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MANGIRA - NAMPULA
Trabalho de Geografia
Tema:
Docente:
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Nahimana Sarah nº 11
Sheeiniz R. S. A. Correia nº 13
Tema:
Cidade................................................................................................................................5
Critério demográfico.........................................................................................................5
Critério funcional...............................................................................................................6
Taxa de urbanização..........................................................................................................7
Relação campo-cidade.....................................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................18
Bibliografia......................................................................................................................19
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Introdução
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Cidade
Cidade é uma área densamente povoada onde se agrupam zonas residenciais, comerciais
e industriais. O significado de cidade (zona urbana, ambiente urbano) opõe-se ao de
campo (zona rural). Cidade é a sede do município (cada divisão administrativa
autónoma dentro de um Estado) a área onde existe concentração de habitantes.
Uma cidade caracteriza-se por um estilo de vida particular dos seus habitantes, pela
urbanização (infra-estrutura, organização, serviços de transporte etc), pela concentração
de actividades económicas dos sectores secundário, terciário etc. As actividades
primárias (agricultura, pecuária) são desenvolvidas na zona rural.
Critério demográfico
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inicial de habitantes. Porém, tal número é de tal modo diferente de pais para pais, que só
deve ser aceite no pais onde é aplicado.
É por isso que mesmo em diferentes países do mesmo continente, como na Europa, na
América do Norte e na Ásia, encontram-se aglomerados com estatuto de cidade e cujo
total de população varia imensamente. Nesta conformidade, a Islândia e a Dinamarca,
consideram cidade um aglomerado que possua 200 e 250 habitantes, respectivamente; o
Canadá, 1000, a França e os EUA 2500, na Áustria 500, na Grécia 10 000 e 30 000 pira
o Japão. Isto levou à necessidade de os países tentarem concertar posições por forma a
encontrar consensos sobre o número padrão aplicável aos países de urna certa região.
Critério funcional
O critério funcional tem por base o tipo de actividades e funções existentes na cidade.
Por isso o critério funcional tem em conta a influência exercida pela cidade sobre as
áreas envolventes e o tipo de actividades a que a sua população se dedica.
Antes do Homem se ocupar da agricultura não havia Cidades, quanto muito, existiam
aldeias, sem carácter de fixação permanente, isto é, os homens eram caçadores e
recolectores, dependendo grandemente dos ciclos naturais para a sua alimentação.
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comunicação, garantindo assim a produção necessária de alimentos para abastecê-las.
Temos Ménfis, no vale do Nilo, Tebas na Grécia, Mohenjo-Daro, no vale do Indo,
Pequim, no rio Amarelo, etc.
Taxa de urbanização
Nos Estados Unidos da América a população urbana era de 6.1% em 1800, no princípio
do século XX, 39,7% e hoje ultrapassa os 70%. Em países recentes como a Austrália e a
Nova Zelândia, a população actual urbana é de 85%.
Antes de 1800 existiam no mundo 21 cidades com mais de 100 000 habitantes. Em
1972, o Seu número tinha aumentado para 537, das quais metade localizava-se na Asia e
90 na América do Norte. No início do século XX, o mundo contava com 16 cidades de
mais de um milhão de habitantes, e hoje estas cidades são cerca de 200.
A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a urbanizar-se (em 1850 já possuía mais de
50% de população urbana), e a urbanização acelerada dos países desenvolvidos
industrializados ocorreu a partir da segunda metade do século XIX. A urbanização foi
pois mais intensa nos países que realizaram a Revolução Industrial e que hoje
constituem os países desenvolvidos.
A ideia que se tem de cidade é imprecisa, e por isso torna-se difícil definir ou
estabelecer critérios claros para classifica-las. Mesmo assim, há pelo menos algumas
variáveis que são geralmente encontradas nos estudos da Geografia Urbana, da
Sociologia Urbana, da Arquitetura e Urbanismo e áreas a fim, que se tornam, sobretudo,
um rumo que facilita a compreensão das relações socioculturais, políticas e econômicas
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que se desenvolvem nestes vastos territórios que muitas vezes adentram as zonas rurais
transformando-as parcial ou totalmente.
– Tamanho: Que não necessariamente está ligado a dimensão de seu perímetro, mas
sim a quantidade de habitantes, que é variável de país para país. Nos Estados Unidos da
América por exemplo, contabiliza-se aproximadamente 2.500 pessoas. Na Suécia por
volta de 200 pessoas, nos Países Baixos (Holanda do Norte e Sul), nada menos que 20
mil pessoas. A diferença entre esses exemplos é gigantesca e muda-se com o tempo e
com as novas estruturas que vão aderindo. Mas em geral, sabe-se que nas cidades são
encontradas mais pessoas que nas áreas rurais.
