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Palavra chave texto: Memória e cérebro

Palavra chave do site: Longevidade, envelhecimento

Como aumentar a sua memória

A perda de memória é muitas vezes associado a idade e ao processo de envelhecimento. A boa


notícia, é que há coisas que podemos fazer para retardar ou mesmo retroceder esse processo
de perda de memória. Como sabemos, a medida que os anos passam, a tendência é para
perdermos algumas capacidades. É o desgaste normal pelo uso que vamos tendo. O cérebro e
em particular a memória, não são exceção.
Assim, existem algumas práticas que podemos começar a adotar, que dependem de cada um
de nós, e que podem fazer toda a diferença na hora de ativar as nossas funções cerebrais,
devolvendo-lhe alguma da sua jovialidade.
Estas conclusões vêm de uma pesquisa realizada pela Universidade de Newcastle, em
Inglaterra.
São assim três tipos de atividades identificadas para melhorar a memória: Atividades de
raciocínio lógico, pratica regular de desporto e atividades artísticas

Cada uma destas atividades contribuem para manter uma memória mais ativa, com um menor
índice de esquecimento. Podemos aqui fazer as palavras cruzadas, sopa de letras, quebra-
cabeças, resolução de problemas matemáticos ou sudoku, como alguns exemplos. O
contributo neste caso, está ao nível da capacidade para resolver problemas e executar ações
de planeamento. O ideal é praticar pelo menos 30 minutos diários, em que a frequência
cardíaca possa atingir os 105 batimentos por minuto. Quando fornecemos ao cérebro, maior
quantidade de sangue e nutrientes, como oxigénio e glicose, temos uma melhoria na memória
de uma forma geral. Esta é claramente a que apresenta melhores resultados em termos gerais
para a nossa memória e para o nosso cérebro continuar ativo e a desempenhar as suas
funções sem perda de capacidades. Aprender alguma coisa nova que inclua a parte cognitiva e
motora é sem dúvida a melhor forma de estímulo. O que pode ser confirmado, na ressonância
magnética ao cérebro, feito ao grupo que desempenhou estas tarefas na pesquisa realizada
pela Universidade de Newcastle. Este grupo foi claramente o que obteve melhores resultados
em termos de atividade cerebral.

Segundo Rui Costa, neurocientista português, Tem de ser algo que entusiasme a pessoa. Não
há uma especificidade, nem tem de ser só uma coisa, podem ser várias e ir mudando. Para
uma pessoa pode ser dança, para outra pode ser pintar, para outra fazer barro, para outra
cozinhar. Sempre coisas físicas. Atividades como ler são importantes, mas tem de haver uma
parte de habilidade. Planear um movimento é algo muito cognitivo. Quando a pessoa perde
memória ou capacidade de decisão, muitas vezes cai e não consegue desempenhar certas
tarefas físicas. Estas atividade físicas são formas subtis de se treinarem outros aspetos.”
Veja aqui a entrevista

Portanto, se tiver que escolher como quer estimular a sua memória, escolha realizar uma
tarefa nova. Aprender algo novo. Mas, se puder integrar todas, estará seguramente no bom
caminho para uma boa longevidade do seu cérebro e da sua memória mas também para
outras partes do seu corpo. Não se esqueça que depende de cada um de nós preparar como
queremos envelhecer. Boa Sorte!

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