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ISSN 1517-5030
Colombo, PR
Novembro, 2001

Estaquia de
Corticeira-do-Banhado
(Erythrina crista-galli L.)

Antonio A. Carpanezzi1
Fernando R. Tavares2
Valderês A. de Sousa3

Resumo showed potential. Crown thick cutting (30-50mm


diameter) rooted slowly and with low rate (up to 40%).
Este trabalho apresenta resultados de um o c njunto de Phytosanitary treatments must be taken during all
experimentos e testes sobre a estaquia de Erythrina process.
crista-galli, realizados principalmente em a
c sa-de-
vegetação. Os melhores resultados foram obtidos com
A corticeira-do-banhado, Erythrina crista-galli L.
estacas jovens e finas (3-6mm), obtidas de brotações de
(Fabaceae), é uma árvore decídua, nativa do Brasil (de
estacas mais grossas. As brotações jovens (cerca de
Minas Gerais até o Rio Grande do Sul), Bolívia, Paraguai,
10mm de diâmetro) de touça de árvores adultas
Uruguai e Argentina. O interesse por seu cultivo baseia-
também parecem ser um material muito promissor.
se no potencial ornamental (é a flor nacional da
Estacas grossas (cerca de 30-50mm de diâmetro) da
Argentina e do Uruguai e é usada em jardins de países
o
c pa mostraram enraizamento mais baixo (máximo em
tropicais e temperados) e para recuperação de
torno de 40%) e mais lento. Em qualquer caso, há
ecossistemas de solos alagadiços, inclusive sob geadas
necessidade de tratamentos fitossanitários das estacas
severas. No ambiente natural, as árvores destacam-se
durante todo o processo.
como suporte para numerosas epífitas (Maunder,1991;
Longhi, 1995) e por serem muito visitadas por beija-
Abstract flores, embora as abelhas pareçam ser os principais
agentes polinizadores (Galleto et al., 2000).
This paper deals whit a set of investigations (carried out
mainly in greenhouse) on Erythrina crista-galli rooting. A multiplicação da o
c rticeira por sementes encontra
Best results were obtained wiyh young , thin cutting (3- algumas dificuldades. Apenas 6% das flores
6mm diameter) taken from thick u c tting sprouts. desenvolvem sementes, em populações naturais bem
Coppice u
c tting (8-15mm diameter) from adult trees o
c nservadas; a autogamia (que tende a ocorrer em

1
Engenheiro Florestal, Doutor, Pesquisador da Embrapa Florestas, a
c rpa@cnpf.embrapa.br.
2
Engenheiro-Agrônomo, Bacharel, Pesquisador da Embrapa Florestas.
3
Engenheira Florestal, Doutora, Pesquisadora da Embrapa Floresta, valderes@cnpf.embrapa.br.
2 Estaquia de Corticeira-do-Banhado ( Erythrina crista-galli L.)

