Você está na página 1de 14

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
GF604 – Geografia Urbana – Turma B
Profª. Dra. Adriana Maria Bernardes da Silva

RELATÓRIO DE CAMPO
Ocupações urbanas em Campinas: Nelson Mandela e Vila Soma

Caroline Gusmão Ferreira - 259277


Gabriel de Souza Toledo - 252067
Julia Yuki Dias Suzuki - 177904

Campinas
2023

1
RESUMO

A partir de debates prévios na disciplina de geografia urbana, foram realizadas no


dia 13 de maio de 2023 a visita como trabalho de campo nas ocupações associação
comunidade Mandela no distrito industrial em Campinas -SP e Vila Soma em
Sumaré-SP, com passagem pelo residencial Sirius na cidade de satélite Íris em
Campinas-SP. Abordando aspectos como paisagem, vazio urbano, emergência na
luta por moradia, metrópole de Campinas, direito à cidade, o papel do Estado e
capital no uso e ocupação do território, entre outros aspectos de formação da
metrópole de Campinas.
Palavras-chave: Estado, capital, território, ocupações, vazio urbano, metrópole.

2
INTRODUÇÃO

As primeiras cidades brasileiras tinham em sua origem como função a


organização do território para atender as demandas da colonização, entretanto
diferente atribuições para o sentido de cidade foram conceituadas ao redor da
história, onde como o papel central na reprodução do espaço as cidades segundo
Godoy (2011) define a partir das obras de David Harvey e Becker como "[...]um
espaço "designado" ao mercado de trabalho, à concentração do excedente agrícola
e dos serviços básicos às necessidades da população.", de maneira que se
expressa de forma heterogênea no espaço.

Com processo onde parte do território são valorizados e desvalorizados, o


uso corporativo do território vai trazer uma modernização seletiva no meio
técnico-científico informacional de espaços luminosos e opacos (SANTOS &
SILVEIRA, 2001), reflexo disso a urbanização corporativa expulsa a classe de menor
renda para as periferias da cidade, onde Campinas como a capital regional (IBGE,
2018) exerce essa segregação socioespacial em escala Metropolitana, ou seja, de
maneira intra e extra municipal Campinas exerce influência na formação do território
de toda a região metropolitana (Sabino,2017), sendo assim tanto a formação da
ocupação Mandela dentro da cidade de Campinas e Vila soma em Sumaré são atos
de resistência para a construção de moradias e ocupação do território segundo as
demandas sociais, diferente dos interesses econômicos hegemônicos da cidade
corporativa, enquanto o complexo residencial Sirius como parte do programa minha
casa minha vida (PMCMV) é a contrapartida de ação do Estado para o acesso à
moradia, retirando ocupações em áreas de risco e se estabelecendo na área
limítrofe da malha urbana construída de Campinas.

3
2 DESENVOLVIMENTO

Imagem 1: Mapa com os pontos do trabalho de campo, Campinas e Sumaré

Fonte:Google Earth, 2023.

2.1 Associação Comunidade Mandela- Ocupação e Residencial Sirius

Com sua primeira ocupação em 2016, em um terreno vazio há mais de 40


anos no Jardim do Capivari em Campinas, que não cumpriu sua função social
segundo o estatuto da cidade regulamentado pelos artigos 182 e 183 da constituição
federal, a associação comunidade Mandela sofreu violenta reintegração de posse,
antes do horário permitido por lei ( lei n° 13.105 de 16/05/2015), na madrugada pela
polícia militar se utilizando de bombas de gás lacrimogêneo, tratores e um grande
contingente dos mesmos, expulsando as mais de 600 famílias que que ali
habitavam, sem respaldo de políticas sociais que contemplassem acesso efetivo à
moradia necessária a população em vulnerabilidade, levando as famílias para os
mais diversos locais que pudessem acolher temporariamente, como outras
ocupações, instituições religiosas, dormindo em carros ou novamente a rua.
Atualmente a ocupação Mandela se reconfigurou no distrito industrial de Campinas
contando com 108 famílias vivendo na ocupação.