– Aparência: Pode-se definir por aparência tudo aquilo que se traduz de forma mais
moderna possível: avenidas largas, viadutos, grandes edifícios, áreas de lazer, etc. Que
também é variável em diversos territórios, mas que em geral são pensadas e construídas
para abrigar o alto índice de circula de pessoas e automóveis, concentração de serviços e
capital.
– Formas de vida: Sabe-se que a vida urbana é complexa devido a todos os problemas
que o próprio ser humano constrói e desenvolve nas cidades, principalmente aquelas
onde o planejamento é deixado de lado. Muitos pesquisadores ainda indicam que as
relações sociais dentro desse espaço são dissolvidas, predominando-se os aspectos
ligados ao individualismo. Onde a marginalização se faz muito presente. No entanto, a
possibilidade no acesso a informação e a cultura são maiores depende dos país e da
região.
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Com isso exposto, pode-se dizer que existem três tipos predominantes de cidades: As
cidades mundiais, onde suas influências ultrapassam as escalas cartográficas do país,
como New York, São Paulo, Tóquio, Paris, Londres. As cidades nacionais, geralmente
capitais e grandes cidades de um Estado-nação, Barcelona, Melbourne, Mumbai,
Buenos Aires.
Considera-se como “função da cidade” à actividade principal que leva a considerar esta
ou aquela cidade “especializada” nessa mesma actividade. É claro que em todas as
cidades existem inúmeras actividades (todas as cidades têm um pouco de todas as
funções), contudo, há sempre uma delas que mais se destaca, e pela qual a cidade é
conhecida e ganha fama. Função político-administrativa – Esta é por excelência a
actividade que caracteriza qualquer capital de Estado, pois costuma ser na capital do
país, que se encontram a sede do Governo, bem como os centros de decisão das grandes
empresas, banca, seguros, comunicações, embaixadas, etc…
Função comercial – É talvez a função urbana por excelência. Muitas das cidades
actuais com esta função, têm a sua origem na Idade Média, onde em certas localidades
se realizavam feiras, que foram adquirindo importância e levaram à fixação de
populações, que foram aumentando, até se tornarem em centros urbanos com
importância (ex. Frankfurt, Bruxelas).
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ainda a acrescentar a cidades com esta função, locais de investigação e centros de
estudo: Coimbra, Oxford, Cambridge, Salamanca.
Função turística (lazer) – Engloba todas as cidades que reúnam boas condições
climáticas quer para actividades de Verão, quer para actividades de desportos de
Inverno, locais propícios ao divertimento e ainda locais termais. Côte D’Azur,
“algarve”, Saint Moritz, Nice, Monte Carlo, Las Vegas,
Função defensiva (Como era o caso das cidades fortificadas da idade média). A maior
parte destas cidades surgiu também na Idade Média, com as cidades-fortalezas,
construídas preferencialmente no cimo de elevações, onde era edificado um castelo e
rodeado por muralhas. Muitas das actuais cidades derivam deste factor: Bragança,
Leiria, Roma, Toledo, Almeida, Elvas e outras.
Assim, a organização interna da cidade é feita mediante o recurso a várias teorias. Tais
teorias visam explicar a maneira como o solo urbano se encontra organizado, quer seja
em função da história do desenvolvimento da cidade, acessibilidade ou do valor do solo.
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Extensão física da área urbana e sua organização
As cidades e localidades exercem uma certa atracção à sua volta devido à existência de
bens e serviços não disponíveis noutros locais (lugar central). Diz-se então que urna
certa localidade ou região tem funções centrais quando disponibiliza bens centrais para
tal acontecer. Assim:
Bem central – é o serviço ou artigo que só é adquirível num determinado lugar que é
central em relação ao conjunto da população que o procura.
Lugar central – é o lugar onde se exercem as funções centrais que servem a sua área
complementar.
O meio urbano possui espaços caracterizados por usos diferenciados do solo, advindo
dai diferentes localizações de actividades na cidade.
Algumas áreas são ocupadas principalmente por residências; outras, por escritórios e
casas comerciais; outras, por indústrias e ainda outras agregam vários usos. Se
observarmos atentamente, notaremos que a localização das principais actividades (ou
diversos usos) não é aleatória. A maior parte do comércio e dos serviços está localizada
no centro da cidade, enquanto as indústrias estão geralmente localizadas numa área
isolada da cidade, portanto na periferia. As pequenas indústrias, por sua vez, estão mais
perto da residência dos trabalhadores.
A população mais pobre, na sua maior parte, está localizada na periferia da cidade, e
muita das vezes, nas áreas de piores condições ambientais, particularmente no que toca
a salubridade. Os mais ricos também ocupam lugares determinados, como por exemplo,
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as áreas centrais de localização privilegiada, ou então ocupam áreas nobres da periferia,
com todo o conforto e segurança.
