Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Memórias
em
Gestão
Pública
ULYSSES RODRIGUES VIANNA
JOSÉ ROMÁRIO DE CARVALHO
IULO PESSOTTI MORO
(ORGANIZADORES)
ALEGRE-ES
UNICOPY
2020
CCAE-UFES
Centro de Ciências Agrárias e Engenharias, Universidade Federal do Espírito Santo Alto
Universitário, s/n, Guararema, Alegre-ES
Telefone: (28) 3552-8955 – Fax (28) 3552-8903
www.alegre.ufes.br/ccae
ISBN: 978-65-991916-0-2
Editora: UNICOPY
Agosto 2020
Diagramação e capa
José Romário de Carvalho
62 p.: il.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-991916-0-2
Modo de acesso:
1. Administração pública. 2. Governança. 3. Universidades e
faculdades - Administração. 4. Cultura organizacional. I. Vianna,
Ulysses Rodrigues, 1977-. II. Carvalho, José Romario, 1983-. III.
Iulo Pessotti Moro, 1989-.
CDU: 35
Iulo Pessotti Moro. Mestrando em Gestão Pública, Universidade Federal do Espírito Santo,
Alegre, ES, e-mail: pmoroiulo@gmail.com.
LISTA DE AUTORES
Capítulo 1
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR NO BRASIL
Gianni Carvalho Machado Guimarães 1
Ulysses Rodrigues Vianna2
1 INTRODUÇÃO
1
Mestranda em Gestão Pública, Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail: gianni.machado@hotmail.com
2
Departamento de Agronomia, Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Agrárias e Engenharias. E-mail:
ulyssesvianna@hotmail.com
13
Capítulo 1. Desenvolvimento da educação superior no Brasil
A educação superior no Brasil foi iniciada pelos jesuítas durante o período Brasil
Colonial, desde essa época as vagas eram destinadas somente a uma elite dominante, foi
um período de democratização restrita e conservadorismo elitista.
A educação superior brasileira passou por diversos momentos ao longo da história
desde o período do Império, República Populista e até no Regime Militar onde o acesso ao
ensino superior sempre foi restrito à uma minoria da alta sociedade e as vagas não absorvia
todos os candidatos interessados.
A partir de 1911 ocorre a institucionalização do acesso à educação superior com a
publicação de Decretos Federais. O Decreto nº 8659, de 5 de abril de 1911, cria o Exame
de Admissão com prova escrita sobre conhecimentos da língua vernácula, uma prova oral
sobre leitura com interpretação do texto, conhecimento geral da língua francesa, de
geografia e de história do Brasil, e toda parte prática da aritmética elementar (SANTOS,
2011).
Alguns anos depois, o Decreto nº 11.530 de 18 de março de 1915 institui a
nomenclatura Vestibular para os exames aplicados na época e previa que além dos exames
vestibulares era exigido dos candidatos apresentar certificado de aprovação das matérias do
curso Ginasial realizado em alguns específicos estabelecimentos de ensino público
(SANTOS, 2011).
14
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
O período após o fim do regime militar ficou conhecido como período de transição
para a democracia que perdurou até 1994. Foi um período muito importante para as
universidades que intensificaram críticas frente aos problemas da sociedade e assumiram
seu papel de construção de um país democrático (SOUZA, 2010).
Mas foi a partir de 1995 que ocorreu o grande processo de flexibilização das
políticas de acesso à Educação Superior apontando caminhos alternativos de seleção. Foi
também a partir dessa época no início do governo Fernando Henrique Cardoso houve uma
crescente mercantilização da educação através de políticas neoliberais com a expansão das
15
Capítulo 1. Desenvolvimento da educação superior no Brasil
16
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
a) Enem;
b) Cotas;
c) PROUNI;
d) FIES;
e) SISU.
Souza (2010) considera que os modelos de seleção adotados pelas instituições de
ensino superior não devem acentuar ainda mais as diferenças existentes entre os
indivíduos, diferenças estas que advém de um histórico de vida e condições sócio-
econômicas e culturais.
1.2.1 Enem
Em 1998, foi criado o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para avaliar os
estudantes que concluíam o Ensino Médio, com o tempo esse instrumento passou a ser
utilizado como critério de seleção para os estudantes concorrerem a bolsas de estudos no
ensino superior privado, no Programa Universidade para Todos (ProUni), no Sisu e como
forma de acesso complementar ou em substituição ao vestibular por algumas instituições
públicas e privadas de ensino.
