Você está na página 1de 23

Manual de Orientações Básicas para Organização de

Bibliotecas Públicas
SUMÁRIO

1 A BIBLIOTECA PÚBLICA .................................................................................................................. 3


1.1 Missões da Biblioteca Pública ............................................................................................................ 3
2 OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA .................................................. 4
2.1 A Biblioteca Pública e a Informação para a Comunidade .................................................................. 4
3 PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DA BIBLIOTECA . 6
3.1 Planejamento....................................................................................................................................... 6
3.2 Recursos institucionais........................................................................................................................ 6
3.3 Organograma da Biblioteca Pública Municipal .................................................................................. 6
3.4 Regulamento da Biblioteca Pública .................................................................................................... 7
3.5 Recursos Humanos.............................................................................................................................. 8
3.5.1 O bibliotecário.................................................................................................................................. 8
3.5.2 O auxiliar de biblioteca .................................................................................................................... 9
3.5.3 Outros profissionais ......................................................................................................................... 9
3.5.4 Pessoal de apoio ............................................................................................................................... 9
3.5.5 Agentes comunitários....................................................................................................................... 9
3.6 Recursos materiais e bibliográficos .................................................................................................... 9
3.6.1 O prédio da biblioteca ...................................................................................................................... 9
3.6.2 Móveis e equipamentos.................................................................................................................. 10
3.6.3 Sinalização interna e externa.......................................................................................................... 10
3.6.4 Acervo - sua formação ................................................................................................................... 10
3.7 Seleção de material bibliográfico...................................................................................................... 11
3.8 Tipos de Aquisição e Formação do Acervo ...................................................................................... 11
4 PROCESSAMENTO TÉCNICO ......................................................................................................... 14
5 ATENDIMENTO AO PÚBLICO........................................................................................................ 22
REFERENCIAS...................................................................................................................................... 23

Observação:
O presente material é uma adaptação de partes do manual “Curso de capacitação para
dinamização e uso da Biblioteca Pública, de autoria de: Walda de A. Antunes, Gildete de A.
Cavalcante, Márcia C. Antunes.
Utilizando também como complementação outras obras que tratam da organização e
administração de bibliotecas, as quais estão relacionadas em anexo.
Assim, este material em alguns momentos apresentará as informações tal qual estão disponíveis
na obra de Antunes, pois a mesma é um ótimo referencial para organização básica de bibliotecas,
informando de forma clara alguns procedimentos a serem tomados.
1 A BIBLIOTECA PÚBLICA

Conforme definição de diversos autores as bibliotecas públicas são instituições básicas


envolvidas no processo de educação, cultura e informação de uma sociedade. Estas têm como objetivos
principais, estimular o gosto pela leitura, preservar o acervo cultural, e proporcionar a todos os usuários
o pronto acesso a qualquer tipo de conhecimento, independente de idade, religião, raça, sexo,
nacionalidade, língua ou status social.
Dependendo da comunidade em que a biblioteca estiver instalada, os responsáveis pela mesma
devem oferecer serviços e materiais específicos para usuários que, por alguma razão, apresentem
dificuldade ou impossibilidade em utilizar serviços e materiais regulares, por exemplo, minorias
lingüísticas, pessoas deficientes ou que se encontrem em hospitais ou prisões.

Pessoas de todas as idades devem encontrar material adequado as suas necessidades. Coleções e
serviços devem incluir todos os tipos de suporte apropriados e tecnologia moderna, bem como
materiais convencionais. Alta qualidade e adequação às necessidades e condições locais são
fundamentais. O acervo deve refletir as tendências atuais e a evolução da sociedade, assim
como a memória das conquistas e a imaginação da humanidade. Coleções e serviços não podem
ser objeto de nenhuma forma de censura ideológica, política ou religiosa, nem de pressões
comerciais. (ANTUNES, CAVALCANTE, ANTUNES, 2000 p. 14)

1.1 Missões da Biblioteca Pública

As seguintes missões básicas, relacionadas à informação, alfabetização, educação e cultura,


devem estar na essência dos serviços da biblioteca:

1. Criar e fortalecer o hábito de leitura nas crianças desde a mais tenra idade.
2. Apoiar tanto a educação individual e autodidata como a formal em todos os níveis.
3. Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento criativo pessoal.
4. Estimular a imaginação e a cri atividade tanto de crianças como de jovens e adultos.
5. Promover o conhecimento da herança cultural e a apreciação das artes, realizações e
inovações científicas.
6. Propiciar acesso às expressões culturais das artes em geral.
7. Fomentar o diálogo intercultural e favorecer a diversidade cultural.
8. Apoiar a tradição oral.
9. Garantir acesso dos cidadãos a todo tipo de informação comunitária.
10. Proporcionar serviços de informação adequados à empresas locais, associações
e grupos de interesse.
11. Facilitar o desenvolvimento da informação e da habilidade no uso do computador. 12.
Apoiar atividades e programas de alfabetização para todos os grupos de idade, participar deles e
implantá-los se necessário.
2 OPERAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA BIBLIOTECA PÚBLICA

Conforme definição de Antunes, Cavalcante e Antunes (2000), um dos requisitos básicos para a
operação e administração de uma biblioteca, é formular uma política clara definindo objetivos,
prioridades e serviços relacionados com as necessidades da comunidade local. A biblioteca pública
deve ser efetivamente organizada e respeitar padrões profissionais de operação.
Deve ser assegurada a cooperação com parceiros adequados, por exemplo, grupos de usuários e
outros profissionais, em âmbito municipal, regional, nacional e internacional.
Os serviços devem ser fisicamente acessíveis a todos os membros da comunidade. Isso requer
que o prédio da biblioteca esteja bem localizado, com instalações corretas para leitura e estudo, assim
como possuir tecnologias adequadas e horário de funcionamento conveniente aos usuários. Isso implica
também a extensão dos serviços aos usuários impossibilitados de freqüentar a biblioteca.
Os serviços da biblioteca devem ser adaptados às diferentes necessidades das comunidades em
áreas rurais e urbanas.
O bibliotecário é um intermediário ativo entre usuários e recursos. A educação profissional e
contínua do bibliotecário é indispensável para assegurar serviços adequados.
Programas de extensão e educação de usuários devem ser promovidos visando ajudá-los a se
beneficiar de todos os recursos disponíveis.

