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DO ESPÍRITO SANTO
Vitória
2011
FELIPE GOBBI LELIS
JEAN LUCAS BARBOSA DA SILVA
Vitória
2011
SUMÁRIO
SUMÁRIO........................................................................................................I
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................II
LISTA DE TABELAS......................................................................................III
1.0 – INTRODUÇÃO.........................................................................................1
8.0 – REFERENCIAS.........................................................................................14
LISTA DE FIGURAS
Tabela 3 – Resultados da parte horizontal do Projeto Geométrico até o referencial n° 19 (zoom para
melhorar a visão).........................................................................................................................11
Tabela 4 – Resultados da parte horizontal do Projeto Geométrico até o referencial n° 44 (zoom para
melhorar a visão).........................................................................................................................11
Tabela 5 – Resultados da parte vertical do Projeto Geométrico até o final (zoom para melhorar a
visão)..........................................................................................................................................12
1.0 - INTRODUÇÃO
A rodovia idealizada que constitui esse projeto se situa num região qualquer, cujo o relevo
é tipicamente plano. O horizonte de projeto é de 10 anos, contados a partir de 2014 que é
o ano de abertura (ano em que o tráfego será liberado), então é feita uma contagem
volumétrica dos veículos que passariam nesse local.
A partir desta contagem e através de diversos calculos, foi determinado Volume Médio
Diário Anual (VMDa) desta rodovia, depois de calculada a rodovia terá 1105 veículos
diários até o horizonte de projeto, o DNIT disponibiliza uma tabela com as classes das
rodovias de acordo com o volume de tráfego do local.
Após análise da tabela, foi determinada que a classe da rodovia seja classe de projeto II,
caracterizada por pista simples, com VMDa entre 700 a 1400 veículos. Diante disso
apresenta-se a seguir o relatório do projeto geométrico.
3.0 – ELEMENTOS HORIZONTAIS
Para dar início ao projeto geométrico, o Prof. Daniel nos disponibilizou um arquivo de
CAD em Dwg que contém pontos que determinará o traçado da via, os pontos continham
coordenadas e cotas definidas, e cabia ao projetista determinar o traçado da via.
O primeiro passo era determinar o formato da via, antes disso o professor havia
determinado que a via seria plana, então o formato deveria ser o mais plano possível.
Na aba Surface clique e adicione uma superfície, defina nome, descrição e formato das
curvas de nível (se varia de 1 em 5 metros e etc) e clique em OK.
Antes de dar o início do traçado da rodovia, acerta-se nas configurações das curvas de
nível, nestas configurações são manuseadas os Boundaries e as Breaklines.
Para a confecção das configurações, é necessário que seja feito um traçado das bordas
da rodovia para que as curvas de nível sejam alteradas, esse traçado é um polígono que
é feito no envoltório dos pontos analisados.
Os Boundaries são métodos de resumir as curvas de nível que podem ser delimitadas por
um objeto fechado, no nosso caso escolhemos a opção de ocultar todas as curvas de
nível que estão fora do polígono formado.
Aconselha-se também que o traçado das vias sejam menos íngremes possíveis, para
economia de gastos com movimento de terra, no caso de desenho, é aconselhável que o
traçado passe por regiões onde as curvas de nível possuem distancias significativas umas
das outras.
Como a rodovia a ser construída é plana e a classe da rodovia é Classe II, vimos na
tabela acima que a velocidade diretriz é de 100 Km/h, velocidade alta comparada as
rodovias no território nacional, adota-se um raio mínimo para cada curva horizontal de 375
metros para melhor execução da curva com a velocidade de projeto.
Nesse trabalho, foi adotado que para cada curva que não fosse possível adotar um raio
acima de 600 metros, foram implantadas as curvas de transição que possuíam um
comprimento mínimo de 40 metros cada espiral, para maior conforto na hora do condutor
fazer a curva. A superelevação máxima adotada é de 8% na curva simples, certo que nas
curvas compostas a necessidade de haver uma superelevação muito elevada é mínima.