A proposta de utilização do Enem como única forma de acesso ao ensino superior
nas Instituições Públicas Federais surgiu em 2009. Com a criação do Sistema de Seleção
Unificada (Sisu), o Enem muda de formato, o Ministério da Educação apresentou a
formatação de um processo seletivo unificado, utilizando as notas desse exame,
denominando-se Novo Enem. Com uma dinâmica diferenciada de provas por áreas de
conhecimento e redação, a proposta era que as instituições no âmbito de sua autonomia
pudessem utilizar o Enem em seus processos seletivos como fase única com o sistema de
seleção unificada, informatizado e on-line; como primeira fase combinado com o
vestibular da instituição ou como fase única para vagas remanescentes do vestibular
(BRASIL, 2009).
1.2.2 Cotas
A Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, conhecida como Lei de cotas, dispõe sobre
o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível
médio, com possibilidade de acesso das minorias no ensino superior através de cotas
17
Capítulo 1. Desenvolvimento da educação superior no Brasil
raciais e sociais, com 50% no mínimo de suas vagas, por curso e turno, reservadas aos
estudantes que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas
(BRASIL, 2012). Vagas ofertadas nas 63 universidades federais, nos 38 institutos federais
de educação, ciência e tecnologia e nos dois centros federais de educação tecnológica.
A referida Lei de Cotas foi regulamentada pelo Decreto nº 7.824/2012,
posteriormente sofreu alterações através do Decreto nº 9.034/2017, que define as condições
gerais e a sistemática de acompanhamento das reservas de vagas. Há também, a Portaria
Normativa nº 18/2012, alterada pela Portaria Normativa nº 9/2017, do Ministério da
Educação, que estabelece os conceitos básicos para aplicação da Lei, prevê as modalidades
das reservas de vagas, fixa as condições para concorrer às vagas reservadas e estabelece a
sistemática de preenchimento.
Em 2016 foi sancionada a Lei nº 13.409/2016 que dispõe sobre a reserva de vagas
para pessoas com deficiência nos cursos técnicos de nível médio e superior das instituições
federais de ensino. Hoje todas as universidades federais, institutos federais de educação,
ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica participantes do Sisu
utilizam este mecanismo de reserva de vagas.
1.2.3 ProUni
18
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Estudantil - Fies, que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não
coberta pela bolsa do programa.
O Prouni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre
de 2018, mais de 2,47 milhões de estudantes, sendo 69% com bolsas integrais.
O Programa Universidade para Todos, somado ao Fies, ao Sistema de Seleção
Unificada (Sisu), ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das
Universidades Federais (Reuni), a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão da
rede federal de educação profissional e tecnológica ampliam significativamente o número
de vagas na educação superior, contribuindo para um maior acesso dos jovens à educação
superior.
1.2.4 Fies
1.2.5 Sisu
O Sisu foi criado pelo governo federal em 2010 como um sistema de seleção
unificada informatizado do Ministério da Educação por meio do quais instituições públicas
de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).
19
Capítulo 1. Desenvolvimento da educação superior no Brasil
20
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
2 REFERÊNCIAS
LIMA, Antônio Bosco de. Estado, Educação e Controle Social. In: FRANÇA, R. L. de
(Org.). Educação e Trabalho: políticas públicas e a formação para o trabalho. Campinas:
Alínea, 2010. p. 11-30.
SANTOS, Janete dos. Política pública de acesso ao ensino superior: um olhar sobre a
utilização do Enem/Sisu na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 2011.
21
Capítulo 1. Desenvolvimento da educação superior no Brasil
SOUZA, Joiciane Aparecida de. Políticas de Acesso à Educação Superior. In: FRANÇA,
R. L. de (Org.). Educação e Trabalho: políticas públicas e a formação para o trabalho.
Campinas: Alínea, 2010. p. 111-127.
22
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Capítulo 2
1 INTRODUÇÃO
1
Mestrando em Gestão Pública, Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail: pmoroiulo@gmail.com
2
Departamento de Geologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Naturais, Exatas e da Saúde. E-mail:
fabriciabenda@gmail.com
3
Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, campus de Alegre. E-mail: carlos.oliveira@ifes.edu.br
23
Capítulo 2. Arborização urbana aplicada à gestão pública municipal
24
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
25
Capítulo 2. Arborização urbana aplicada à gestão pública municipal
26
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
pretendem atingir. Portanto, o inventário deve ser específico para cada cidade (BIONDI,
2011).
Os inventários completos (censo) são geralmente realizados em cidades de pequeno
porte ou pouco arborizadas. A vantagem da realização do censo é que se obtêm
informações reais da população analisada, porém torna-se inviável em populações muito
grandes em função do tempo gasto e dos custos para execução do inventário (SILVA;
PAIVA; GONÇALVES, 2017). Mas em situações especiais podem também ser realizados
em cidades maiores, quando, por exemplo, começam ocorrer quedas generalizadas de
árvores, seja pela idade ou aspectos fitossanitários.
Os inventários por amostragem, por outro lado, são aplicados quando a enumeração
completa da população não é possível, porém deve-se observar para que a amostra seja
representativa da população, fornecendo estimativas confiáveis (SOARES; PAULA
NETO; SOUZA, 2010).