2.1 A Biblioteca Pública e a Informação para a Comunidade

Conhecemos muitas instituições na comunidade criadas com finalidades diversas. Assim, temos
escolas, postos de saúde, clubes, museus, cinemas, teatros e bibliotecas, entre outras. Aqui, vamos
tratar de bibliotecas e especialmente da biblioteca pública. Em nosso país temos mais de cinco mil
municípios, e em mais de quatro mil e quinhentos existem bibliotecas públicas. É, pois, a instituição
cultural mais comum, ou seja, que está presente no maior número de municípios. Precisamos, no
entanto, conhecê-la muito bem, saber o que é uma biblioteca pública, quais os seus objetivos, que
funções devem desempenhar.
A biblioteca pública é o centro de informações da comunidade. Para informar as pessoas, a
biblioteca, além dos livros que possui, coloca à disposição de todos que a freqüentam outros materiais
informativos como discos, fitas cassete, filmes, fotografias, gravuras, jornais, acesso a outras fontes de
informação através de sistemas informatizados, Internet etc.
É ainda, o centro referencial da comunidade, reunindo documentos sobre a sua história, sobre
fatos importantes, personagens destacadas, permitindo aos usuários da biblioteca conhecer o município,
o seu potencial, as oportunidades de trabalho, de desenvolvimento.
No entanto, para atender seus usuários, a biblioteca pode se valer de diversos recursos,
buscando a informação em outros locais ou orientando seus leitores nessa busca.
A biblioteca serve de lugar para a comunidade se encontrar, conversar, trocar informações,
discutir problemas, saciar suas curiosidades, ampliar conhecimentos, instruir-se, ler livremente, recrear-
se e criar. A biblioteca pública é do público e por ele deve ser freqüentada livremente.
É também aí que são prestadas informações sobre a organização do governo, os serviços
públicos e toda a orientação sobre atividades úteis às pessoas de modo geral. Ela poderá orientar o
pesquisador sobre o local onde se encontra o documento de que precisa, como deverá atender todos que
a procuram, independente do nível de instrução ou camada social.
Outra grande função da biblioteca pública é, através das possibilidades diversificadas de acesso
à informação, contribuir para a formação continuada dos indivíduos, para o aprimoramento
profissional, indo além do que o acervo oferece com programas especiais de palestras, exposições,
concursos etc.
É fundamental que o responsável conheça bem o acervo da biblioteca bem como a comunidade
onde esta se situa.
A partir desse conhecimento e de um relacionamento estreito que manterá com as pessoas da
localidade, será feito o planejamento dos serviços a serem oferecidos aos usuários e das atividades a
serem desenvolvidas. A biblioteca pública tem a responsabilidade de atender todas as pessoas da
comunidade que a procurem: idosos, crianças, jovens, donas de casa, escolares, trabalhadores, pessoas
de outras etnias ou línguas etc. Deve se preocupar em oferecer serviços de informação, leitura de lazer
e programações culturais não só aos que vão a sua sede, mas também aos que não têm condição de
freqüentá-la, como escolas, clubes, sindicatos, associações, hospitais, instituições de assistência social,
presídios, asilos, orfanatos. Esse atendimento é feito através de serviços de extensão, isto é, utilizando-
se caixas-estantes, carros-bibliotecas ou outra modalidade, e serviços móveis, quando o livro é enviado
ao leitor onde este se encontra.
De várias formas, como vimos, se define o papel da biblioteca como centro de informação da
comunidade. As formas como isso acontece são as mais variadas e de acordo com os recursos de que a
biblioteca dispõe. Para atender seu usuário, dependendo muito da biblioteca, o bibliotecário ou seus
auxiliares poderão prestar atendimento a distância, usando o telefone, o correio ou algum mensageiro.
Nas pequenas comunidades do interior, os serviços de alto-falante são muito usados. A rádio
local é outro recurso valiosíssimo e a biblioteca pode realizar programas informativos para a
população.
A biblioteca deverá estar preparada para oferecer todo tipo de informações úteis aos cidadãos:
sobre órgãos públicos ou particulares, serviços de emergência, serviços médicos, habitação, transporte,
oportunidades de trabalho e emprego, abastecimento,
serviços públicos (água e luz), serviços de apoio e assistência que as pessoas têm à sua disposição e
que, por desconhecimento, nem sempre deles se beneficiam: sindicatos, cooperativas, associações,
FUNRURAL, INSS, SESI, SESC, SENAC etc.
3 PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DA
BIBLIOTECA

Quando se inicia o processo de implantação de uma biblioteca, deve-se atentar a detalhes que
são indispensáveis para que a biblioteca e os serviços a serem prestados sejam adequados à futura
clientela real e potencial.
De inicio, deve-se conhecer a comunidade. Isto pode ser feito através de técnicas de pesquisa
como entrevistas e observações. Assim, com os dados obtidos pode se determinar os recursos existentes
nas áreas de educação, cultura, artes, recreação; conhecer o seu potencial, qual a produção da região e
do local, a existência de indústrias; descobrir as principais ocupações dos seus habitantes, os hábitos da
população; inteirar-nos de comércio, escolas, opções de lazer etc.
Com o levantamento das características básicas da comunidade como um todo, devem ser
consideradas as diferenças dos indivíduos que constituem a clientela alvo dos serviços bibliotecários,
assim, passamos a definir a futura biblioteca, a biblioteca que queremos, seus objetivos e os trabalhos
que vamos implantar e oferecer aos usuários.
Para que os objetivos sejam alcançados, devemos levantar as alternativas, e as melhores
possibilidades para a realização dos trabalhos. Diante destas possibilidades, define-se a que é mais
viável para aplicação diante dos recursos disponíveis. Os recursos institucionais, materiais, humanos e
financeiros, são igualmente importantes.

3.1 Planejamento

Para implantar ou mesmo organizar uma biblioteca, visando manter seu funcionamento, deve-se
planejar as providências a serem tomadas, bem como as atividades que serão desenvolvidas, pensando
nos serviços e informações que serão oferecidos aos usuários.
Como afirma Antunes, Cavalcante e Antunes (2000):

O planejamento é uma atividade que não finda com a implantação da biblioteca.


Depois de pronta, é preciso planejar as atividades que serão desenvolvidas, bem como
as providências a serem tomadas e que têm, como objetivo, a prestação de serviços aos
nossos usuários, o oferecimento da informação a eles. Assim, planejar é programar,
projetar algo que devemos realizar.

3.2 Recursos institucionais

Por recursos institucionais entende-se os documentos que oferecem amparo legal à biblioteca,
estabelecem, regulamentam e padronizam seu funcionamento.
O primeiro documento legal de que a biblioteca pública necessita é a lei de criação: a biblioteca
deve ser criada por lei municipal, e esta é uma providência que cabe à Prefeitura Municipal tomar. Essa
lei de criação é exigência básica para que a biblioteca comprove sua existência e possa participar de
convênios com outros órgãos, integrando, por exemplo, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e,
através deste, o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
Com o funcionamento da biblioteca é provável que outros documentos venham a surgir dossiês
de projetos, com todos os comprovantes de sua execução, correspondências, regulamento etc.

