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PROGRAMA DA CHAPA 2 “É TUDO PRA ONTEM!

” PARA O DCE E O
MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFS
(OPOSIÇÃO)

UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA


MOVIMENTO CORRENTEZA
FRENTE DE ESTUDANTES ANTIFASCISTAS

São Cristóvão
2023
Sumário
1 - Introdução................................................................................................................3
2 - Conjuntura da UFS..................................................................................................4
3 - Democracia e Transparência..................................................................................6
3.1 - Comunicação....................................................................................................7
4 - Assistência e Permanência Estudantil....................................................................7
4.1 - Restaurante Universitário (RESUN).................................................................8
4.2 - Moradia Universitária........................................................................................9
4.3 - Transporte.........................................................................................................9
5 - Combate às opressões.........................................................................................10
5.1 - Propostas para combater o racismo na UFS..................................................11
5.2 - Propostas para combater o machismo na UFS..............................................11
5.3 - Propostas para combater a LGBTQIA+fobia na UFS.....................................12
6 - Assuntos Acadêmicos...........................................................................................13
7 - Estrutura................................................................................................................14
8 - Cultura e esporte...................................................................................................15
9 - Acessibilidade e Inclusão......................................................................................16
10 - Saúde na UFS.....................................................................................................17
10.1 - FORA EBSERH! O HU É NOSSO!...............................................................17
10.2 - Saúde mental................................................................................................17
10.3 - Saúde bucal..................................................................................................17
10.4 - Saúde sexual e reprodutiva..........................................................................18
11 - CODAP................................................................................................................18
12 - Política socioambiental........................................................................................18
1 - Introdução

Para melhor compreender esse processo eleitoral, precisamos falar sobre o que é o
DCE. O Diretório Central dos Estudantes é a entidade máxima de representação
estudantil na universidade, representando todes es estudantes desta. A entidade
estudantil representa estudantes frente à reitoria e à Universidade como um todo,
devendo promover a integração e a participação dos estudantes independentes e
organizações estudantis nas discussões sobre os problemas concretos existentes
dentro da UFS e fora dela.

O DCE, por exemplo, deve organizar plenárias, assembléias, e palestras sobre o


sucateamento da educação pública federal, mas também construir manifestações
contra esse sucateamento e em defesa de estudantes, trabalhadores e
trabalhadoras, da comunidade acadêmica como um todo, dando atenção sobretudo
aos setores mais explorados e oprimidos da sociedade brasileira e sergipana.

Nesse sentido, o DCE precisa ser a força catalisadora para a construção de um


movimento estudantil organizado em prol das demandas da classe trabalhadora e
dos setores que a constituem. Essa é a exigência para a construção de uma UFS
verdadeiramente popular! A representação discente possibilita a construção, a
defesa e o avanço das lutas de estudantes e trabalhadores da UFS.

Por isso, nós, a UJC/MUP, Correnteza e estudantes organizados na Frente de


Estudantes Antifascistas, construímos a Chapa 2 - “É Tudo Pra Ontem”, para que
possamos avançar na luta por políticas de assistência e permanência estudantis
plenas, por uma educação pública, universal, gratuita, 100% estatal e socialmente
referenciada, e pela construção coletiva, participativa e democrática em tudo que diz
respeito aos estudantes, suas necessidades e lutas. DIA 21 E 22 É CHAPA 2 - “É
TUDO PRA ONTEM!”

Esse programa está em processo de construção e atualização, tendo sua primeira


versão sido publicada no dia 09/03/2023. As contribuições des estudantes estão
sendo coletadas através do seguinte formulário:
https://forms.gle/BgaaHdNWYPfYYcJz7

ENVIE SUA CONTRIBUIÇÃO, CONSTRUA O PROGRAMA DE LUTAS DA


CHAPA 2 “É TUDO PRA ONTEM!”
2 - Conjuntura da UFS
“[...] A universidade deve ser flexível, pintar-se de negro, de mulato,
de operário, de camponês ou ficar sem portas. E o povo a
arrebentará e pintará a Universidade com as cores que melhor lhe
pareça.”
(Che Guevara, Discurso na Universidade de Las Villas, em 29 de
dezembro de 1959)

A Universidade Federal de Sergipe é a única universidade pública do estado. Por


um lado, a UFS é uma instituição de ensino superior de destaque a nível nacional e
internacional. Por outro, apresenta algumas contradições gritantes que afetam tanto
a comunidade acadêmica quanto os trabalhadores e trabalhadoras de Sergipe:

1 - Com os sucessivos cortes na educação pública federal e o avanço da


privatização do ensino superior, as políticas de assistência e permanência estudantil
da UFS, que sempre foram insuficientes, tornam-se ainda mais precárias,
burocratizadas e desumanas, levando à evasão de estudantes que, muitas vezes,
são obrigades a escolher entre estudar, trabalhar ou almoçar;

2 - Existem problemas estruturais na UFS que dificultam e em muitos casos


impedem o acesso, permanência e formação de estudantes e pesquisadores de
origem proletária, tais como a ausência de creches e moradias universitárias, de
restaurantes universitários gratuitos em todos os campi, de programas e
equipamentos de saúde que deem conta das demandas estudantis, de mecanismos
de combate às opressões (racismo, machismo, LGBTQIA+fobia), de frotas da UFS
para o transporte intercampi de estudantes, de políticas de transporte intermunicipal
como o passe livre para estudantes etc;

