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1 INTRODUÇÃO

1.1 Origem cão e gato domésticos


O gato doméstico (nome científico), vive com o ser humano háa muito
tempo, participando de muitas fases da humanidade, fase em que
eliminavadesde a eliminação de pragas de estoques, fase onde foi mal visto e
relacionado a má sorte, o que infelizmente ainda acontece na sociedade atual
atée por fim como animal de companhia. Evidências moleculares,
arqueológicas e comportamentais, relacionam a descendência do gato
doméstico, mesmo que controversa, com o gato selvagem africano, Felis
silvestres lybica (SERPELL, 2000).
Os gatos caçavam pragas em estoques, e de forma indireta protegiam
os alimentos de assentamentos humanos. A domesticação, iniciou-se
naturalmente por volta de 10.000 anos no Oriente Médio, na localidade do
Crescente Fértil., viviam de maneira comensal com humanos, de forma
indireta, protegiam os alimentos em estoque nos assentamentos iniciais.
(DRISCOLL et al., 2009).
Na Europa, o Cristianismo, extinguia deuses pagãos, o que repercutiu
de forma negativa para os gatos. A visão nesta época do gato, é de que eram
agentes do Diabo, demônios malévolos, companheiros traiçoeiros de videntes
e bruxas (BEAVER, 1992).
Os gatos de coloração preta eram os mais mal vistos. Essa visão era
focada de forma principal aos gatos pretos, pois a cor simbolizava o mal e a
morte (Hall, 1996).
A cor preta de gatos é relacionada negativamente antigamente, e
infelizmenteInfelizmente, até hoje várias pessoas ainda acreditam em mal
presságio relacionado a coloração preta. Segundo Webster (2008), seitas
hereges em prol do Diabo, esse era representadoo representavam por um gato
preto. Vem dessa época a crença de má sorte relacionada a elesaos gatos
pretos. Acreditava-se que as seitas realizavam rituais que desrespeitavam e
feriam o ser humano. Eram acusadas de orgias sexuais, canibalismos,
sacrifício de crianças e adoração a gatos, esses que foram perseguidos e
odiados (SERPELL 2000).
Os danos causados ao meio ambiente, de caça e destruição de espécies
silvestres, são atribuídos ao gato, porém, se esse não tivesse sido abandonado
ou criado solto por um tutor irresponsável, essa situação não ocorreria. Atos
humanos são as principais causa de danos a fauna silvestre, atos como a caça
e, destruição de hábitat., e Estudos mostram que a introdução de gatos
domésticos em áreas, onde de forma natural os mesmos não alcançariam, é
relacionada a introduçãocausada via seres humanos (FERREIRA; NAKANO-
OLIVEIRA; GENARO, 2012).
A ligação entre cães e humanos surgiu provavelmente inicialmente na
era Paleolítica Superior (35.000 a.C. – 5.000 a.C)., Aao certo não se sabe
quando e onde ou porquê os humanos e os cães tiveram seu primeiro contato
social, ou domesticação., Ggravuras e pinturas de cães acompanhando o
homem em caças são registros dessa ligação ser humano e cão. Sem dúvida,
contatos neutros, hostis e amigáveis ocasionalmente entre lobos e humanos
ocorreram incialmente. Catherina Johns descreve em seu livro Dogs, que
provavelmente, cães foram domesticados não em apenas um evento local na
pré-história, mas em várias ocasiões paralelas num amplo espaço de tempo.
Estudos da universidade de Oxford no Reino Unido demonstram que o
ancestral do cão foi o lobo, segundoSegundo o diretor do Centro de
Bioarqueologia Greger Larson, o surgimento do cão advém de uma população
de lobos cinzentos já provavelmente extinta.
Cães e gatos vêm ao longo do tempo ganhando espaço na sociedade,
podemos perceber aspectos positivos dessa relação, porém ainda há muito
aspectos negativos, relacionados com desrespeito e a falta de conhecimento e
estrutura de parte da sociedade, nesse sentido a conscientização se torna algo
muito importante. Segundo Figueiredo (2009), conscientizar a população sobre
a guarda responsável, é de suma importância., Sse torna uma ferramenta no
processo da educação ambiental, possibilitando adquirir conhecimentos e
habilidades que podem induzir mudanças de atos individuais e coletivos.

