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Introdução
Você já pensou sobre os benefícios dos exercícios físicos? Certamente sim, pois vemos
constantemente, em jornais, sites, revistas, inúmeras melhorias causadas no nosso corpo, como
aumento da força, da flexibilidade, da resistência, melhoria estética etc. Também conhecemos os
benefícios sociais, pois o exercício, o esporte e a dança podem unir mais as pessoas, melhorando
também aspectos emocionais, afetivos.
E quando pensamos na inteligência, na memória, na saúde mental, será que o exercício também
traz benefícios significativos? Veremos a seguir...
Independentemente do esporte, dança ou atividade física que você pratica, existem benefícios
também na área intelectual, pois o sistema nervoso central sempre é utilizado em qualquer
atividade, e pesquisas mostram que o exercício faz bem para o intelecto. E como isso funciona?
2. Fator neurotrófico derivado do
cérebro (BDNF)
O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF – sigla de brain-derived neurotrophic factor) é um
neurotransmissor que normalmente está em concentrações muito baixas em pessoas com doenças
como depressão, mal de Parkinson etc. Contudo, estudos comprovam que os níveis de BDNF
aumentam após o exercício físico, o que nos faz pensar em melhorias para o cérebro,
particularmente no chamado hipocampo, que é onde são registradas nossas memórias e a
aprendizagem. O exercício aumenta a circulação sanguínea no cérebro e também cria novos
neurônios, melhorando nossa capacidade de aprendizagem.
Estudos com atletas de elite de judô, com o uso de um aparelho de ressonância magnética,
mostraram um aumento de BDNF em regiões específicas do cérebro onde o raciocínio está
localizado. Isso porque o judô é uma luta de estratégia, pois precisamos prever golpes e antecipar
contragolpes a fim de vencer a luta.
- Melhoria da autoconfiança, da autoestima: a atividade física torna o indivíduo mais animado, pois
se sente bem nas atividades do dia a dia.
- Melhoria na disposição: o indivíduo que faz exercícios passa a ter mais energia para realizar as
atividades do dia a dia.
- Qualidade do sono: o exercício traz benefícios até para um sono melhor, pois aumenta o período
de sono profundo (sono REM – sigla de rapid eye movement, movimento rápido dos olhos em
português), que é a fase durante a qual se melhora a memória e a aprendizagem. Observação: o
exercício perto do horário de dormir não é aconselhável, pois deixa a pessoa “ligada" e ativa,
quando na verdade deveria se preparar para descansar e dormir.
Por isso, caso esteja na época de vestibulares, não se afaste das atividades físicas, pois, além dos
benefícios físicos, também haverá benefícios intelectuais.
A oferta de exercícios físicos é muito grande. Para quem curte o contato com a natureza, caminhar
e correr em parques pode ser uma boa opção. Já quem busca manter a forma, aumentar a
resistência física ou perder peso, as atividades desenvolvidas em academias são indicadas. Além
disso, existem diferentes modalidades esportivas para os que desejam se movimentar.
Segundo o preparador físico Diego Prado, o participante do Enem deve escolher o exercício com o
qual mais se identifica e que dê mais prazer ao praticar, pois a pessoa tem que se sentir motivada
e ter vontade de se exercitar. “Nessa fase as melhores opções são os esportes coletivos, pois o
jovem tem contato com outras pessoas, fator que acredito ser de extrema importância”, ressalta.
Relaxamento
Relaxar é algo que quem vai fazer o Enem não consegue com tanta facilidade. Buscar métodos que
auxiliem na descontração e no relaxamento são importantes para o vestibulando. Especialista em
Yôga, a professora Lana Melo atribui à prática um papel importante na vida de adolescentes e
jovens, já que os exercícios auxiliam no controle do estresse, melhoram a concentração e a
memória, além de despertar a criatividade e o autoconhecimento.
Prática milenar, o Yôga apresenta diferentes exercícios. Lana destaca as técnicas e a forma como
cada uma é utilizada. Confira!