3 - Docentes e profissionais técnico-administrativos enfrentam a precarização do


trabalho e a redução do poder de compra dos salários. Além disso, trabalhadores
terceirizades da manutenção, da limpeza e do RESUN sofrem com a
superexploração do trabalho e, via de regra, são os primeiros a lidarem com atrasos
no pagamento de salários e benefícios, visto que as empresas privadas só tem
compromisso com o lucro;

4 - A maior parte da produção de ciência e tecnologia da UFS se dá deslocada das


necessidades fundamentais das massas trabalhadoras sergipanas, dificultando a
concretização do tripé universitário (ensino-pesquisa-extensão) e gerando um
abismo entre a universidade e a sociedade;

Todas essas contradições e problemas são reflexos do que é a Universidade em um


país de capitalismo dependente, como é o caso do Brasil, mas também são
produtos da expansão precarizada do ensino superior público (que se dá através do
REUNI nos governos petistas) e do posterior desmonte e avanço da privatização da
educação pública federal nos governos de Temer e Bolsonaro. Diante da atual
situação da UFS, podemos dizer - parafraseando o compositor baiano - que
estamos “nas ruínas de uma Universidade em construção”.

Como sabemos, o ensino, pesquisa e extensão de qualidades não são dados de


presente. Portanto, toda vitória do movimento estudantil, assim como sua
manutenção e defesa, deve ser fruto da luta organizada. Os estudantes da UFS são
a maioria da comunidade acadêmica, e tem papel central na luta pela garantia de
direitos já conquistados e pelo avanço em um projeto de universidade que
contemple suas necessidades.

Diante dessa situação dramática que descrevemos, com ataques à educação


pública, derrotas impostas à classe trabalhadora pelo capital, fortalecimento e
organização da extrema-direita (inclusive em Sergipe e, mais especificamente, na
UFS), era de se esperar que aumentassem a frequência das reuniões, assembleias,
plenárias e mobilizações estudantis, assim como o grau de combatividade dos
estudantes. No entanto, o que ocorre é o contrário.

Somos uma chapa de oposição à gestão anterior do DCE-UFS, por sabermos que
há grande responsabilidade das forças que compunham a entidade na
desmobilização e desorganização dos estudantes em nossa universidade. A UJC,
embora tenha feito parte da gestão “Resistir e Esperançar”, reconhece que o
programa consensuado com as outras forças políticas para a disputa não foi
aplicado durante a gestão, e que findamos por ser arrastados para a política
oportunista e burocratizada dessas outras forças, pautada pelas reuniões em lógica
de cúpula, pela ausência de integração e participação das bases estudantis e pela
colaboração (no mínimo estranha) dessas outras forças com a atual reitoria,
nomeada por Bolsonaro após um processo de intervenção na UFS.

Por essas e outras razões, a UJC rompeu com a gestão “Resistir e Esperançar” em
agosto do ano passado e desde então tem construído a oposição radical no
movimento estudantil da UFS, junto ao Correnteza e à Frente de Estudantes
Antifascistas, que se uniram para construir a CHAPA 2 “É TUDO PRA ONTEM”.
Queremos mais assistência e permanência estudantil, salário digno para TODES es
trabalhadores da UFS, valorização do tripé universitário e extensões populares,
sobretudo nas regiões do Rosa Elze, Rosa Maria e Eduardo Gomes e nos bairros e
regiões limítrofes aos campi da UFS! Queremos uma UFS que seja construída
PELOS trabalhadores e PARA os trabalhadores! Queremos uma universidade 100%
estatal, pública, universal, gratuita e de qualidade, acessível a PCD’s e
neurodivergentes, que respeite verdadeiramente o nome social da comunidade
trans, que valorize de fato - e não somente em palavras - seus pesquisadores e
pesquisadoras! POR ESSES E OUTROS MOTIVOS, DIA 21 E 22 É CHAPA 2 - “É
TUDO PRA ONTEM”.
3 - Democracia e Transparência

Para reconstruir, pelas bases, o movimento estudantil na UFS, defendendo as


necessidades e lutas dos estudantes, é necessário que o DCE estabeleça uma
ordem democrática e participativa com o corpo estudantil, sendo transparente em
relação aos processos que ocorrem dentro da nossa universidade, de modo que es
discentes estejam realmente cientes do que acontece e possam se mobilizar e
organizar em torno de seus interesses. Por isso, propomos:

- Calendário Mensal das atividades do DCE, disponível em planilha


regularmente atualizada e com posts mensais nas redes sociais, divulgando
Calouradas, Festas, Eventos, Assembleias, Plenárias, Reuniões Abertas,
datas e discussões do CONSU e do CONEPE;
- Disponibilização, em todas as redes sociais do DCE, de link atualizado com a
Planilha de Gastos da entidade;
- Transmissão ao vivo, sempre que possível, das Reuniões Abertas e
Assembleias Gerais;
- Rotatividade das atividades do DCE entre os campi e garantia de ônibus para
que estudantes possam participar destas;
- Reuniões itinerantes do DCE em TODOS os campi da UFS;
- Lutar pela paridade na representação estudantil em todos os espaços
deliberativos da UFS;
- Criação de uma Comissão, com maioria representativa de estudantes, para
formular políticas efetivas e plenas de assistência estudantil;
- Requisitar espaço na Rádio UFS para melhorar a comunicação do DCE com
a comunidade acadêmica;
- Enviar as convocações e atas das reuniões para os endereços de e-mail dos
CA’s, DA’s e coletivos estudantis;
- Fazer um boletim de notícias sobre as pautas debatidas no CONSU e
CONEPE;
- Fortalecer a comunicação com todos os CA’s e DA’s, estimulando a criação
destes nos cursos onde não houver;
- Manter e defender a liberdade de organização de CA’s e DA’s;
- Realizar assembleias ordinárias bimestrais e extraordinárias conforme
necessidade;
- Regularizar as reuniões do Conselho das Entidades de Base (CEB), de modo
que o CEB se reúna, no mínimo, uma vez por mês;
- Mobilização para atos nacionais e estaduais, assim como realização de
Plenárias e Assembleias estudantis acerca destes;
- Implementação do abono de faltas em dias de mobilização estudantil em
nível nacional e estadual;
- Divulgação dos editais de transferência interna, aproveitamento de estudos,
de bolsas de assistência e permanência, assim como disponibilização do
DCE para prestar esclarecimentos aos estudantes sobre o processo de
cadastro etc.
- Mobilizar as bases estudantis para Assembleia Geral Extraordinária, com a
pauta única de Reforma Estatutária do DCE, de modo a atualizar o Estatuto
da entidade à atual realidade do país e da UFS, visto que o atual é da época
da ditadura burgo-militar. Nossa sugestão é que, além de outras mudanças a
serem pensadas e debatidas com os estudantes, seja criada uma Secretaria
de Inclusão ;

3.1 - Comunicação

- Criação de um Jornal do DCE, aberto à colaboração de CA’s, DA’s, Atléticas,


AAU e todes es estudantes;
- Mural virtual do DCE para divulgação de estágios, iniciações científicas e
produções de diversos tipos do corpo discente da UFS;
- Divulgação, nas redes sociais do DCE, de pesquisas/trabalhos, cursos de
extensão e iniciativas de extensões populares, em que estudantes,
pesquisadores e professores terão 3 minutos para apresentar e divulgar seus
trabalhos, enviando sua contribuição por meio de formulário que ficará
disponível nas redes do DCE-UFS;
- Criar um espaço nas redes sociais para a divulgação de laboratórios, ligas
acadêmicas e grupos de pesquisa da UFS;
- Criar um espaço nas redes sociais para a divulgação da produção artístico-
cultural de estudantes em diversas linguagens (poesia, música, dança, teatro,
cinema, etc.);
- Criar um espaço nas redes sociais para a divulgação dos pequenos negócios
de estudantes, com o objetivo de auxiliar sua permanência na UFS;

4 - Assistência e Permanência Estudantil

A pauta de assistência e permanência estudantil é central para todo o movimento


estudantil. Nós, que pautamos um movimento estudantil alinhado às demandas da
classe trabalhadora, queremos mais do que simplesmente ganhar bolsas ou auxílios
que podem ser retirados a qualquer momento, tanto por terem prazo de validade,
quanto por estarem influenciados pelas mudanças na conjuntura política e
econômica do país.

Vamos mobilizar a luta dos estudantes para que auxílios tornem-se uma política de
permanência definitiva da UFS, de modo a garantir o acesso pleno de estudantes
pobres à Universidade. A assistência e permanência estudantil são essenciais para
garantir o acesso dos mais diversos setores da classe trabalhadora na
Universidade. Por isso, nosso dever é defender que, cada vez mais, a UFS se pinte
de povo!
A Chapa 2 “É TUDO PRA ONTEM” para o DCE da UFS propõe as seguintes
bandeiras de luta para garantir a permanência na nossa universidade:

- Bolsa automática para estudantes ingressos por ação afirmativa, garantida


até sua formação;
- Realização de um Censo UFS para delimitar as especificidades do corpo
estudantil da Universidade;
- Criação de um Conselho deliberativo da PROEST com maioria de
representação estudantil, e que os servidores da PROEST que integrem o
Conselho sejam assistentes sociais concursades;
- Integralização das verbas do PNAES para assistência estudantil, com
transparência para o corpo estudantil da disponibilidade de verbas;
- Criação de programa de apoio à mães, pais e gestantes;
- Construção de Fraldários em todos os prédios da UFS;
- Construção de Creches Universitárias em todos os campi da UFS;
- Reajuste, ampliação e desburocratização do acesso ao auxílio-creche para
todes es estudantes durante o processo de construção das Creches
Universitárias;
- Por uma política de Assistência Estudantil não submetida à “bolsificação”,
mas que seja permanente!
- Que es estudantes cadastrados no CadÚnico, cumprindo requisitos para
receber bolsas e auxílios, não precisem comprovar sucessivas vezes sua
condição socioeconômica;
- Que es estudantes da Pós-Graduação também tenham direito à Assistência
Estudantil!
- Desburocratização do acesso às bolsas pelo reaproveitamento de dados já
fornecidos por estudantes anteriormente, facilitando tanto a inscrição quanto
o trabalho da PROEST;