De acordo com as características locais, podem ser adotados sistemas de
amostragem casual simples, sistemática ou em conglomerados, porém a mais utilizada
atualmente é a amostragem casual simples, devido às características gerais da arborização
das cidades. Porém, como as características podem variar muito de uma cidade para outra é
importante conhecer as potencialidades de cada método, para que se escolha o mais
adequado para cada situação.
27
Capítulo 2. Arborização urbana aplicada à gestão pública municipal
Nesse processo, a área urbana a ser avaliada é tratada como uma população única.
Pode-se utilizar unidades amostrais de área fixa, cria-se uma malha sobre a população com
dimensões definidas, onde serão realizadas as medições. Através das medições das
unidades amostrais pode-se inferir sobre toda a população (CAMPOS; LEITE, 2017).
28
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
29
Capítulo 2. Arborização urbana aplicada à gestão pública municipal
30
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
dos serviços subterrâneos, portanto, deve-se atentar aos locais de plantio, evitando
conflitos entre sistema radicular e tubulações (GONÇALVES; PAIVA, 2017).
Outro fator que deve ser considerado é o trânsito que circula no local, ele
influenciará na caixa da rua e consequentemente na escolha da espécie. Assim, ruas com
trânsito de veículos de pequeno porte exigirão uma rua com a caixa baixa, podendo-se
adotar espécies de pequeno e médio porte e copa horizontal. Trânsito com caminhões tipo
baú e ônibus, deve-se adotar árvores de grande porte com os galhos em ângulos agudos,
formando copas que aumentem a caixa da rua (MATOS; QUEIROZ, 2009).
31
Capítulo 2. Arborização urbana aplicada à gestão pública municipal
por exemplo. Pois, o porte inadequado da árvore pode gerar danos às redes elétricas,
prejudicar a iluminação ou placas de sinalização (CRISPIM et al., 2014).
32
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
2 REFERÊNCIAS
33
Capítulo 2. Arborização urbana aplicada à gestão pública municipal
DUINKER, P. N. et al. Trees in Canadian cities: indispensable life form for urban
sustainability. Sustainability. v. 7, n. 6, p. 7379-7396, 2015.
GONÇALVES, W.; PAIVA, H. N. de. Árvores para o ambiente urbano. 2. Ed. Viçosa:
Aprenda Fácil, 2017. 271 p.
34
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
LIMA NETO, E. M. de. Fotografias aéreas para o inventário da arborização de ruas. In:
BIONDI, D.; LIMA NETO, E. M. de. Pesquisa em arborização de ruas. Curitiba: O
autor, 2011. cap. 6, p. 111-130.
LIRA FILHO, J. A. de. Paisagismo: princípios básicos. 2. ed. Viçosa: Aprenda Fácil,
2012. 167 p.
MARTINI, A. Estudo fenológico em árvores de rua. In: BIONDI, D.; LIMA NETO, E. M.
de. Pesquisa em arborização de ruas. Curitiba: O autor, 2011. cap. 2, p. 29-48.
MATOS, E.; QUEIROZ, L. P. de. Árvores para cidades. Salvador: Ministério Público do
Estado da Bahia: Solisluna, 2009. 340 p.
MORO, M. F.; WESTERKAMP, C. The alien street trees of Fortaleza (NE BRAZIL):
qualitative observations and the inventory os two districts. Ciência Florestal, v. 21, n. 4, p.
789-798, 2011.
35
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Capítulo 3
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL:
ASPECTOS TEÓRICOS
Jorgeana Antônio Azevedo Gonçalves 1
Fabricia Benda de Oliveira2
1 INTRODUÇÃO
1
Mestranda em Gestão Pública, Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail: jorgeana.goncalves@gmail.com
2
Departamento de Geologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Naturais, Exatas e da Saúde. E-mail:
fabriciabenda@gmail.com
37
Capítulo 3. Comunicação Organizacional: aspectos teóricos
2 COMUNICAÇÃO
38
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
39
Capítulo 3. Comunicação Organizacional: aspectos teóricos
2.1.1 Histórico
40
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
41
Capítulo 3. Comunicação Organizacional: aspectos teóricos
42
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
43
Capítulo 3. Comunicação Organizacional: aspectos teóricos
4 REFERÊNCIAS
44
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Capítulo 4
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
Lidianne Bicalho Almeida1
Fabricia Benda de Oliveira2
1 INTRODUÇÃO
45
Capítulo 4. Coordenação de estágio
(2009) afirma que as instituições de ensino se tornaram responsáveis pela preparação dos
jovens no mercado de trabalho, como meio de promover o aprendizado prático dos
conteúdos teóricos adquiridos ao logo do curso e o início da carreira profissional.