Expressado como sentimento de revolta uma fala das líderes do movimento


na visita a ocupação Mandela se destaca, onde " Quando o estado vem, vem para

4
oprimir e não proteger (Thamires, 2023)". Como projeto de construção dessa cidade
segmentada, a reintegração de posse não é a única ferramenta utilizada para
expulsão dessas pessoas, tendo diversos serviços públicos dificultados ou negados
como acesso a educação em escolas e creches, postos de saúde, saneamento
básico, e humilhações por funcionários públicos como juízes, agentes públicos
sendo assediados para não realizar o atendimento, essas instrumentalizações de
opressão que fundamentam a necropolítica e privam o direito à cidade, ou seja,
como dito por Achille Mbembe necropolítica como poder e a capacidade de ditar
quem pode viver e quem deve morrer. Outros exemplos estão nas proibições, como
relatado pelas lideranças de realizar modificações em colocar portões ou melhora da
cobertura em suas casas improvisadas, impedidos pelo juiz que averigua a
ocupação do Mandela, promovendo e agravando problemas de saúde e respiratórios
pelo frio e vento.

Entretanto a ocupação assim como suas lideranças desenvolveram diversas


estratégias de resistência e resiliência, desde a maneira de se ocupar chegando no
novo local de madrugada em um feriado, divisão e formação das casas no terreno
para evitar incêndio ( Imagem 2), distribuição de alimentos para famílias em maior
insegurança alimentar, criação de caminhos para escoamento d'água das pias
separando o lixo e outros detritos( Imagem 3), além de uma grande rede de apoio
associado a outras ocupações, partidos políticos e movimentos sociais. Como
também instrumentos para a preservação da história da luta por moradia, pela
preocupação em manter o legado na memória das pessoas da comunidade, em
destaque as crianças ( Imagens 4 e 5), em cada conquista alcançada ou vitória,
realizando assembléias, votações e atividades de formação e recreativas nos
espaços comunitários da comunidade .

Atualmente após diversos atos, passeatas, protestos, audiências jurídicas e


mobilização popular, as famílias do Mandela estão à espera do processo de
remanejamento para loteamento de terreno a preço popular no distrito de ouro
Verde, onde com 90 m² de terreno e um "embrião" de casa com 15 m² para abrigar
famílias com até sete pessoas, contrariando as recomendações da ONU Habitat,
comprometendo a saúde e bem-estar de seus moradores, segundo Xandu Alves e
rede Sampi em notícia.

5
Em dialética com a precarizada casa embrião construída pela prefeitura de
Campinas, está a esperança de encontrar a casa própria, relatado pelas líderes do
Mandela como a conquista da luta de suas gerações para o acesso à habitação para
que seus filhos não vivenciam a mesma insegurança.

Imagem 2- Vista aérea Mandela Imagem 3- Caminho do esgoto

Fonte:Google Earth, 2023 Fonte: Autorais, 2023

Imagem 4- Mural Imagem 5- Espaço Coletivo

Fonte: Autorais, 2023

6
Na localização do Mandela como um dos diferentes vazios urbanas da
metropolização da cidade de Campinas, ao lado de diversas indústrias continuará
atendendo a especulação imobiliária após sua saída, como relatado na visita pelos
moradores da comunidade voltará a ser lugar de despejo de carcaça de carros, lixo
e corpos, sem cumprir função social. Sendo assim como o antigo terreno do
Mandela que continuou como um grande vazio urbano, vazio de políticas públicas de
moradia e construído no consumo e privatização do território da cidade corporativa,
como dito "A cidade capitalista criou o centro de consumo. [...] Já é bem conhecido o
duplo caráter da centralidade capitalista: lugar de consumo e consumo de lugar [...] é
o mundo da mercadoria, a linguagem das mercadorias, a glória e a extensão do
valor de troca. (Kowarick,1979)"

Onde o Residencial Sirius como parte do programa minha casa minha vida
(PMCMV) para diminuir o déficit habitacional, continua atendendo as lógicas do
mercado, em que apesar de nascer na realocação de populações de vulnerabilidade
social que habitavam área de risco, se estabelece na área limítrofe da malha urbana
de campinas, distante de serviços públicos, infra estruturas e acesso pleno às redes
de transporte coletivo, em glebas de terrenos de menor custo, que continuam a
segregar sua população em espaços que impossibilitam o acesso e direito de
vivenciar a cidade e se desenvolver nela como na educação, trabalho e lazer.