3.3 Organograma da Biblioteca Pública Municipal

Biblioteca Publica Municipal – Chefia – Seção Técnica – Seção de Atendimento e Informação ao


Usuário – Seção de Atividades de Extensão (estrutura básica).
Seção Técnica é que assume a formação e organização do acervo, tratando de livros e todos os
demais documentos.
Seção de Atendimento e Informação ao Usuário, como o próprio nome diz, cabe receber o
leitor que chega à biblioteca, fazer sua inscrição, conversar para saber exatamente a sua necessidade de
informação, orientá-lo na localização do livro de que necessita e no uso da biblioteca. É também nela
que se planejam todas as atividades culturais e de animação da biblioteca.
Seção de Atividades de Extensão, a biblioteca promove atendimento e atividades àqueles
usuários que não a freqüentam, isto é, a biblioteca sai de sua sede e leva a informação, a leitura e
programas culturais a outros leitores

3.4 Regulamento da Biblioteca Pública

O Regulamento da Biblioteca Pública é o documento no qual são fixados todos os aspectos que
dizem respeito à sua organização e ao seu funcionamento.
Segue abaixo um modelo de regulamento que pode ser adaptado de acordo com a realidade de
cada biblioteca.
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA PÚBLICA
Art. 1º Natureza e fins
A Biblioteca Pública Municipal é uma entidade cultural da comunidade diretamente subordinada à
Secretaria de Educação e Cultura do Município......................................../ Estado.........................
Foi criada pela Lei Municipal n.º....... , de...... /.......... /............
Art. 2º São finalidades da biblioteca:
- oferecer informações e atividades que atendam às necessidades e aos interesses da comunidade em
geral: crianças, adolescentes, escolares, idosos, enfermos, presidiários, deficientes visuais, deficientes
físicos etc.;
- despertar em seus usuários e especialmente nas crianças o prazer de ler;
- favorecer a integração da comunidade, inclusive através de serviços de extensão bibliotecária para o
leitor que não tem condições de freqüentar sua sede.
Art. 3º Estrutura organizacional
A Biblioteca Pública está estruturada da seguinte maneira:
- Chefia; .
- Seção Técnica;
- Seção de Atendimento e Informação ao Usuário;
- Seção de Atividades de Extensão.
Art. 4º Competências
Compete à Chefia da biblioteca:
- planejar, organizar e supervisionar todas as atividades da biblioteca; - manter intercâmbio com
instituições da mesma natureza;
- examinar e assinar a correspondência;
- manter em dia o controle dos bens materiais do uso da biblioteca, zelando pela sua conservação;
- divulgar os serviços que a biblioteca oferece, estimulando um relacionamento entre os funcionários e
entre estes e a comunidade;
- preparar relatório anual para encaminhamento e apreciação dos órgãos a que estiver subordinada, bem
como para avaliação interna dos trabalhos desenvolvidos;
- manter a ordem e a disciplina na biblioteca;
- distribuir o pessoal de acordo com as necessidades do serviço;
- solicitar ao órgão ao qual a biblioteca estiver subordinada os recursos necessários ao seu
funcionamento;
- preparar e enviar correspondências;
- manter em dia o arquivo administrativo da biblioteca.
Compete à Seção Técnica:
- coletar dados e informações da comunidade e junto aos usuários, bem como suas sugestões para
proceder à seleção e aquisição do acervo;
- organizar os catálogos de editoras e livrarias, boletins bibliográficos, informações de outras instituições
especializadas em publicações, venda e divulgação de livros e outros materiais;
- proceder à aquisição por permuta e/ou doação. Quando se tratar de compra, solicitar essa providência ao
setor competente da prefeitura, caso essa atividade seja executada pelo setor financeiro da prefeitura;
- registrar material bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e materiais não-bibliográficos (discos, fitas
cassete, fotos, s/ides, filmes, mapas etc.);
- catalogar e classificar o acervo da biblioteca.
Observação: No caso de existência do bibliotecário, este procederá à Catalogação e à classificação do
acervo. Em se tratando do auxiliar de biblioteca responsável por ela, este fará a organização do acervo
seguindo as orientações básicas contidas neste Manual.

Compete à Seção de Atendimento e Informação ao Usuário:


O atendimento na biblioteca é feito através do setor de referência, onde é identificado o tipo de consulta.
O acervo deste setor é formado por dicionários, enciclopédias, fitas, catálogos e outros materiais de
consulta rápida, Estes materiais não devem ser emprestados mas consultados somente na biblioteca.
- manter em ordem todo o seu material bibliográfico;
- proceder às inscrições dos usuários;
- atender os usuários e orientá-los quanto ao uso dos catálogos;
- elaborar a estatística diária e mensal;
- sugerir títulos de livros para aquisição, atendendo também às solicitações dos usuários;
- organizar bibliografias (listas de livros e outros materiais);
- controlar o empréstimo e a devolução de materiais;
- providenciar a recuperação e restauração de materiais danificados.

Compete à Seção de Atividades de Extensão:


A Seção de Atividades de Extensão é responsável pela prestação de serviços bibliotecários a outras
Instituições ou a grupos de usuários fora da biblioteca pública.
- promover cursos, palestras e outras atividades culturais;
- desenvolver serviços bibliotecários através de caixas-estantes, mala do livro e carros-bibliotecas;
- elaborar o boletim informativo da biblioteca;
- executar outras atividades dentro das suas competências.

Disposições Gerais:
Os casos omissos deste Regulamento serão resolvidos pela Chefia da biblioteca de acordo com a
Secretaria de Educação e Cultura do Município.
Este Regimento entrará em vigor a partir da sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.
Data................................................................
Secretário de Educação e Cultura do Município de...........................

3.5 Recursos Humanos

3.5.1 O bibliotecário

A biblioteca é a instituição onde atua o bibliotecário. Este profissional, com formação de nível
superior obtida em cursos de biblioteconomia, está a serviço das comunidades, participando desde
planejamento até a implantação e dinamização de bibliotecas. É o bibliotecário que, conhecendo o local
onde está situada a biblioteca, procura fazer com que as pessoas a aceitem, a freqüentem e a assumam.
De forma ideal, todas as bibliotecas públicas brasileiras deveriam ter o seu bibliotecário. Isto,
no entanto, não ocorre. Ainda não existem bibliotecários em número suficiente para assumi-las.
3.5.2 O auxiliar de biblioteca

Enquanto o bibliotecário não assume as bibliotecas, estas precisam ter garantido o seu
funcionamento através de um professor ou outra pessoa da comunidade - o responsável pela biblioteca.
Este responsável precisa de um treinamento para estar habilitado organizar e dinamizar a biblioteca, a
realizar programas culturais e a atender os leitores, tais como crianças, jovens, adultos, idosos,
trabalhadores, donas de casa, estudantes etc.

3.5.3 Outros profissionais

É muito importante que a biblioteca possa contar com profissionais de outras áreas em sua
equipe. Ela recebe pessoas, de todas as profissões, trabalhadores que a procuram para buscar
informações sobre suas atividades, acumulando conhecimentos úteis ao seu dia-a-dia. Professores
também são sempre bem-vindos na biblioteca, especialmente pelo fato de que a clientela da biblioteca
pública é, em sua maioria, formada por estudantes que a procuram para realizar suas tarefas escolares.

3.5.4 Pessoal de apoio

A equipe de apoio participa ativamente da realização das atividades rotineiras e de manutenção


da biblioteca, tais como limpeza, pequenas compras de materiais de consumo, envio de
correspondências e ainda a realização do serviço de estafeta.

3.5.5 Agentes comunitários

Deve-se ressaltar, ainda, a colaboração dos agentes comunitários - líderes naturais da


comunidade - que tenham alguma afinidade com as atividades desenvolvidas na biblioteca. É
importante identificá-los e buscar a sua participação; o conhecimento que detêm é útil tanto para o
planejamento como para a operacionalização dos trabalhos. Estes agentes comunitários devem fazer
parte da Sociedade Amigos da Biblioteca; poderão participar de atividades diversas, inclusive fazendo
visitas aos usuários.