4.1 - Restaurante Universitário (RESUN)

- Lutar contra a gestão do RESUN por empresas privadas, contra a


precarização e terceirização de trabalho e por concursos públicos para os
restaurantes universitários de todos os campi da UFS, de modo a garantir
direitos trabalhistas para os funcionários, melhoras na qualidade da
alimentação e continuidade dos serviços prestados;
- Pela ampliação das refeições ofertadas no RESUN do Campus da Saúde e
desburocratização do acesso ao restaurante universitário. Atualmente, para
comer os estudantes têm que agendar previamente, são poucas vagas e as
senhas saem nas sextas. A atual empresa se reserva, inclusive, o direito de
suspensão do acesso ao RESUN caso es estudantes não compareçam no
horário marcado para a refeição. Chega de abuso das empresas privadas!;
- Incentivar o apoio da UFS à agricultura familiar e orgânica e aos movimentos
sociais do campo, promovendo parcerias com produtores rurais para a
compra de alimentos orgânicos e criação de hortas urbanas nas áreas
comuns da Universidade;
- Regularização do atendimento do RESUN para todes estudantes, de maneira
organizada e visando evitar a superlotação;
- Pela revisão dos critérios de auxílio-alimentação e garantia como política
permanente!;
- Pelo aumento do crédito emergencial de 4 para 8 reais, por conta da demora
de 2 a 4 dias para que os pagamentos das GRUs sejam validados.
- Reajuste, ampliação e desburocratização do acesso ao auxílio-alimentação
enquanto não se resolvem as problemáticas relativas ao RESUN em cada
campus;

4.2 - Moradia Universitária

- Lutar pela implementação de uma política de moradia plena e efetiva,


reduzindo a transferência de recursos da Assistência Estudantil para a
especulação imobiliária, com estudantes pagando aluguéis caros, vivendo em
casas e apartamentos sublocados, superlotados e em condições precárias,
submetidos a todo tipo de constrangimento e dificuldade;
- Pela construção de Moradias Universitárias em regiões próximas aos campi
da UFS, de modo a atender a necessidade de moradia de qualidade e
gratuita para estudantes, sem burocracias e constrangimentos;
- Revisão dos critérios para acesso ao auxílio-moradia e programa de
Residência Universitária durante a construção das Moradias Universitárias;
- Ampliação e desburocratização do acesso ao auxílio-moradia e Residência
Universitária, assim como seu reajuste mediante à inflação, de modo a
atender todes es estudantes durante a construção das Moradias
Universitárias;

4.3 - Transporte

- Construir junto aos estudantes e pesquisadores uma proposta de Passe Livre


que contemple suas necessidades, lutando junto às bases estudantis pela
implementação desse projeto, como já lutamos através da Frente de Luta por
Mobilidade Urbana;
- Buscar a unidade entre as organizações do movimento estudantil, entidades
de base, estudantes independentes, secundaristas e movimentos sociais e
populares na luta pelo Passe Livre e Mobilidade Urbana na Grande Aracaju!
- Pela ampliação das frotas e rotas de ônibus que passam pelo Hospital
Universitário e, principalmente, que façam o trajeto entre o HU e o campus
São Cristóvão e entre o HU e os Terminais de Integração da Grande Aracaju;
- Por frotas permanentes do BUSUFS para o transporte intercampi, com
garantia para os três turnos;
- Ampliação das frotas e rotas do BUSUFS, visando a integração intercampi e
facilitando a relação, diálogo, mobilização e organização des estudantes;
- Pelo Passe Livre intermunicipal para estudantes de todos os campi da UFS;
- Revisão dos critérios para o auxílio-transporte e que se torne uma política
permanente;
- Aumento da oferta e reajuste do valor do auxílio-transporte;

5 - Combate às opressões

Vivemos em uma sociedade assentada em desigualdades. O racismo, a


LGBTQIA+fobia, o machismo e o capacitismo são partes da lógica predatória do
capitalismo. Como o capitalismo permeia todos os espaços da nossa vida, a
situação não seria diferente no ambiente universitário. Por isso, mesmo tendo
reflexões críticas sobre as opressões estruturais em sala de aula, ainda existem
muitos desafios para que isso se torne real na prática cotidiana.

Nesse cenário, pessoas LGBTQIA+, pretas, indígenas e neurodivergentes estão


suscetíveis a diversas violências e formas de opressão em sala de aula e nos
ambientes universitários como um todo. Por isso, a Chapa 2 - “É TUDO PRA
ONTEM” não pode deixar de lado a importância do combate às opressões que
atingem estudantes da UFS, e não toleraremos assédios e violências dentro da
nossa Universidade, seja com estudantes, servidores ou terceirizades! Precisamos
buscar soluções para a construção de uma universidade verdadeiramente popular
para todo corpo discente. Por isso, lutaremos para:

- Reivindicar da Reitoria um programa de combate às opressões, que ofereça


um protocolo de acolhimento para as vítimas de violência e assédio dentro da
Universidade;
- Criação de espaços de acolhimento para mães, pais, gestantes e
responsáveis por menores em todos os campi da UFS;
- Criação e implementação de uma Comissão de Combate à Violência de
Gênero, visando a formulação de um regimento que atenda de forma
acolhedora os casos de violência de gênero na universidade;
- Auxiliar e combater todo e qualquer imobilismo por parte dos órgãos
superiores sobre casos e denúncias de assédio e opressão que são feitas à
ouvidoria sobre docentes;
- Realização de atividades regulares para a conscientização e politização
sobre as opressões e como combatê-las, em diálogo com os coletivos de luta
anti-opressões existentes na Universidade;
- Ajuda psicológica ativa nos casos de opressões em todos os campi da
Universidade, com ampliação do Serviço de Psicologia Aplicada do
Departamento de Psicologia da UFS (SPA/DPS);
- Ampliar cursos e palestras sobre as questões de gênero, raça e sexualidade,
durante o todo ano e com enfoque nos docentes;
- Mapeamento, divulgação e apoio aos coletivos de luta contra as opressões
existentes na Universidade;
- Capacitação dos membros das entidades gerais e entidades de base para
recolhimento de denúncias e acolhimento de vítimas;

5.1 - Propostas para combater o racismo na UFS

- Lutar pela manutenção da Lei de Cotas para a graduação, criação de cotas


raciais para todos os concursos da UFS e ampliação das cotas para a pós-
graduação;
- Defesa da ampliação da Lei de Cotas e das políticas de permanência
estudantil;
- Lutar pela revisão da Banca de Heteroidentificação e pela criação de uma
Pró-Reitoria de Ações Afirmativas que seria responsável por constituir e
acompanhar os trabalhos de uma Comissão de Aferição de Cotas,
descentralizada, com participação ativa do DCE, de Coletivos Negros,
Indígenas e Quilombolas da UFS na definição da Metodologia utilizada;;
- Construir junto aos estudantes negres, indígenas e quilombolas da UFS uma
política de permanência estudantil que abarque suas especificidades e leve
em conta suas demandas;
- Lutar por reformas curriculares que incluam perspectivas anticoloniais de
ensino, pesquisa e extensão, escapando da reprodução hegemônica, única e
extensiva de tecnologias e formas de saber eurocentradas e/ou importadas
de outras realidades;
Fim da sobrecarga sobre terceirizadas da manutenção e limpeza, em sua maioria
mulheres negras, com contratação de mais trabalhadores, fim do atraso em
pagamento de salários, pagamento de insalubridade a todes es terceirizades da
limpeza e adicional noturno aos terceirizades da portaria e segurança que trabalham
no turno da noite;
- Pela efetivação de todes terceirizades como servidores da UFS! Basta de
precarização, basta de superexploração de pessoas negras na UFS por meio
da terceirização!;
- Novembro Negro da UFS: mês de atividades políticas, acadêmicas e culturais
voltadas aos debates raciais e sobre a racialização, a ser construído junto
aos coletivos negros da UFS;

5.2 - Propostas para combater o machismo na UFS

- Criação de uma ouvidoria da UFS ativa e acessível para denúncias de todo


tipo de assédio, composta por mulheres capacitadas para dar o suporte
necessário às vítimas da comunidade acadêmica;
- Garantia de que a denúncia possa ser feita de forma anônima;
- Criação de espaços de acolhimento e apoio para mulheres estudantes, com o
objetivo de promover a união, solidariedade, suporte emocional e orientação;
- Atendimento psicológico gratuito para as vítimas de assédio sexual na
Universidade;
- Realização de campanhas de conscientização sobre a igualdade de gênero e
o empoderamento feminino, com o objetivo de sensibilizar a comunidade
interna e externa sobre a importância da equidade de gênero e do combate
às discriminações;
- Garantia de que as vítimas jamais tenham que depor em frente aos seus
agressores durante audiências de Processos Administrativos Disciplinares;
- Ampliação das políticas de assistência para o atendimento das necessidades
específicas das estudantes. Além da construção de Creches Universitárias e
disponibilização do auxílio-creche, são medidas importantes o fornecimento
de absorventes e atendimento ginecológico gratuito;
- Ampliar os debates sobre direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em
Sergipe, no Brasil e na América Latina;
- Transparência na formação da comissão avaliativa dos Processos
Administrativos Disciplinares que tratem de casos de assédio na
Universidade;
- Fomentar a paridade de gênero nas entidades gerais e entidades de base,
por meio de ações afirmativas e apoios materiais;
- Articulação do DCE com os coletivos feministas e núcleos de mulheres da
UFS contra o assédio na universidade;

