidade.

Algumas pessoas vêm o declínio cognitivo como um aspeto inevitável e


irreversível do envelhecimento, contudo, o envolvimento em certos tipos de
treino cognitivo e estimulação cognitiva, pode ajudar a fortalecer a
memória, a velocidade de processamento e a função cognitiva global.

Prejudica

Sem estimulação mental, os idosos correm o risco de perder as suas


capacidades cognitivas, como por exemplo:

 autoconsciência
 Atenção
 Perceção
 Memória
 Raciocínio

Colcombe et al. (2003) encontraram declínios importantes na densidade


de tecidos neurais em função do envelhecimento. Isso pode ser
justificado em razão de nosso cerebro não ser mais capaz de se recuperar
de danos causados a ele como a perda de neurônios por ser muito
sensível. Quando o cerebro não concegue mais se reparar essa
capacidade de plasticidade neuronal é prejudicada causando então o
envelhecimento cerebral e a demência.

Foram identificados alguns fatores de risco que aumentão a


predisposição de um indivíduo ao prejuízo cognitivo. Dentre esses
destacam-se idade, gênero, histórico familiar, trauma craniano, nível
educacional, tabagismo, alcoolismo, estresse mental, aspectos
nutricionais e socialização, doenças crônico-degenerativas, colesterol
alto, coagulação no sangue e o sedentarismo, estão sendo associados ao
maior risco de declínio cognitivo.
A saúde cerebral pode ser afetada por alterações no cérebro relacionadas
com a idade, por lesões como o AVC ou traumatismos cerebrais,
distúrbios do humor, como depressão, uso de substâncias ou
dependência, e doenças tais como a Alzheimer. Doenças cognitivas,
como demência ou Alzheimer tendem a aumentar sem o estimulo
cerebral.

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