3.6 Recursos materiais e bibliográficos

3.6.1 O prédio da biblioteca

A Biblioteca Pública Municipal é uma instituição que pertence ao Município, portanto, é um


órgão público municipal.
Em muitos municípios brasileiros, a Biblioteca Pública Municipal tem prédio próprio,
construído especialmente para esse fim, planejado de acordo com as necessidades dos serviços a serem
oferecidos. Outras vezes, são utilizados prédios já existentes, adaptados para instalar as bibliotecas. Em
outros casos, no entanto, a biblioteca pública está instalada em uma pequena sala da Prefeitura, da
escola ou de outra instituição do município;
De forma ideal, o prédio deve ser próprio, projetado para esse fim, localizado em um ponto
central da cidade, oferecendo fácil acesso a todas as pessoas. Um ambiente amplo possibilita uma boa
organização, bem como acomodação confortável aos usuários. Janelas devem permitir a entrada de luz
natural, de modo que um ambiente claro possibilite a leitura fácil, bem como o uso de outros materiais.
É fundamental que o local seja bem arejado, fator importante tanto para a conservação do acervo como
para o conforto dos freqüentadores. A biblioteca deve contar também com iluminação artificial que
permita seu funcionamento à noite, tanto para consulta como para reuniões da comunidade,
programações culturais etc. A porta da entrada deve ser visível, de fácil acesso e com uma placa de
identificação.

3.6.2 Móveis e equipamentos

Existem móveis projetados especialmente para bibliotecas e que permitem melhor


aproveitamento dos espaços e acomodação adequada do acervo e dos equipamentos que a biblioteca
possui. Os móveis metálicos, além de oferecerem maior resistência na armazenagem de livros - que são
materiais pesados -, evitam a retenção de umidade, protegendo, desta forma, o acervo da biblioteca.
Entretanto, o alto custo destes móveis inviabiliza, muitas vezes, a sua aquisição. Costumamos, então,
indicar móveis fabricados em madeira ou mesmo adaptados, o que, além do baixo custo, atende às
necessidades da biblioteca e dos leitores. Apresentamos, a seguir, uma série de modelos de móveis e
equipamentos para bibliotecas de médio e pequeno porte, confinados ou adaptados segundo as
possibilidades e necessidades da biblioteca e da comunidade ou escola onde esta se situa.

3.6.3 Sinalização interna e externa

A identificação - sinalização - representa um aspecto muito importante na organização e no


funcionamento da biblioteca.
Em geral, as bibliotecas públicas não dispõem de muitos funcionários para o seu atendimento.
Assim, na medida em que pudermos orientar os usuários para que busquem as informações de que
necessitam de forma independente, o responsável pela biblioteca estará liberado para dedicar-se a
tarefas que requerem a sua participação direta.
Por sinalização interna entende-se a identificação dos catálogos, das estantes com os livros que
ali estão colocados, de acordo com os intervalos de números de classificação.
Deve-se sinalizar a classificação e também os assuntos presentes na estantes, devendo-se sinalizar
ainda as seções da biblioteca.
Jamais deve faltar o nome da Biblioteca Pública na parte externa do prédio onde esta se
encontra instalada. É comum encontrarmos, em muitas cidades, a indicação em placas nas ruas, com
setas indicando o caminho para chegar à biblioteca.

3.6.4 Acervo - sua formação

O acervo da biblioteca é formado por livros, periódicos, folhetos, fotografias, discos, mapas,
gravuras, filmes, fitas cassete etc. Todo material que contém informação pode ser incluído no acervo da
biblioteca. Entretanto, o livro, por seu formato e sua natureza, é o veículo mais difundido para a
informação e o material mais comum nas bibliotecas, complementado por outros materiais gráficos e
audiovisuais.
A formação do acervo da biblioteca requer atenção especial do bibliotecário ou do responsável
pela biblioteca, uma vez que no acervo está contida a maioria das informações que os usuários buscam.
As possibilidades de informação poderão ser ampliadas na medida em que se estabelece
intercâmbio com outras bibliotecas, instituições e acesso a sistemas de informação externos em escala
local e regional ou até nacional e internacional.

O livro
O livro é uma reunião de folhas ou cadernos, soltos, costurados ou presos por qualquer outra
forma em um dos lados, montados dentro de uma capa.
Em suas folhas o livro tem registrado o texto, cujo assunto varia de acordo com a
vontade do autor. O livro apresenta várias partes: - orelha; cabeça; corte; lombo, dorso ou lombada;
capa; pé.
Muitos livros possuem em primeiro lugar uma folha branca, sem nenhuma inscrição; esta folha
é chamada de Guarda. Depois, encontramos outra que contém gravado, no centro, apenas o título da
obra: é a Falsa Folha de Rosto. Segue uma folha em que estão inscritos o nome do autor, o título do
livro, a editora, o ano e o local de publicação, além de outras informações; é a chamada Folha de Rosto.
Em muitos livros encontramos, depois dessas, folhas que contêm agradecimentos ou
dedicatórias, feitos pelo autor, a pessoas a quem ele deseja agradecer algo ou dedicar o seu trabalho. O
Sumário é a parte do livro em que é feita a indicação do conteúdo da obra, dos capítulos, da forma
como estes aparecem no livro. Após, encontramos o Texto onde o assunto da obra é apresentado,
desenvolvido, enriquecido muitas vezes com gravuras, tabelas, gráficos etc. Segue o Índice, que é uma
indicação dos assuntos que o livro contém, ordenados em uma lista alfabética. Se, ao escrever o livro, o
autor consultou outras obras, deverá indicá-las no final de seu trabalho em uma Bibliografia. Alguns
livros trazem ainda Anexos - que são determinados textos que servem para completar os assuntos
tratados no livro. Finalmente, revestindo o livro temos a Capa, que serve para proteger o livro, que
contém algumas informações sobre ele. O visual da capa é, geralmente, muito bem trabalhado e,
através dos elementos que apresenta, informa, muitas vezes, sobre o assunto da obra.

3.7 Seleção de material bibliográfico

A seleção de livros é um trabalho importantíssimo na biblioteca e de extrema responsabilidade.


Precisamos estar cientes de que, ao selecioná-los, estaremos escolhendo os livros que formarão nosso
acervo e que serão as fontes para atender às necessidades de informação do nosso leitor, bem como de
seus desejos de leituras recreativas.
Para bem selecionar é preciso conhecer muitíssimo bem as pessoas, os usuários a quem os
livros se destinam: quem são eles? o que fazem? onde trabalham? estudam? em que grau de ensino?
gostam de ler? que tipo de livros: aventura, romance ou ficção científica? livros com assuntos
científicos? técnicos? como ocupam suas horas de folga? a que lazer se dedicam: à leitura? a jogos? a
passeios? a maioria dos leitores reais são crianças? jovens? adultos? velhos? são homens ou mulheres?
são donas de casa? Estas e outras perguntas servirão de diretrizes na seleção dos livros, que vão formar
ou integrar a coleção da biblioteca. Quanto mais rigorosos formos na seleção de nossos acervos, mais
chances teremos de melhor atender às solicitações de nossos usuários, não esquecendo que a satisfação
do usuário o trará de volta à biblioteca, fazendo-o também recomendá-la aos seus colegas e amigos.
Outro aspecto importante e indispensável é a atualização das informações feita pelo responsável
pela seleção de livros. É preciso saber o que está sendo publicado, quais os últimos lançamentos das
editoras no mercado livreiro, o que os jornais estão publicando sobre o lançamento de livros etc.
Aspecto muito importante é saber quais os assuntos mais procurados na biblioteca (isto é verificado
através dos dados estatísticos relativos à freqüência à biblioteca e às consultas feitas); a biblioteca tem
livros suficientes sobre esses assuntos ou é preciso adquirir mais? Devem-se verificar as anotações
feitas sobre assuntos procurados e que não existem na biblioteca; são falhas da coleção. As sugestões
dos leitores são fator importante na seleção de novos livros.