5.3 - Propostas para combater a LGBTQIA+fobia na UFS

- Divulgar o procedimento de retificação para o nomes social, diminuir a janela


para conclusão do pedido e garantir sua aplicação em todos os documentos
oficiais da universidade;
- Lutar pela criação de cotas para a população trans e travesti na graduação,
pós-graduação e em todos os concursos da UFS;
- Incluir a perspectiva LGBTQIA+ nos debates sobre assistência e
permanência estudantil;
- Criar uma ouvidoria composta por pessoas LGBTQIA+ ou pessoas
familiarizadas com a causa para dar suporte a vítimas de LGBTQIA+fobia;
- Organizar encontros de estudantes LGBTQIA+, visando a troca de
experiências universitárias para a construção de projetos que abarque o
maior número de cursos;
- Criar ou difundir grupos de estudos nas áreas de gênero e sexualidade;
- Promover a conscientização sobre a importância do respeito à diversidade e
da luta contra a homofobia, lesbofobia, bifobia e transfobia;
- Realização de atividades e espaços seguros e inclusivos para integrar e
acolher os estudantes LGBTQIA+ na Universidade;
- Lutar pela inclusão de conteúdos relativos às questões LGBTQIA+ nos
currículos dos cursos, de forma a sensibilizar os estudantes e prepará-los
para atuar de forma inclusiva em relação à diversidade sexual e de gênero;
- Incluir outras identidades de gênero nos levantamentos organizados pela
UFS, possibilitando maior precisão acerca do perfil de graduande, para
aprimorar a elaboração de políticas para estudantes LGBTQIA+;
- No mês do Orgulho, promover atividades políticas e culturais que resgatem o
caráter revolucionário da Parada LGBTQIA+;
- Incluir pessoas trans e pessoas não bináries (gestantes, mães, pais e
responsáveis por menores) nos espaços de acolhimento a serem criados em
todos os campi;
- Articulação com coletivos LGBTQIA+ para o recebimento de demandas
específicas e organização para a luta!

6 - Assuntos Acadêmicos

Considerando a situação em que es estudantes da UFS se encontram, propomos


algumas mudanças para atender melhor e democratizar a experiência de sala de
aula e formação. Sabemos que nem todes têm as mesmas condições de acesso e
de permanência no ambiente universitário, seja pela insegurança e precarização em
termos de vida e trabalho no modo de produção capitalista, seja pela defasagem e
desigualdade no ambiente acadêmico, assim como pela ausência de uma estrutura
mínima que a UFS não oferece. Por isso, propomos:

- Levantamento junto aos cursos mais afetados pelas reprovações em massa


para identificar as causas dessas reprovações, buscando soluções concretas
que modifiquem a situação particular de cada curso;
- Cursos de verão e inverno com ênfase nas áreas que mais reprovam em
cada curso;
- Divulgação da produção científica dos cursos para a comunidade acadêmica;
- Cobrar da Reitoria a destinação de verbas para a realização de trabalhos de
campo como continuação do aprendizado em sala de aula;
- Fortalecimento das parcerias com outras universidades, buscando um maior
número de vagas para a realização de mobilidade interna e externa;
- Ampliação do número de parcerias com órgãos públicos para a elaboração
de projetos e realização de estágios;
- Pela incorporação dos saberes populares, dos povos originários e
quilombolas, assim como dos povos de África e da América Latina na
produção acadêmica da UFS! Precisamos romper com a produção científica
permeada pelo eurocentrismo e pela lógica mercadológica, visando a
interdisciplinaridade na Universidade;
- Defender a quebra de pré-requisitos compreendendo o perfil e as
necessidades de cada estudante;
- Lutar pelo maior oferecimento de disciplinas eletivas no turno noturno;
- Pelo fim do vínculo empregatício como critério de exclusão para as bolsas e
auxílios da UFS;
- Participação estudantil na formulação das grades de curso e planos de aula;
- Construir a luta pelo reconhecimento de pesquisadores como trabalhadores!
Pela profissionalização já!;
- Ampliação das bolsas PIBID, PIBIC E PIBEX para a graduação;
- Aprimorar a divulgação dos projetos de pesquisa e extensão para a
comunidade interna da UFS;
- Aprimorar a divulgação dos projetos de pesquisa e extensão para a
comunidade externa, principalmente os bairros Rosa Elze, Rosa Maria e
Eduardo Gomes, assim como nos bairros limítrofes aos outros campi da UFS;
- Incentivar a criação de projetos de extensão popular dialogando com as
demandas de estudantes e da comunidade externa da UFS;
- Construir uma Feira de Pesquisa, Extensão e Tecnologia de toda a
comunidade da graduação em espaços fora da Universidade, por exemplo,
na praça do Rosa Elze;
- Revisão dos horários oferecidos nos campi para que nenhum estudante
precise sair da Universidade por não conseguir conciliar trabalho e estudo;
- Diminuição das janelas entre aulas para que estudantes trabalhadores não
precisem passar o dia todo na universidade;
- Pressionar a reitoria e os departamentos para que proíba a cobrança de
presença no primeiro tempo de aula, especialmente no turno da noite, onde
alunes saem diretamente do trabalho para a aula;

7 - Estrutura

A estrutura da Universidade é crucial para todes es estudantes, pois é lá que


passamos boa parte do nosso tempo durante a graduação e pós-graduação. Na
realidade da UFS, podemos dizer que as instalações físicas da instituição estão
muito aquém do que seria adequado, principalmente fora do campus São Cristóvão,
considerando que temos mais 5 campi, 1 em Aracaju e 4 nos interiores.