Com o crescimento das cidades, os usos tendem a ser conflituantes entre si e a saturar a
capacidade de suporte das infra-estruturas urbanas e do meio ambiente. Deste modo, as
várias utilizações não só se juntam para compartilhar benefícios, como também para
compartilhar impactos negativos. Assim, o dono de uma oficina de reparação de
motores não reclama do barulho produzido pelo latoeiro, pois para além de partilharem
ruido (poluição sonora), partilham também clientes e vice-versa. Contudo, uma escola,
um hospital e uma casa de jogos electrónicos ou uma discoteca ruidosa, um aeroporto,
não podem partilhar a mesma vizinhança.
A cidade é por excelência o local onde ocorrem as trocas materiais e espirituais. Estas
trocas ocorrem, pois, por um lado a localização das cidades permite e favorece a
distribuição de produtos agrícolas, produção e distribuição de produtos manufacturados
e industriais, e por outro, devido ao consumo de bens e serviços variados. Estas trocas
materiais ligam-se as trocas espirituais, pois a cidade é igualmente a sede do poder
administrativo, por sua vez representativo do sistema económico, político e social; as
cidades são igualmente os locais privilegiados da função educativa e de actividades
recreativas, lúdicas e de lazer, que implicam público muito numeroso.
Relação campo-cidade
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espaço periférico ao núcleo de atracção. Estes poderes de atracção podem ser resumidos
nos seguintes pontos:
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Estes centros universitários exercem a sua influência para além das fronteiras urbanas,
constituindo pólos de atracção.
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qualidade de Vida das pessoas, garantindo a sobrevivência das pessoas nas grandes
cidades.
O planeamento urbano visa, portanto, mostrar como é a cidade hoje e como ela deve ser
no futuro. Este plano mostra a maneira como o solo urbano deve ser utilizado pelas
infra-estruturas públicas e como deve ser expandido, melhorado ou criado. Deve
igualmente definir áreas que podem ser adensadas, com edifícios de maior altura, áreas
que devem permanecer com média ou baixa densidade, ou aquelas áreas que não devem
ser urbanizadas, tais como áreas de preservação permanente.
1. Ilha de calor
2. Poluição
Nas cidades, a palavra “poluição” deve vir no plural, pois existem poluições em vários
locais e de várias formas: lixo, outdoors, barulho, veículos, indústrias. Poluição sonora,
visual e do ar são as mais comuns e degradantes para a vida nas cidades.
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3. Chuva ácida
4. Inversão térmica
6. Mobilidade
O aumento no número de veículos nas grandes cidades tem cada vez mais preocupado
as autoridades. Com esse aumento, a população urbana gasta muito tempo indo de um
local para o outro, o que pode atrapalhar nas relações profissionais e desgasta quem
passa mais tempo indo para o trabalho e voltando para casa do que no próprio trabalho
7. Violência
Considerada um problema social, a violência nas médias e grandes cidades deve ser
tratada com seriedade pelas autoridades públicas. Assaltos, homicídios, brigas de
trânsito, brigas domésticas, agressão a moradores de rua, entre outros, são algumas das
violências cometidas nos ambientes urbanos. A falta de segurança pode ser associada ao
desemprego, baixos índices educacionais e desigualdade social.
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8. Favelização
A falta de moradia criada pelo crescimento desordenado das cidades faz surgir grandes
áreas periféricas que não têm o mínimo de assistência e infra-estrutura por parte do
poder público, como saneamento básico, colecta de lixo, escolas, postos de saúde etc.
Essas áreas, construídas por meio de ocupações irregulares, são conhecidas como
favelas, com baixas condições sanitárias e muita gente vivendo em pequenos espaços.
Para saber mais sobre esse grave problema urbano, leia: Favelização.
Consequências dos problemas urbanos
Contudo, nem todos têm as condições para buscar moradias mais seguras e tranquilas. A
falta de moradia digna para todos pode levar as pessoas a irem morar na rua, com
baixíssimas condições sanitárias e alimentícias, sendo um problema social.
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Conclusão
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Bibliografia
Bridge, Gary e Watson, Sophie (2002). A Companion to the City. [S.l.]: Blackwell
Publishers. ISBN 0-631-23578-7
Mumford, Lewis (1968). The City in History: Its Origins, Its Transformations, and Its
Prospects. [S.l.]: Harvest Books. ISBN 0-15-618035-9
Poettering, Jorun e Gefferson Ramos Rodrigues (2016). "Em benefício do povo". Obras,
governo e sociedade na cidade colonial. Rio de Janeiro: Mauad
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