3.8 Tipos de Aquisição e Formação do Acervo


Compra
Observados os aspectos da seleção expostos anteriormente, é então elaborada a lista dos livros a
serem adquiridos. Se a própria biblioteca é quem realiza a compra, é importante buscar livrarias que
ofereçam descontos, a fim de que os recursos sejam mais bem aproveitados. O que ocorre, mais
comumente, é que a lista dos livros seja encaminhada ao setor de compras da entidade à qual a
biblioteca é vinculada. Nesse caso, depois de feita a compra e dos livros adquiridos terem sido
entregues à biblioteca com uma cópia da nota fiscal, o encarregado da biblioteca deverá conferir se
todos os livros que constam da nota foram entregues, e se estão em perfeito estado.

Doação
É a oferta gratuita de livros à biblioteca. As doações são provenientes dos próprios usuários, de
editoras, instituições, particulares etc. Todo o material doado à biblioteca deve passar por uma
avaliação prévia e ter anotados o nome do doador e a data da doação.
É importante que a biblioteca divulgue sua receptividade a doações, bem como promova
campanhas nesse sentido. Nestas, deverão se envolver tanto os responsáveis pela biblioteca como os
usuários e a comunidade em geral onde a biblioteca está situada.
O responsável pela biblioteca esclarecerá aos doadores que os materiais recebidos por doação,
se adequados (deverão ser submetidos aos mesmos critérios de seleção que orientam a aquisição), serão
incorporados ao acervo; se não, poderão ser usados para permuta ou mesmo para recortes,
enriquecendo a coleção de gravuras e recortes. A biblioteca deve sempre agradecer as doações
recebidas.

Permuta
Permuta é a troca de obras entre bibliotecas, que se realiza utilizando obras sem utilidade ou
com número excessivo de exemplares presentes na biblioteca. Para permutar devem ser feitas listas
contendo o nome do autor e o título da obra, e estas divulgadas para outras bibliotecas. Com esse
procedimento, além de se ganhar mais espaço nas estantes, adquirem-se, gratuitamente, obras de
interesse para os leitores.

O Descarte na formação do acervo


Para formar o acervo da biblioteca, precisamos ter sempre o cuidado de realizar minucioso e
rigoroso trabalho de seleção. Somente os livros e materiais que possuem valor quanto à informação que
contêm é que permanecem no acervo. Deve-se ressaltar, no entanto, que muitos livros, embora
apresentando informações já defasadas, são obras com informações sobre a localidade, históricos, ou
contendo aspectos que as tornam importantes e que deverão permanecer na biblioteca, pelo menos até
que um especialista possa examiná-las.
Nessa seleção, entretanto, deve-se ter um extremo cuidado, pois existem algumas obras
literárias que, embora antigas e sem muito uso, tem grande valor histórico. Como a biblioteca tem por
função preservar também a memória da comunidade, essas obras devem ser conservadas.
Em se tratando de livros tombados, ou seja, registrados como patrimônio municipal, a biblioteca poderá
se desfazer dando baixa no registro e colocando-os em algum depósito fora do acervo da biblioteca.

Coleção básica e coleção de referência


Como vimos, a incorporação de livros ao acervo da biblioteca pode ser feita por três
modalidades: compra, doação e permuta. Ao tratarmos da estruturação do acervo, necessitamos ter
presentes os materiais que dele farão parte:
1. Livros informativos.
2. Livros de referência.
3. Livros recreativos.
4. Materiais especiais: discos, fitas cassete, filmes etc.
Livros informativos são os que servem para consulta e estudo, que complementam as pesquisas,
sendo utilizados pelos professores para a elaboração de seus planos de aula e pelos alunos para
desenvolverem seus trabalhos.
Livros de referência são destinados a consulta e oferecem ao leitor informações resumidas e de
caráter rápido e imediato, servindo mesmo como ponto de partida para
estudos mais completos.

Coleção de periódicos, fascículos avulsos e jornais


Os periódicos ou revistas, como também são chamados, caracterizam-se por serem publicados
em intervalos regulares ou irregulares. O que se distingue neste tipo de publicação é a atualidade das
informações que contém. As bibliotecas, sempre que os recursos financeiros permitem, devem ter a
assinatura dos periódicos que contenham informações de maior importância para os seus usuários. As
revistas Veja, IstoÉ, Manchete, Globo Rural, Nova Escola, Terra, Superinteressante, dentre muitas
outras, são importantes na composição do acervo de bibliotecas públicas por possuírem assuntos de
interesse geral.
Os periódicos devem estar organizados em um local próprio nas estantes da biblioteca,
dispondo-se as coleções em ordem alfabética de título.
Considerando-se que os fascículos dos periódicos em geral não oferecem resistência, eles
poderão ser colocados em caixas próprias, que se encontram no comércio e que lhes permitem ficar em
pé. Caso isso não seja possível, poderão ser amarrados, formando blocos por mês, ou a cada seis meses,
dependendo da periodicidade de publicação e que mais ou menos fascículos sejam acumulados.
A biblioteca poderá também possuir fascículos avulsos (periódicos dos quais não possua a
coleção completa). Se os assuntos que eles contenham forem do interesse da biblioteca, poderão ser
inseridos na seqüência das coleções de periódicos, compondo a mesma ordem alfabética de títulos.
Outro exemplo de periódico é o jornal, na maioria das vezes diário, mas também com
periodicidade diversa.
Ainda é reduzido o número de periódicos nas bibliotecas. Entretanto, principalmente em
bibliotecas especializadas, representam uma fonte de informação muito valiosa, uma vez que o livro-
texto apresenta processo de produção mais lento, chegando com demora à biblioteca. A produção de
periódicos e sua circulação ocorrem com maior rapidez.

Materiais não livro, multimeios ou materiais especiais


Integrando o acervo geral da biblioteca, os multimeios são materiais não bibliográficos e
audiovisuais.
O crescente desenvolvimento tecnológico dos meios de comunicação impulsionou
a existência e a inclusão de multimeios nos acervos das bibliotecas.
Dentre esses materiais que integram o acervo da biblioteca, além dos documentos impressos,
podemos citar: slides, discos, filmes, fitas, mapas, fitas de vídeo, fitas cassete, disquetes, gravuras,
plantas, fotos aéreas, imagens de satélite, objetos referenciais.