1.2 Abandono, zoonoses e impactos ao meio ambiente


O número de animais domésticos abandonados no Brasil é muito
grande. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2013), no Brasil há
mais de 30 milhões de animais abandonados, 10 milhões de gatos, e 20
milhões de cães. Quando este abandono é próximo de áreas de conservação,
os animais domésticos competem com a biota nativa, trazendo desequilíbrio
ambiental, ameaçando espécies silvestres, animais errantes podem transmitir
doenças a população (zoonoses), pois como afirma Garcia (et al. 2012), os
cães podem transmitir mais de 100 doenças, entre elas a raiva, a cinomose e a
leishmaniose.
Muitas adoções irresponsáveis, ocorrem quando não se há um
planejamento prévio antes de adquirir um animal., segundo Garcia (et, al.2009),
Ssem um planejamento financeiro e familiar, ocorre a adoção de um cão ou
gato, tornando-se uma causa principal para o abandono (Garcia et, al.2009),.
Moradias em torno de áreas de conservação resultam em aumento de
cães nas redondezas, e quando ocorre uma tutoria irresponsável, onde o cão
vive solto, ou ocorre seu abandono, impactos negativos são gerados. Lacerda
(et, al.,2009) acredita que aA urbanização próxima a áreas de conservação tem
um crescimento rápido, e o aumento de cães domésticos está virando uma
problemática na conservação mundial, sendoé maior em países em
desenvolvimento Lacerda et al. (2009).
Há um imenso número de animais em situação de rua., Mmuitas podem
ser as causas do abandono, entre elas, Dotti (2005), cita que a superpopulação
de cães e gatos vem da falta de instrução, situação financeira e também da
ausência de vínculo afetivo do adotante.
Há várias alegações utilizadas por um tutor ao abandonar um animal,
segundo Dotti (2005), os motivos alegados são vários, como alergias de um
familiar, mudança de emprego, moradia, espaço inadequado para o cão ou
gato viver, morte do tutor, crise financeira, ou o animal é inconciliável com
crianças (Dotti, 2005).
Cães machos quando atingem maturidade sexual, demarcam território
através da urina.urinando, Ggatos, fêmeas e machos também podem
manifestar o mesmo comportamento., Lima e Luna (2012), Beaver (2001) e
Broom (1991), aumentam a lista de riscos de abandono e de seus impactos
negativos a sociedade e ao meio ambiente, os mesmos citamcitando o
comportamento das espécies ao se reproduzir, o amadurecimento sexual
precoce, as grandes proles, a ineficiência de ações de política pública, falta de
conhecimento sobre guarda responsável, crescimento da população humana, e
ausência de higiene e educação.
Animais doméstico soltos ou abandonados próximos a unidade de
conservação ambiental (UC), geram impactos negativos, pois são espécie
exóticas, eles competem e ocupam o ambiente de espécies silvestres,
ameaçando sua integridade,. Aapenas a presença de cães (Canis Lupus
familiaris), já é um fator que atrapalha o comportamento de animais nativos,
pois caçam espécies silvestres e, os impactos ocorrem tanto para presas,
quanto para predadores nativos. Um dos principais riscos a diversidade
biológica adjunto a caça e conservação de habitats naturais, são espécies
exóticas introduzidas (PIMENTEL et al., 2001; GISP, 2005).
As UCs brasileiras sofrem grandes impactos negativos relacionados a
cães e gatos livres nesses habitats, por exemplo, no Parque Nacional de
Brasília, cães em matilhas predam porcos-do- mato, e veados., Nno Rio de
Janeiro, no Parque Nacional da Tijuca, gatos ferais degradam a fauna
( LACERDA; TOMAS; MARINHO-FILHO, 2009; MENEZES, 2013).
Estudos feitos no Instituto Smithsonian no Departamento de Pesca e
Vida Selvagem do Estados Unidos, constatou que gatos predam
aproximadamente 1,3 a 4 bilhões de pássaros e 6,3 a 22,3 bilhões de
mamíferos por ano (LOSS; WILL; MARRA,2013).
Em uma pesquisa de 2017, foi constatado que cães participaram da
extinção de onze espécies de vertebrados, sendo considerados uma grande
ameaça para 188 espécies ameaçadas de extinção no mundo todo (DOHERTY
et.al., 2017).
Outra preocupação, são as zoonoses., Oo controle da circulação de
patógenos se torna algo de grande relevância para a saúde pública e
conservação da biodiversidade., Ccães e gatos podem ser portadores de
patógenos aos seres humanos e há a possibilidade de levarem os mesmos a
animais silvestres., segundo Laurenson (et al.2005), mMedidas voltadas a
menor incidência de patógenos em cães e gatos domésticos de certas regiões,
e limitar o contado de animais domésticos com silvestres também pode ajudar
no controle de transmissões entre ambos (Laurenson et al. 2005).
Projetos de resgate de cães e gatos abandonados e orientação
adequada a novos adotantes, se torna algo essencial para amenizar o
abandono e o sofrimento desses animais., Aa atuação de Organizações Não
Governamentais (ONGs), tem um papel fundamental nesse processo.
Resgatando animais, ONGs, realizam controle de densidade populacional de
cães e gatos, trazem uma qualidade de vida aos mesmos e também ajudam na
saúde pública (CATAPAN, 2018).