A partir disso, as universidades ganharam destaque. Uma vez que, se tomaram o
meio de qualificar as pessoas, integrando a atividade trabalhista à construção acadêmica.
Dessa maneira, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) na qualidade de
Instituição de Ensino Superior (IES) passou a capacitar os discentes para a vida
profissional, a partir da inserção dos estudantes em estágio, onde é exigida a elaboração de
termo de compromisso, avaliação não superior a 6 (seis) meses, indicação de um docente
responsável pela supervisão e a possibilidade da elaboração de normas adicionais
(BRASIL, 2008).
A UFES, por meio da Resolução nº 74/2010 do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CEPE) elaborou e aprovou a normatização que regulamenta o estágio
supervisionado curricular nos cursos de graduação. Que expõe no artigo 1º:
O Estágio Supervisionado Curricular é um momento de aprendizagem e um
componente curricular integrante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs)
de Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), de natureza
articuladora entre ensino, pesquisa e extensão, objetivando capacitar o
graduando para ação-reflexão-ação (UFES, 2010).
46
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
47
Capítulo 4. Coordenação de estágio
48
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
49
Capítulo 4. Coordenação de estágio
50
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
51
Capítulo 4. Coordenação de estágio
52
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
2 REFERÊNCIAS
53
Capítulo 4. Coordenação de estágio
54
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Capítulo 5
1 INTRODUÇÃO
1
Mestranda em Gestão Pública, Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail: mariannealves.ef@gmail.com
2
Departamento de Agronomia, Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Agrárias e Engenharias. E-mail:
ulyssesvianna@hotmail.com
55
Capítulo 5. A prática regular de atividade física e saúde do trabalhador
56
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Além disso, é se uma importância não confundir os termos "atividade física" com
"exercício", tendo em vista que este é uma subcategoria de atividade física planejada,
estruturada, repetitiva e que visa melhorar ou manter um ou mais componentes da aptidão
física (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2018).
De acordo com Jacob Filho e Costa (2006), a atividade física pode ser assim
caracterizada:
Aptidão física - um conjunto de atributos que os indivíduos adquirem ou possuem
relacionada com a capacidade de realizar uma atividade física.
Atividade física - movimento corporal produzido pela contração do músculo
esquelético que eleva o gasto energético, enquanto que o exercício físico, considerado uma
subclasse da atividade física.
Treinamento físico - é compreendido como um conjunto de exercícios físicos, que é
realizado conforme um planejamento que tem por finalidade atingir determinado fim
específico.
57
Capítulo 5. A prática regular de atividade física e saúde do trabalhador
58
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
Os indivíduos passam cerca de, pelo menos, um terço do seu dia trabalhando,
excluindo o trajeto que realizam para ir e vir do serviço. Assim, é importante que o tempo
gasto no trabalho seja constituído por atitudes positivas, gerando um bem-estar que
impacta diretamente na saúde e qualidade de vida do trabalhador.
A atividade física regular é uma necessidade nos dias atuais, visto que as pessoas
são afetadas pela automação e pela falta de tempo para a prática regular de exercícios
físicos, fatores agravados pela alimentação inadequada e pelo estresse advindo da
sobrecarga de trabalho. Assim, a inatividade física vem sendo encarada como um problema
de saúde pública, geradora de várias doenças crônico-degenerativas (KRAVCHYCHYN et
al., 2007).
As doenças crônicas degenerativas não transmissíveis são aquelas cujas causas de
óbito estão relacionadas ao estilo de vida. Conceitualmente são aquelas que levam a
decadência progressiva da saúde limitando a capacidade física e mental do sujeito com
responsabilidades profissionais e sociais conduzindo-o a uma sujeição familiar ou do
Estado. Hipertensão arterial, diabetes, cânceres, acidentes vasculares cerebrais (AVC),
59
Capítulo 5. A prática regular de atividade física e saúde do trabalhador
4 REFERÊNCIAS
AGÊNCIA EFE. América Latina tem maior índice de sedentários; Brasil lidera.
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-09/america-
latina-tem-maior-indice-de- sedentarios-brasil-lidera/. Acesso em: 04 de jun. de 2019.
60
MEMÓRIAS EM GESTÃO PÚBLICA III
JACOB FILHO, W.; COSTA, G. A. Atividade física e menopausa: relação mais que
perfeita, 2006. Disponível em: http://www.afrid.faefi.ufu.br/node/56. Acesso em: 17 nov.
2019.
PREVIDÊNCIA SOCIAL. Saúde do trabalhador: dor nas costas foi doença que mais
afastou trabalhadores em 2017. Disponível em: https://www.gov.br/previdencia/pt-
br/assuntos/noticias/previdencia/institucional/saude-do-trabalhador-dor-nas-costas-foi-
doenca-que-mais-afastou-trabalhadores-em-2017. Acesso em: 16 de nov. de 2019.
61