muitos sítios de o c leta brasileiros, pela fragmentação da espécies de Erythrina ensejou o uso de cornos como
floresta original) prejudica toda a produção de sementes; material propagativo. Quando o c locadas para enraizar, as
há ataque forte de besouros curculionídeos nos frutos e estacas de oc rnos (independente do enraizamento)
sementes; as sementes têm germinação irregular no brotaram vigorosamente da parte aérea, e estas
tempo (Neill,1993; Galleto et al., 2000). As sementes brotações de poucos meses também foram investigadas.
começam a perder o poder germinativo 180 dias após a Outro conjunto abrangeu ramos velhos folhados do alto
colheita (Longhi, 1995). da copa e, principalmente, brotações da base dos cornos
e de touça. As estacas de o c rno tinham e c rca de 20-
A propagação de Erythrina por estaquia direta de peças 25cm de oc mprimento e as demais e c rca de 15cm. Os
grandes em a c mpo é o c nsiderada fácil para as espécies resultados são apresentados segundo o tipo de estaca
tropicais mais u c ltivadas em sistemas agroflorestais utilizado (Tabelas 1, 2 e 3).
(Budowski et al.,1986; Viquez & Camacho, 1993), se
bem que um exame acurado (CATIE, 1989) revele As estacas de cornos (Tabela 1) demoram 4 meses a 6
diferenças entre espécies e lc ones e a necessidade de meses para enraizar, quando em casa-de-vegetação. O
aprimorar tecnologias. A o c rticeira-do-banhado pode ser enraizamento de estacas ao ar livre, plantadas no fim do
propagada por estacas retiradas da parte aérea (Maixner inverno (teste 3), precisa ser avaliado em prazo superior
& Ferreira, 1978), mas em nosso país não há prescrições a 4 meses; nesta idade, elas mostram sobrevivência alta.
para realizar este processo de modo o c rriqueiro, ou Outra desvantagem para a estaquia a partir de o c rnos é a
sequer descrições prévias de procedimentos oferta baixa de material: uma árvore nativa mediana das
experimentais. Na Europa, para plantas u c ltivadas de várzeas da Floresta Ombrófila Mista permite obter,
o
c rticeira-do-banhado, recomenda-se utilizar estacas quando muito, 120 estacas se o total da copa for
tenras e robustas de ramos novos, colhidas na aproveitado. Os o c rnos o
c nstituem o único material não
primavera, o c m 8 a 12cm de o c mprimento, o c locadas suberificado que permanece disponível para estaquia o
em local fechado, quente, sombreado e o c m nebulização ano inteiro, pois todos os ramos mais finos (e também
(Maunder, 1991). os ápices dos cornos) secam a cada inverno.

Visando definir práticas para a estaquia da espécie, uma A desinfecção inicial das estacas é rc ucial para o
série de experimentos em blocos ao acaso ou testes sucesso. Sua ausência leva ao escurecimento e à morte
(quando não havia estacas suficientes para repetições ) das estacas (Tabela 1, teste 8), ambos de cima para
foi realizada entre 1994 e 2001 na Embrapa Florestas, baixo e associados à presença do orifício da medula, que
em Colombo-PR. O lc ima local é do tipo Cfb, temperado favorece o dessecamento e a entrada de patógenos. Este
úmido, sem estação seca (1410mm de chuva por ano), problema ocorre também em estacas de outros tipos
o
c m temperatura média anual de 16,5°C e inverno (Tabela 2, experimento 1), podendo ocorrer
rigoroso. As árvores nativas adultas que forneceram enraizamento antes da morte (Tabela 2, teste 2). Para
estacas estavam localizadas a 20km, em Bocaiúva do contornar o problema deve-se, além da assepsia inicial
Sul-PR, em solo alagadiço e sob o mesmo clima. costumeira, aplicar no início, e depois a cada 2 meses,
uma pasta antifúngica no topo das estacas, composta
Com poucas exceções, a assepsia das estacas seguiu um pela mistura de 100g de tinta à base de látex e 0,5g de
procedimento padrão: banho em hipoclorito de sódio a benomyl.
2% por 5 minutos, seguido de lavagem em água
o
c rrente por 5 minutos e por imersão até 50% da altura A taxa de enraizamento das estacas de cornos variou de
das estacas, em solução de fungicida sistêmico (0,25g 0% a 38% (Tabela 1), com tendências de melhores
de benomyl por litro de água), durante 5 minutos. Os resultados para as partes basais em relação às distais
tratamentos hormonais com ácido indol-butírico (AIB) (experimentos 6, 11 e 14) e de estacas de plantas
foram feitos por imersão das bases das estacas, em jovens em relação às adultas (experimento 6). Como
soluções 50% alcoólicas (volume:volume), durante 10 aspecto positivo, as mudas provenientes de estacas de
segundos. o
c rnos têm rc escimento inicial rápido em a
c mpo,
atingindo 2m de altura ao final do primeiro ano.
Foram estudados três grupos de estacas. Os ramos
terminais principais jovens, de ano, não suberificados e Dentre outros tipos de estacas o
c lhidas em árvores
de o c r verde-clara, apresentam grande o c nicidade e por adultas, os resultados de enraizamento mais
isso foram chamados de “cornos”, pois lembram os promissores, embora preliminares, referem-se às
h
c ifres longos de e c rtas raças bovinas; eles atingem até brotações jovens de touça (Tabela 2, teste 2), as quais
120cm de o c mprimento e 9cm de diâmetro. O também apresentam resultados positivos para muitas
enraizamento bem sucedido de ramos grossos de outras outras espécies.
Estaquia de Corticeira-do-Banhado ( Erythrina crista-galli L.) 3