1.3 ONGs de grande valia contra o abandono


As organizações não governamentais (ONGs), são fundamentais no que
se tange ao respeito, orientação e amenização da população de cães e gatos
domésticos em situação de abandono., Ssão denominadas de “terceiro setor”.
O Estado é o primeiro setor, relacionado ao cuidado com bens e interesse
público, o Mercado é o segundo setor, produção de bens e serviços, almejando
consumo e lucro, e as instituições sem finalidade pública, que se baseiam nas
crenças, valores e solidariedade com os outros seres, constitui o terceiro setor
(SOARES, 2006).
Em decorrência da omissão do Estado em várias áreas da sociedade,
esse setor surgiu, objetivando remediar necessidades via prestação de
serviços em saúde, educação, meio ambiente, entre outros. É regulamentado
pela Lei 9.790/99, no Brasil (SOARES, 2006).
As ONGs de cuidados com animais abandonados ou resgatados,
desempenham um trabalho ético e moral de grande valia. Segundo MATOS
(2012), essas entidades, tem os animais como alvo de trabalho voluntário, com
base no dever moral de auxílio aos mesmos e “ética de responsabilidade”.
Essas entidades são grandes divulgadoras do respeito animal, ajudam
também na saúde pública. Ao divulgarem informações objetivando o bem estar
animal, desempenham um importante papel na sociedade, e ao efetuarem
regates de gatos e cães de rua atuam também na saúde pública (NETA et al.
2014).
Animais de rua, passam fome, ficam doentes, procriam
incontrolavelmente, ficam sujeitos a vários tipos de sofrimentos, físicos e
emocionais. Um animal em estado de bem estar, precisa estar nutrido,
saudável, confortável, seguro, sem medo, dor, angústia, e incapacidade de
manifestar seus comportamentos naturais, livre de sensações desagradáveis e
sofrimento (MENDONÇA, 2019).
Por isso, neste presente trabalho, daremos foco ao estereótipo desse
animais abandonados e resgatados por ONGs e, a visão das mesma sobre as
políticas públicas relacionadas a saúde animal.

OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral


Realizar uma pesquisa ( não sei se entra - na literatura e em
instituições não governamentais ONGs) referente a aumento da população de
cães e gatos abandonados, estereótipos dos mesmos, e os motivos e
consequências relacionados ao abandono.

Objetivos Específicos

Traçar um estereótipo de cães e gatos resgatados por ONGs, as visões


das mesma em relação as políticas públicas relacionadas a saúde
animal.

Mostrar possíveis caminhos para amenizar a população de cães e gatos


abandonados.

MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia utilizada para realizar esse trabalho foi a busca de artigos


científicos, dissertações e livros nos sites Google Acadêmico e questionário
aplicado em ONGs.
O presente estudo foi realizado via questionário, esse foi formulado no
aplicativo de gerenciamento de pesquisas Google Forms., Oo mesmo foi
enviado por e-mail, via instagram e também via mensagem em facebooks de
ONGs de vários estados brasileiros.
As questões abordaram a preferência por determinada idade de cães e
gatos, sexo, cor, semelhança com animais de raça, e o que acham sobre as
políticas públicas relacionadas a saúde animal.
Foram elaboradas quinze questões de múltipla escolha., Aas três
primeiras para identificação da ONG, nome de quem respondeu e sua função,
as outras doze abordando o estereótipo de cães e gatos e o suporte da saúde
pública relacionada aos mesmos., foi uma pesquisa
A análise foi qualitativa sobre a temática. Dados qualitativos, são
fundamentados em detalhadas descritas de circunstancias que tem o objetivo
de entender os seres humanos, Goldenberg (2004).
Ongs do Nordeste, Norte, Centro- Oeste, Sudeste, e Sul do Brasil,
receberam o convite para responder o questionário online, foram vinte e oito
organizações não governamentais convidadas para a pesquisa.
No mínimo quatro entidades de cada região do Brasil, receberam o
convite para responder o formulário online, a partir do dia 6 de março de 2023,
o mesmo começou a ser encaminhado via e-mail, esse foi o primeiro contato,
após uma semana de envio, o mesmo foi novamente encaminhado via
instagram para as entidades que não responderam o primeiro contato, e após
duas semanas dessa segunda abordagem, foi novamente enviado via
facebook. O formulário foi encerrado dia 25 de abril de 2023, não recebendo
assim mais respostas.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A adesão a pesquisa foi baixa, de vinte e oito ONGs, apenas sete


