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A localização das cidades é influenciada por uma série de factores naturais, políticos e
económicos, que podem variar dependendo da região e do contexto histórico.
1. Fatores Naturais:
- Topografia: A geografia física, como montanhas, rios e vales, pode afetar a localização
das cidades. Cidades em planícies ou vales podem ter mais espaço para expansão urbana
do que aquelas em áreas montanhosas.
2. Fatores Políticos:
- História e cultura: Fatores políticos, como a história e a cultura de uma região, também
podem influenciar a localização das cidades. Cidades históricas podem se desenvolver
em locais estratégicos devido a eventos passados ou tradições culturais.
3. Fatores Econômicos:
- Acesso a mercados: A proximidade a mercados consumidores e fornecedores pode
influenciar a localização das cidades. Centros urbanos próximos a rodovias, ferrovias ou
portos podem ter vantagens econômicas.
Por muitas pessoas migaram em busca de melhor qualidade de vida, fazendo com que
eles concentrem uma alta densidade populacional, o que requer um planejamento
adequado para atender as necessidades da população.
1. Fatores Naturais:
Por sua vez Jacobs(1961), enfatiza a interação entre os fatores naturais e a vida urbana.
Ela defende a ideia de que as cidades devem ser planejadas levando em consideração a
topografia, o clima e a ecologia local para promover um ambiente urbano saudável e
sustentável.
2. Fatores Políticos:
Lefebvre (1991), analisa a relação entre poder político e organização do espaço urbano.
Ele argumenta que as decisões políticas, como o planejamento urbano e as políticas de
desenvolvimento, têm um papel fundamental na determinação da localização e da
configuração das cidades.
Castells (1996), destaca a importância dos processos políticos na formação das cidades
globais. Ele discute como as relações de poder, as políticas governamentais e as
estratégias de desenvolvimento influenciam a localização e a competitividade das
cidades em um contexto globalizado.
3. Fatores Econômicos:
Sassen (2001), analisa a relação entre economia global e urbanização. Ela explora como
os fluxos de capital, investimentos estrangeiros e atividades econômicas impactam a
localização e o desenvolvimento das cidades em um mundo cada vez mais
interconectado.
Esses autores oferecem perspectivas distintas sobre como os fatores naturais, políticos e
econômicos influenciam a localização e o desenvolvimento das cidades, contribuindo
para uma compreensão mais ampla das dinâmicas urbanas contemporâneas.
Referências bibliograficas
Florida, R. (2002). The Rise of the Creative Class: And How It's Transforming Work,
Leisure, Community and Everyday Life. Basic Books
A cidade antiga funcionava como foi descrito por Rolnik(1988), como um ímã; ela
surgiu em volta de templos chamados de Zigurates, com imensas construções e
arquitectura variada. A cidade produzia não só monumentos, mas também formas
definidas, o que são como uma escrita.
Com o aumento das populações e dos impérios, as cidades passaram a ter mais uma
função, a política e passou a ser chamada de civetas. Com seu desenvolvimento e
aumento das populações, em diversas regiões mundiais, a economia escravista foi
perdendo o sentido, a economia ficou diversificada e mais intensa, colocando um fim no
modo de produção escravista; após inúmeras transformações económicas, políticas e
sociais foi sendo configurado o modo de produção feudal.
1.1.Organização
De acordo com Childe (1950), as primeiras cidades eram caracterizadas por uma
organização social complexa, com uma estratificação de classes distintas e funções
especializadas. Ele argumenta que a urbanização surgiu como resultado da necessidade
de coordenação económica e social em sociedades agrárias complexas. Nas primeiras
cidades, havia uma divisão clara do trabalho, com artesãos, comerciantes, agricultores e
governantes desempenhando funções específicas.
A estrutura social era hierárquica, com uma elite governante, sacerdotes, artesãos e
camponeses. Essa hierarquia era frequentemente sustentada por sistemas religiosos e
políticos.
1.2.Organização social
Avanços tecnológicos permitiram que cada vez mais pessoas deixassem de trabalhar na
agricultura. Estas pessoas passaram a trabalhar em outras áreas, especializando-se nelas,
como artesãos, costureiros, ferreiros e mineiros. Eles trocavam seus produtos entre si, e
com fazendeiros em troca de alimentos, originando assim o comércio. Posteriormente,
isto levaria à criação do dinheiro. Eventualmente, pessoas de uma dada vila começaram
a comerciar com outras vilas. Outras pessoas tornaram-se soldados, administradores
públicos e líderes políticos e religiosos.
Na administração das primeiras cidades, Nissen et al. (1993) argumentam que elas eram
governadas por uma elite política e religiosa, que exercia controle sobre os recursos e
decisões importantes da comunidade. Estudiosos destacam a presença de palácios reais
e templos religiosos como centros de poder e administração, onde leis eram
promulgadas e disputas resolvidas.
para Weber (1921), argumenta que as cidades antigas muitas vezes eram governadas por
uma elite política, que exercia controle sobre a população por meio de instituições
administrativas e legais. A autoridade do governante era legitimada por crenças
religiosas ou sistemas de valores compartilhados pela sociedade.
1.4.Economia
Bibliografia
Childe, V. G. (1950). The urban revolution. Town Planning Review, 21(1), 3-17.
Tradução
1.Influência da indústria na urbanização
Além disso, a industrialização das cidades faz com que elas se tornem mais atrativas em
termos de migrações internas, o que provoca o aumento de seus espaços graças à maior
oferta de empregos, tanto na produção fabril em si quanto no espaço da cidade, que
demandará mais trabalho no setor comercial e também na prestação de serviços.
Referências bibliográficas