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Che Guevara
A conjuntura da educação universitária nos últimos dois anos afetou também o movimento
estudantil. A não realização das tradicionais calouradas, CEBs, assembleias, eleições de
Centros/Diretórios Acadêmicos e Diretório Central dos Estudantes, afastou expressivamente a
base das nossas entidades estudantis. A suspensão das atividades presenciais nas universidades
de todo país já se estende por 4 semestres inteiros, onde a situação sanitária nos impôs
limitações reais sobre o método de construir nossas agendas e mobilizações, restringindo muito
de nossa atuação ao meio virtual. Por isso, com o ensino remoto, os novos estudantes tiveram
pouco ou nenhum contato com o movimento estudantil e suas entidades, ficando restritos às
salas virtuais onde sequer conseguem conhecer suas turmas.
Todos estes pontos foram agravados durante a pandemia de COVID-19. A decisão de pôr em
prática o ensino remoto não levou em conta a situação material dos estudantes que vivem
em maior vulnerabilidade. Como alguém pode ter condições de estudar fazendo parte da
parcela da população que mais morre no genocídio em curso, passando fome, sem acesso à
internet, sem acesso a saneamento básico e desempregado? A execução do ensino remoto na
UFPA e nas outras universidades públicas é mais uma maneira de afastar os filhos e filhas
da classe trabalhadora da universidade, favorecendo a manutenção da universidade como
espaço de reprodução das atrocidades da sociedade capitalista!
O sucateamento do ensino e dos cortes fazem parte de uma ofensiva dos monopólios da
educação privada, que se intensifica durante o governo Temer e durante o governo Bolsonaro,
mas que também foi beneficiada pelos governos do PT por outras vias que transferiram uma
quantidade enorme de recursos públicos, que poderiam ter sido investidos na educação pública,
para as universidades privadas. Os objetivos dessa investida são: a espoliação a todo custo das
instalações e das estruturas das universidades públicas para ampliar taxas de lucro e,
consequentemente, eliminar qualquer possibilidade de formação crítica e de qualidade
para a classe trabalhadora. Logo, as organizações do movimento estudantil são essenciais
para representar o interesse dos estudantes e barrar este projeto!
O QUE É A UJC ?
O QUE É O MUP ?
O MUP (Movimento por uma Universidade Popular) se apresenta como uma organização
estudantil que tem em seu horizonte a universidade popular, mas entende que imediatamente
deve defender a universidade pública de todas as maneiras possíveis e sempre colocar em pauta
os interesses e demandas da classe trabalhadora em todos os debates dentro da academia. Não
há contradição nessa posição, a universidade pública em seu projeto é potencialmente uma
universidade popular que, no entanto, tem no modo de produção capitalista o seu grande
limitador.
A conjuntura atual é de investida do capital, devemos nos defender e nos organizar, a luta pela
universidade pública faz parte da luta de classes em movimento, e por isso, o movimento
estudantil deve sempre caminhar junto a luta dos trabalhadores. Lutamos por uma universidade
com acesso universal, que auxilie a manutenção dos jovens trabalhadores, das jovens mães e
pais, que seja um ambiente inclusivo, livre de opressões, que quebre os muros que separam
a universidade do resto da comunidade e que se volte aos seus interesses e reivindicações:
uma universidade popular! Conheça as extensões populares e participe dessa construção!
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O QUE SÃO AS EXTENSÕES POPULARES ?
Mesmo com todas as limitações que o capitalismo impõe à universidade pública, com as
ofensivas dos monopólios da educação privada em conluio com as políticas neoliberais, ainda
temos oportunidades de executar projetos de integração da universidade com a população.
Aos projetos de extensão que se propõem a isso, sendo do MUP ou não, chamamos de
extensões populares. Estes podem atuar: na divulgação científica popular; em pesquisas das
condições de vida e demandas da classe trabalhadora; em atuações profissionais voltadas a
suprir algumas dessas demandas; ou mesmo integrar mais de um desses objetivos. Os projetos
são sempre vias de mão dupla, os alunos se desenvolvem intelectual e profissionalmente,
conhecendo a realidade social e as demandas reais da população, e ao mesmo tempo, a
universidade desempenha sua função social, dando algum retorno à população que mais
precisa e financia a nossa universidade.
A demanda por parte da maioria dos alunos por oportunidades de prática durante a graduação
evidencia o mal funcionamento do tripé universitário, que em teoria se encontra no centro
da formação dos estudantes universitários. O tripé se baseia na ideia de que para formar não
somente profissionais completos, mas também futuros pensadores críticos da nossa realidade,
a formação deve passar pelo ensino, pela pesquisa e pela extensão. Na prática, o ensino
passa a ser o componente principal, e os outros componentes são paulatinamente sucateados e
postos em segundo plano. Em relação à pesquisa, as bolsas não têm reajuste há anos e são cada
vez mais escassas, sendo mais um mecanismo de exclusão de jovens trabalhadores das
oportunidades da universidade. As extensões, por sua vez, são ocupadas por projetos que
reforçam a subordinação da universidade pública à iniciativa privada, por meio de ligas
de mercado financeiro, empresas juniores e projetos similares, que não só afastam a
universidade das reais demandas populares, mas também integram com pouco ou nenhum rigor
os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula, contribuindo para a formação de
profissionais incompletos, tecnicistas e acríticos.
Precisamos de estudantes que acreditem num projeto popular de educação para construir as
extensões populares, intensificar a defesa da universidade pública e ecoar as demandas da classe
trabalhadora dentro da academia. Pensar uma nova sociedade e uma nova educação é uma
tarefa urgente, venha conhecer o MUP e construa conosco uma nova universidade!
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS C.As, O DCE E OS
CONSELHOS UNIVERSITÁRIOS ?
C.As - Centros Acadêmicos
Não deve ser papel do DCE ser um braço da reitoria frente aos estudantes, mas um
representante dos interesses e pautas dos estudantes. Ter um DCE forte, combativo
com capacidade de mobilização é fundamental para enfrentar a mercantilização do
ensino.
Site: https://proad.ufpa.br/index.php
E-mail: proeg@ufpa.br
Site: http://www.proeg.ufpa.br/index.php/pro-reitoria
E-mail: proex@ufpa.br
Site: http://proex.ufpa.br/
E-mail: prointer@ufpa.br
Site: http://www.prointer.ufpa.br
E-mail: progep@ufpa.br
Site: https://progep.ufpa.br/progep/
E-mail: proplan@ufpa.br
Site: https://proplan.ufpa.br/
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3. Biblioteca Central
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