responderam ao questionário., Aa baixo podemos visualizar, o mapa do Brasil
regional com as respectivas organizações não governamentais que
responderam ao questionário.
Figura 1: Mapa do Brasil regional - Demanda de adesão a pesquisa.

Podemos perceber uma maior participação da região Sudeste do Brasil.,


Sseis ONGs dessa região, uma do Nordeste, e uma do Sul aderiram ao
formulário. Das organizações não governamentais convidadas a participar a
região Norte e Centro -Oeste não contabilizaram resposta.
Foi feita uma pesquisa antes do envio dos formulários nos sites das
ONGs, sendo encaminhado o convite a organizações que já tinham no mínimo
dois anos de existência, a baixo podemos visualizar a relação de organizações
não governamentais, que receberam o formulário e suas respectivas regiões.

ONGS CONVIDADAS A PARTICIPAR DA PESQUISA GOOGLE FORMS


Região Nome da ONG Respondeu a
pesquisa
Sudeste Ampara Animal -– SP Sim
Associação Protetora do Animais Aliança do Bem - SP Sim
Gapa Itaipava -– RJ Sim
Indefesos -– RJ Sim
Abrigo Balaio de Gato -– MG Sim
ACACI – Animais Carentes Cachoeira de Itapemirim - ES Não
AMAR – Animais de Rua -– ES Não
SUIPA -– RJ Não
Garra Animal -– RJ Não
Associação Casa Diolanda -– RJ Não
UIPA -– SP Não
Instituto Luisa Mell -– SP Não
Nordeste Projeto Patas em Ação -– MA Sim
AMADA- Assoc. Maranhense dos Defesa Animal -MA Não
Lar de Noé – MA Não
Assoc. Piauiense de Proteção e Amor aos animais - PI Não
Norte Anjos Protetores -– AP Não
Resgatanimal -– AC Não
Anjos de Rua -– AM Não
SOCPAM – Soc. Protetora dos Animais de Maringá - PR Não
Centro - PROANIMA – Associação Protetora dos Animais - DF Não
Oeste
Aspaan Anápolis -– GO Não
APAMS -– MT Não
Sul Onda Animal -– RS Não
Acapa Carazinho -– RS Não
ONG Dos Peludos -– RS Não
Patas Dadas -– RS Não
Associação Amigo Animal -– PR Sim
Tabela 1: ONGs convidadas a participar do questionário e suas respectivas regiões.

Após as três primeiras questões, relacionadas a identificação da


instituição e de quem e qual função exercia na ONGs, iniciou-se os
indagamentos sobre os animais recolhidos pelas mesmas.
A baixo é possível visualizar o Ggráfico 1 referente a quarta questão, fica
evidente que adoção de filhotes é mais procurada nas sete ONGs que
responderam, 100% responderam sim, filhotes são mais adotados.

120

100
Porcentagem de respostas

80

60

40

20

0
Sim Não

Filhotes têm maior incidência de adoção do que adultos e idosos?

No quinto questionamento, o intuito era perceber se há uma preferência


entre fêmea ou macho na hora da escolha de um gato.
Referente ao sexo, há uma preferência pelo
adotante para gatos?

Fêmea Macho Não há

Nota-se que o macho ficou em menor preferência, totalizando 14,3 %,


porém, “não há preferência” e “fêmeas” tiveram a mesma porcentagem, 42,9%.
A sexta questão, foi similar a quinta, porém o intuito era a preferência
por determinado sexo de cachorro.

Referente ao sexo, há uma preferência pelo


adotante para cães?