A estrutura é, antes de tudo, uma política de permanência estudantil: instalações


que atendam as necessidades de alunes PCD’s, climatização e bebedouros
funcionais, etc. são fundamentais para a comunidade acadêmica. Contudo,
sabemos que, com o orçamento das universidades públicas cada vez mais
reduzido, as verbas de investimento são poucas ou nulas. Por isso, a Chapa 2 “É
TUDO PRA ONTEM!” busca mobilizar todo o corpo discente e docente para lutar
pela recomposição orçamentária da educação pública federal, visando retomar e
iniciar obras de ampliação e melhoria dos campi da UFS. O que propomos é:

- Desterceirização: mobilizar a luta des estudantes para a efetivação de


TODES es trabalhadores da UFS;
- Cobrar maior periodicidade na manutenção dos bebedouros em todos os
campi;
- Exigir a revitalização das salas de aula (Manutenção dos ar-condicionados,
troca e manutenção dos projetores, quadro e materiais);
- Revisar a rede de computadores e internet para todos os campi;
- Implementação de banheiros neutros, voltados para a comunidade trans e
travesti;
- Otimização da distribuição dos seguranças pela UFS, visando a maior
segurança de estudantes e funcionários;
- Lutar por uma segurança exclusivamente patrimonial. Basta de assédio
moral! Lugar de milico é na caserna!
- Garantir o espaço físico e auxílio institucional para todos os CA’s e DA’s,
garantindo o espaço de convivência dos estudantes. Pelo fim da política de
intimidação e violência institucional denunciada nesses espaços!
- Aumento da iluminação e manutenção das lâmpadas nos prédios de todos os
campi da UFS;
- Cobrar mais cadeiras para canhotos nas salas de aula;
- Revisão e padronização dos horários de funcionamento das bibliotecas,
garantindo o acesso ao turno noturno através da cobrança de concursos para
bibliotecários;
- Ampliação do acervo das bibliotecas da UFS a partir da coleta de demandas
dos estudantes para a compreensão da real defasagem do acervo conforme
novas demandas de produção científica;

8 - Cultura e esporte

- Plataforma de Divulgação de artistas da UFS, contendo os dados, redes


sociais e tio de produção cultural;
- Criação de novos espaços culturais na Universidade e reforma dos espaços
já existentes;
- Criação de um espaço de reuniões trimestrais/bimestrais com as Atléticas,
com a finalidade de debater e construir junto às demandas esportivas da
UFS;
- Realização de Festivais Culturais que englobam diferentes linguagens
artísticas como a música, dança, teatro, poesia e literatura, com o objetivo de
proporcionar o acesso à cultura popular e valorizar a diversidade cultural
presente na Universidade;
- Incentivo à produção artística dos estudantes, reivindicando editais de
fomento, cursos e oficinas sobre técnicas e linguagens artísticas;
- Promover Cursos Populares de Cultura, buscando articulação com os
Departamentos para uso de estrutura (aulas de violão, produção audiovisual,
entre outras);
- Realização de atividades culturais em parceria com a comunidade externa,
com o objetivo de fomentar a troca de conhecimentos, valorizar a cultura local
e popular e aproximar a Universidade da Sociedade;
- Construir coletivamente com as atléticas e a Associação Atlética Universitária
(AAU) o fortalecimento da luta antifascista, necessária em todos os espaços
estudantis, assim como o fortalecimento das mobilizações em defesa da
universidade pública;
- Fortalecer as lutas anti-opressões nos jogos esportivos e atléticas.

9 - Acessibilidade e Inclusão

A acessibilidade e inclusão devem ser parte do cotidiano da UFS e abranger não


somente os ambientes físicos, mas os materiais didáticos e a comunicação entre
alunes e professores.

A falta de acessibilidade impede, concretamente, que pessoas com deficiência


acessem as salas de aula, bibliotecas e espaços de convivência. Por isso, é urgente
um DCE que esteja ao lado dos estudantes PCD’s. Avançar na pauta dos
estudantes PCD’s e neurodivergentes é construir uma Universidade que seja nossa!
Por isso, propomos:

- Digitalização de materiais de estudo com compatibilidade para leitores 7 em


todos os campi;
- Indicadores em braile nas portas de prédios e de salas dos campi, indicando
o nome do local;
- Maior investimento da PROEX, PROGRAD e PROEST em material didático
disponível nas Bibliotecas que esteja em braile ou que seja compatível com
leitores de textos virtuais;
- Maior investimento em estrutura física acessível e em fiscalização dessas em
todos os campi. Exemplos: rampas, elevadores, banheiros adaptados e
sinalização adequada;
- Presença de intérpretes de libras nas salas de aula, caso haja necessidade, a
partir da inclusão de vagas para intérpretes nos concursos da UFS;
- Formulação do Programa de Apoio Pedagógico e Tutoria, com ações de
orientação a docentes, a coordenações de curso e a departamentos, para
que saibam lidar com PCD’s e para que se caminhe para a construção de
políticas efetivas para a permanência de estudantes que ingressam na UFS a
partir de cotas para pessoas com deficiência. Além disso, busca-se a
capacitação dos profissionais e a contratação de especialistas. O programa
deve oferecer tutoria para estudantes beneficiários das ações desta Política e
ofertar auxílio pedagógico para processos de estudo e trajetória acadêmica,
atuando de maneira integrada com os departamentos;
- Reivindicar do Departamento de Ações Inclusivas (DAIN) e do Serviço de
Psicologia Aplicada (SPA) que proporcionem melhor acolhimento a
frequentantes dos campi que precisam de atendimentos direcionados às suas
necessidades, assim como desenvolvam eventos de conscientização dos
outros frequentantes dos campi;
- Criação de um Grupo de Trabalho para avaliação e adequação das políticas
de acessibilidade, com a participação de estudantes PCD’s, visando garantir
a efetividade das ações e aprimorar continuamente as políticas de inclusão.