2.2 Metropolização da cidade de Sumaré e os desdobramentos de novas


formas de ocupação do território

Como todo processo de ocupação no território urbano, entende-se que este é


culminado pelo processo de urbanização e organização da cidade onde se encontra.
Sendo assim, a cidade de Sumaré emerge de forma independente, por volta das
décadas de 1940 e 1950, no contexto de proximidade com as rodovias Bandeirantes
e Anhanguera e da alta na economia do café junto ao modelo de colonato e
expansão ferroviária, por onde circulou a densidade tecnológica, e,
consequentemente que direcionou ao crescimento demográfico da região. Segundo
Sabino et al., é então que horizontalidades e verticalidades assumem uma relação
complexa, de intersecção dentro do território da cidade, principalmente entendendo

7
o papel da divisão territorial do trabalho, ou seja, o modo de produção urbano à
época, ocasionando, portanto, significativas mudanças sociais.

A região de Sumaré, caracterizou-se pela diversificação de usos de seu


território, mas se tornando pontualmente um polo industrial de grandes
transnacionais atuantes no mercado internacional. Com isso, a evolução da mancha
urbana acaba com o importante processo de conurbação da cidade com o município
vizinho – um grande pólo metropolitano – a cidade de Campinas. Esta realidade
evidencia o significado do processo de periferização das metrópoles, sendo que, em
suas arestas loteamentos e ocupações se colocam, caracteristicamente
desconectadas do núcleo central, mas, entremeando grandes vazios – típicos da
metropolização que são ocasionados por ações especulativas imobiliárias.

No contexto emancipatório da cidade, o impacto na economia e contas


públicas já inseriu a cidade em uma situação de periferização com dados
preocupantes já na década de 1980. A importância do poder público como agente
regulador da ocupação territorial conduz a execução de ações hegemônicas, e, com
isso, na produção do espaço urbano recriando de forma dialética as resistências
dentro deste território. Frente aos intensos processos especulativos a aspiração de
Sumaré em contingentes de periferias espraiados, evidenciando, então, a omissão
orquestrada do poder público assistido pela fragmentação articulada do mercado
imobiliário (SABINO, 2017).

No contexto apresentado anteriormente, havia em pauta um importante


movimento de parcelamento especulativo do território legal por volta de 1995 e 2004
(SABINO Et al., 2017), sendo assim, podemos considerar o marco inicial do
favorecimento dos interesses do mercado imobiliário levando em conta a maior
lucratividade possível, não colocando condições para implantação de serviços
básicos de saneamento. Ademais, atenuado pela crise do desemprego e
subemprego que atingia a população, se tornava cada vez mais distante a
possibilidade de acesso ao mercado imobiliário, mas não da necessidade destas
pessoas de moradia e acesso a serviços básicos.

Frente a esta realidade, o surgimento das favelas e ocupações se faz


inevitável, pautado na busca da população pela oportunidade de habitar. Em 2006, o

8
Plano Diretor da cidade aponta para um total de mais de 23 mil pessoas residentes
de ocupações e assim, outros órgãos/ações públicas se concentram em debater a
regulamentação e monitoramento desta situação, com isso, mais de 50% dos
domicílios foram considerados irregularmente jurídicos e por outro lado, com mais de
26% do território urbano total estando vazio e sem função dentro do perímetro
urbano (PLHIS & SABINO, 2017).

2.3 A ocupação: Vila Soma

A existência de maneiras de se habitar o espaço urbano de formas


juridicamente não legais surgem como condicionante social e do próprio espaço,
reivindicado pela construção de atividades não hegemônicas e pelo fortalecimento
das relações horizontais. Então, a Vila Soma passa a existir desde 2012 ocupando
por volta de 1 milhão de metros quadrados no oeste da macrorregião de Nova
Veneza próxima ao centro da cidade de Sumaré, terreno que é propriedade da
Massa Falida Soma Equipamentos Industriais AS e da Melhoramentos Agrícolas
Vifer LTDA. Segundo Ricardo e Edinho – os atuais líderes da ocupação –
inicialmente existiam 300 famílias ocupantes, mas atualmente conta com cerca de
mais de 2700 famílias.