Com esses aspectos apresentados a rodovia projetada termina na estaca 395 + 18,722,
ou seja, tem o total de 7918,722 metros de extensão.
Após a criação dos elementos horizontais dá-se o início dos elementos verticais que
consistem nos fatores topográficos mais apropriados perante os níveis comparados um
uma referencia qualquer, o DNIT define a parte vertical como a mais perigosa devido aos
grandes volumes de acidentes nas estradas em todo o território nacional. São erros de
rampa, visibilidade praticamente nula quanto aos sentidos e curvas verticais mal
posicionadas.
Para iniciar a criação do Perfil, clique na aba Home e depois em Profile, ao abrir as
opções, clique em Criate Surface Profile para abrir as opções de criação de perfil, nessa
parte não há necessidade de configuração das partes do perfil, apenas clicando em Criate
Surface profile e determinando a área de inserção do perfil é o suficiente.
Criado o perfil ele indicará como o padrão, um gráfico com uma linha verde que indica as
cotas no sentido do estaqueamento assim como ele indica o relevo da rodovia em seu
terreno natural.
No AutoCAD Civil 3D, após a criação do perfil, dá-se continuidade no projeto geométrico
na parte vertical, para dar início nas linhas, se desenha um conjunto de linhas com
inclinações diferentes através do próprio perfil.
E por fim, para o término do projeto geométrico tem por fim os elementos transversais que
dão origem as seções transversais, que consistem numa representação em visão
transversal da rodovia para fins estruturais em diversos ramos da engenharia civil.
As seções transversais são geradas por estacas, que, em cada uma delas apresentam
características ligeiramente ou até totalmente diferentes de umas das outras, eles
também são ramificadas em fragmentos da rodovia, elas são: pista de rolamento,
acostamento, afastamento pós-acostamento e os taludes.
Para dar início a confecção dos elementos verticais, tem-se a criação as linhas de
estaqueamento ao longo da planta da rodovia. Nela são feitos os separadores que serão
utilizados como referencial para que cada seção seja gerada da maneira que o projetista
querer, elas são chamadas de Sample Lines.
Após a criação dos Sample Lines, se inicia a criação dos corredores, que consistem em
delimitar os taludes da rodovia e aplicar as propriedades dos fragmentos das rodovias
(Subassembly) na prancha.
Depois de definidos os cortes e os aterros, começa a geração das seções, a aba section
view clique em Criate Section view, o AutoCAD Civil 3D com o template do Brasil já os
configura normalmente, então é só clicar em Criate Section Views. E coloca-los na área
de desenho, visto no desenho abaixo:
Figura 4 – Representação de seção transversal
Como citado no trabalho, a rodovia consiste ser de classe II cujo VMD de projeto segundo
análises e cálculos de crescimento populacional ficará ente 700 e 1400 veículos
diariamente. Então dá-se início as tabelas de resultados obtidos pelo AutoCAD Civil 3D
A tabela abaixo se retrata da parte horizontal, nele consiste nos dados primordiais na
confecção da rodovia.
Tabela 3 – Resultados da parte horizontal do Projeto Geométrico até o referencial n° 19 (zoom para melhorar a visão)
Tabela 4 – Resultados da parte horizontal do Projeto Geométrico até o referencial n° 44 (zoom para melhorar a visão)
Nas tabela seguinte teremos os quantitativos dos elementos verticais, cujo o relevo foi
projetado para ser plano.
Tabela 5 – Resultados da parte vertical do Projeto Geométrico até o final (zoom para melhorar a visão)
Diante do que já foi estudado até aqui, e pelos imprevistos ocorridos nos dias letivos
(manifestações, paralisações, etc.) foi bem produtiva as aulas de Projetos e nos
encaminhará muito bem ao mercado de trabalho e nos facilitará a aprender bem mais ao
fazer quaisquer cursos de Engenharia, o tempo foi curto, mas foi bem aproveitado o que
nos restava e bem planejava o que vinha a acontecer.
8.0 – REFERÊNCIAS