Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Passo 1:
• A modernidade não é um fenômeno universal, mas sim um produto da colonização europeia das
Américas.
• A colonialidade, ou seja, a relação de dominação entre o colonizador e o colonizado, não foi apenas um
fenômeno político e econômico, mas também um fenômeno epistêmico, que produziu um novo padrão
de poder mundial.
• A principal expressão da colonialidade do poder é a diferença colonial, que se expressa em três
dimensões: racial, gênero e trabalho.
• A colonialidade do poder é central para a modernidade, pois ela é a base do capitalismo mundial.
• A colonialidade do poder não terminou com a independência das colônias. Ela persiste na forma de um
sistema de dominação global.
• Quijano propõe um projeto de descolonização, que consiste em romper com a colonialidade do poder.
Passo 2:
Passo 3:
O povo Javaé é um grupo indígena que vive na Ilha do Bananal, rio Araguaia, Tocantins, falantes da língua Javaé
e de origem desconhecida. Acredita-se que eles sejam descendentes de grupos indígenas que viviam na região antes
da chegada dos europeus.
Para esse povo, tempo, história e o lugar são conceitos importantes. O tempo é cíclico, marcado por estações,
ciclos naturais e rituais religiosos. A história é contada através de mitos, lendas e rituais, eles também acreditam que
sua história está ligada à história do rio Araguaia, que eles consideram um rio sagrado. O lugar é um conceito central,
eles acreditam que a Ilha do Bananal é seu lugar sagrado, onde eles estão conectados aos seus ancestrais e ao
mundo natural.
Passo 4:
No contexto apresentado das culturas Javaé, das concepções de tempo do alemão Norbert Elias e do goiano
Eugênio Rezende, conclui-se que o ser humano tem necessidade de compreender o mundo à sua volta e incluir isso à
sua cultura, resultando em conceitos particulares de cada cultura, ajudando a manter sua identidade cultural e a
conexão com seu ambiente.
O povo Javaé tem sua particularidade por marcar o tempo pelos ciclos da natureza e também religiosos, além de
perceber a história como fator cultural e passado de geração para geração, mantendo a questão religiosa. Essas
maneiras de se pensar e produzir se diferenciam da maior parte da sociedade brasileira pois essa comunidade se
importa em manter seus princípios e crenças, além de repassá-los adiante com orgulho. Essa comunidade tem uma
visão diferente sobre si mesma e sobre o mundo ao seu redor, ilustrando seu caráter original e único, em meio a
uma comunidade mundial de opinião universalizada.