A identificação social do grupo se deu por conta do sentimento de


superexploração frente aos preços altíssimos dos aluguéis e situações insuportáveis
de coabitação, “eu saía do trabalho e não tinha para onde ir, passei a dormir dentro
do meu carro. Me sentia impotente e com vergonha dessa situação, principalmente
porque eu não podia dar uma casa para minha família” (Edinho, 2023). Como
agentes de produção do espaço, neste momento o regimento das relações sociais
estabelecidas naquele território propõe uma reforma na forma de produzi-lo, as
próprias pessoas passam a fazer com as próprias mãos.

As fases para a ocupação são divididas em três principais momentos.


Primeiramente, com a ocupação espontânea de algumas centenas de famílias
autônomas sem moradia fixa, própria e/ou segura, por isso a motivação maior

9
destas pessoas é a disposição de abandonar as extremas humilhações que tiveram
de enfrentar devido à situação que se encontravam naquele momento. A partir de
então, o território entra em processo litigioso judicial entre a população ocupante e
as empresas proprietárias – que se encontravam em estado de falência decretada –
e com isso, inúmeras reintegrações de posse ocorreram. Um dos magistrados frente
ao caso afirma, portanto, que “o ‘morar’ sem dignidade não é verdadeiramente
‘morar’” (Minnicelli, 2016).

Consequentemente, a população se organiza coletivamente, instituindo uma


liderança para enfrentar este momento, também elegendo um representante legal. A
partir deste momento não só os proprietários, mas o próprio poder público local
assume oposição a existência da Vila Soma, onde ao passo de uma proposta de um
projeto de moradia popular a mesma não iria dispor de terras públicas para a
realocação das famílias do Soma, sempre se referindo a estes como invasores. A
segunda fase é marcada fortemente pela resistência, onde a ocupação estreitou
laços com demais organizações independentes e filiadas a partidos políticos, se
consolidando como um símbolo de resistência para todo o movimento de moradia do
Brasil, segundo Guilherme Boulos. “Nós estamos dispostos a morrer pela área”
(Ricardo, 2023).

Assim, em 2016 o STF concede a reintegração de posse e desde então, a


vigente liderança segue focada na luta para resistir às tentativas de despejo com
manifestações populares organizadas em conjunto com o MTST contra a prefeitura
de Sumaré. Assim o redirecionamento dos esforços populares se deu em torno da
conquista de direitos e melhorias efetivas para a ocupação, além da luta eleitoral
travada contra a reeleição da gestão vigente. Passado as eleições e com a vitória
dos ocupantes, a primeira e principal reivindicação se concentra na revisão do Plano
Diretor Municipal.

10
Imagem 4: Crianças da Vila Soma em quadra comunitária, principal lugar de
convivência

Fonte: Autores, 2023.

Por fim, o exercício democrático como estratégia para vencer a tirania e a


manipulação da hegemonia do mercado especulativo, deixa a mensagem de como
as horizontalidades podem se incorporar como uma característica agregadora para o
fortalecimento da solidariedade e das lutas. Lendo o espaço de forma destoante da
lógica capitalista das cidades urbanizadas e reproduzindo os extintos para a
construção de estruturas de sobrevivência, as chamadas estratégias de
contrarracionalidades na construção do espaço urbano (SABINO et al., 2017). E
salientando o fortalecimento da estrutura de lideranças da Vila Soma e os líderes de
logradouros como principal ferramenta para a transmissão de mensagens e
fortalecimento da mentalidade de luta constante.

A aquisição de saneamento básico, construção de alvenaria, acesso a


transportes públicos, educação e serviços de saúde e assistência social passa a ser
cada vez mais presente na comunidade. Inclusive, ressaltando o cenário da
pandemia da Covid-19, o trabalho da equipe de profissionais e da própria população
se deu de maneira orquestrada e efêmera, “antes de pensar no vírus nós pensamos
na fome” (médica local), pensando na situação de desemprego e desamparo pelo
poder públicos de grande parte das famílias. Assim, a Vila soma deixa seu legado e
existência e resistência na luta por moradia e reforma fundiária no Brasil.