Embora com alguns insucessos por causas CATIE. Erythrina spp. – fase II: informe técnico final del
desconhecidas (Tabela 3, experimento 9), o uso de proyecto. Turrialba,1989. 123 p. (IDRC-MR 218 S).
peças jovens, o c lhidas da brotação aérea de estacas de
o
c rnos, aparece o c mo opção de grande potencial GALLETO, L.; BERNARDELLO, I.C.I.; VESPRINI, J.;
(Tabela 3, experimentos 10, 13 e 15). Tipicamente, são SPERONI, G.; BERDUC, A. Reproductive biology of
estacas de 3-6mm de diâmetro e 3-4 meses de vida, Erythrina rc ista-galli (Fabaceae). Annals of the Missouri
concordando, em linhas gerais, com as recomendações Botanical Garden, Saint Louis, v.87, n.2, p. 127-145,
de Maunder (1991); elas também requerem pincelamento 2000.
apical o
c m pasta antifúngica, principalmente para evitar
o dessecamento. A estaquia o c mercial de eucaliptos LONGHI, R. A. Livro das árvores; árvores e arvoretas do
emprega estacas muito parecidas, retiradas de plantas
Sul. Porto Alegre: L & PM, 1995. 176 p.
pequenas u c ltivadas em jardins lc onais, e este modelo
poderá ser adaptado para a o c rticeira-do-banhado.
MAIXNER,A.E; FERREIRA, L.A.B. Contribuição aos
estudo de essências florestais e frutíferas nativas do
Em suma, o conjunto de bons resultados com brotações
Estado do Rio Grande do Sul – II. Soja e Trigo, Porto
jovens de touça (Tabela 2) ou da parte aérea de plantas
Alegre, n.28, p.3-27. 1978.
jovens (Tabela 3) sugere que estas são as duas direções
melhores para pesquisas futuras que visem à produção
MAUNDER, M. The coral tree; Erythrina crista-galli L.
de mudas por estaquia em grande quantidade. Há
Plantsman, Hampton, v.12, n. 4, p.193-200. 1991.
necessidade de estudos o c mplementares para precisar a
influência de outros fatores que podem afetar o
NEILL, D.A. Interspecifc hybridization in Erythrina : a
enraizamento (como tratamentos hormonais o c m AIB) e
para ajustar as práticas da produção de mudas pós- homogamic complex. In: Westley, S. B.; Powell, M.H.
enraizamento. ed. Erythrina in the New and Old Worlds. Paia: Nitrogen
Fixing Tree Association, 1993. p.250-257.
Referências Bibliográficas
VIQUEZ, E.; CAMACHO,Y. Establishment.In: Westley, S.
BUDOWSKI, G.; RUSSO, R.; GLOVER, N. Erythrinas B.; Powell, M.H. ed. Erythrina production and use: a field
provide beauty and more. Waimanalo: Nitrogen Fixing manual. Paia:Nitrogen Fixing Tree Association, 1993.
Tree Association, 1986. 2p. (NFTA Highlits 86-02). p.7-11.
4 Estaquia de Corticeira-do-Banhado ( Erythrina crista-galli L.)