Fêmea Macho Não há

“Fêmeas” tiveram a maior porcentagem, ficando com 57,1%, “não há”


totalizou 42,9%, e opção macho 0%. A diferença entre, “fêmea” e “não há”, foi
de 14,2%.
Questionados sobre a cor do cão e gato, se é possível perceber
preferencias, foi unanime o sim.
Em relação a cor, é possível perceber uma
diferença na procura?

Sim Não

Após esse questionamento, a oitava questão, indagava que cor era


menos procurada, a baixo podemos visualizar o resultado.

Qual a cor menos adotada?

Preta Branca Tricolor Outros

Com 57,1%, a cor preta foi a mais selecionada, seguida por 28,6%
tricolor, 14,3% outros, e 0% para a cor branca.
O nono questionamento, se referia a similaridades com raças, ou seja,
se os cães e gatos que lembravam raças especificas, eram mais adotados, as
sete ONGs responderam que sim.
Gatos e cães que lembram raças especificas, tem
maior procura?

Sim Não

Já na décima pergunta, todos responderam que sim, quando


questionados sobre a maior incidência de abandono próximo as festividades de
fim de ano.

O abandono próximos as festividades de


fim de ano, é maior do que no restante do
ano?

Sim Não

Também foi formulada uma pergunta sobre a cor mais abandonada de


gatos (décima primeira questão), logo a baixo podemos visualizar as respostas.
Há uma cor de gato mais abandonada?

Branco Preto Tricolor Não há Outros

Nota-se uma porcentagem maior para a cor preta, 71,4%, “não há” e
“outros”, tiveram a mesma porcentagem 14,3%, na opção “outros”, a ONG,
poderia colocar outra variação de cor, a organização Indefesos, escreveu
bicolor, e a Amigo Animal, colocou preto, frajolas (são gatos bicolor), e
mouriscos (coloração entre o bege e o marrom claro).
O mesmo questionamento, foi feito em relação a coloração dos cães
mais abandonados na décima segunda pergunta.

Há uma cor de cão mais abandonada?

Preta Branca Tricolor Não há Outros

Constata-se que para cães, a cor preta, foi mais selecionada, ficando
com 57,1%, tricolor 0%, e as opções “branca”, “não há” e “outros”, obtiveram a
mesma porcentagem 14,3%, na opção outros, era possível colocar outra
coloração, a ONG Amigo Animal, escreveu preta e caramelo (bege).
A décima terceira pergunta, abordava a faixa estaria mais abandonada.
Em relação ao abandono, há faixa etária de
maior incidência?

Filhotes Adultos Idosos


Adultos e Idosos Não há

Nota-se que a opção adultos e idosos, foi a mais escolhida, 57,1%, em


seguida, apenas idosos com 28,6%, e filhotes com 14,3%, “adultos” e “não há”,
não foram selecionados.
Já as duas últimas perguntas, abordaram as políticas públicas
relacionadas a saúde animal.

Você acha que as politicas publicas rela-


cionadas a saúde animal são suficientes?

Sim Não

Todas as ONGs, foram unanimes nessa questão, o “sim”, foi absoluto,


como pode ser visualizado a cima.
A décima quinta pergunta, e última do formulário, será apresentada em
tabela para melhor visualização dos resultados, pois era possível marcar mais
de uma opção.

O que você acha que poderia ser feito para potencializar as


políticas públicas relacionadas à saúde animal?
Opções Quantidade Porcentagem
de ONGs
Mais orientação à população sobre cuidados 5 71,4%
e deveres de um tutor consciente, aumento
de unidades de saúde animal gratuitas, com
consultas, exames, medicações gratuitas, e
castrações.
Melhor divulgação dos serviços já existentes, 4 57,1%
orientação sobre cuidados e deveres de um
adotante consciente.
Aumento de unidades públicas de saúde 7 100%
animal com castrações e consultas.
Não há necessidade. 0 0%
Outros 1 10%

Aqui, fica evidente que todas marcaram a opção “aumento de unidades


de saúde pública com castrações e consultas, e cinco ONGs selecionaram
“Mais orientação à população sobre cuidados e deveres de um tutor
consciente, aumento de unidades de saúde animal gratuitas, com consultas,
exames, medicações gratuitas, e castrações”, a entidade que marcou outros,
foi a Projeto Patas em Ação, a mesma escreveu “educação animalista: direitos
dos animais mais guarda responsável”.

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