Você está na página 1de 2

FICHAMENTO TEXTO DESIGN EMOCIONAL: A RELAÇÃO EMOCIONAL

ENTRE USUÁRIO E PRODUTO ASSISTIVO, PERSPECTIVAS DE


MERCADO E PRODUTO.

Aluno: JOÃO PAULO LIMA

FAVARETTO, Alexandre Júnior, TRISKA, ,Ricaro. Design emocional: a


relação emocional entre usuário e produto assistivo, perspectivas de
mercado e produto. Revista Temática, Santa Catatina.

O artigo publicado pelos autores Alexandre Favaretto e Ricardo Triska, publicado


na Revista Temática, objetiva conceituar Design Emocional e como o uso desse
conceito pode contribuir na elaboração de produtos, principalmente quando se
trata do uso de Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência.
Está cada vez mais evidente que a relação entre as emoções pessoais e a forma
de consumir tem ganhado cada vez mais força na medida em que se verifica o
aumento do nível de conscientização dos consumidores sobre quem são e a
mensagem que querem propagar ao comprar determinados produtos.
Os autores afirmam que “mercado está sendo obrigado a buscar diferenciais
visando proporcionar ao consumidor uma experiência completa e significativa”.
Ao citarem o livro A felicidade paradoxal de Lipovetsky reforçam a ideia de que
o consumidor é sobretudo um ser psíquico e que o mercado precisa enxergar
essa condição intrínseca e incorporar pesquisa e tecnologia às suas soluções de
produtos e serviços, oferecendo-as de maneira não somente funcional, mas
sobretudo emocional.
É nesse interim que o estudo começa a destacar que é mais importante ainda a
relação do Design Emocional e das Tecnologias Assisitivas no contexto das
pessoas com algum tipo de deficiência motora, de maneira que esse tipo de
produto precisa de mais atenção ainda por parte do mercado.
Interessante observar que as funções básicas dos produtos já não suficientes
para vende-los. Dentre os níveis do design emocional que definem nossa relação
com o design emocional podemos destacar o visceral, o comportamental e o
reflexivo; sendo o comportamental e o reflexivo os que mais enfatizam a
experiência sensorial no momento da aquisição de um produto, com o qual pode-
se estabelecer as relações de satisfação e de racionalidade sobre o seu uso.
Design universal e design centrado nos usuários são outros dois conceitos
citados pelos autores que reforçam que a ideia do design universal parece muito
mais atraente mercadologicamente, pois estabelecem uma inclusão universal,
porém menos profunda do que aquela que defende o design centrado no usuário,
o qual irá permitir que os requisitos básicos e desejos sejam levantados do início
ao fim do projeto de elaboração de um produto.
A Tecnologia Assistiva é outro conceito pinçado na pesquisa. Define o conjunto
de dispositivos utilizados por pessoas com deficiência e tem como objetivo
proporcionar qualidade de vida a elas. Dentre as muitas categorias dessa
tecnologia encontram-se a dos elementos arquitetônicos, sensoriais,
computacionais, entre outros.
Com o crescimento da competitividade no mercado as pesquisas com insights
teóricos considerando o DE tem sido um bom caminho para possibilitar que se
cheguem em soluções inovadoras que atendam de fato os desejos do
consumidor.
O que se apreende do estudo é que os designers de um modo geral necessitam
compreender mais sobre esse consumidor que não é exclusivamente visceral.
Precisam aproximar-se dos profissionais da área de reabilitação com o intuito de
aprimorarem os produtos, no sentido de descobrir o que emocionalmente lhes
aproximam dos usuários.
Por fim, o estudo destaca a carência de pesquisas sobre o tema e faz uma
recomendação sobre a importância de estudos que envolvam o DE e a TA. Ainda
reforça como essas duas áreas precisam conversam para chegarem ao
denominador comum sobre quais requisitos despertam as emoções nos usuários
a ponto de que eles sintam não somente uma conexão funcional com o produto,
mas sobretudo se sintam satisfeitos e realizados emocionalmente.

Você também pode gostar