Divulgação de novas aquisições da biblioteca


A chegada de novos livros na biblioteca deverá ser amplamente divulgada. O responsável usará,
para isso, de todos os meios a seu alcance. Sugerimos algumas modalidades:
- divulgação da lista das novas aquisições aos usuários em geral, comunidade escolar etc.;
- exposição da lista no recinto da biblioteca ou em lojas, clubes, supermercados, farmácias etc., e todos
os locais públicos possíveis.
Essa divulgação poderá também ser feita através de cartazes, do boletim da escola, da
Associação de Pais e Mestres, do jornal da cidade, de serviços de alto-falantes, da rádio local etc.
4 PROCESSAMENTO TÉCNICO
Quando se discute o processo de organização do acervo da biblioteca deve-se seguir alguns
procedimentos para disponibilizar os documentos aos usuários, o qual é chamado de Processamento
Técnico.
O processamento técnico consiste em várias etapas, algumas simples outras complexas, que
requerem estudo em biblioteconomia.
Tentaremos descrever as formas praticas para preparação do material para as consultas e
empréstimos, a saber: conferência e elaboração de listas, carimbagem, registro, classificação,
catalogação.

Conferência do material e elaboração de listas


Todo material que chegar à biblioteca deve ser conferido, mesmo sendo doação, verificando se
a quantidade coincide com o especificado na nota fiscal e se não há danos nas obras.
Feita a conferência, recomenda-se que seja elaborada uma lista dos materiais adquiridos,
especificando o tipo de aquisição e a data; se doação, especificar também o doador, proporcionando
desta forma, além do controle, a fácil divulgação das aquisições (serviço de alerta).

Carimbagem
As bibliotecas se utilizam de vários carimbos para preparar as obras para serem disponibilizadas
para os usuários, porém nem todos se fazem necessários. Dois carimbos são imprescindíveis para
identificar o livro que está sendo incorporado ao acervo. O primeiro é o carimbo de registro, colocado
no verso da folha de rosto, no canto inferior ou o mais próximo possível desse local. Esse carimbo
deverá ter os seguintes dados: nome da biblioteca, número de registro e data (dia, mês e ano), e também
o tipo de aquisição. Algumas bibliotecas utilizam também neste carimbo o campo para classificação e
outras informações, porém não devemos criar um carimbo muito extenso, uma vez que nem todos os
livros proporcionam espaço em branco livre para carimbagem.
Exemplo do carimbo:
Nome da Biblioteca
Nº de registro: _______
Data:__/__/__
Tipo de aquisição: ______

Observação: Quando não houver local disponível no verso da folha de rosto, poderá ser usado o
verso da falsa folha de rosto ou outro espaço próximo a esta.
O outro carimbo usado é o de identificação, que deverá ser colocado nos cortes do livro
(cabeça, corte, pé) e também em páginas que podem ou não serem predeterminadas.
Exemplo:
Nome da Biblioteca

Com este carimbo recomenda-se, além dos cortes do livro, carimbar a primeira página, a folha
de rosto, a primeira do texto e a última do texto, e também um de intervalo de 50 a 50 paginas.

Registro do acervo de livros


Registrar um livro é torná-lo propriedade da biblioteca, atribuindo-lhe um número (ordem
crescente) de acordo com sua chegada. Através do registro podemos ter a informação exata do material
que compõe o acervo. No caso de “registro manual” cada tipo de material deverá ser registrado em um
livro de registro diferente. Dessa forma, a biblioteca terá o Registro de livros, Registro de Periódicos,
Registro de slides etc.
Faremos, a seguir, a descrição de rotinas executadas manualmente na biblioteca. Quando a
biblioteca possui um computador, todas essas rotinas de registro, circulação (empréstimo e devolução),
gerenciamento da biblioteca, relatórios e estatísticas são realizadas de forma muito mais simples, pois
existem vários programas de gerenciamentos de bibliotecas que permitem informatizar praticamente
todo o processo, garantindo mais agilidade no trabalho. Sendo importante salientar que entre os vários
programas desenvolvidos para bibliotecas, muitos destes são gratuitos e alguns livres (também
conhecido como “free”, ou seja, pode ser alterado).
Entretanto, como cada biblioteca apresenta uma realidade diferente é interessante que se
conheça as rotinas executadas manualmente.
O registro da obra no livro de registro (também conhecido como livro tombo) poderá ser feito
em livro próprio ou em fichas catalográficas (uma para cada livro) que são arrumadas em ordem
numérica crescente (no caso da ficha de registro). Aconselhamos, no entanto, a utilização do livro de
registro por ser a maneira mais segura e mais prática para registrar o acervo da biblioteca.

EXEMPLO DE REGISTRO DE LIVROS


N. Data Autor Título Ed. Vol Local Editora Ano Forma N. de Obs.
Reg Aquisição Chamada
Prado,
Organização e administração 025.1
001 23/06/06 Heloísa de 2 São Paulo T.A. Queiroz 2000 C
de bibliotecas P00o
Almeida
Schmich, Rio de 818
002 23/06/06 Filtro solar Sextante 2004 D
Mary Janeiro S373f

N. Reg. - - a cada exemplar será atribuído um número de registro individual. - quando a obra registrada
for constituída de mais de um volume, registrar cada volume separadamente.
Data – data da aquisição da obra
Autor – autor da obra (deve-se começar o registro pelo sobrenome)
Titulo – titulo da obra, a também o subtítulo caso exista
Ed. – edição da obra
Vol. - volumes
Local - local de publicação da obra.
Editora – editora responsável pela publicação
Ano de publicação - ano em que o livro foi publicado.
Forma de aquisição - anotar: C – compra ; D – doação ; P - permuta
N. de chamada - é o número de classificação atribuído ao livro, seguido da notação referente ao autor.
No caso de a biblioteca utilizar a Tabela de Cutter ou a Tabela PHA, consultará o número a ser
atribuído. Caso contrário, abaixo do número de classificação, algumas bibliotecas inserem as três
primeiras letras do sobrenome do autor. (Completar essa coluna após o livro ser classificado)
Obs.: - utiliza-se essa coluna para registrar qualquer alteração que a obra venha a sofrer: perda, dano,
descarte, etc.

Atenção:
- O livro de registro deve ser preenchido a tinta, nunca a lápis, evitando-se rasuras ou emendas.
- Caso haja livro com mais de um volume ou exemplar, esse receberá seu próprio número. Jamais se
repete o número de registro na biblioteca; mesmo no caso de extravio, o livro que substitui uma baixa
do acervo receberá um número novo, salvo substituição por parte de usuário como forma de ressarcir a
biblioteca, e desde que seja a mesma obra.
Registro do acervo de periódicos

Registro ee Publicação Periódica (Mensal)


NOME DA BIBLIOTECA:
Registro de Publicação Periódica:
Título:
Local: Editor: Aquisição:
Data inicial : Term.: Periodicidade:
Endereço:
Observações:
Ano Vol. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Orientação para o preenchimento:


Título - registrar o título do periódico.
Local - local de publicação.
Editor - instituição responsável pela publicação da obra que está sendo registrada.
Aquisição - forma de aquisição do periódico (C - compra; D - doação; P permuta).
Data inicial - data do primeiro fascículo desse periódico que a biblioteca possui.
Term. - data do último fascículo que a biblioteca possui, caso a publicação tenha sido interrompida.
Local - endereço da editora. - intervalos entre as publicações.
Periodicidade - Mensal - uma vez ao mês - Bimensal - duas vezes ao mês (quinzenal) - Bimestral - de
dois em dois meses - Trimestral - de três em três meses - Quadrimestral - de quatro em quatro meses
semestral - de seis em seis meses - Anual - uma vez ao ano
Observações - livre sobre o periódico registrado.
Ano - ano de publicação.
Vol. - volume.
N – número do fascículo (registrar nas colunas correspondentes aos meses)
As fichas de registro de periódicos deverão ser organizadas em um fichário e ordenadas
alfabeticamente pelo título do periódico. Essa ordenação alfabética é a mesma que deverá ser dada às
revistas nas estantes.
REGISTRO DE PUBLICAÇÃO PERIÓDICA (DIÁRIA)
Nome da biblioteca:
Registro de publicação periódica (diária):
Título: Cidade:
Ano: UF:
Mês/dia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 111213141516 171819202122 232425262728 293031
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Para registrar os jornais diários que a biblioteca recebe, usamos a ficha de registro a seguir
Título - título original.
Cidade - localidade onde o jornal é publicado.
Ano - ano de publicação.
DF - nome do Estado.
Assinalar (X) nos quadros referentes aos dias em que a biblioteca recebeu o jornal.

Classificação
Para organizar os livros nas estantes, costumamos agrupá-los por assuntos. Esses assuntos são-
representados por números que obedecem a um Sistema de Classificação.
A classificação de assuntos é um trabalho técnico realizado por profissionais bibliotecários.
Entretanto, sabemos que na grande maioria das bibliotecas públicas não existe o bibliotecário. Nesses
casos, as bibliotecas estão vinculadas aos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas, cuja coordenação
está a cargo das Secretarias de Estados ou, em alguns casos, quando as áreas da cultura e da educação
não estão desmembradas, a coordenação está situada na Secretaria de Educação e Cultura.
Encontramos, ainda, em algumas Unidades Federadas, a coordenação estadual localizada na
Biblioteca Pública do Estado. Em qualquer dos casos, sempre é possível encontrar nessas coordenações
o bibliotecário que orientará sobre o aspecto técnico do trabalho. Porém, pela Resolução n. 440 do
Conselho Federal de Biblioteconomia o manuseio do acervo é uma das tarefas da competência do
Técnico em Biblioteconomia. Assim, ele deverá conhecer o significado do Código de Classificação
cuja combinação de números e sinais indica os assuntos que os documentos contêm. Somente com esse
entendimento será possível organizar os livros adequadamente nas estantes, bem como auxiliar os
usuários a encontrá-los após a consulta aos catálogos.
Existem vários Sistemas de Classificação de Assuntos. Nas bibliotecas brasileiras, dois são
utilizados com freqüência: a Classificação Decimal de Dewey - CDD - ou a Classificação Decimal
Universal- CDU. A base dos dois sistemas é muito semelhante. A diferença mais importante é que na
CDD existe a classe 4 (línguas - filologia), enquanto na CDU essa classe está vaga, não sendo atribuída
a ela nenhum assunto, mas permanecendo reservada para uma nova classe que, com o passar do tempo,
possa surgir.
O conhecimento humano é, assim, reunido em 10 classes de assuntos, que vão de 000 a 900.
Para classificar um livro com segurança é necessário fazer a leitura de algumas partes
determinadas, o que contribui para melhor identificar o assunto. Tais partes são: orelha, sumário,
prefácio, introdução e índice.
As classes de assuntos usados são:
000 - Assuntos gerais
100 - Filosofia - Psicologia
200 - Religião
300 - Ciências Sociais - Sociologia
400 - Línguas - Filologia
500 - Ciências puras
600 - Ciências aplicadas
700 - Artes - Recreação
800 - Literatura
900 - Geografia - História - Biografias

Na prática, essas classes se subdividem para representar, de forma mais detalhada, o assunto
que o livro contém.
Devido a complexidade da classificação, recomenda-se que utilizem a classificação CDD,
aproveitando as classificações que a própria Biblioteca Nacional (BN) utilizou. Para verificar livros já
catalogados e classificados na BN, deve-se acessar o site: www.bn.br - no menu escolher a opção –
catálogos, efetuar a busca no campo apropriado.

Número de chamada
O número de chamada destina-se a identificar o livro e determinar o seu lugar na estante. É
formado pelo número de classificação atribuído ao livro e também pela classificação de Cutter ou PHA,
as quais consistem em representar a primeira letra (maiúscula) do sobrenome do autor, sua numeração
correspondente e a letra (minúscula) inicial do título. O numero de Cutter pode ser conseguido da
mesma forma que a classificação na BN e também pelo site: ???
Exemplo do numero de chamada como ficará na etiqueta do livro:
370 - assunto
S124e - número do autor (Tabela Cutter)
v. 2 – n. do volume, em caso de coleção
ex. 3 – n. do exemplar (caso exista mais de um no acervo da biblioteca)

Locais onde se aplicam o número de chamada:


- na etiqueta fixada na lombada ou no dorso do livro;
- do lado direito do carimbo de registro (a lápis se não houver o campo no carimbo);
- no bolso do livro;
- nas fichas do catálogo de livros, no lado esquerdo, na parte superior;
- nas fichas do livro.
Catalogação e catálogos
Depois do processo de classificação dos livros, é possível ordená-los nas estantes
seguindo rigorosamente, a ordem do número de chamada.
Entretanto, para facilitar o acesso ao livro, organizamos fichários com fichas estruturadas
a partir de informações retiradas da folha de rosto do livro. Os quais são os catálogos da
biblioteca.
A elaboração das fichas é o que chamamos de catalogação. Esse é um serviço técnico,
feito pelo profissional bibliotecário, que utiliza regras internacionais para garantir a exatidão do
trabalho, de modo a permitir a circulação da informação.
As diretrizes aqui oferecidas têm a finalidade de orientar os responsáveis por bibliotecas
no desdobramento das fichas principais, elaborando as de título, secundárias de autor e
secundárias de assunto. A catalogação da obra com a elaboração da ficha principal é um trabalho
técnico feito por profissionais bibliotecários.
Exemplo de ficha:

Veríssimo, Luís Fernando.


Poesia numa hora dessas?! / Luis Fernando Veríssimo. – Rio
de Janeiro : Objetiva, c2002.
105 p. : il. ; 18 cm.

ISBN 85-7302-481-X : R$ 24,90

I. Título. 1. Poesia. 2. Literatura brasileira

Para se entender a estrutura de uma ficha catalográfica, observemos o exemplo acima.