10 - Saúde na UFS
10.1 - FORA EBSERH! O HU É NOSSO!

- Lutamos pela revogação da EBSERH sem indenização à empresa! O


Hospital Universitário é um hospital do povo para o povo, e não pode ter suas
portas fechadas às necessidades populares. Queremos um HU gerido pelas
necessidades dos usuários e não pelo lucro!;
- Construção de uma gestão do HU com participação da população, a partir de
reuniões abertas e assembleias em que se possa ouvir quais são as queixas
e demandas populares que precisam ser sanadas;
- Maior autonomia dos cursos de graduação para planejarem os componentes
de ensino que demandem a estrutura do HU;
- Autonomia universitária na gestão do hospital;
- Fortalecimento do vínculo entre a comunidade acadêmica e usuários do HU;
- Viabilizar parcerias com a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para
fortalecimento da atenção à saúde dos estudantes.

10.2 - Saúde mental

- Lutar pela criação de uma estrutura de acompanhamento da saúde mental


dos estudantes, buscando inclusive a escuta psicológica especializada para
suporte de vítimas de violência sexual e moral;
- Construção de projetos voltados para a promoção da Saúde Mental (oficinas,
rodas de conversa, terapias integrativas, comunitárias, grupais, etc.)
- Ampliação das vagas do SPA (Serviço de Psicologia Aplicada) tanto para a
comunidade interna quanto externa, através da contratação, por meio de
concurso, de mais profissionais de Psicologia.
- Atendimento psicológico para a comunidade estudantil em todos os campi;
- Disponibilizar orientações sobre como acessar a Rede de Atenção
Psicossocial (RAPS)
- Realização de um Conselho Universitário com o objetivo de coletar relatos de
problemáticas envolvendo a questão da saúde mental dos estudantes da
UFS como um todo, com a presença de coletivos da comunidade LGBTQIA+,
pretas e indígenas para abranger todas as suas demandas específicas;

10.3 - Saúde bucal

- Pela criação, a partir do apoio do Departamento de Odontologia da UFS, de


um projeto popular para o atendimento odontológico gratuito e de qualidade,
tanto para a comunidade acadêmica quanto do entorno dos campi;
- Criação de clínicas básicas (para prevenção e restauração) nos campi, com
serviços ofertados pelo próprio Departamento de Odontologia da UFS;

10.4 - Saúde sexual e reprodutiva

- Lutar para que a Universidade construa, juntamente das prefeituras


municipais programas de testagem de IST’s (infecções sexualmente
transmissíveis) em todos os campi da UFS;
- Espaço de distribuição de preservativos em todos os campi da UFS;
- Mobilizar o corpo estudantil em prol da saúde sexual e reprodutiva no
ambiente universitário;

11 - CODAP

- Aplicação da Lei 10.639/03 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


para implantar a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira) e 11.645/2008 (Torna obrigatório o estudo da história e cultura
indígena e afro-brasileira);
- Fortalecimento da relação entre o CODAP e a UFS;
- Fortalecimento da relação do DCE com o Grêmio Estudantil;
- Realização de atividades conjunturas sobre temas pertinentes à escola como
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o projeto de Escola sem
Partido;
- Ampliação de bolsas de Iniciação Científica com melhor divulgação dos
projetos de pesquisa para a comunidade interna e externa;
- Defender a implantação da Lei 2403/22, que altera a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir conteúdo da Língua
Brasileira de Sinais (Libras) nos currículos da educação básica;
- Realizar plenárias, assembleias e manifestações pela revogação da Reforma
do Ensino Médio;

12 - Política socioambiental

- Lutar pelo fortalecimento da cultura de sustentabilidade nos campi: isso pode


incluir a criação de programas de reciclagem, campanhas de conscientização
sobre o uso consciente de recursos naturais, instalação de sistemas de
captação de água da chuva, criação de outras urbanas, dentre outras ações;
- Pelo apoio à pesquisa e extensão em temas socioambientais, com o objetivo
de fomentar a produção de conhecimento sobre os temas e aproximar a
universidade da sociedade;
- Pelo apoio à mobilidade sustentável, criação de campanhas de incentivo ao
uso de bicicletas e caronas compartilhadas para reduzir a emissão de gases
poluentes e contribuir para a melhoria da qualidade do ar e trânsito nas
regiões dos campi;
- Pela promoção de atividades, palestras, oficinas, debates que abordem a
educação ambiental e conscientizem a comunidade acadêmica sobre a
importância da preservação do meio ambiente.

CHAPA 2 “É TUDO PRA ONTEM!”


União da Juventude Comunista
Movimento Correnteza
Frente de Estudantes Antifascistas

Primeira versão publicada em: 09/03/2023

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