TABELA 1. Resultados de enraizamento (média ± desvio padrão) de experimentos e testes com estacas de cornos de
o
c rticeira-do-banhado. V = substrato vermiculita. CAC = substrato a
c sca de arroz a
c rbonizada.

Código e Avaliação
data de Informações e delineamento Enraizamento
Dias após
instalação
instalação %
Teste oc m uma repetição de 65 estacas de o c rnos (partes
(3) 25.8.94 basal, média e apical, o
c m diâmetros entre 20mm e 90mm) 117 0
em a
c ixas plásticas o
c m terra, ao ar livre
Experimento o c m 4 repetições e parcela de 20 estacas,
com cornos jovens (6 meses após poda) obtidos de árvores
adultas e de plantas jovens, em ac sa-de-vegetação o c m
nebulização intermitente, substrato CAC:
(6) 24.3.97
T1 – árvores adultas, parte basal dos cornos, 44 ± 11mm 167 22,5 ± 6,5
T1 – árvores adultas, parte distal dos cornos, 41 ± 10mm 12,5 ± 5,5
T3 – árvores jovens*, mistura de posições, 41 ± 8mm 37,5 ± 6,5
Teste oc m 30 estacas de oc r nos (mistura de sobras do
(7) 24.3.97 experimento 6) oc m 3 incisões na base de a
c da estaca, em 167 17
a
c sa-de-vegetação oc m nebulização intermitente, V
Teste o
c m 52 ápices de oc rnos (restos do experimento 6) ,
(8) 24.3.97 em sacos plásticos o
c m terra de viveiro em ac sa-de- 167 0**
vegetação oc m nebulização intermitente, sem desinfecção
Experimento o c m 5 repetições e parcela de 20 estacas,
com partes de baixo (basal) e de cima de cornos de árvores
adultas, em a
c sa-de-vegetação oc m nebulização
(11) 7.5.98 intermitente:
162
T1 – parte de baixo, 41 ± 9mm, CAC 24,0 ± 5,0
T2 – parte de ic ma, 30 ± 8mm, CAC 11,0 ± 4,2

Teste oc m 2 repetições e parcela de 10 estacas de partes


de baixo (basal) e de cima de cornos de árvores adultas, em
casa-de-vegetação com nebulização intermitente, V:
(14) T1- parte de baixo (52 ± 11mm), sem hormônio 35 ± 7
28.9.00 130
T2- parte de baixo, 4000 ppm AIB 30 ± 14
T3- parte de ic ma (45 ± 9mm), sem hormônio 15 ± 7
T4- parte de ic ma, 4000 ppm AIB 5 ± 7

* plantas de 2 anos originadas de estacas de cornos enraizadas


** mortalidade de 61% aos 55 dias e de 100% aos 162 dias
Estaquia de Corticeira-do-Banhado ( Erythrina crista-galli L.) 5

TABELA 2. Resultados de enraizamento (média ± desvio padrão) de experimentos e testes com estacas de brotações
colhidas em árvores de corticeira-do-banhado. V = substrato vermiculita. CAC = substrato casca de arroz carbonizada.