Essa ficha, cuja primeira informação é o nome do autor (iniciando pelo sobrenome), é a ficha
principal.
A última informação é a "pista", ou seja, é a indicação das fichas que podem e devem ser
elaboradas a partir da "principal" (desdobramento de fichas).
Para se formar o catálogo da biblioteca, essa ficha principal poderá ser desdobrada na
ficha do título (formando, a partir daí, o catálogo de títulos) e na ficha de assunto (formando o
catálogo de assuntos). Caso o livro possua mais de um autor, deve ser estruturada mais uma ficha
secundária para cada autor além do primeiro (até três autores).
Para estruturação das fichas, deve ser tomada por base a ficha principal, geralmente de
autor, na fichas seguinte apenas se adiciona a informação desejada no espaço em branco acima da
autoridade (autor).
Se o livro não tem autor determinado a entrada principal se dá pelo titulo da obra.
Quando o autor do livro não for uma pessoa, mas sim uma instituição, no campo
destinado ao nome do autor deverá ser escrito o nome da instituição:
Ex.: Instituto Nacional do Livro. Manual para bibliotecas públicas. Brasília, 1982.
A Catalogação se seguida de acordo com o AACR2 (Código de Catalogação Anglo-
Americano) pode ser feita em até 3 níveis, mas para bibliotecas de pequeno porte como as
públicas não é necessário que se catalogue no nível 3, uma vez que seria necessário um
bibliotecário para fazê-la.
Exemplo de ficha com catalogação em primeiro nível, com desdobramento de assunto:

Literatura brasileira
B869
MAR
Marinho, João Carlos.
O gênio do crime / João Carlos Marinho. -- São Paulo: Global,
1999.
128 p.

Catálogos
Em bibliotecas maiores é usado o Código de Catalogação Anglo-Americano como guia
para a estruturação das fichas catalográficas.
Os catálogos têm a finalidade de informar sobre os livros que temos na biblioteca; o
número de chamada localizado no canto superior esquerdo da ficha nos diz o lugar da estante
onde se encontra o livro procurado.
Ao receber o leitor na biblioteca e quando este vem em busca de determinado livro,
veremos que nem sempre ele sabe todos os dados sobre o livro, ou seja: autor, título e assunto.
Assim, para facilitar a busca do livro solicitado, vamos fazer o "desdobramento" das fichas. Para
possibilitar a busca de um livro pelo seu autor, vamos organizar o fichário de autor, reunindo
todas as fichas cuja primeira informação registrada seja autor. Para localizarmos um livro pelo
seu título, vamos procurá-lo no fichário estruturado com as fichas de título (criadas colocando-se
como primeira informação o título do livro, acrescentado na ficha acima do nome do autor).
Finalmente, para localizarmos um livro pelo seu assunto, vamos ao fichário de assunto,
formado com as fichas do assunto (estruturadas acrescentando-se o assunto do livro acima do
autor).
Fichário: As fichas para os fichários podem ser feitas em cartolina, papel cartão etc.
Medem 12,5 cm x 7,5 cm. No meio da parte inferior da ficha faz-se um furo por onde passará um
cordão ou haste para que as fichas não saiam da ordem na gaveta ou caixa onde serão guardadas.
Existem ainda os catálogos eletrônicos, que são os catálogos gerados pelos programas de
bibliotecas que proporcionam uma busca mais precisa e muito mais rápida do material que o
usuário precisa.

O preparo do livro para empréstimo


Após ser marcado, carimbado, registrado, classificado e catalogado, e após terem sido
feitas as fichas de autor, título e assunto, o livro é preparado para ser usado (consultado na
biblioteca ou emprestado para o leitor ler em sua casa). Para que possam ser emprestados, além
da etiqueta que se coloca na lombada do livro com o número de chamada, o livro receberá um
"bolso" com uma ficha do livro, que leva a assinatura do leitor e permanece na biblioteca quando
o livro é emprestado. O bolso do livro é colado no verso da contracapa. No verso da folha de
guarda posterior, colocamos a ficha de datas, em que é registrada a data em que o livro deve ser
devolvido.
Reunindo-se todas as fichas dos livros que estão emprestados, vamos organizá-las
alfabeticamente em um fichário de empréstimos.
AUTOR
TÍTULO
N. Registro N. Chamada
DATA LEITOR

Ficha (ou cartão) do livro

O material que não é emprestado, ou seja, o material de referência, recebe apenas a


etiqueta com o número de chamada. Esses livros são usados apenas para consulta na biblioteca.
Em pequenas bibliotecas, o controle do empréstimo pode ser feito através do registro do
nome do leitor que retira o livro, do título e do autor do livro, além de outros dados importantes,
em um caderno especialmente para esse fim.
Esse cartão, que contém os dados principais do livro registrado, permanece em um
fichário próprio, na biblioteca, quando o livro é emprestado. Assim é possível saber quais livros
estão fora, quem é responsável e em que data deverá ser devolvido. Quando o livro é devolvido,
esse cartão é recolocado no "bolso" do livro, que está fixado na parte interna da última capa.
A papeleta de datas, fixada na última página do livro apenas pela borda superior, serve
para lembrar ao leitor a data em que o livro deverá ser devolvido à biblioteca. Essa data é a
mesma que se registra no cartão do livro que permanece na biblioteca.

ESTE LIVRO DEVE SER DEVOLVIDO NA


ÚLTIMA DATA CARIMBADA

Papeleta de datas
O jornal na biblioteca
Em muitas oportunidades, já nos referimos à necessidade de a biblioteca oferecer as
informações mais diversificadas possíveis aos seus usuários. Dentre estas, cabe-lhe também
prover a sua clientela com informações da cidade, do estado e do país, valendo-se, para isso, do
jornal na biblioteca. Portanto, uma assinatura é de extrema importância, e podemos dizer
indispensável no caso do jornal local.

Produção bibliográfica local e regional


Uma das funções da Biblioteca Pública Municipal é ser "depositária" de todas as
publicações locais (livros, jornais, revistas). Se possível, também as publicações regionais
deverão estar presentes na biblioteca. Existe a Lei do Depósito Legal, que regulamenta essa
obrigatoriedade. Trata-se do mesmo Depósito Legal Nacional, recebido pela Biblioteca Nacional.
5 ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Esta é uma das atividades de fundamental importância para o bom funcionamento de uma
biblioteca, classificado também como serviço de referência. É com o bom atendimento que
estaremos conquistando o nosso publico alvo e fazendo com que ele sempre queira voltar à
biblioteca.
O usuário deve ser sempre bem recebido, e dentro do possível o atendente deve tentar
ajudar esse usuário a suprir todas as suas necessidades, no que diz respeito à biblioteca.
O atendente deve auxiliar o usuário na consulta e orientá-lo sobre os procedimentos
necessários para cadastramento na biblioteca, para que o mesmo possa usufruir dos serviços de
empréstimo.
Procurar fazer recomendações de leitura, e de acordo com as possibilidades da biblioteca
criar até mesmo um atendimento vip para usuários que estão impossibilitados de ir a biblioteca.
REFERENCIAS

ANTUNES, Walda de Andrade; CAVALCANTE, Gildete de Albuquerque; ANTUNES, Márcia


Carneiro. Curso de capacitação para dinamização e uso da biblioteca pública: manual. 2. ed.
São Paulo: Global, 2000.

MINISTÉRIO DA CULTURA. FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. A biblioteca


pública: administração, organização, serviços. Rio de Janeiro: Departamento Nacional do Livro,
1995.

MINISTÉRIO DA CULTURA. FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Biblioteca pública:


princípios e diretrizes. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Departamento de Processos
Técnicos, 2000.

SPINELLI JUNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos e documentais. Rio de


Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Departamento de Processos Técnicos, 1997.

PRADO, Heloísa de Almeida. Organização e administração de bibliotecas. 2. ed. São Paulo:


T.A. Queiroz, 2000.

Você também pode gostar