11
3 CONCLUSÃO

No relatório discutimos as ocupações urbanas e as lutas por moradia nas cidades de


Campinas e Sumaré. Observamos através da ocupação Mandela e Vila Soma as
diferentes realidades, desafios e problemas enfrentados pelas comunidades que
buscam garantir o direito à moradia a toda a população afetada.
Na ocupação Mandela, localizada em Campinas, a associação Comunidade
Mandela enfrentou uma violenta reintegração de posse em 2016, expulsando as
famílias que ali habitavam. A ocupação se reconfigurou em outro local, enfrentando
dificuldades no acesso a serviços públicos e infraestrutura básica. Ainda assim, as
lideranças e a população desenvolveram estratégias de resistência, procurando
manter a história da luta por moradia e conseguir melhorias para a comunidade.
Por outra perspectiva, estudamos a ocupação Vila Soma, em Sumaré, onde iniciou
como uma proposta de solução à falta de moradia para a população de baixa renda
que vivia naquele local. A ocupação possui uma área extensa e conta com um
grande número de famílias. A luta por moradia nesse cenário está associada às
condições precárias de habitação que a população encontra. A ocupação se
transformou em um espaço de construção de relações horizontais e luta contra a
falta de acesso a moradias dignas.
De acordo com Lefebvre em seu livro "O Espaço, a Cidade e o Direito à Cidade" (p.
106), é afirmado que "[...] é impossível considerar a hipótese da reconstituição da
cidade antiga; possível apenas encarar a construção de uma nova cidade, sobre
novas bases, numa escala, em outras condições, numa outra sociedade. [...] no que
diz respeito à cidade, o objeto da ciência não está determinado."

No texto, discutimos as ocupações urbanas e as lutas por moradia nas cidades de


Campinas e Sumaré. Essas ocupações refletem as contradições presentes no
modelo urbano atual, marcado pela especulação imobiliária e segregação
socioespacial
As ocupações urbanas representam atos de resistência e luta por direitos sociais
nas cidades. São manifestações da exclusão e das desigualdades presentes na
estrutura urbana e essas lutas evidenciam a necessidade de políticas públicas que
12
promovam a inclusão social e a justiça urbana, visando a construção de cidades
mais igualitárias e sustentáveis.

REFERÊNCIAS

GODOY, P. R. A CIDADE NO BRASIL - PERÍODO COLONIAL. Caminhos de


Geografia, Uberlândia, v. 12, n. 38, p. 8–15, 2011. DOI: 10.14393/RCG123816118.
Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/16118.
Acesso em: 20 jun. 2023.
CAMINHA, J. V. . Sobre as ocupações urbanas e suas potencialidades como
comum. In: XV Coloquio Internacional de Geocrítica Las, 2018, Barcelona. Las
ciencias sociales y la edificación de una sociedad post-capitalista. Barcelona:
Universidad de Barcelona, 2018. Disponível em :
https://www.ub.edu/geocrit/XV-Coloquio/JuliaCaminha.pdf. Acesso em 20 jun,2023.
ROSSI, A. L. P.; MOREIRA, T. A. . Aplicação de uma metodologia de análise em
vazios urbanos: estudo da cidade de Campinas. Revista Brasileira de Direito
Urbanístico | RBDU, Belo Horizonte: Fórum, v. 7, n. 13, p. 125–145, 2021. DOI:
10.55663/rbdu.v7i13.739. Disponível em:
http://biblioteca.ibdu.org.br/index.php/direitourbanistico/article/view/739. Acesso em:
20 jun. 2023.

13
LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade, Editora Documentos, 1969, São Paulo.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início
do século XXI. Editora Record, 2001.
OCUPAÇÃO MANDELA: “O BARRACO FOI DESTRUÍDO, MAS A NOSSA FORÇA SÓ
AUMENTOU”. Jornalistas Livres, 10 abr. 2017. Disponível em:
https://jornalistaslivres.org/ocupacao-mandela-o-barraco-foi-destruido/. Acesso em:
20 jun. 2023

SABINO, Anderson. “OCUPAR E RESISTIR NA PERIFERIA DA METRÓPOLE


CAMPINEIRA: O CASO DA VILA SOMA – SUMARÉ-SP.” 2017. Disponível em:
file:///C:/Users/Carol/Downloads/Sabino_AndersonCordeiro_TCC.pdf. Acesso em 20
jun. 2023

14

Você também pode gostar