Código e Avaliação
data de Informações e delineamento
Dias após Enraizamento
instalação
instalação %
Experimento o c m 3 repetições e parcela de 13 estacas
(diâmetro médio de 9mm) co m um par de meia-folhas,
vindas de ramos velhos de árvores adultas, sem 0*
(1) 24.3.94 desinfecção , em a c sa-de-vegetação o c m nebulização 30 (todos os
intermitente. Seis tratamentos, combinando 2 substratos tratamentos)
(CAC e areia) e 3 doses de hormônio (0, 4000 e 8000
ppm de AIB).
Teste o
c m 60 estacas de o c r verde, obtidas de brotações
de touça, oc m diâmetros entre 8mm e 15mm, sem
(2) 24.3.94 30 53**
desinfecção nem tratamentos hormonais, em a c sa-de-
vegetação com nebulização intermitente.
Experimento o c m 4 repetições e parcela de 20 estacas da
base dos cornos e da base dos troncos (em mistura), com
diâmetros próximos a 10mm, com um par de folhas
o
c rtadas pela metade, em a c sa-de-vegetação o
c m 58
(4) 13.11.95
nebulização intermitente, substrato vermiculita + areia
(mistura 1:1):
T1 – sem hormônio 28,2 ± 11,7
T2 – 5000 ppm AIB 35,0 ± 11,2
Experimento o c m 4 repetições e parcela de 25 estacas da
base dos oc rnos, em a c sa- de-vegetação com nebulização
intermitente, V:
(5) 24.3.97 57 0***
T1 – parte apical, 7 ± 1mm, com um par de meia-folhas
T2 – parte mediana, 11 ± 2mm, naturalmente sem folhas
T3 – parte basal, 12 ± 4mm, naturalmente sem folhas
* mortalidade acentuada aos 30 dias
** as estacas morreram após o enraizamento
*** morte descendente de todas as estacas aos 57 dias
6 Estaquia de Corticeira-do-Banhado ( Erythrina crista-galli L.)

TABELA 3. Resultados de enraizamento de testes o c m estacas finas de brotações o c lhidas em estacas de o


c rnos em
a
c sa-de-vegetação. V = substrato vermiculita. CAC = substrato a c sca de arroz a
c rbonizada.

Avaliação
Código e data
Informações e delineamento
de instalação Dias após Enraizamento
instalação %
Teste o
c m uma parcela de 17 estacas, o c m um par de
meia-folhas, colhidas de cornos brotados (não 56
enraizados) do experimento 6, em a c sa-de-vegetação
com nebulização intermitente:
(9) 10.7.97
T1 – CAC, 4000 ppm AIB 0
T2 – CAC, 6000 ppm AIB 0
T3 - V, 4000 ppm AIB 6
T4 – V, 6000 ppm AIB 12
Teste o c m uma parcela de 20 estacas, o c m um par de
meia-folhas, colhidas de cornos brotados (não
enraizados) do experimento 6, em a c sa-de-vegetação 52
com nebulização intermitente:
(10) 18.9.97
T1 – CAC, 4000 ppm AIB 60
T2 – CAC, 6000ppm AIB 55
T3 - V, 4000 ppm AIB 50
T4 – V, 6000 ppm AIB 60
Teste o c m uma parcela de 32 estacas, o c m um par de
meia-folhas, colhidas de cornos brotados (não
enraizados) do experimento 11, em a c sa-de-vegetação 41
(13) 13.10.98
com nebulização intermitente:
T1 – V, 2000 ppm AIB 46,8
T2 – V, 4000 ppm AIB 71,8
Teste oc m uma parcela de 30 estacas, o c m um par de
meia-folhas, colhidas de cornos brotados (não 53
enraizados) do experimento 14, em a c sa-de-vegetação
(15) 7.2.01
com nebulização intermitente:
T1 – V, sem hormônio 46,6
T2 – V, 4000 ppm AIB 46,6

Comunicado Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Comitê de Presidente: Moacir José Sales Medrado
Técnico, 64 Embrapa Florestas publicações Secretário-Executivo: Guiomar M. Braguinia
Endereço: Estrada da Ribeira km 111 - CP 319 Membros: Antônio Carlos de S. Medeiros, Edilson
Fone: (0**41) 666-1313 B. de Oliveira, Erich G. Schaitza, Honorino
Fax: (0**41) 666-1276 R.Rodigheri, Jarbas Y.Shimizu, José A. Sturion,
Patricia P. de Mattos, Sérgio Ahrens, Susete do
E-mail: sac@n
c pf.embrapa.br
Rocio C. Penteado
1a edição
1a impressão (2001): 300 exemplares Expediente Supervisor editorial: Moacir José Sales Medrado
Revisão de texto: Elly Claire Jansson Lopes
Tratamento das ilustrações: Cleide Fernandes
Editoração eletrônica: Cleide Fernandes

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